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Resumo. Fonte: Angelo Machado - NEURO
O que você vai aprender
Tipologia: Resumos
1 / 11
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Não perca as partes importantes!
Medicina 2° Período ITPAC – Palmas
Nervos cranianos são os que
fazem conexão com o encéfalo.
A maioria deles liga-se ao tronco
encefálico, excetuando-se
apenas os nervos olfatório e
ó ptico, que se ligam.
respectivamente, ao telencéfalo
e ao diencéfalo.
Os nervos III, IV e VI inervam os
músculos do olho.
O V par, nervo trigêmeo, é
assim denominado em virtude de
seus três ramos: nervos
oftálmico, maxilar e mandibular.
O VII, nervo facial, compreende
o nervo facial propriamente dito
e o nervo intermédio,
considerado por alguns como a
raiz sensitiva e visceral do nervo
facial.
O VIII par, nervo
vestibulococlear, apresenta dois
componentes distintos, que são
por alguns considerados como
nervos separad os.
São eles as partes vestibular e coclear, relacionados, respectivamente, com o equilíbrio e a audição.
O nervo vago é também chamado pneumogástrico.
O nervo acessório difere dos demais pares cranianos por ser formado por uma raiz craniana (ou bulbar) e outra espinhal.
Medicina 2° Período ITPAC – Palmas Enquanto nos nervos espinhais as origens são sempre as
mesmas, variando apenas o nível em que a conexão é feita com
a medula ou com o esqueleto, nos nervos cranianos as origens
aparentes são diferentes para cada nervo
I Par = Nervo Olfatório
II Par = Nervo Óptico
III Par = Nervo Oculomotor
IV Par = Nervo Troclear
V Par = Nervo Trigêmeo
VI Par = Nervo Abducente
VII Par = Nervo Facial
VIII Par = Nervo Vestibulococlear
IX Par = Nervo Glossofaríngeo
X Par = Nervo Vago
XI Par = Nervo Acessório
XII Par = Nervo Hipoglosso
Os receptores dos órgãos especiais são chamados "especiais". As fibras nervosas em relação com estes receptores são, pois,
classificadas como especiais.
Fibras Aferentes
Somáticas
Fibras Eferentes
Viscerais
Somáticas
Viscerais
Gerais
Especiais
Especiais
Especiais
Gerais
Gerais
Medicina 2° Período ITPAC – Palmas É um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos olfatórios, sendo, pois, classificados como aferentes viscerais
especiais.
É constituído por um grosso feixe de fibras nervosas que se
originam na retina, emergem próximo ao polo posterior de cada
bulbo ocular, penetrando no crânio pelo canal óptico.
Cada nervo óptico une-se com o do lado oposto, formando o
quiasma óptico, onde há cruzamento parcial de suas fibras, as
quais continuam no trato óptico até o corpo geniculado lateral.
O nervo óptico é um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras
conduzem impulsos visuais, classificando-se, pois, como
aferentes somáticas especiais.
São nervos motores que penetram na órbita pela fissura
orbital superior, distribuindo-se aos músculos extrínsecos
do bulbo ocular, que são os seguintes:
→ elevador da pálpebra superior → reto superior → reto inferior → reto medial → reto lateral → oblíquo superior → oblíquo inferior.
Todos esses músculos são inervados
pelo oculomotor, com exceção do reto
lateral e do oblíquo superior,
inervados, respectivamente, pelos
nervos abducente e troclear
As fibras nervosas que os inervam
são, pois, classificadas como
eferentes somáticas.
Medicina 2° Período ITPAC – Palmas Além disso, o nervo oculomotor possui fibras responsáveis pela inervação pré - ganglionar dos músculos intrínsecos do bulbo ocular:
o músculo ciliar, que regula a convergência do cristalino, e o músculo esfíncter da pupila.
Estes músculos são lisos, e as fibras que os inervam classificam-se como eferentes viscerais gerais
O nervo trigê meo é um nervo misto, sendo o componente sensitivo consideravelmente maior.
Possui uma raiz sensitiva e uma raiz motora.
→ A raiz sensitiva é formada pelos prolongamentos centrais dos neurônios sensitivos, situados no gânglio trigeminal, que se localiza na loja do gânglio trigeminal sobre a parte petrosa do osso temporal.
Os prolongamentos periféricos dos neurônios sensitivos do gânglio
trigeminal formam, distalmente ao gânglio, os três ramos ou
divisões do trigêmeo:
→ nervo oftálmico, → nervo maxilar → nervo mandibular.
Estes são responsáveis pela sensibilidade somática geral de grande
parte da cabeça, através de fibras que se classificam como
aferentes somáticas gerais.
Estas fibras conduzem impulsos exteroceptivos e proprioceptivos.
Os impulsos exteroceptivos (temperatura, dor, pressão e tato) originam-se:
→ da pele da face e da fronte; → da conjuntiva ocular; → da parte ectodé rmica da mucosa da cavidade bucal, nariz e seios paranasais → dos dentes → dos 2/3 anteriores da língua → da maior parte da dura-máter craniana
A raiz motora do trigêmeo é constituída de fibras que acompanham o nervo mandibular, distribuindo-se aos músculos mastigadores (temporal. masseter, pterigoí deo lateral, pterigoí deo medial, milo-hi ódeo e o ventre anterior do músculo digá strico).
Todos estes músculos derivam do primeiro arco branquial, e as fibras que os
inervam se classificam como eferentes viscerais especiais.
Medicina 2° Período ITPAC – Palmas distribuem às glândulas submandibular e sublingual. As fibras destinadas à glândula lacrimal destacam-se do nervo facial ao nível do joelho interno, percorrem, sucessivamente. o nervo petroso maior e o nervo do canal pterigoí deo. atingindo o gânglio pterigopalatino de onde saem as fibras (pó s-ganglionares) para a glândula lacrimal;
inicialmente junto com o nervo lingual. A seguir, passam para o nervo corda do tímpano , através do qual ganham o nervo facial, pouco antes de sua emergência no forame estilo-mastoí deo. Passam pelo gânglio geniculado e penetram no tronco encefálico pela raiz sensitiva do VII par, ou seja, pelo nervo intermé dio.
O nervo vestibulococlear é um nervo exclusivamente sensitivo, que penetra na ponte na porção lateral do sulco bulbo-pontino, entre
a emergência do VII par e o fló culo do cerebelo, região denominada ângulo ponto-cerebelar.
Ocupa, juntamente com os nervos facial e intermédio, o meato acústico interno, na porção petrosa do osso temporal
Compõe-se de uma parte vestibular e uma parte coclear. que, embora unidas em um tronco comum, tem origem, funções e
conexões centrais diferentes.
A parte vestibular é formada por fibras que se originam dos neurônios sensitivos do gânglio vestibular, que conduzem impulsos
nervosos relacionados com o equilíbrio, originados em receptores da porção vestibular do ouvido interno.
A parte coclear do VIII par é constituída de fibras que se originam nos neurônios sensitivos do gânglio espiral e que conduzem
impulsos nervosos relacionados com a audição, originados no órgão espiral (de Corti), receptor da audição, situado na cóclea.
As fibras do nervo vestibulococlear classificam-se como aferentes somáticas especiais.
Medicina 2° Período ITPAC – Palmas
O nervo glossofaringeo é um
nervo misto que emerge do
sulco lateral posterior do bulbo,
sob a forma de filamentos
radiculares, que se dispõe em
linha vertical
. Estes filamentos reúnem-se
para formar o tronco do nervo
glossofarí ngeo, que sai do crânio
pelo forame jugular.
Em seu trajeto através do
forame jugular, o nervo
apresenta dois gânglios, superior
(ou jugular) e inferior (ou
petroso), formados por
neurônios sensitivos.
Ao sair do crânio, o nervo
glossofaríngeo tem trajeto
descendente, ramificando-se na raiz da língua e na faringe.
O mais importante é o representado pelas fibras aferentes viscerais gerais, responsáveis pela sensibilidade geral do terço posterior
da língua, faringe, úvula, tonsila, tuba auditiva, além do seio e corpo carotí deos.
O nervo vago, o maior dos nervos cranianos, é misto e essencialmente visceral.
Emerge do sulco lateral posterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se reúnem para formar o nervo vago.
Este emerge do crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando no abdome.
Neste longo trajeto, o nervo vago dá origem a numerosos ramos que inervam a laringe e a faringe, entrando na formaç ão dos
plexos viscerais que promovem a inervação autônoma das vísceras torácicas e abdominais.
O vago possui dois gânglios sensitivos, o gânglio superior (ou jugular), situado ao nível do forame jugular, e o gânglio inferior (ou
nodoso), situado logo abaixo desse forame.
Entre os dois gânglios, reúne-se ao vago o ramo interno do nervo acessório.
Medicina 2° Período ITPAC – Palmas em companhia dos nervos glossofaríngeo e vago, dividindo-se em um ramo interno e outro externo.
O ramo interno, que contém as fibras da raiz craniana, reúne-se ao vago e distribui-se com ele.
O ramo externo contém as fibras da raiz espinhal, tem trajeto próprio e, dirigindo-se obliquamente para baixo, inerva os músculos trapézio e esternocleidomastoí deo.
Funcionalmente, as fibras oriundas da raiz craniana que se unem ao vago são de dois tipos:
músculos da laringe através do nervo laríngeo recorrente;
vísceras torácicas juntamente com fibras vagais.
As fibras da raiz espinhal do nervo acessório são eferentes viscerais especiais.
O nervo hipoglosso, essencialmente motor, emerge
do sulco lateral anterior do bulbo sob a forma de
filamentos radiculares que se unem para formar o
tronco do nervo.
Este emerge do crânio pelo canal do hipoglosso, tem
trajeto inicialmente descendente, dirigindo-se, a
seguir, para diante, distribuindo-se aos músculos
intrínsecos e extrínsecos da língua.
As fibras do hipoglosso são consideradas eferentes
somá ticas
Medicina 2° Período ITPAC – Palmas Nas lesões do nervo hipoglosso, há paralisia da musculatura de uma das metades da língua. Nesse caso, quando o paciente faz a
protrusão da língua. ela se desvia para o lado lesado, por ação da musculatura do lado normal não contrabalanceada pela musculatura
da metade paralisada.
Quatro nervos contem fibras destinadas à inervação
da língua: o trigêmeo, o facial, o glossofaríngeo e o
hipoglosso.
dor, pressão e tato) nos 2/3 anteriores;
anteriores;
no terço posterior;