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Monitoramento de Distúrbios Osteomusculares, Notas de estudo de Engenharia Mecânica

Planilha para monitoramento das condições dos funcionários pelo PCMSO, identificando preventivamente a evolução de distúrbios osteomusculares

Tipologia: Notas de estudo

2015
Em oferta
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Compartilhado em 12/02/2015

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PLANILHA DE MONITORAMENTO DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES
Data Elab: 8/12/2014
Revisão:
N° Revisão:
Denominação: Monitoramento das Doenças Musculo-Esqueléticas
Responsáveis: Karl Nascimento (Técnico em Ergonomia), xxxxxxxxxx (Médico do Trabalho) Coordenação: Adolar Simon (Eng. Segurança do Trabalho)
Adolar Simon (Eng. Segurança do Trabalho)
MEDIDA DE MONITORAMENTO MANOBRAS MÉDICAS
1
32.05
2
61.16
3
4
61.1
5
32.05
L01
6
51.03
DOENÇA MONITORADA
(e outras similares) FATORES OCUPACIONAIS
CAUSAIS
CENTROS DE
TRABALHO PARA
MONITORAMENTO
• Túnel do Carpo
• Síndrome do Pronador Redondo
Movimentos repetitivos de flexão,
mas também extensão com o punho,
principalmente se acompanhados por
realização de força.
Ergonômico:
Monitorar movimentos repetitivos com os punhos. Índices de Monitoramento: Postura dos
Punhos; Índice de Atividade Manual (HAL-TLV); Trabalho Estático (POTVIN). Todos
associados a Duração das Atividades.
Médico:
(Teste de Phalen) Manutenção do punho em flexão completa por 30 a 60 segundos, quando
positivo, reproduz os sintomas.
(Manobra de Tinel) Percussão do ligamento volar provoca dor e parestesias na á rea do
nervo mediano, isto é, do 1º à face radial do 4º quirodáctilo .
Manobra: Dor à palpação do músculo pronador.
• Tendinite do Supra – Espinhoso
• Lesões do Ombro
• Capsulite Adesiva do Ombro
• Síndrome do Manguito Rotatório
ou Síndrome do Supraespinhoso
• Tendinite Calcificante do Ombro
• Bursite do Ombro
• Outras Lesões do Ombro
Elevação com abdução dos ombros
associada a elevação de força e/ou
vibrações e/ou impactos
Ergonômico:
Verificação de carregamentos estático de cargas sobre os ombros e/ou associado a
vibrações e/ou impactos. Índices de Monitoramento: Trabalho Estático (POTVIN); HAV-TLV;
RULA. Todos associados a duração das atividades.
Médico:
Manobra com o ombro abduzido em 90º e rodado externamente com a palma da mão
voltada anteriormente, com o cotovelo fletido em 90º. A rotação externa contrarresistência
provoca dor no ombro.
(Teste de Neer) Manobra no teste do impacto é feita a abdução passiva rápida d o braço,
estabilizando-se a escápula, o que produz dor no omb ro.
(Teste de Jobe) Abdução dos braços em rotação interna com os antebraços estirados con tra
resistência, provocando dor no ombro no caso de lesão do tendã o supraespinhoso. O
examinador deve também observar a redução da força do membro afetado.
• Tendinite da Porção Longa do
Bíceps
• Tendinite Bicipital
• Síndrome do Interósseo Anterior
Manutenção do antebraço supinado e
fletido sobre o braço ou do membro
superior em abdução.
Ergonômico:
Verificação de carregamento estático de cargas. Índices de Monitoramento: Trabalho
Estático (POTVIN) associado a duração das atividades; RULA.
Médico:
(Manobra de Speed) Flexão do braço contra resistência, com o antebraço totalmente
estendido e a mão em posição supinada, provoca dor na região a nterior do ombro.
(Manobra de Yergason) Cotovelos em flexão de 90º. A supinação contra resistência provoca
dor na região anterior do ombro.
• Transtornos dos tecidos moles
relacionados com o uso, o uso
excessivo e a pressão;
• Bursites da mão e cotovelo;
• Transtorno não especificado dos
tecidos moles
Compressão do cotovelo contra
superfícies duras.
Posições forçadas e/ou
desconfortáveis com repetições de
movimentos.
Ritmo de trabalho de difícil
manutenção.
Ergonômico:
Verificação da parte do corpo em contato com cantos vivos ou por longos período s de
tempo. Índices de Monitoramento: Antropometria do mobiliário, Moore & Garg (Strain
Index - índice de esforço); Condições das Superfície das Bancadas associado a d uração das
atividades.
Médico:
A palpação permite a identificação de alterações de consistência da pele e dos demais
tecidos moles, em particular dos músculos. Podem ser encontradas nodulações (císticas ou
não), zonas de contraturas em grupos musculares afetados, e o paciente pode referir
sensibilidade dolorosa excessiva ao simples toque (alodínea).
• Tenossinovite dos extensores
dos dedos
• Sinovites e Tenossinovites
• Tenossinovite do Estilóide Radial
(De Quervain)
• Sinovites e Tenossinovites, não
especificadas
• Contratura de fáscia palmar
• Artrites e/ou artroses
• Outros transtornos articulares
• Fibromatose da Fascia Palmar:
“Contratura ou Moléstia de
Dupuytren”
Fixação antigravitacional do punho.
Movimentos repetitivos de flexão e
extensão dos dedos.
Estabilização do polegar em pinça
seguida de rotação ou desvio ulnar do
carpo, principalmente se
acompanhado de força.
Compressão palmar associada à
realização de força e/ou vibração
Ergonômico:
Verificação das condições de: manuseio de mouses; acionamento de máqui nas; dispositivos
de acionamento com os membros superiores. Índices de Monitoramento: Postura das
Mãos/Punhos associados a duração da tarefa; Moore & Garg (Strain Index - índi ce de
esforços); HAL-TLV associado a duração da tarefa.
Médico:
Manobra: Destravamento ocorre com um esforço ativo ou passivo, produzind o um
movimento súbito e um estalido acompanhado de dor.
(Manobra de Finkelstein) Mão deve ser fechada com os dedos envolven do o polegar. A
flexão radial do carpo provoca dor intensa na base do polegar, n a altura do processo
estiloide radial.
• Epicondilites do Cotovelo
• Epicondilite Medial
• Epicondilite lateral
• Síndrome do Canal Cubital
• Seqüela de fratura
• Mialgia
• Contusão traumas
Movimentos com esforços estáticos e
preensão prolongada de objetos,
principalmente com o punho
estabilizado em flexão dorsal e nas
prono-supinações com utilização de
força.
Movimentos de percussão com
impactos em média a alta frequência.
Flexão extrema do cotovelo com
ombro abduzido. Vibrações.
Ergonômico:
Verificação das condições de aperto, utilização de ferramentas manuais com esforços
estáticos e utilização de ferramentas de percussão e das condições de apoio do cotovelo ou
antebraço em mesa, bancadas e/ou dispositivos, associado a vibrações. Índices de
Monitoramento: Moore & Garg (Strain Index - índice de esforço); Trabalho Estático
(POTVIN); RULA; HAV-TLV.
Médico:
Manobra: cotovelo fletido em 90º com a mão posicionada em supinação. A flexão do punho
contra resistência provoca dor no epicôndilo medial.
(Teste de Cozen) Manobra com o cotovelo fletido em 90º com a mão posicionada em
pronação. A extensão do punho contra resistência provoca dor no epicônd ilo lateral.
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PLANILHA DE MONITORAMENTO DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES

Data Elab: 8/12/

Revisão:

N° Revisão:

Denominação: Monitoramento das Doenças Musculo-Esqueléticas

Responsáveis: Karl Nascimento (Técnico em Ergonomia), xxxxxxxxxx (Médico do Trabalho) Coordenação: Adolar Simon (Eng. Segurança do Trabalho)

Adolar Simon (Eng. Segurança do Trabalho)

MEDIDA DE MONITORAMENTO MANOBRAS MÉDICAS

L

DOENÇA MONITORADA

(e outras similares)

FATORES OCUPACIONAIS

CAUSAIS

CENTROS DE

TRABALHO PARA

MONITORAMENTO

**- Túnel do Carpo

  • Síndrome do Pronador Redondo** Movimentos repetitivos de flexão, mas também extensão com o punho, principalmente se acompanhados por realização de força.

Ergonômico:

Monitorar movimentos repetitivos com os punhos. Índices de Monitoramento: Postura dos

Punhos; Índice de Atividade Manual (HAL-TLV); Trabalho Estático (POTVIN). Todos

associados a Duração das Atividades.

Médico:

(Teste de Phalen) Manutenção do punho em flexão completa por 30 a 60 segundos, quando

positivo, reproduz os sintomas.

(Manobra de Tinel) Percussão do ligamento volar provoca dor e parestesias na área do

nervo mediano, isto é, do 1º à face radial do 4º quirodáctilo.

Manobra: Dor à palpação do músculo pronador.

**- Tendinite do Supra – Espinhoso

  • Lesões do Ombro
  • Capsulite Adesiva do Ombro
  • Síndrome do Manguito Rotatório ou Síndrome do Supraespinhoso
  • Tendinite Calcificante do Ombro
  • Bursite do Ombro
  • Outras Lesões do Ombro** Elevação com abdução dos ombros associada a elevação de força e/ou vibrações e/ou impactos

Ergonômico:

Verificação de carregamentos estático de cargas sobre os ombros e/ou associado a

vibrações e/ou impactos. Índices de Monitoramento: Trabalho Estático (POTVIN); HAV-TLV;

RULA. Todos associados a duração das atividades.

Médico:

Manobra com o ombro abduzido em 90º e rodado externamente com a palma da mão

voltada anteriormente, com o cotovelo fletido em 90º. A rotação externa contrarresistência

provoca dor no ombro.

(Teste de Neer) Manobra no teste do impacto é feita a abdução passiva rápida do braço,

estabilizando-se a escápula, o que produz dor no ombro.

(Teste de Jobe) Abdução dos braços em rotação interna com os antebraços estirados contra

resistência, provocando dor no ombro no caso de lesão do tendão supraespinhoso. O

examinador deve também observar a redução da força do membro afetado.

**- Tendinite da Porção Longa do Bíceps

  • Tendinite Bicipital
  • Síndrome do Interósseo Anterior** Manutenção do antebraço supinado e fletido sobre o braço ou do membro superior em abdução.

Ergonômico:

Verificação de carregamento estático de cargas. Índices de Monitoramento: Trabalho

Estático (POTVIN) associado a duração das atividades; RULA.

Médico:

(Manobra de Speed) Flexão do braço contra resistência, com o antebraço totalmente

estendido e a mão em posição supinada, provoca dor na região anterior do ombro.

(Manobra de Yergason) Cotovelos em flexão de 90º. A supinação contra resistência provoca

dor na região anterior do ombro.

**- Transtornos dos tecidos moles relacionados com o uso, o uso excessivo e a pressão;

  • Bursites da mão e cotovelo;
  • Transtorno não especificado dos tecidos moles** Compressão do cotovelo contra superfícies duras. Posições forçadas e/ou desconfortáveis com repetições de movimentos. Ritmo de trabalho de difícil manutenção.

Ergonômico:

Verificação da parte do corpo em contato com cantos vivos ou por longos períodos de

tempo. Índices de Monitoramento: Antropometria do mobiliário, Moore & Garg (Strain

Index - índice de esforço); Condições das Superfície das Bancadas associado a duração das

atividades.

Médico:

A palpação permite a identificação de alterações de consistência da pele e dos demais

tecidos moles, em particular dos músculos. Podem ser encontradas nodulações (císticas ou

não), zonas de contraturas em grupos musculares afetados, e o paciente pode referir

sensibilidade dolorosa excessiva ao simples toque (alodínea).

**- Tenossinovite dos extensores dos dedos

  • Sinovites e Tenossinovites
  • Tenossinovite do Estilóide Radial (De Quervain)
  • Sinovites e Tenossinovites, não especificadas
  • Contratura de fáscia palmar
  • Artrites e/ou artroses
  • Outros transtornos articulares
  • Fibromatose da Fascia Palmar: “Contratura ou Moléstia de Dupuytren”** Fixação antigravitacional do punho. Movimentos repetitivos de flexão e extensão dos dedos. Estabilização do polegar em pinça seguida de rotação ou desvio ulnar do carpo, principalmente se acompanhado de força. Compressão palmar associada à realização de força e/ou vibração

Ergonômico:

Verificação das condições de: manuseio de mouses; acionamento de máquinas; dispositivos

de acionamento com os membros superiores. Índices de Monitoramento: Postura das

Mãos/Punhos associados a duração da tarefa; Moore & Garg (Strain Index - índice de

esforços); HAL-TLV associado a duração da tarefa.

Médico:

Manobra: Destravamento ocorre com um esforço ativo ou passivo, produzindo um

movimento súbito e um estalido acompanhado de dor.

(Manobra de Finkelstein) Mão deve ser fechada com os dedos envolvendo o polegar. A

flexão radial do carpo provoca dor intensa na base do polegar, na altura do processo

estiloide radial.

**- Epicondilites do Cotovelo

  • Epicondilite Medial
  • Epicondilite lateral
  • Síndrome do Canal Cubital
  • Seqüela de fratura
  • Mialgia
  • Contusão traumas** Movimentos com esforços estáticos e preensão prolongada de objetos, principalmente com o punho estabilizado em flexão dorsal e nas prono-supinações com utilização de força. Movimentos de percussão com impactos em média a alta frequência. Flexão extrema do cotovelo com ombro abduzido. Vibrações.

Ergonômico:

Verificação das condições de aperto, utilização de ferramentas manuais com esforços

estáticos e utilização de ferramentas de percussão e das condições de apoio do cotovelo ou

antebraço em mesa, bancadas e/ou dispositivos, associado a vibrações. Índices de

Monitoramento: Moore & Garg (Strain Index - índice de esforço); Trabalho Estático

(POTVIN); RULA; HAV-TLV.

Médico:

Manobra: cotovelo fletido em 90º com a mão posicionada em supinação. A flexão do punho

contra resistência provoca dor no epicôndilo medial.

(Teste de Cozen) Manobra com o cotovelo fletido em 90º com a mão posicionada em

pronação. A extensão do punho contra resistência provoca dor no epicôndilo lateral.

6 7 8

L

**- Epicondilites do Cotovelo

  • Epicondilite Medial
  • Epicondilite lateral
  • Síndrome do Canal Cubital
  • Seqüela de fratura
  • Mialgia
  • Contusão traumas** preensão prolongada de objetos, principalmente com o punho estabilizado em flexão dorsal e nas prono-supinações com utilização de força. Movimentos de percussão com impactos em média a alta frequência. Flexão extrema do cotovelo com ombro abduzido. Vibrações.

estáticos e utilização de ferramentas de percussão e das condições de apoio do cotovelo ou

antebraço em mesa, bancadas e/ou dispositivos, associado a vibrações. Índices de

Monitoramento: Moore & Garg (Strain Index - índice de esforço); Trabalho Estático

(POTVIN); RULA; HAV-TLV.

Médico:

Manobra: cotovelo fletido em 90º com a mão posicionada em supinação. A flexão do punho

contra resistência provoca dor no epicôndilo medial.

(Teste de Cozen) Manobra com o cotovelo fletido em 90º com a mão posicionada em

pronação. A extensão do punho contra resistência provoca dor no epicôndilo lateral.

**- Síndrome do desfiladeiro torácico

  • Cervicobraquialgia
  • Síndrome da costela cervical
  • Síndrome da primeira costela
  • Rotura do Supra-espinhoso** Compressão sobre o ombro. Flexão lateral do pescoço. Elevação do braço.

Ergonômico:

Verificação das condições de trabalho com as mãos acima da linha dos ombros e/ou

cotovelos acima dos ombros. Índices de Monitoramento: RULA; HAV-TLV.

Médico:

(Teste de Adson) deve-se abduzir o braço com o cotovelo em extensão, promovendo leve

rotação externa do ombro. A cabeça deve voltar-se para o lado examinado. No caso de

compressão vascular, ocorre uma redução na impulsão do pulso radial.

**- Dorsalgia

  • Cervicalgia
  • Ciática
  • Lumbago com Ciática** Posições forçadas com gestos repetitivos. Ritmo de trabalho em dificuldade de manutenção pelo operador. Esforços no levantamento e carregamento de cargas.

Ergonômico:

Verificação das condições posturais de inclinação da coluna. Índices de Monitoramento:

Antopometria do mobiliário; REBA; NIOSH; Liberty Mutual Tables.

Médico:

A palpação permite a identificação de alterações de consistência da pele e dos demais

tecidos moles, em particular dos músculos. Podem ser encontradas nodulações (císticas ou

não), zonas de contraturas em grupos musculares afetados, e o paciente pode referir

sensibilidade dolorosa excessiva ao simples toque (alodínea).

Caberá ao Médico do Trabalho a elaboração do Cronograma das Medidas de Monitoramento de sua responsabilidade. Do mesmo modo, caberá ao Técnico em Ergonomia a elaboração do Cronograma de execução das medidas de monitoramento de sua alçada. A palpação será utilizada como medida de identificação de alterações em relação a todas as medidas de monitoramento para lesões osteomusculares.

1. Exames complementares e/ou avaliação especializada, se necessário Antes de solicitar os exames, o médico deve se fazer as seguintes perguntas:

  • qual é a hipótese diagnóstica?
  • qual é o objetivo dos exames ou da avaliação especializada? Após a realização dos exames, o médico deve se fazer as seguintes perguntas:
  • os achados dos exames complementares são compatíveis com os achados da história clínica e do exame físico?
  • as alterações encontradas explicam todo o quadro clínico do paciente?
  • qual é o significado da ausência de alterações nos exames? Descarta minha hipótese diagnóstica? 2. Análise dos dados coletados, dos aspectos epidemiológicos e dos achados de exame físico É a etapa de juntar os dados e analisar o caso. É importante considerar as queixas clínicas, o início e a evolução, os casos semelhantes descritos em literatura (no mesmo ramo de atividade econômica ou entre pacientes da empresa), além das características da organização de trabalho e dos fatores de risco existentes (Análise Ergonômica Anterior). CONCLUSÃO DIAGNÓSTICA 1ª hipótese: o paciente tem LER/Dort, apresentando determinadas formas clínicas. 2ª hipótese: o paciente tem LER/Dort e concomitantemente tem outro quadro clínico com sintomas musculoesqueléticos. 3ª hipótese: o paciente tem sintomas musculoesqueléticos não relacionados com o trabalho. CONCLUSÃO E ENCAMINHAMENTO Se:
  • o paciente apresentar quadro clínico característico,
  • e a anamnese ocupacional evidenciar fatores de risco para a ocorrência de LER/Dort,
  • e se o ramo de atividade ou a função forem conhecidos como de risco para a ocorrência de LER/Dort (pois há evidência epidemiológica), − o caso deve ser notificado como LER/Dort ao Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) e à Previdência Social, por meio da emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Se:
  • o paciente apresentar quadro clínico característico;
  • a anamnese ocupacional evidenciar fatores de risco para a ocorrência de LER/Dort, mas se o ramo de atividade ou a função não forem conhecidos como de risco para a ocorrência de LER/Dort; − o caso deve ser notificado como LER/Dort ao Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) e à Previdência Social, por meio da emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). . A condição gera alerta ao SSO Se
  • o paciente apresentar quadro clínico característico,
  • a anamnese ocupacional não permitir identificar fatores de risco para a ocorrência de LER/Dort,
  • mas se o ramo de atividade ou a função forem conhecidos pela existência de fatores de risco para a ocorrência de LER/Dort (pois há evidência epidemiológica), − o caso deve ser notificado ao Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) e à Previdência Social como LER/Dort. Se:
  • o paciente apresentar quadro clínico característico,
  • a anamnese ocupacional não permitir identificar fatores de risco para a ocorrência de LER/Dort,
  • e se o ramo de atividade ou a função do paciente não forem conhecidos pela existência de fatores de risco para a ocorrência de LER/Dort, − deve-se apenas encaminhar o paciente para tratamento clínico e acompanhamento. Se:
  • o paciente apresentar quadro clínico característico,
  • se a anamnese ocupacional deixar dúvidas quanto à existência ou não de fatores de risco para a ocorrência de LER/Dort,
  • mas se o ramo de atividade ou a função forem conhecidos pela existência de fatores de risco para a ocorrência de LER/Dort (pois há evidência epidemiológica), − o caso deve ser notificado ao Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) e à Previdência Social como LER/Dort. Se:
  • o paciente não apresentar quadro característico ou se houver dúvidas e necessidade de avaliação clínica especializada (reumatologista, neurologista, ortopedista) e/ou exames complementares (radiografia, ultrassonografia, ressonância magnética), − deve-se encaminhar o paciente para as referências de especialidades clínicas necessárias e/ou exames complementares. Dependendo dos resultados dessa investigação mais aprofundada, investiga-se a etiologia ocupacional. IMPORTANTE: A etapa do estabelecimento da relação de causa e/ou agravamento entre o trabalho e o quadro clínico é atribuição multidisciplinar; pressupõe a técnica de realizar uma boa anamnese ocupacional, que não é atribuição exclusivamente médica ou da ergonomia.