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Discorre de forma suscinta sobre as mudanças climáticas e os possíveis ou já presentes impactos na produção de alimentos .
Tipologia: Resumos
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Mudanças climáticas, os impactos na produção de alimentos As mudanças climáticas sempre geraram impactos diretos na produção de alimentos. No brasil, um dos maiores produtores de hortaliças do mundo, pesquisadores buscam formas de evitar que a produção seja prejudicada pelo aumento de temperatura e escassez de água. O custo de produção é sensível às mudanças climáticas mas a tecnologia pode ajudar os produtores a reagirem aos impactos negativos. Ai que entra a EMBRAPA, pois a mesma trabalha com o assunto há mais de 30 anos, desenvolvendo pesquisas junto com outras instituições no âmbito de possibilitar o desenvolvimento de novas tecnologias e inovações para mitigação dos impactos das mudanças climáticas. Anualmente a produção de hortaliças no Brasil é de cerca de 19 milhões de toneladas, ocupando cerca de 809 mil hectares. Essa produção se concentra principalmente nos estado do Sul e Sudeste. O norte apresenta a menor produção e maior demanda, isso tendo como uma das causa as condições climáticas adversas. As hortaliças são divididas em três grupos quanto as exigências termoclimáticas, sendo estes: hortaliças de clima frio, de clima ameno e de clima quente. Espera-se que nos próximos anos a temperatura aumente, e nas projeções feitas com este cenário, supõe-se que as hortaliças exigentes em clima frio ou ameno, tenham um decréscimo em sua produção. Como solução para esse problema, tem-se investido no melhoramento genético com intuito de desenvolver-se cultivares tolerantes as temperaturas altas. Outro problema que é colocado como variável nos cenários futuros é a escassez de água, pois mesmo quando se existe a possibilidade de irrigação, deve-se levar em conta que boa parte do lençol freático brasileiro, apresenta água com níveis de salinidade considerável, o que pode promover a salinização do solo com a irrigação, comprometendo a fertilidade do mesmo. Como estratégia para essa questão tem-se o uso das cultivares tolerantes, injeção de CO 2 em água de irrigação, e outras tecnologias, além das técnicas de manejo e estratégias de adaptação e convivência as mudanças climáticas. Nos cenários futuros espera-se também que fenômenos climáticos como: chuvas torrenciais, ventos fortes, geadas e granizo, tornem-se mais frequentes. Para estes problemas ainda não existem tecnologias que mitiguem os problemas gerados de forma eficiente. Outra variável considerada é o aumento do CO 2 , o qual sabe-se que pode aumentar a temperatura global, em contrapartida pesquisas mostram que o aumento do teor de CO 2 na atmosfera pode gerar um incremento no crescimento e produção das hortaliças, como por exemplo o tomate. O problema é que não se sabe ao certo até que ponto esse maior teor de CO 2 será benéfico para as plantas. Além desses problemas, as mudanças climáticas podem trazer outro problema, como a maior incidência de pragas e doenças nas plantas. Um forma de mitigar isso, é a introdução de sistemas conservacionistas, como plantio direto, o sistema agrossilvipastoril e os sistemas orgânicos de produção. Concluindo, as pesquisas recentes comprovam que o clima do planeta esta esquentando, em vista disso devemos ter em mente que o momento certo de agir é no presente, e não quando os problemas se manifestarem. Logo, no futuro, se quisermos ter alimentos de qualidade, devemos implementar as medidas de redução dos GEE’s, além das outras medidas necessárias, e já de agora começar também a aplicar e aperfeiçoar as medidas mitigadoras dos impactos ambientais.