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Monografia gestão de estoques, Teses (TCC) de Gestão Empresarial

Monografia estudo de caso, gestão de estoques em empresa de materiais para construção.

Tipologia: Teses (TCC)

2021

Compartilhado em 13/03/2021

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS
CURSO ADMINISTRACAO EM MARKETING
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE ESTOQUE: ESTUDO DE CASO NA “CAMAC”
EMPRESA DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO.
Fernandópolis
2009
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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS

FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS

CURSO ADMINISTRACAO EM MARKETING

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE ESTOQUE: ESTUDO DE CASO NA “CAMAC”

EMPRESA DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO.

Fernandópolis 2009

JULIO CESAR BISCAZI BIOT

WENDER LUIZ FRATARI LOPES

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE ESTOQUE: ESTUDO DE CASO NA “CAMAC”

EMPRESA DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Fundação Educacional de Fernandópolis como parte dos requisitos necessários para obtenção do título de Bacharel em Administração de Empresas com Ênfase em Marketing, orientado pelo Prof. Fabiano Miotto. Fernandópolis 2009

Dedicamos primeiramente a Deus, nossos Pais, demais amigos e familiares que nos ajudaram e incentivaram a produzir este presente trabalho, mesmo diante do cansaço.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus pela bênção da sabedoria a nós concebida e por ter nos ajudado a vencer todas as barreiras com as quais nos debatemos para a realização deste trabalho. Gostaríamos de agradecer também ao professor Fabiano pela paciência e pela compreensão. Ao Gerente da empresa que colaborou com toda a execução da pesquisa. A todos os nossos familiares e amigos, pelo apoio dado nos momentos de cansaço. Agradecemos também aos demais nobres professores e à Fundação Educacional de Fernandópolis pela nossa formação em Administração de Empresas com Ênfase em Marketing

RESUMO

As empresas varejistas do ramo de materiais para construção têm oferecido condições de incremento à economia nacional de forma significativa. Desta maneira, é preciso acompanhar os cenários econômicos com o intuito de manter a competitividade e garantir seu espaço, diante do mercado concorrente. Uma das áreas essenciais neste seguimento é a gestão de estoques, que tem por finalidade prevenir e planejar os investimentos a serem realizados na área de compras, no planejamento, na administração dos materiais e da movimentação interna e externa prevendo sempre a redução de custos. Durante a pesquisa verificou-se que a empresa CAMAC – Canário Materiais Para Construção não conta com nenhum tipo de ferramenta capaz de prever demanda, a partir do histórico de vendas e capaz de garantir maior confiabilidade na hora da tomada de decisão. Com a formalização dos resultados pesquisados constatou-se que é possível administrar o estoque de acordo com a demanda de vendas, para que o nível ideal de materiais seja reduzido acompanhado ao corte de faltas. As alternativas e ferramentas sugeridas para atender ao atual problema, foram: a administração de Compras, a política de estoques, gerenciamento de estoques, acompanhamento do recebimento e acompanhamento do armazenamento dos materiais e a curva ABC e assim obtendo uma nova realidade administrativa dentro do setor de estoque da CAMAC. Palavras chave: Materiais de construção, Gestão de estoques

LISTA DE TABELAS

Página TABELA 4.1 - (^) Cálculo do valor monetário consumido no período anual......... 33 TABELA 4.2 – Classificação ABC CAMAC ................................................... 33 LISTA DE ILUSTRAÇÕES

2 OS PRINCIPAIS CONCEITOS DE GESTÃO DE ESTOQUE E A

IMPORTÂNCIA DE SEU GERENCIAMENTO.........................................

2.1 Definição de estoques e suas funções.......................................................... 12 e 13 2.2 Gerenciamentos de Estoques....................................................................... 13, 14 e 15 2.3 Políticas de Estoque..................................................................................... 15 e 16 2.4 Administração de Compras.......................................................................... 16 e 17 2.5 Recebimento e Armazenamento de Materiais.............................................. 17, 18 e 19 2.6 Classificação ABC....................................................................................... 19, 20 e 21

3. A HISTÓRIA DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO E O SETOR VAREJISTA.....................................................................................................

3.1 A Evolução dos materiais para construção ................................................. 23 e 24 3.2 O setor varejista de materiais para construção dentro da economia brasileira............................................................................................................. 24 e 25

4. ESTUDO DE CASO DA GESTÃO DE ESTOQUE DA EMPRESA CAMAC – CANÁRIO MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO....................

4 .1 Histórico da Empresa CAMAC – Canário Materiais para Construção............................................................................ ...........................

4 .2 Tipos de materiais mantidos em estoque..................................................... 28 4.3 Politicas de Estoque e a Administração de Compras................................ 28 e 29 4.4 Controle de estoque e o Processo de armazenagem..................................... 29, 30 e 31 4 .5 Principais dificuldades existentes................................................................ 32 4.6 Classificação ABC....................................................................................... 32, 33 e 34

  1. 7 Análise dos Resultados ......................... ...................................................... 34 e 35

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................^36 REFERÊNCIAS .............................................................................................. 37 APÊNDICES..................................................................................................... 39 ANEXOS........................................................................................................... 41 1. INTRODUÇÃO O gerenciamento de estoque é um ramo da administração de empresas que está relacionado com o planejamento e controle de estoque de materiais a serem utilizados na comercialização, definir o momento correto da compra, a quantidade ideal a ser comprada, os

melhores preços, os níveis de seguranças. A qualidade do bem ou do serviço, são características importantes nesse processo. (BERTAGLIA, 2006) No sentido tanto da qualidade quanto a competitividade, deixaram de ser apenas uma diferença entre as empresas, tornando-se um fator de sobrevivência no mercado. Desde então, as empresas buscam se aperfeiçoar para alcançar o maior índice de lucratividade e demanda. Portanto, o produto certo, no local certo, na hora certa, pelo menor preço e maior qualidade possível, é a grande meta a ser alcançada pelas empresas (BALLOU, 2009). Segundo Martins (2006) o armazenamento de materiais é uma atividade especializada e consiste em armazenar adequadamente os materiais para que seja possível sua rápida recuperação e a manutenção dos níveis de qualidade e ainda para que a entrega seja facilitada. Uma estratégia bem aplicada e bem conduzida na gestão de estoques, não só assegurará o desempenho apropriado dos diferentes processos e funções empresarias, bem como poderá minimizar custos. (BERTAGLIA, 2006) Administrar estoques é abastecer a mercadoria no momento certo, na quantidade certa, a preço de custos afirma Martins (2006). Umas das áreas mais importantes dentro das empresas de materiais para construção é a gestão do estoque, quando bem administrada é um diferencial quanto aos demais concorrentes. Desta forma foi elaborado um estudo da gestão de estoque e seu planejamento dentro da empresa CAMAC – Canário Materiais para Construção, em Palmeira D’Oeste - SP, para avaliar e implementar na empresa como forma de diferencial as abordagens dentro da gestão de estoque, visando à lucratividade e a satisfação dos clientes.

2. OS PRINCIPAIS CONCEITOS DE GESTÃO DE ESTOQUE E A IMPORTÂNCIA DE SEU GERENCIAMENTO. Neste capítulo serão apresentados os principais conceitos de estoques e qual a importância do gerenciamento do mesmo, e este servirá de apoio nesta fundamentação teórica.

2.2 Gerenciamentos de Estoques Segundo Dias (1993) o intuito principal de uma organização é buscar o lucro nos produtos, com isso, a administração de estoques torna-se a responsável em oferecer condições de maximização, gerando consequentemente a formação de receitas e ativos. De acordo com Ballou (2006), gerenciar estoques é também equilibrar a disponibilidade dos produtos ou serviço ao consumidor, por um lado com os custos de abastecimento, por outro lado, são necessários para um determinado grau para essa disponibilidade. Para Viana (2002, p.118), “a grande dificuldade em solucionar um modelo eficaz de gestão reside principalmente na obtenção de dados corretos que servirão como parâmetro nas equações matemáticas”. Dias (1993), afirma que sem estoques é impossível de trabalhar, pois ele funciona como amortecedor entre vários estágios da produção até a venda final do produto. Os estoques serão sempre vistos de forma igual, jamais deverão estar em distinção entre as diferentes espécies de gêneros ou etapas de transformação, todos receberão a mesma influência quando decisões forem tomadas. Uma administração de materiais bem estruturada permite a obtenção de vantagens competitivas por meio da redução de custos, da redução dos investimentos em estoques, das melhorias nas condições de compras mediante negociações com fornecedores e da satisfação de clientes e consumidores em relação aos produtos oferecidos pela empresa (GONÇALVES 2004, p. 69). Dias (1993), observa que na prática o processo ocorre de forma que a administração de estoques serve como geradora de retorno ao processo de venda e o planejamento de produção. Necessariamente a administração de estoques responsabiliza-se pela minimização de capital da empresa investido em estoques, pois se trata de um alto valor investido e seu custo de manutenção aumenta gradativamente. Quanto maior for o estoque da empresa, maior se torna a responsabilidade dos departamentos. Sabe-se que sem estoque é impossível de operar, portanto a gerencia financeira dedica-se fortemente na minimização dos estoques e trata-o como uma de suas principais prioridades. "O gerenciamento de estoques abrangem inúmeros tipos de problemas como não a maneira de gerenciá-los de um único método, é preciso categorizar os métodos em

vários grupos principais”. Pela redução da variabilidade na demanda e do tempo do ciclo de reposição, reduzindo os tamanhos dos lotes e estabelecendo sólidas relações com um numero limitado de fornecedores a fim de garantir produtos de qualidade e o devido atendimento dos pedidos (BALLOU 2006, p.274). Conforme Dias (1993) é de extrema responsabilidade a empresa estabelecer junto a sua administração geral objetivos a serem alcançados para determinar limites de compras e investimentos. O departamento de controle deve oferecer ao departamento de compras informações que ajudem para atingir determinados padrões que servirão como ponto de referências aos encarregados pelo departamento. Faz-se importante a mensuração periódica do resultado e da evolução deste recurso. Para Viana (2002), a gestão de estoque visa ao gerenciamento dos estoques por meio de técnicas que permitam manter o equilíbrio com o consumo, definindo parâmetros e níveis de ressuprimento e acompanhando sua evolução. Ballou (2006, p.310) afirma que com base nos aperfeiçoamentos dos sistemas de informação empresarial, suprir a demanda dos clientes a partir de mais de um ponto de estoque vem se tornando procedimento cada vez mais comum e requisitado. Afirma Viana (2002) que gerir estoques economicamente consiste essencialmente na procura da racionalidade e equilíbrio com o consumo, de tal maneira que: a) as necessidades efetivas de seus consumidores sejam satisfeitas com mínimo custo e menor risco de falta possível; b) seja assegurada a seus consumidores e continuidade de fornecimento; c) o valor obtido pela continuidade de fornecimento deve ser inferior a sua própria falta. O processo de gestão de estoque tem que ser estratégico, a fim de priorizar quantidades exatas de cada produto para atender somente a demanda e jamais a ociosidade. A empresa deve atender as necessidades dos clientes, mantendo seus estoques em um nível ideal que ofereça qualidade nos produtos, diversificação e quantidade acima de tudo, com isso a empresa faça do uso deste processo um diferencial e obtenha uma vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes. 2.3 Políticas de Estoque

Gonçalves (2004, p. 69) afirma que “[...] em muitas situações dependendo da quantidade de produto que é adquirida, o fornecedor oferece um certo desconto, normalmente condicionado a aquisição de uma quantidade mínima.” De acordo com Viana (2002), a principal atividade do departamento de compras baseia-se no suprimento de materiais e serviços, destinados aos usuários a partir de solicitações. Objetiva-se principalmente na identificação de condições que de modo geral sejam mais atrativas e beneficiem a empresa. De acordo com Dias (1993, p.260) existem certos mandamentos que definem como comprar bem e que incluem a verificação dos prazos, preços, qualidades e volume Martins (2002) considera atualmente o departamento de compras da organização esta ligado diretamente com o processo de logística, sendo esta por sua vez a principal responsável pelo atendimento do pedido solicitado, afirma-se portanto que as compras realizam a função de ressuprimento, abordando diretamente às faltas. Segundo Chiavenato (2005) a área de compras tem por finalidade a aquisição de materiais, componentes e serviços para suprir às necessidades da empresa e do seu sistema de produção nas quantidades certas, nas especificações exatas e nas datas prazadas. Para Dias (1993) realizando-se bem as compras torna-se possível competir com segurança, sabendo que muitos são os desafios do mercado, porém a empresa poderá ofertar bons preços, qualidade nos produtos e atendimento conforme sua demanda. Chiavenato (2005) afirma que o estoque da empresa oferece segurança na hora da venda e acima de tudo proporciona à vantagem da economia em escala, quando se realiza compras em lotes maiores com descontos especiais, a relação operacional determina o ritmo da empresa no seu departamento produtivo, derivado da demanda. A área de compras também compete o cuidado com os níveis de estoque da empresa, pois embora altos níveis de estoques possam significar poucos problemas com a produção, acarretam um custo exagerado para sua manutenção. Esses altos custos para mantê-los são resultantes de despesas com o espaço ocupado (MARTINS et al., 2006, p. 65). Dias (1993), ressalta ainda que a ligação com os fornecedores torna-se elemento de defesa para casos eventuais de problemas no produto, podendo futuramente gerar atritos entre a empresa e o cliente final. Martins (2002) justifica que a administração de compras caracteriza-se principalmente pela importância na obtenção de resultados geradores de receitas e lucros. Pode-se afirmar que se a gestão de compras planeja o controle das mesmas, tendo em vista o funcionamento

da empresa, o processo administrativo acontecerá de forma ideal, sem correr riscos de possíveis insucessos ou ocasiões de faltas. A administração de compras deve atuar como função de gerência na empresa, encarregando-se por manter os níveis reduzidos de estoques e os baixos custos na hora das compra, portanto, quanto menor forem os níveis de estoques, maiores serão os riscos que se submeterá à empresa.Vendo que muitas são as vantagens competitivas quando se alcança o nível ideal de estoques para cada determinado produto, torna-se possível o controle das faltas geradas pelos mesmos, portanto, salienta-se que, neste meio, o estoque funciona como parâmetro de medida na execução das compras, sendo indispensável à necessidade de manter sempre em seu nível ideal. 2.5 Recebimento e Armazenamento de Materiais Para Viana (2002) o recebimento de materiais encarrega-se pela garantia da ordem na chegada do pedido, visando o andamento do processo que é encaminhado pelo setor de compras. Pode-se indicar que este departamento merece forte atenção na operação, desta forma refletira na entrega perfeita do produto conforme o combinado anteriormente. De acordo com Martins (2002, p. 161 ), a localização dos estoques é uma forma de endereçamento dos itens estocados para que eles possam ser facilmente localizados. Com a automatização dos almoxarifados, a definição de um critério de endereçamento é imprescindível. Chiavenato (2005) aponta, ainda, que uma das principais atuações executadas pelo recebimento é a conferência do preço, das características qualitativas e do prazo de compra até a chegada, o setor de compras compromete-se em repassar tais informações para serem revistas no ato do recebimento. Segundo Viana (2002), contextualizando-se ainda o recebimento, pode-se dizer que compreende a tarefa principal de avaliador de todos os materiais que entram ou saem da organização. Torna-se possível focalizar o efeito da qualidade no recebimento quando se preocupa com algumas questões levantadas a seguir, de maneira geral viáveis para o negócio, onde o departamento deve ficar atento. Podendo-se destacar: a) o controle do fluxo de produtos recebidos;

que a função de armazenamento é forte responsável pelo desenvolvimento deste papel tão importante para o sucesso da empresa e a aceitação do produto por parte do cliente. Pode-se afirmar que para uma administração eficaz dos estoques o processo de recebimento comporta- se como regularizador imediato dos eventuais problemas, responsabilizando-se pela aceitação ou devolução de determinado produto que se encontra com alguma espécie de problema. Portanto, salienta-se que a principal responsabilidade do departamento de recebimento considera-se a eficácia na conferência de determinado produto gerador de lucros para a empresa e o processo como um todo. O administrador de estoques através do armazenamento encarrega-se pela determinação do espaço físico de cada produto, planeja e desenvolve técnicas de manutenção de cada produto em seu espaço físico ideal, objetivando-se dessa forma num reflexo na questão da vida útil do produto sem comprometer a qualidade. 2.6 Classificação ABC De acordo com Pereira (1999), o princípio da classificação ABC ou curva 80 – 20 é atribuído a Vilfredo Paretto, um renascentista italiano do século XIX, que em 1897 executou um estudo sobre a distribuição de renda. Através deste estudo, percebeu-se que a distribuição de riqueza não se dava de maneira uniforme, havendo grande concentração de riqueza (80%) nas mãos de uma pequena parcela da população (20%). A partir de então, tal princípio de análise tem sido estendido a outras áreas e atividades tais como a industrial e a comercial, sendo mais amplamente aplicado a partir da segunda metade do século XX. Para Martins (2002), a melhor maneira de examinar o estoque, determina-se na prioridade de prazo de tempo para a verificação deste processo, sendo de seis meses a um ano. A classificação devera ser feita em valores monetários ou quantidades físicas de cada produto, definindo-os em ordem decrescente de importância. Segundo Viana (2002), a Curva ABC é o método pelo qual se determina a importância dos materiais em função do valor expresso pelo próprio consumo num período estabelecido. Para Bertaglia (2006), as organizações mantêm em estoque centenas ou milhares de itens, contudo apenas uma parcela deles deve ser administrada fortemente, e a classificação ABC, consiste em separar os itens em três classes de acordo com o valor total consumido.

De acordo com Martins (2006) a classificação dos materiais em grau de importância é necessária para avaliar os percentuais de itens que determinam à movimentação do estoque. A classificação dos itens é feita na ordem decrescente de importância. O conceito de curva ABC, segundo Ballou (2006) deriva da observação dos perfis de produtos em muitas empresas, a maior parte das vendas é gerada por relativamente poucos produtos da linha comercializada. A análise ABC é uma das formas mais usuais de se examinar estoques. Essa análise consiste na verificação, em certo espaço de tempo (normalmente 6 meses ou 1 ano) do consumo, em valor monetário ou quantidade, dos itens de estoque, para que eles possam ser classificados em ordem decrescente de importância. Aos itens mais importantes de todos, segundo a ótica do valor ou da quantidade, dá-se a denominação itens classe A, aos intermediários, itens classe B, e aos menos importantes, itens classe C (MARTINS 2002, p.162). Para Pereira (1999), classicamente uma análise ABC consiste da separação dos itens de estoque em três grupos de acordo com o valor de demanda anual, em se tratando de produtos acabados, ou valor de consumo anual quando se tratarem de produtos em processo ou matérias-primas e insumos. O valor de consumo anual ou valor de demanda anual é determinado multiplicando-se o preço ou custo unitário de cada item pelo seu consumo ou sua demanda anual Assim sendo, como resultado de uma típica classificação ABC, dividirão grupos em três classes, conforme figura 2.1: Figura 2.1: Classificação dos Itens Fonte: Pereira (1999) Segundo Perreira (1999), na classe A se encontram os itens de maior valor de demanda ou consumo anual; e na classe B os itens de valor de demanda ou consumo anual intermediário, já na classe C estão os itens de menor valor de demanda ou consumo anual. Para as três classes Dias (1993), as define como: