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Guias e Dicas
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morfologia e estrutura do solo, Notas de estudo de Agronomia

características químicas, físicas, morfológicas e biológicas .

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 09/06/2010

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rodriguez-rodriguez-10 🇧🇷

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SUMARIO
1 ..................................................................................................................................................
2 ..................................................................................................................................................
3 ..................................................................................................................................................
4 ..................................................................................................................................................
5 ..................................................................................................................................................
6 ..................................................................................................................................................
7 INTRODUÇÃO........................................................................................................................ 1
7.1 Conceito.................................................................................................................................... 2
7.2 Importância da Estrutura do Solo............................................................................................. 3
7.3 Origem da Estrutura do Solo .................................................................................................. 3
7.3.1 Agregação por floculação dos colóides: .................................................................................. 3
7.3.2 Expansão – contração: ............................................................................................................. 3
7.3.3 Fatores que Influenciam no Desenvolvimento da Estrutura: .................................................... 4
7.3.4 Fatores que Influenciam a Estrutura na Formação dos Solos................................................... 4
7.3.5 Fatores que Alteram a Estrutura Inicial.................................................................................... 4
7.4 Amostragem em Campo........................................................................................................... 5
7.5 Classificação da Estrutura ........................................................................................................ 5
7.6 Tipos de Estrutura..................................................................................................................... 6
7.6.1 a) LAMINAR: .......................................................................................................................... 6
7.6.2 b) PRISMÁTICA: .................................................................................................................... 7
7.6.3 c) BLOCOS: ............................................................................................................................. 7
7.6.4 d) ESFEROIDAL :.................................................................................................................... 8
8 ..................................................................................................................................................
8.1 Classe de Estrutura ................................................................................................................... 9
9 ..................................................................................................................................................
9.1 Grau de Estrutura ..................................................................................................................... 9
9.2 Relação da Estrutura Com a Dinâmica da Água no Solo e o Crescimento Vegetal................. 11
INTRODUÇÃO
No Brasil e no mundo é grande a diversidade dos tipos de solos, cada um
com características químicas, físicas, morfológicas e biológicas própias, o que
lhes confere aptidão de uso e manejo distintas.
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SUMARIO

1 .................................................................................................................................................. 2 .................................................................................................................................................. 3 .................................................................................................................................................. 4 .................................................................................................................................................. 5 .................................................................................................................................................. 6 .................................................................................................................................................. 7 INTRODUÇÃO........................................................................................................................ 1 7.1 Conceito.................................................................................................................................... 2 7.2 Importância da Estrutura do Solo............................................................................................. 3 7.3 Origem da Estrutura do Solo .................................................................................................. 3 7.3.1 Agregação por floculação dos colóides: .................................................................................. 3 7.3.2 Expansão – contração: ............................................................................................................. 3 7.3.3 Fatores que Influenciam no Desenvolvimento da Estrutura:.................................................... 4 7.3.4 (^) Fatores que Influenciam a Estrutura na Formação dos Solos................................................... 4 7.3.5 Fatores que Alteram a Estrutura Inicial.................................................................................... 4 7.4 Amostragem em Campo........................................................................................................... 5 7.5 Classificação da Estrutura ........................................................................................................ 5 7.6 Tipos de Estrutura..................................................................................................................... 6 7.6.1 a) LAMINAR: .......................................................................................................................... 6 7.6.2 b) PRISMÁTICA: .................................................................................................................... 7 7.6.3 c) BLOCOS: ............................................................................................................................. 7 7.6.4 d) ESFEROIDAL :.................................................................................................................... 8 8 .................................................................................................................................................. 8.1 Classe de Estrutura ................................................................................................................... 9 9 .................................................................................................................................................. 9.1 Grau de Estrutura ..................................................................................................................... 9 9.2 Relação da Estrutura Com a Dinâmica da Água no Solo e o Crescimento Vegetal................. 11

INTRODUÇÃO

No Brasil e no mundo é grande a diversidade dos tipos de solos, cada um com características químicas, físicas, morfológicas e biológicas própias, o que lhes confere aptidão de uso e manejo distintas.

Essas características, quando associadas a outros fatores ambientais como, por exemplo, clima e relevo, além de variedades/cultivares, disponibilidade de insumos, oportunidade de agronegócios (mercado interno e exportação), determinam o tipo adequado de cultura para ser cultivado em cada solo. Dentre as características físicas do solo mais importantes, relacionadas ao uso e manejo, está a estrutura, a qual resulta da agregação das partículas primárias do solo (areia, silte e argila) com outros componentes minerais e orgânicos (calcário, sais, matéria orgânica, entre outros). A agregação origina unidades estruturais compostas, chamadas de macro e microagregados do solo. O agrupamento dos agregados do solo, organizados numa forma geométrica definida, constitui a estrutura do solo.

DESENVOLVIMENTO

Conceito

Estrutura do solo refere-se “ao agrupamento ou arrumação das partículas de solo” .Em outras palavras, estrutura diz respeito a combinação das partículas primárias do solo em partículas secundárias ou agregados ou “pedos”. Um certo solo pode apresentar um único tipo de estrutura ao longo de seu perfil, assim como pode apresentar estrutura diferente em cada horizonte. A estrutura do solo é designada combinando-se as denominações do tipo, classe e grau. Assim, a estrutura de um horizonte no qual as unidades estruturais se encontram intimamente reunidas, não evidenciadas à observação do perfil e que se rompem, uma vez removidas, em unidades de 5 a 10 mm, dotadas de faces irregulares e se encaixam perfeitamente nas unidades vizinhas, será: ... moderada pequena blocos sub angulares.

É simultâneo ao anterior. Ocorre com o processo de umedecimento e secagem do solo, provocando uma quebra na massa do solo. Em conseqüência melhora a formação dos agregados cada vez que isto ocorre. Em solos bem estruturados não há quebras de agregados, somente nos planos de fraqueza.

Fatores que Influenciam no Desenvolvimento da Estrutura:

  1. Matéria orgânica : atuam como agente cimentante, ocorre mais nos horizontes superficiais. Solos sob florestas têm uma estrutura bem desenvolvida.
  2. Sistema radicular: a ação mecânica do sistema radicular “quebra” a massa do solo, separando as massas que tendem melhor se agregar. As gramíneas são mais eficazes devido terem raízes mais atuantes.
  3. Organismos: a ação biológica dos diversos organismos contribui para a formação da estrutura do solo, em especial as minhocas, pois para se alimentarem ingerem a massa do solo para retirar as substâncias e excretam o solo com um muco que atua como um agente cimentante, podendo, ainda, melhorar a fertilidade do solo.
  4. Agentes cimentantes: (minerais): óxidos de Fe e Al, notadamente goethita, hematita e gibbsita, tendem a desorganizar as partículas a nível microscópico. Assim ao maior teor destes constituintes corresponderá um maior grau de desorganização e conseqüentemente, uma estrutura mais próxima do tipo granular.

Fatores que Influenciam a Estrutura na Formação dos Solos Solos residuais

  • rocha de origem
  • lixiviação de produtos de intemperismo
  • cimentação Solos transportados
  • agente de transporte
  • ambiente deposição
  • processo de sedimentação

Fatores que Alteram a Estrutura Inicial

  • história de tensões •intemperismo
  • amolgamento
  • umidade
  • temperatura
  • propriedades dielétricas
  • concentração eletrolítica da água
  • valência dos cátions adsorvidos
  • ânions
  • tempo

Amostragem em Campo

A amostragem para a análise física deve ser efetuada através da abertura de uma trincheira, onde pode-se perceber a mudança de horizontes no solo. A coleta das amostras deverá obedecer as profundidades de cada horizonte até o final da trincheira com auxilio de pás ou escavadeiras. O número de trincheiras será definido além da uniformidade da área, pelo nível de detalhamento do projeto.

Classificação da Estrutura

A classificação mais difundida da estrutura de solo é a NIKIFOROFF, que é feita em função da forma, tamanho e grau de desenvolvimento das unidades estruturais.

A FORMA define o que se chama TIPO de estrutura. O TAMANHO é definido como CLASSE de estrutura. DESENVOLVIMENTO é definido como GRAU de estrutura.

A estrutura pode ser definida em:

  • macro-estrutura
  • micro-estrutura

Os seus limites são arbitrários e se baseiam na possibilidade ou não de se ver as estruturas à vista desarmada.

b) PRISMÁTICA: As partículas do solo estão organizadas em agregados cuja dimensão vertical é maior que a lateral, conferindolhes uma forma de prisma ou coluna. As faces verticais são relativamente planas. As partículas sólidas se dispõem em torno de uma linha vertical, formando unidades estruturais limitadas por faces relativamente planas, neste tipo de estrutura as duas dimensões horizontais se equivalem enquanto a vertical é maior. Apresenta dois subtipos: b 1 ) Prismática – a porção superior da unidade estrutural é plana (figura 2). b 2 ) Colunar – a parte superior da unidade estrutural é recurvada ou

arredondada (figura 2).

Fig. 2 – Representação esquemático das estruturas do tipo prismática e do tipo colunar.

Esses tipos de estrutura são mais comuns nos horizontes subsuperficiais do solo. Normalmente estão relacionados com presença de argilas de atividade alta, as quais apresentam expansão e contração mais acentuadas por efeito dos ciclos de umedecimento e secagem do solo. Na figura 3 pode ser visto um exemplo de estrutura prismática. A ocorrência de estrutura prismática é comum nos solos conhecidos por NITOSSOLO e LUVISSOLO e a estrutura colunar é típica do PLANOSSOLO NÁTRICO.

Figura 3 - Detalhe de estrutura prismática em NITOSSOLO.

c) BLOCOS: A característica predominante desse tipo de estrutura é a igualdade aproximada de sua altura, largura e espessura, conferindo-lhe três dimensões quase iguais, com as faces planas ou subarredondadas. As partículas sólidas se dispõem em torno de um ponto formando uma unidade estrutural limitada por faces planas ou recurvadas, que se ajustam perfeitamente nas unidades vizinha. Possuem as três dimensões de mesma grandeza. Reconhecem-se dois subtipos:

c1) Blocos angulares – as unidades apresentam faces planas ou ângulos

cortantes.

c 2 ) Blocos sub angulares - unidades com faces planas, recurvadas ou mistas e com vértices arredondados.

Estes tipos de estrutura são mais comuns nos horizontes subsuperficiais do solo, os quais apresentam maior expressão dos processos de formação do solo. Na figura 5 podem ser vistos exemplos esquemáticos da estrutura em blocos angular e subangular, respectivamente.

A estrutura em blocos é mais comum de ser encontrada nos ARGISSOLOS(figura 4), NITOSSOLOS e CHERNOSSOLOS, sendo, geralmente, mais freqüente em horizontes subsuperficiais.

Figura 4 – Perfil de ARGISSOLO, característico de estrutura em blocos.

d) ESFEROIDAL : É mais comum nos horizontes próximos a superfície do solo, formando grumos. A formação destas estruturas está intimamente ligada à presença de matéria orgânica e à atividade biológica no solo. É típica também dos horizontes B de solos ricos em óxidos de ferro e alumínio. A estrutura granular é comum de ser encontrada nos solos com horizontes superficiais do tipo A chernozêmico, A moderado e A proeminente, assim como no horizonte B dos LATOSSOLOS mais típicos. As partículas sólidas se dispõem em torno de um ponto, formando unidades estruturais limitadas por superfície irregular ou recurvada, não se acomodando nas unidades vizinhas. Apresentam a mesma grandeza nas três dimensões. Reconhecem-se dois subtipos:

d 1 ) Granular - as unidades são pouco porosas. d 2 ) Grumosa - as unidades são muito porosas.

Figura 5 – Tipos de estrutura: (a) laminar; (b) prismática; (b’) colunar; (c) blocos angulares, (c’) blocos sub angulares; (d) granular.

No campo, o grau de estrutura é avaliado procurando-se remover as unidades estruturais presentes no perfil do solo, observando-se a proporção entre o material agregado e não agregado, as unidades estruturais inteiras e rompidas. Reconhecem-se quatro graus de Estruturação:

  • Sem estrutura: Se caracteriza pela ausência de uma organização estrutural definida, conforme classificação anterior (laminar, blocos, prismática ou granular). As partículas do solo estão unidas apenas por contato físico, sem influência de cargas negativas ou positivas, e tem como exemplo típico a areia de praia. Na figura 6 pode ser observado um perfil de solo denominado ESPODOSSOLO, apresentando espessa camada arenosa constituída de grãos simples (sem estrutura) e o ambiente em que ocorre. influência de cargas negativas ou positivas, e tem como exemplo típico a areia de praia. Nas fotos 5 e 6 podem ser observados um perfil de solo denominado ESPODOSSOLO, apresentando espessa camada arenosa constituída de grãos simples (sem estrutura) e o ambiente em que ocorre.

Figura 6 – Perfil de ESPODOSSOLO e seu ambiente de ocorrência.

  • Maciço – quando as partículas sólidas ocorrem reunidas formando massa compacta.
  • Grãos simples – quando as partículas sólidas ocorrem soltas, individualizadas.

1 – Fraco: estruturação não evidenciada no perfil do solo. Por remoção, obtém-se porções de terra que se rompem originando uma mistura de algumas unidades estruturais pouco resistentes, muitas unidades demolidas e bastante material não agregado.

2 – Moderado : estruturação fracamente evidenciada no perfil do solo. Por remoção obtém-se porções de terra que se rompem, originando uma mistura de muitas unidades estruturais moderadamente resistentes e bem definidas, algumas unidades demolidas e pouco ou nenhum material não agregado.

3 – Forte : estruturação bem evidenciada no perfil do solo. As unidades estruturais se aderem fracamente. Por remoção obtém-se quase que exclusivamente unidades estruturais individualizadas.

Relação da Estrutura Com a Dinâmica da Água no Solo e o

Crescimento Vegetal

A relação da estrutura com a dinâmica da água no solo e o crescimento vegetal se reflete, principalmente em:

  • Melhor infiltração e armazenamento da água no solo (chuva ou irrigação). Um solo bem estruturado possibilita uma boa e rápida infiltração da água da chuva, evitando o acúmulo superficial que favorece o escorrimento e a erosão. Possibilita também que a água, ao alcançar o interior do solo, fique armazenada mais profundamente e disponível para as raízes, no caso de estiagem prolongada.
  • Maior espaço poroso para as trocas gasosas do sistema radicular (porosidade do solo)
  • Maior atividade biológica no solo (macro e microorganismos). A atividade biológica de macro e microorganismos, bem como o crescimento do sistema radicular das plantas é beneficiada, pois a presença de macroporos garante boa aeração.
  • Maior resistência à erosão. No solo bem estruturado as partículas do solo e agregados sofrem menos com a ação do impacto da chuva e escorrimento da enxurrada.
  • Maior resistência à compactação.
  • Maior eficácia dos corretivos da fertilidade do solo e aproveitamento dos fertilizantes pelas plantas, devido as condições de aeração, umidade, crescimento das raízes e atividade macro e microbiológica.
  • Maior rapidez na decomposição dos resíduos orgânicos e conseqüente liberação de nutrientes, devido à maior atividade biológica. Um requisito muito importante para se manter um solo agrícola bem estruturado é fazer o seu manejo de forma adequada, utilizando as práticas conservacionistas como plantio direto, terraceamento, bacias de retenção, rotação de culturas, cobertura morta, análise de fertilidade do solo, plantio em nível, uso correto de agroquímicos (agrotóxicos, herbicidas e fertilizantes químicos e orgânicos), manejo integrado de pragas,

REFERENCIAS

PRADO, H. A Pedologia simplificada , Arquivo do Agrônomo nº 1, POTAFOS, dez./1995.

ANDRADE, H & SOUZA, J.J. Solos: origem, componentes e organização. ESAL/FAEPE. 170p.

Cotagri. Noções de pedologia. Disponível em < www.confagri.pt/Ambiente/.../ Solo/.../doc100.html > acesso em : 20 maio 20010.

Embrapa solos. comunicado tecnico 51. Disponível em < http:// www.pesagro.rj.gov.br/downloads/riorural/20%20Conservacao%20de%20solo.pdf

acesso em : 20 maio 20010.

LEMOS, R. C. de; SANTOS, R. D. dos. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 3.ed. Campinas: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo; Rio de Janeiro : EMBRAPA-CNPS, 1996. 83 p.

ANDRADE, H. & SOUZA, J.J. Solos: origem, componentes e organização. Lavras-MG, ESAL/FAEPE (Apostila de curso de Especialização por Tutoria à Distância -). Disponível em < http://solos.ufmt.br/docs/solos1/estrutura.pdf > acesso em : 20 maio 20010.

FERREIRA, M.M. Física do solo. Lavras-MG, ESAL/FAEPE (Apostila de curso de Especialização por Tutoria à Distância ). Disponível em < http://solos.ufmt.br/ docs/solos1/estrutura.pdf > acesso em : 20 maio 20010.