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características químicas, físicas, morfológicas e biológicas .
Tipologia: Notas de estudo
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1 .................................................................................................................................................. 2 .................................................................................................................................................. 3 .................................................................................................................................................. 4 .................................................................................................................................................. 5 .................................................................................................................................................. 6 .................................................................................................................................................. 7 INTRODUÇÃO........................................................................................................................ 1 7.1 Conceito.................................................................................................................................... 2 7.2 Importância da Estrutura do Solo............................................................................................. 3 7.3 Origem da Estrutura do Solo .................................................................................................. 3 7.3.1 Agregação por floculação dos colóides: .................................................................................. 3 7.3.2 Expansão – contração: ............................................................................................................. 3 7.3.3 Fatores que Influenciam no Desenvolvimento da Estrutura:.................................................... 4 7.3.4 (^) Fatores que Influenciam a Estrutura na Formação dos Solos................................................... 4 7.3.5 Fatores que Alteram a Estrutura Inicial.................................................................................... 4 7.4 Amostragem em Campo........................................................................................................... 5 7.5 Classificação da Estrutura ........................................................................................................ 5 7.6 Tipos de Estrutura..................................................................................................................... 6 7.6.1 a) LAMINAR: .......................................................................................................................... 6 7.6.2 b) PRISMÁTICA: .................................................................................................................... 7 7.6.3 c) BLOCOS: ............................................................................................................................. 7 7.6.4 d) ESFEROIDAL :.................................................................................................................... 8 8 .................................................................................................................................................. 8.1 Classe de Estrutura ................................................................................................................... 9 9 .................................................................................................................................................. 9.1 Grau de Estrutura ..................................................................................................................... 9 9.2 Relação da Estrutura Com a Dinâmica da Água no Solo e o Crescimento Vegetal................. 11
No Brasil e no mundo é grande a diversidade dos tipos de solos, cada um com características químicas, físicas, morfológicas e biológicas própias, o que lhes confere aptidão de uso e manejo distintas.
Essas características, quando associadas a outros fatores ambientais como, por exemplo, clima e relevo, além de variedades/cultivares, disponibilidade de insumos, oportunidade de agronegócios (mercado interno e exportação), determinam o tipo adequado de cultura para ser cultivado em cada solo. Dentre as características físicas do solo mais importantes, relacionadas ao uso e manejo, está a estrutura, a qual resulta da agregação das partículas primárias do solo (areia, silte e argila) com outros componentes minerais e orgânicos (calcário, sais, matéria orgânica, entre outros). A agregação origina unidades estruturais compostas, chamadas de macro e microagregados do solo. O agrupamento dos agregados do solo, organizados numa forma geométrica definida, constitui a estrutura do solo.
Estrutura do solo refere-se “ao agrupamento ou arrumação das partículas de solo” .Em outras palavras, estrutura diz respeito a combinação das partículas primárias do solo em partículas secundárias ou agregados ou “pedos”. Um certo solo pode apresentar um único tipo de estrutura ao longo de seu perfil, assim como pode apresentar estrutura diferente em cada horizonte. A estrutura do solo é designada combinando-se as denominações do tipo, classe e grau. Assim, a estrutura de um horizonte no qual as unidades estruturais se encontram intimamente reunidas, não evidenciadas à observação do perfil e que se rompem, uma vez removidas, em unidades de 5 a 10 mm, dotadas de faces irregulares e se encaixam perfeitamente nas unidades vizinhas, será: ... moderada pequena blocos sub angulares.
É simultâneo ao anterior. Ocorre com o processo de umedecimento e secagem do solo, provocando uma quebra na massa do solo. Em conseqüência melhora a formação dos agregados cada vez que isto ocorre. Em solos bem estruturados não há quebras de agregados, somente nos planos de fraqueza.
Fatores que Influenciam no Desenvolvimento da Estrutura:
Fatores que Influenciam a Estrutura na Formação dos Solos Solos residuais
Fatores que Alteram a Estrutura Inicial
A amostragem para a análise física deve ser efetuada através da abertura de uma trincheira, onde pode-se perceber a mudança de horizontes no solo. A coleta das amostras deverá obedecer as profundidades de cada horizonte até o final da trincheira com auxilio de pás ou escavadeiras. O número de trincheiras será definido além da uniformidade da área, pelo nível de detalhamento do projeto.
A classificação mais difundida da estrutura de solo é a NIKIFOROFF, que é feita em função da forma, tamanho e grau de desenvolvimento das unidades estruturais.
A FORMA define o que se chama TIPO de estrutura. O TAMANHO é definido como CLASSE de estrutura. DESENVOLVIMENTO é definido como GRAU de estrutura.
A estrutura pode ser definida em:
Os seus limites são arbitrários e se baseiam na possibilidade ou não de se ver as estruturas à vista desarmada.
b) PRISMÁTICA: As partículas do solo estão organizadas em agregados cuja dimensão vertical é maior que a lateral, conferindolhes uma forma de prisma ou coluna. As faces verticais são relativamente planas. As partículas sólidas se dispõem em torno de uma linha vertical, formando unidades estruturais limitadas por faces relativamente planas, neste tipo de estrutura as duas dimensões horizontais se equivalem enquanto a vertical é maior. Apresenta dois subtipos: b 1 ) Prismática – a porção superior da unidade estrutural é plana (figura 2). b 2 ) Colunar – a parte superior da unidade estrutural é recurvada ou
arredondada (figura 2).
Fig. 2 – Representação esquemático das estruturas do tipo prismática e do tipo colunar.
Esses tipos de estrutura são mais comuns nos horizontes subsuperficiais do solo. Normalmente estão relacionados com presença de argilas de atividade alta, as quais apresentam expansão e contração mais acentuadas por efeito dos ciclos de umedecimento e secagem do solo. Na figura 3 pode ser visto um exemplo de estrutura prismática. A ocorrência de estrutura prismática é comum nos solos conhecidos por NITOSSOLO e LUVISSOLO e a estrutura colunar é típica do PLANOSSOLO NÁTRICO.
Figura 3 - Detalhe de estrutura prismática em NITOSSOLO.
c) BLOCOS: A característica predominante desse tipo de estrutura é a igualdade aproximada de sua altura, largura e espessura, conferindo-lhe três dimensões quase iguais, com as faces planas ou subarredondadas. As partículas sólidas se dispõem em torno de um ponto formando uma unidade estrutural limitada por faces planas ou recurvadas, que se ajustam perfeitamente nas unidades vizinha. Possuem as três dimensões de mesma grandeza. Reconhecem-se dois subtipos:
c1) Blocos angulares – as unidades apresentam faces planas ou ângulos
cortantes.
c 2 ) Blocos sub angulares - unidades com faces planas, recurvadas ou mistas e com vértices arredondados.
Estes tipos de estrutura são mais comuns nos horizontes subsuperficiais do solo, os quais apresentam maior expressão dos processos de formação do solo. Na figura 5 podem ser vistos exemplos esquemáticos da estrutura em blocos angular e subangular, respectivamente.
A estrutura em blocos é mais comum de ser encontrada nos ARGISSOLOS(figura 4), NITOSSOLOS e CHERNOSSOLOS, sendo, geralmente, mais freqüente em horizontes subsuperficiais.
Figura 4 – Perfil de ARGISSOLO, característico de estrutura em blocos.
d) ESFEROIDAL : É mais comum nos horizontes próximos a superfície do solo, formando grumos. A formação destas estruturas está intimamente ligada à presença de matéria orgânica e à atividade biológica no solo. É típica também dos horizontes B de solos ricos em óxidos de ferro e alumínio. A estrutura granular é comum de ser encontrada nos solos com horizontes superficiais do tipo A chernozêmico, A moderado e A proeminente, assim como no horizonte B dos LATOSSOLOS mais típicos. As partículas sólidas se dispõem em torno de um ponto, formando unidades estruturais limitadas por superfície irregular ou recurvada, não se acomodando nas unidades vizinhas. Apresentam a mesma grandeza nas três dimensões. Reconhecem-se dois subtipos:
d 1 ) Granular - as unidades são pouco porosas. d 2 ) Grumosa - as unidades são muito porosas.
Figura 5 – Tipos de estrutura: (a) laminar; (b) prismática; (b’) colunar; (c) blocos angulares, (c’) blocos sub angulares; (d) granular.
No campo, o grau de estrutura é avaliado procurando-se remover as unidades estruturais presentes no perfil do solo, observando-se a proporção entre o material agregado e não agregado, as unidades estruturais inteiras e rompidas. Reconhecem-se quatro graus de Estruturação:
Figura 6 – Perfil de ESPODOSSOLO e seu ambiente de ocorrência.
1 – Fraco: estruturação não evidenciada no perfil do solo. Por remoção, obtém-se porções de terra que se rompem originando uma mistura de algumas unidades estruturais pouco resistentes, muitas unidades demolidas e bastante material não agregado.
2 – Moderado : estruturação fracamente evidenciada no perfil do solo. Por remoção obtém-se porções de terra que se rompem, originando uma mistura de muitas unidades estruturais moderadamente resistentes e bem definidas, algumas unidades demolidas e pouco ou nenhum material não agregado.
3 – Forte : estruturação bem evidenciada no perfil do solo. As unidades estruturais se aderem fracamente. Por remoção obtém-se quase que exclusivamente unidades estruturais individualizadas.
A relação da estrutura com a dinâmica da água no solo e o crescimento vegetal se reflete, principalmente em:
PRADO, H. A Pedologia simplificada , Arquivo do Agrônomo nº 1, POTAFOS, dez./1995.
ANDRADE, H & SOUZA, J.J. Solos: origem, componentes e organização. ESAL/FAEPE. 170p.
Cotagri. Noções de pedologia. Disponível em < www.confagri.pt/Ambiente/.../ Solo/.../doc100.html > acesso em : 20 maio 20010.
Embrapa solos. comunicado tecnico 51. Disponível em < http:// www.pesagro.rj.gov.br/downloads/riorural/20%20Conservacao%20de%20solo.pdf
acesso em : 20 maio 20010.
LEMOS, R. C. de; SANTOS, R. D. dos. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 3.ed. Campinas: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo; Rio de Janeiro : EMBRAPA-CNPS, 1996. 83 p.
ANDRADE, H. & SOUZA, J.J. Solos: origem, componentes e organização. Lavras-MG, ESAL/FAEPE (Apostila de curso de Especialização por Tutoria à Distância -). Disponível em < http://solos.ufmt.br/docs/solos1/estrutura.pdf > acesso em : 20 maio 20010.
FERREIRA, M.M. Física do solo. Lavras-MG, ESAL/FAEPE (Apostila de curso de Especialização por Tutoria à Distância ). Disponível em < http://solos.ufmt.br/ docs/solos1/estrutura.pdf > acesso em : 20 maio 20010.