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MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL 1, Provas de Química Industrial

relatório fisica

Tipologia: Provas

2012

Compartilhado em 14/12/2012

patric-sanches-10
patric-sanches-10 🇧🇷

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Faculdade de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo –FEAU
Universidade Metodista de Piracicaba- UNIMEP -
Faculdade de Engenharia e Arquitetura- FEAU - S.B.O
Curso: QUÍMICA INDUSTRIAL 1S/08_____________ FÍSICA 1
Título da Experiência: MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL 1
Professora: LUIZA TOSHIE BOMURA
Experimento nº1
Movimento Unidimensional
1.Objetivo:
Classificação do movimento
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Faculdade de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo –FEAU

Universidade Metodista de Piracicaba- UNIMEP -

Faculdade de Engenharia e Arquitetura- FEAU - S.B.O

Curso: QUÍMICA INDUSTRIAL 1S/08_____________ FÍSICA 1

Título da Experiência: MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL 1

Professora: LUIZA TOSHIE BOMURA

Experimento nº

Movimento Unidimensional

1.Objetivo:

Classificação do movimento

2.Fundamentos teóricos:

O movimento é uniforme quando a velocidade escalar do móvel é constante em qualquer instante ou intervalo de tempo, significando que, no movimento uniforme o móvel percorre distâncias iguais em tempos iguais.

O movimento é retilíneo uniforme quando o móvel percorre uma trajetória retilínea e apresenta velocidade escalar constante.

Como a velocidade escalar é constante em qualquer instante ou intervalo de tempo no movimento uniforme, a velocidade escalar média é igual à instantânea:

V = V (^) inst = V (^) média = S/t

Equação horária do movimento uniforme.

A equação horária de um movimento mostra como o espaço varia com o tempo: X = f(t) No movimento uniforme temos que:

V = Vmédia = Vinst = S/t = (S - S (^) 0)/(t - t (^) 0)

E obtemos: X - X 0 = V (t - t (^) 0)

Para t 0 = 0 X - X 0 = V t

Resolvendo para X:

X = X 0 + V t Equação horária do Movimento Uniforme

onde: X = espaço final X 0 = espaço inicial

t = instante final No movimento uniforme a equação horária é uma função do 1 o^ grau. Gráficos - Movimento Uniforme Gráfico espaço (X) versus tempo (t) / movimento uniforme Sendo X = f(t) uma função do 1o^ grau, o gráfico X versus t é uma reta que pode passar ou não pela origem (fig. 1). Na equação X = X 0 + V t, X0: coeficiente linear da reta

V: coeficiente angular da reta ou inclinação da reta Para obter X0, basta fazer t = 0 na equação horária X = X (^0)

Gráfico X (espaço) versus t (tempo) - Movimento Uniforme.

19,84 90 22,22 100 24,57 110 26,33 120 30,02 130

6.Metodologia: Com os dados resultantes do experimento foi realizado o estudo do movimento do corpo por meio de dois métodos: o método gráfico e o método analítico.

Método Gráfico: Pelo método gráfico foi feita, primeiramente, a obtenção da média de tempo (t) para cada valor de espaço (x). Os resultados são os valores de tempo mais prováveis para aquela posição das esferas. Utilizando-se destas médias e dos valores de x, foram obtidos os pontos a serem marcados no gráfico.

Figura 4 – Distribuição dos pontos no gráfico.

Após a marcação dos pontos, observa-se que apresentam uma tendência a formar uma reta, portanto, possuem uma distribuição linear.

A reta a ser traçada não é uma reta precisa, mas sim intuitiva, e denomina-se reta média. Para traçar esta reta média é necessário que ela passe pela maioria dos pontos, ou corte o gráfico de modo que a quantidade de pontos acima e abaixo da reta seja a mesma.

Equação geral da reta.

É possível fazer-se o estudo da reta traçada utilizando a expressão matemática y = mx+b, que é a equação representativa de uma reta.

Substituindo os termos pelas variáveis de espaço (x) e tempo (t), temos:

x = mt + b

onde:

m = coeficiente angular b = coeficiente linear

m = tgӨ = cateto oposto_ cateto adjacente

Definindo o coeficiente angular (m) e coeficiente linear (b) da reta.

Para definir o coeficiente angular é necessário, primeiramente, que se trace um triângulo retângulo no gráfico de modo que um de seus catetos seja paralelo ao eixo x, e que a hipotenusa seja formada pela própria reta, como mostra a Figura 5. O ângulo formado por estes dois lados será o ângulo Ө, cuja tangente (tg) é o coeficiente angular da reta.

O coeficiente linear (b) equivale ao ponto onde a reta corta o eixo das coordenadas, e indica, portanto, a posição inicial do corpo de prova.

Figura 5 – Esquema para obtenção dos coeficientes.

Através desta reta obtida temos os mesmos valores de Vm para todo ∆x/∆t, que equivale à inclinação da reta, o que significa que a velocidade do corpo é constante.

Método Analítico:

O método analítico é um método mais objetivo, com resultados mais exatos, por utilizar-se de fórmulas próprias para o estudo.

Para a obtenção da equação da reta, neste caso, tem-se as seguintes equações:

m = Σxy – ΣxΣy b = y - mx n __ Σx² - (Σx)² y = Σy e x = Σx n n n

Substituindo as variáveis, obtem-se:

m = Σtx – ΣtΣx b = x - mt n __ Σt² - (Σt)² x = Σx e t = Σt n n n

Após a resolução dos cálculos foram obtidos os coeficientes da reta, e conseqüentemente, sua equação, possibilitando seu traçado de forma mais precisa.

Para traçá-la, adota-se dois valores quaisquer para t entre o tempo final e inicial e os substitui na equação previamente adquirida. Isso determinará os valores correspondentes de x para os dados valores de t, gerando dois pontos que se marcados no gráfico, possibilitarão o traçado da reta.

Estimativas de erro.

Em todo experimento prático, há sempre empecilhos que podem interferir na precisão dos resultados obtidos. Neste caso, o tempo de reação de cada pessoa ao acionar o cronômetro, e a temperatura ambiente, que pode interferir na densidade do líquido do interior do tubo, são alguns dos exemplos que determinam a margem de erro do experimento realizado.

Obs.: quanto menor for a margem de erro, mais preciso é o resultado alcançado.

Seguindo a descrição da metodologia, pôde-se obter duas equações de reta, uma para cada método utilizado, tendo como resultado final:

  • 8 18,11 a 26,33 20 8,22 4,
  • 9 19,84 a 24,57 110 4,73 4,
  • 10 4,71 a 30,02 60 25,31 4,
  • 11 2,26 a 15,16 70 17,42 3,
  • 12 7,12 a 22,22 50 15,10 4,
  • 13 9,40 a 18,84 70 10,44 4,
  • 14 11,73 a 26,33 40 14,60 4,
  • 15 0 a 9,40 50 9,40 4,
  • 16 18,11 a 30,02 50 11,91 4,
  • 17 13,66 a 24,57 50 10,91 4,
  • 18 18,11 a 24,57 30 6,46 4,
  • 19 0 a 19,84 90 19,84 4,
  • 20 13,66 a 22,22 40 8,56 4, - Op V m (cm/s) Δ v m (cm/s)2 ( Δ vm )2 (cm/s) - 1 4,32 -148,000 0, - 2 4,63 0,030 0, - 3 4,58 0,112 0, - 4 4,68 0,212 0, - 5 4,93 0,162 0, - 6 4,49 0,022 0, - 7 4,04 -0,428 0, - 8 4,87 0,402 0, - 9 4,23 -0,236 0, - 10 4,35 -0,118 0, - 11 3,44 -0,030 0, - 12 4,63 0,016 0, - 13 4,79 -0,324 0, - 14 4,79 -0,324 0, - 15 4,26 0,213 0, - 16 4,2 0,268 0, - 17 4,58 -0,112 0, - 18 4,64 -0,172 0, - 19 4,54 -0,072 0, - 20 4,67 -0,202 0, - Soma 89,36 1, - Média 4. - x = 4,9532t – 1, Método gráfico: Excel

Método analítico: papel milimetrado

x = 4,468 – 0,

Estas duas equações semelhantes permitiram o traçado das retas no gráfico (fixado no fim do relatório), que só não são coincidentes devido às pequenas diferenças entre seus coeficientes angulares e lineares.

Pôde-se percebe pelo decorrer do experimento que para traçar a reta para o movimento estudado, o método analítico é mais adequado, já que a margem de erro é muito menor, e os resultados são muito mais precisos do que aqueles obtidos através de uma reta traçada intuitivamente.

8.Conclusão:

Analisando os resultados alcançados, pode-se concluir que o corpo estudado no experimento possui movimento retilíneo uniforme (M.R.U.).

9.Referências:

http://educar.sc.usp.br/fisica/muteoria.html

Tipler P.A., Mosca G.; Física: volume 1: mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica; 5ªEdição; Rio de Janeiro; LTC; 2006; pág. 18-