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NDU-007-Critérios-Básicos-para-Elaboração-de-Projetos-de-Redes-de-Distribuição-Aéreas-Rurais, Manuais, Projetos, Pesquisas de Eletrotécnica

NDU-007-Critérios-Básicos-para-Elaboração-de-Projetos-de-Redes-de-Distribuição-Aéreas-Rurais.pdf

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2021
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NORMA DE DISTRIBUIÇÃO UNIFICADA NDU-007
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO DE
PROJETOS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS
RURAIS
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NORMA DE DISTRIBUIÇÃO UNIFICADA – NDU-

CRITÉRIOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO DE

PROJETOS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS

RURAIS

NDU- 007 VERSÃO 4.0 FEVEREIRO/ 2017

APROVAÇÃO

______________________

Júlio César Ragone Lopes Diretor Corporativo de Engenharia e Construção – DCEC Grupo Energisa

______________________

Carlos Marcio Ferreira Vice-Presidente de Distribuição – VPD Grupo Energisa

  • NDU-007 VERSÃO 4.0 FEVEREIRO/
    1. INTRODUÇÃO
    1. APLICAÇÃO
    1. TENSÕES DE FORNECIMENTO.................................................................................
    1. DEFINIÇÕES
    1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
    1. PLANEJAMENTO
      • 6.1. PLANEJAMENTO DA REDE
      • 6.2. CONFIABILIDADE
      • 6.3. PROTEÇÃO DA REDE
      • 6.4. CORREÇÃO DOS NÍVEIS DE TENSÃO
      • 6.5. DISPONIBILIDADE DE CARGA (ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA DE ATENDIMENTO)
      • 6.6. LEVANTAMENTO CADASTRAL
      • 6.7. TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE PASSAGEM
      • 6.8. FICHA DE LEVANTAMENTO CADASTRAL
      • 6.9. ESTIMATIVA DE DEMANDA
    1. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
      • 7.1. IMPLANTAÇÃO DO TRAÇADO
      • 7.2. LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO
      • 7.3. DESENHO DA PLANTA E DO PERFIL
    1. TIPOS DE PROJETOS
      • 8.1. PROJETO DE MELHORAMENTO ELÉTRICO
      • 8.2. PROJETO DE NOVAS LOCALIDADES
    1. TENSÕES DE FORNECIMENTO...............................................................................
      • 9.1. ESCOLHA DA TENSÃO E SISTEMA DE FORNECIMENTO................................................
    1. DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO
      • 9.2. CARREGAMENTO
      • 9.3. CÁLCULO DE QUEDA DE TENSÃO
      • 9.4. DESEQUILÍBRIO DE CARGA
    1. CONDUTORES
      • 11.1. DISPOSIÇÃO DOS CONDUTORES
    • NDU-007 VERSÃO 4.0 FEVEREIRO/
      • 11.2. DISTÂNCIA VERTICAL ENTRE CONDUTORES DE CIRCUITOS DIFERENTES
      • DIFERENTES 11.3. DISTÂNCIA DE SEGURANÇA ENTRE DOIS CIRCUITOS PARALELOS EM ESTRUTURAS
    1. DIMENSIONAMENTO MECÂNICO
      • 12.1. PROJETO EXECUTIVO
      • 12.2. CONDIÇÕES BÁSICAS DE CÁLCULO
      • 12.3. ÁBACOS OU GRÁFICOS DE UTILIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS
      • 12.4. GABARITOS
      • 12.5. LOCAÇÃO DAS ESTRUTURAS EM PLANTA E PERFIL
      • 12.6. PROJETO DE DERIVAÇÃO DE RAMAL
    1. CONTROLE DE TENSÃO
      • 13.1. ESCOLHA DO PLANO DE CONTROLE DE TENSÃO
    1. PROTEÇÃO
      • 14.1. PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO
      • 14.2. CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE PARA-RAIOS
      • 14.3. LOCALIZAÇÃO DOS PARA-RAIOS
      • 14.4. PROTEÇÃO CONTRA SOBRECORRENTE
      • 14.5. CHAVES FUSÍVEIS E ELOS FUSÍVEIS
    1. SELEÇÃO DE CHAVES
    1. CRITÉRIOS DE INSTALAÇÃO DE CHAVES
      • 16.1. CHAVES-FACA UNIPOLARES PARA OPERAÇÃO EM REGIME DE CARGA
      • 16.2. CHAVES-FACA UNIPOLARES PARA OPERAÇÃO EM REGIME SEM CARGA
    1. DIRETRIZES DE CONSTRUÇÃO
      • 17.1. LIMPEZA DE FAIXA
      • 17.2. SECCIONAMENTO DE CERCAS
      • 17.3. REATERRO
      • 17.4. COMPACTAÇÃO
      • 17.5. LEVANTAMENTO E MONTAGEM DAS ESTRUTURAS
      • 17.6. LANÇAMENTO E INSTALAÇÃO DE CONDUTORES
      • 17.7. INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO E MANOBRA
    1. ATERRAMENTO
      • 18.1. ESTRUTURAS
      • 18.2. PARA-RAIOS
      • 18.3. TRANSFORMADORES
      • 18.4. CERCAS
    1. NOTAS COMPLEMENTARES
    • NDU-007 VERSÃO 4.0 FEVEREIRO/
    1. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO
    1. APÊNDICE A
    1. APÊNDICE B
    1. APÊNDICE C
  • (PJ) E (PF)....................................................................................................................... 24. ANEXO 01 - INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONSTITUIÇÃO DE SERVIDÃO
    1. ANEXO 02 - FICHA DE LEVANTAMENTO CADASTRAL RURAL
    1. ANEXO 03 - DADOS DA PROPRIEDADE
    1. ANEXO 04 - PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMO
    1. ANEXO 05 - CADERNETA DE CAMPO
    1. ANEXO 06 – SIMBOLOGIA
    1. ANEXO 07 - FORMATOS PADRONIZADOS
    1. ANEXO 08 - DADOS TÉCNICOS DE TRAVESSIA
    1. ANEXO 10 - CÁLCULOS ELÉTRICOS
    1. ANEXO 11 - CÁLCULOS DE QUEDA DE TENSÃO
  • DE ALUMÍNIO CAA 34. ANEXO 12 - COEFICIENTES DE QUEDA DE TENSÃO UNITÁRIO CONDUTORES
    1. ANEXO 13 - DISTÂNCIA EQUIVALENTE
    1. ANEXO 14 - ÁBACOS DE UTILIZAÇÃO DE ESTRUTURAS
    1. ANEXO 15 - GABARITOS PARA VÃOS CONTÍNUOS E ANCORADOS
    1. ANEXO 16 - MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO
    1. ANEXO 17 - PROJETO COM LOCAÇÃO DIRETA
    1. ANEXO 18 - TABELA 10 - ELOS FUSÍVEIS DOS TRANSFORMADORES
    1. ANEXO 19 - AUTORIZAÇÃO PARA TOMADA DE ENERGIA
    1. ANEXO 20 - TERMO DE DOAÇÃO
    1. ANEXO 21 - TERMO DE MANUTENÇÃO DE REDE
    1. ANEXO 22 - PLANILHA DE MATERIAIS
    1. ANEXO 23 - SOLICITAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO DE OBRA
    1. ANEXO 24 - MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO

NDU-007 VERSÃO 4.0 FEVEREIRO/

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Esta padronização se aplicará em redes de distribuição tanto de características urbanas como rurais, para circuitos monofásicos, bifásicos e trifásicos, nas tensões primárias e secundárias de acordo com as Concessionárias de Energia do grupo Energisa:

Tensão Primária TENSÃO (KV) Empresa 34,5 / 19,9 EMS EMT ESS ETO 22,0 / 12,7 EMG 13,8 / 7,96 EBO EMS EMT EPB ESE ESS ETO 11,4 / 6,58 EMG ENF ESS

Tensão Secundária Tensão (V) Empresa 440 / 220 ETO 380 / 220 EBO ENF EPB ETO 254 / 127 EMT ESS 230 / 115 ESS 220 / 127 EMG EMS ESE ESS

Legenda: EBO – Energisa Borborema EMG – Energisa Minas Gerais EMS – Energisa Mato Grosso do Sul EMT – Energisa Mato Grosso ENF – Energisa Nova Friburgo EPB – Energisa Paraíba ESE – Energisa Sergipe ESS – Energisa Sul Sudeste (compostas pelas concessionárias: Caiuá Distribuição de Energia S.A., Companhia Força e Luz do Oeste, Companhia Nacional de Energia Elétrica, Empresa de Distribuição de Energia Elétrica Vale Paranapanema S.A. e Empresa Elétrica Bragantina.) ETO – Energisa Tocantins

4. DEFINIÇÕES

Alimentador de Distribuição - Parte de uma rede primária numa determinada área de uma localidade que alimenta, diretamente ou por intermédio de seus ramais, transformadores de distribuição da concessionária e/ou de consumidores.

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Alimentador Exclusivo - Alimentador de distribuição sem derivações ao longo de seu percurso que atende somente a um ponto de entrega.  Carga Instalada - Somatório das potências nominais de uma unidade consumidora, excluindo-se os equipamentos de reserva.  Chave de Proteção ou Chave Fusível de Distribuição – É a chave utilizada com a finalidade básica de proteção dos circuitos primários de distribuição e/ou de equipamentos neles instalados, desligando automaticamente os circuitos ou equipamentos que estejam sob condições de defeito ou sobtensão ou correntes anormais, baseado em princípio térmico, através de sobreaquecimento e fusão de um elo condutor fusível quando atingido o limite de corrente pré-estabelecido.  Chave de Manobra ou Chave Seccionadora Tipo Faca - É a chave utilizada com a finalidade básica de seccionamento ou restabelecimento de circuitos, em condições normais, para fins de manobras como transferências de cargas, desligamentos de circuitos, etc., através de fechamento ou abertura de um componente em forma de barra metálica basculante condutora, e operado mecanicamente com auxílio de vara de manobra.  Concessionária ou Permissionária de Distribuição de Energia Elétrica - Agente titular de concessão ou permissão Federal para prestar o serviço público de energia elétrica, referenciado, doravante, apenas pelo termo “Concessionária”.  Consumidor Atendido - Titular de Unidade Consumidora atendida diretamente por sistema da Concessionária, conforme regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica-ANEEL.  Consumidores Especiais - Consumidores cujas cargas ocasionam flutuações de tensão na Rede, necessitando, portanto, de uma análise específica para o dimensionamento elétrico da mesma.  Consumo - Quantidade de energia elétrica (kWh) absorvida em um dado intervalo de tempo.  Demanda - Soma das potências elétricas (KVA ou KW) instantâneas médias solicitadas por consumidores, durante um período de tempo especificado.

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Fator de Diversidade - Razão entre a soma das demandas máximas individuais de um determinado grupo de consumidores e a demanda máxima real total desse mesmo grupo, a razão entre a demanda máxima de um consumidor e a sua demanda diversificada.

Fdi = Dmáx. indiv. / Dd

Fator de Potência - Razão entre a potência ativa (kW) e a potência aparente (kVA) da instalação. FP = P ativa / P aparente

Fator de Utilização - Razão da máxima demanda verificada pela capacidade nominal de um sistema.

Flecha - Maior distância, em um vão de Rede aérea, entre um condutor e a reta que passa por seus pontos de fixação, medida em condições específicas.

Rede Primária - Parte de uma Rede de distribuição que alimenta transformadores de distribuição e/ou pontos de entrega sob a mesma tensão primária nominal.  Rede de Distribuição Aérea Rural (RDR) - Parte integrante do sistema de distribuição implantado, na sua maior parte, fora do perímetro urbano de cidades, distritos e vilas.  Rede Secundária - Parte de uma Rede de Distribuição Aérea alimentada pelo secundário do transformador de distribuição.  Queda de Tensão - Diferença entre as tensões elétricas existentes em dois pontos distintos de um circuito, percorrido por corrente elétrica, observadas no mesmo instante.  Ramal de Alimentador - Parte de um alimentador de distribuição que deriva diretamente do tronco do alimentador.  Sistema de Distribuição - Parte de um sistema de potência destinado ao transporte e distribuição de energia elétrica, a partir do barramento secundário de uma subestação (onde termina a transmissão ou subtransmissão), até os pontos de consumo.

Sistema Radial - Sistema ou parte de um sistema de potência no qual, em condições normais de operação, só pode haver fluxo de energia em um único sentido.

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Subestação de Distribuição - Subestação abaixadora e/ou elevadora de tensão da qual derivam os alimentadores de distribuição.  Tensão Primária de Distribuição - Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária, com valores padronizados iguais ou superiores a 1 kV.  Transposição - Permutação da posição relativa dos condutores de uma Rede elétrica.  Tronco do Alimentador - Parte de um alimentador de distribuição que transporta a parcela principal da carga total. Normalmente é constituído por condutor de bitola mais elevada, caracterizado por um dos seguintes fatores: o Transporte do total ou de parcela ponderável da carga servida pelo alimentador; o Alimentação ao principal consumidor do alimentador; o Interligação com outro alimentador, permitindo transferência de carga entre os alimentadores.  Vão - Distância horizontal entre dois suportes consecutivos de uma Rede aérea.  Vão Básico do Gabarito - Vão adotado na elaboração da tabela de flechas, a partir da tração horizontal correspondente, para construção do gabarito.  Vão Ancorado - Vão compreendido entre duas estruturas de ancoragem.  Vão Contínuo - Série de 02 (dois) ou mais vãos compreendidos entre estruturas de ancoragem.

Vão Regulador - Vão fictício, mecanicamente equivalente a uma série de vãos contínuos, compreendidos entre estruturas ancoradas, e que serve para a definição do valor do vão para tração de montagem.

5. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Os critérios aqui estabelecidos se aplicam tanto a projetos particulares como os executados pela Energisa, através do Departamento de Engenharia e Construção. Servem ainda, para fornecer aos proponentes os elementos necessários à preparação e apresentação de propostas para elaboração dos serviços aqui especificados, sempre que citada explicitamente como parte integrante das Normas Gerais de Licitação.

Toda obra de implantação, de reforma ou ampliação de Rede de Distribuição Rural (RDR) deve ser precedida do respectivo projeto executivo.

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O orçamento para realização das intervenções projetadas será encaminhado em até 30 dias junto com a aprovação definitiva do projeto.

Deverá ser apresentada aprovação ambiental para construção da Rede (quando aplicável).

As notas e garantias dos fabricantes dos materiais aplicados na Rede deverão ser entregues à Energisa no momento da fiscalização e deverão compor o projeto encaminhado para cadastro.

Caso ocorra defeitos nos equipamentos/materiais durante o período de garantia o fornecedor deverá ser acionado.

Tratando-se de Sistemas Monofilares com Retorno por Terra (MRT), devem ser observadas as exigências específicas estabelecidas no Apêndice A****.

6. PLANEJAMENTO

A elaboração de projeto deve ser precedida de estudos de planejamento, elaborados segundo orientações específicas e consistindo das seguintes etapas:

6.1. Planejamento da Rede

Devem ser efetuados os levantamentos e estudos das características das cargas, estimativa da demanda e análise das condições de fornecimento, proporcionados pelo sistema atual em função do crescimento da carga. A partir dessa análise deve ser tomada a decisão quanto à necessidade ou não de reforma da Rede existente ou a construção de uma nova Rede.

6.2. Confiabilidade

Com base na configuração básica estabelecida para a Rede e visando proporcionar uma confiabilidade dentro dos parâmetros adequados, devem ser definidos os pontos para as interligações e as localizações das chaves para seccionamentos, de forma a permitir a minimização do tempo e das áreas afetadas pelas interrupções durante os serviços de

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manutenção ou situações de emergência, bem como, nos casos de transferência de cargas de uma Rede a outra mediante interligações.

6.3. Proteção da Rede

Devem ser definidos os tipos e as localizações dos equipamentos de proteção contra sobrecorrentes e sobretensões, tais como, religadores automáticos, seccionadores automáticos, chaves fusíveis e para-raios.

6.4. Correção dos Níveis de Tensão

Juntamente com o dimensionamento do condutor, devem ser analisada, técnica e economicamente, as seguintes alternativas, dentro do horizonte de projeto, visando o controle dos níveis de tensão ao longo do tempo:

 Troca de tap’s nos transformadores;

 Troca do condutor instalado no ano inicial;

 Instalação de religadores;

 Instalação de reguladores de tensão;

 Instalação de bancos de capacitores.

6.5. Disponibilidade de Carga (estudo de viabilidade técnica de atendimento)

A solicitação deve ser feita à área de Planejamento da Distribuição para a devida apreciação e estudo de viabilidade técnica de atendimento.

6.6. Levantamento Cadastral

Consiste no levantamento físico e das características de carga dos consumidores rurais, localizados em planta, para elaboração e viabilização de projetos de Redes de Distribuição Rural.

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6.8. Ficha de Levantamento Cadastral

Devem ser cadastradas todas as propriedades da região que estejam dentro da área de abrangência do projeto, utilizando-se uma ficha para cada propriedade, independente de pertencer a um mesmo proprietário, devendo-se proceder do mesmo modo, se houver mais de um ponto de entrega para a mesma propriedade.

O levantamento deve ter início na propriedade mais próxima da Rede Tronco Rural, de modo que a sequência de numeração das fichas corresponda ao afastamento do tronco.

Devem ser caracterizadas as atividades principais desenvolvidas na propriedade tais como: pecuária de corte, pecuária leiteira, agricultura (tipos), suinocultura, fruticultura, horticultura, devendo ser indicados também outros tipos de atividades tais como: reflorestamento, recreio, posto de gasolina, comércio, indústria, etc., e o valor de mercado da propriedade, conforme Anexo 03 ;

Devem ser relacionados todos os aparelhos eletrodomésticos e eletromecânicos que o proprietário possua ou pretenda instalar, anotando-se as quantidades e as potências em Watts (Ver tabela 001 NDU 001) de cada equipamento, a potência total e a demanda nas colunas correspondentes da Ficha de Levantamento Cadastral, conforme Anexo 02.

Projeto com Alimentação de Novas Localidades

Uma nova localidade é considerada para efeito de projeto, como único bloco de carga e pode possuir ou não serviço de energia elétrica.

a) No caso de existir Serviço de Energia Elétrica

Neste caso, devem ser levantados os dados das cargas instaladas levando em conta a existência de projetos para reforma de Rede, projetos para atendimento de novas áreas, de atendimento a consumidores grandes ou especiais. No caso de não existir Serviço de Energia Elétrica

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Todos os dados necessários à definição de carga instalada devem ser baseados em estimativa. É importante o grau de confiabilidade do cadastramento das propriedades existentes. Devem ser pesquisados, o grau de urbanização das áreas de interesse, o tipo provável de ocupação e as perspectivas de crescimento, para que se possa definir a carga a ser considerada.

Projeto sem Alimentação de Novas Localidades

Todo projeto de Rede de distribuição rural tem como objetivo principal, atender a um maior número de consumidores. É imperioso que todas as cargas potenciais devam ser consideradas por ocasião do dimensionamento elétrico. Podem-se resumir nas seguintes, as situações possíveis de serem encontradas para consideração de carga:

a) Cargas individualizadas por propriedades isoladas, aleatoriamente distribuídas ao longo do caminhamento e dentro da faixa de influência do traçado caracterizando as propriedades rurais;

b) Núcleos populacionais ou aglomerações de propriedades, juridicamente organizados ou simplesmente dispostos, identificando comunidades rurais ou povoações;

c) Cargas Especiais

As cargas a considerar nestes casos devem ser fundamentadas no levantamento cadastral realizado de modo a avaliar a real necessidade de carga a ser instalada.

O dimensionamento da potência do transformador deve ser feito considerando-se a demanda da carga total somada com a demanda das cargas especiais. Na determinação do transformador para atender dois ou mais consumidores, devem ser adotados, como critério básico, o ponto de entrega de energia dos consumidores que deve estar localizado a uma distância máxima de 160 metros da Estação Transformadora, obedecendo à queda de tensão admissível.

NDU-007 VERSÃO 4.0 FEVEREIRO/

7. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO

O levantamento topográfico deve ser dividido em três etapas distintas:

 Implantação do traçado;  Levantamento planialtimétrico;  Elaboração dos desenhos. 7.1. Implantação do Traçado

A escolha do traçado é a fase mais importante da execução do projeto, pois dele depende a melhor solução, mecânica, econômica, ambiental e operacional da RDR. A implantação do traçado deve ser baseada no desenho de Mapas Chave, elaborado por ocasião do levantamento cadastral. Devem ser pesquisados, estudados e analisados todos os fatores que influenciam no projeto, dentre os quais, entre outros, citam-se:  Não existindo rodovias para serem tomadas como diretrizes do traçado, deve-se optar o mais possível pela linha reta;  Existindo rodovias para serem tomadas como diretrizes, o traçado deve ser, em princípio, o mais próximo e paralelo possível de uma das margens das referidas rodovias;

5 10 15 1 1,051 1,105 1, 2 1,104 1,219 1, 3 1,159 1,344 1, 4 1,217 1,480 1, 5 1,276 1,629 2, 6 1,338 1,791 2, 7 1,403 1,967 2, 8 1,469 2,159 3, 9 1,539 2,367 3, (^10) 1,611 2,594 4,

Taxa de Crescimento Anual %

Período (anos)

TABELA 2 - FATOR DE MULTIPLICAÇÃO PARA DETERMINAÇÃO DA DEMANDA NO FINAL DO PERÍODO EM FUNÇÃO DE CRESCIMENTO

NDU-007 VERSÃO 4.0 FEVEREIRO/

 No caso das rodovias escolhidas como diretrizes terem as faixas bem definidas, o traçado deve, em princípio, desenvolver-se totalmente dentro das respectivas faixas e distante, no máximo, 1,5m da cerca limítrofe. Neste caso, devem ser obedecidas as normas próprias de ocupação dos órgãos responsáveis pela rodovia (DNIT, Órgãos Estaduais e Prefeituras Municipais).  No caso das estradas escolhidas como diretrizes terem faixas não definidas ou faixas muito estreitas, o traçado deve ter um afastamento mínimo da margem das mesmas, sem o prejuízo de uma possível ampliação da pista.  O traçado pode afastar-se da diretriz escolhida, sempre que necessário. No caso da diretriz ser uma rodovia, o traçado pode afastar-se ou mesmo cruzá-la a fim de cortar as curvas ou desviar obstáculos;  No caso da diretriz ser uma rodovia, é conveniente que o afastamento da RDR não seja superior a 50m, para não dificultar o acesso à Rede;  O traçado, sempre que possível, deve contornar os seguintes tipos de obstáculos naturais ou artificiais: a) Canaviais; b) Mato denso; c) Áreas reflorestadas ou áreas reservadas para reflorestamento; d) Cafezais; e) Pomares; f) Lagoas, lagos, represas, açudes; g) Locais impróprios para fundação; h) Erosões; i) Terrenos muito acidentados; j) Terrenos com inclinações transversais superior a 50%; k) Picos elevados; l) Locais onde normalmente são detonados explosivos; m) Loteamento e terrenos muito valorizados; n) Benfeitorias em geral; o) Aeródromos; p) Outros não mencionados, mas que, a critério do topógrafo e / ou projetista, mereçam ser contornados.

 O traçado deve considerar como de preservação permanente, as áreas e / ou vegetação situadas nos seguintes locais: a) Ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água; b) Ao redor das lagoas, lagos e reservatórios d'água naturais ou artificiais; c) Nas nascentes permanentes ou temporárias incluindo os olhos d'água seja qual for sua situação topográfica; d) No topo de morros, montes, montanhas e serras;