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Microeconomia: Mercados, Preços e Leis de Offerta e Demanda, Resumos de Economia

Conceitos básicos da microeconomia, incluindo o funcionamento de mercados, preços e as leis de oferta e demanda. O texto aborda o papel do mercado como lugar de interação entre compradores e vendedores, a importância da carga tributária e as modalidades de preços. Além disso, são discutidas as leis da oferta e da demanda, com ênfase na interpretação da curva de demanda e na relação entre ela e a curva de oferta.

O que você vai aprender

  • Como funciona a lei da oferta e da demanda?
  • Quais são as modalidades de preços?
  • Como se interpreta a curva de demanda?
  • Qual é a importância do mercado na Microeconomia?
  • Qual é a importância da carga tributária no mercado?

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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NOÇÕES DE ECONOMIA CAPÍTULO 5
5.1- Definição
É o estudo de como as sociedades usam recursos escassos para produzir bens úteis e distribuí-los entre
consumidores e regiões diferentes. Economia é a ciência que estuda a aplicação de recursos financeiros na geração de
bens, serviços e na organização do trabalho. È um método de análise que, envolvendo capital e trabalho, permite
avaliar e concluir objetivos. O estudo da economia é basicamente subdividido em dois grandes grupos:
1) Macroeconomia, onde são estudados o comportamento e a influência da aplicação de recursos e da
geração de empregos, em massas de pessoas (grupo, município, estado, região, país), bem como de
investimentos de porte em despesas com consumo, de investimentos privados (bancos), de gastos de
governos (educação, segurança, saúde, transporte, política, etc.), e também da inflação, da poupança,
dos mercados de trabalho, de capital e de abastecimentos. É o estudo do comportamento de uma
região potencialmente econômica.
2) Microeconomia, também chamado de Teoria de Preços, onde são estudados os fluxos de bens e
serviços individuais de empresas e famílias, de suas composições e formações. É o estudo do dia a dia
das aplicações individuais de recursos como salários, receitas, contas a pagar, a receber, etc.
A Economia como um todo consiste em se obter a satisfação das necessidades humanas com os
recursos disponíveis. Os recursos, financeiros e materiais são escassos, não são livres e estão
concentrados em regiões diferentes, o que vem provocar uma distribuição diferenciada para seus
consumidores. Daí a existência do preço e sua dependência da disponibilidade. A ciência econômica
nasceu das necessidades de distribuição, de previsões futuristas e da administração da escassez. O estudo
da economia envolve uma diversidade grande de modelos matemáticos que procuram dar explicações e
funções ao comportamento humano de troca de produtos e serviços chamados “Mercados”.
5.2 – Mercado
Mercado é o lugar onde compradores e vendedores encontram-se para interagirem (comprar e vender)
seus recursos, bens e serviços. Onde são definidos os preços e as quantidades produzidas e consumidas.
No passado, o termo “mercado” referia-se propriamente ao lugar físico do encontro, mas hoje não há mais
limites geográficos para tal, pois as comunicações modernas permitem que compradores e vendedores
negociem sem mesmo se verem.
O Mercado tem cinco funções básicas:
1- Estabelecer valores. O Preço é a medida de valor. O estabelecimento de valores se faz em função do
desejo e do poder de compra do consumido, bem como da disponibilidade de bens e serviços.
Preço = f (desejo, poder aquisitivo, disponibilidade do bem) (7)
O preço é medido em unidades monetárias por unidades de um bem (por exemplo, R$ 3,50 por 1
hambúrguer)
2- Organizar a produção. È através das informações do mercado que em função do custo, do preço e da
demanda (procura) que o empresário (organizador da produção) dimensiona a quantidade de bens e
serviços a ofertar (produzir).
3- Distribuir o produto. A produção escoa da região de mais disponibilidade para as de menor
disponibilidade de recursos. Quem produz mais recebe mais. Os mais produtivos detêm a maior fatia do
mercado.
4- Racionar. O racionamento da produção é a essência da formação de preços, porque limita o consumo à
produção disponível. O mercado, por meio da interação entre a oferta e a demanda faz o racionamento,
administrando e prevendo escassez e desperdícios.
5- Prover o futuro. A poupança e o investimento concorrem no mercado para manter o sistema e o
progresso econômico. O mercado fornece as informações para os planos e planejamentos
empresariais e governamentais.
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NOÇÕES DE ECONOMIA CAPÍTULO 5

5.1- Definição

É o estudo de como as sociedades usam recursos escassos para produzir bens úteis e distribuí-los entre consumidores e regiões diferentes. Economia é a ciência que estuda a aplicação de recursos financeiros na geração de bens, serviços e na organização do trabalho. È um método de análise que, envolvendo capital e trabalho, permite avaliar e concluir objetivos. O estudo da economia é basicamente subdividido em dois grandes grupos:

  1. Macroeconomia , onde são estudados o comportamento e a influência da aplicação de recursos e da geração de empregos, em massas de pessoas (grupo, município, estado, região, país), bem como de investimentos de porte em despesas com consumo, de investimentos privados (bancos), de gastos de governos (educação, segurança, saúde, transporte, política, etc.), e também da inflação, da poupança, dos mercados de trabalho, de capital e de abastecimentos. É o estudo do comportamento de uma região potencialmente econômica.

  2. Microeconomia , também chamado de Teoria de Preços, onde são estudados os fluxos de bens e serviços individuais de empresas e famílias, de suas composições e formações. É o estudo do dia a dia das aplicações individuais de recursos como salários, receitas, contas a pagar, a receber, etc.

A Economia como um todo consiste em se obter a satisfação das necessidades humanas com os recursos disponíveis. Os recursos, financeiros e materiais são escassos, não são livres e estão concentrados em regiões diferentes, o que vem provocar uma distribuição diferenciada para seus consumidores. Daí a existência do preço e sua dependência da disponibilidade. A ciência econômica nasceu das necessidades de distribuição, de previsões futuristas e da administração da escassez. O estudo da economia envolve uma diversidade grande de modelos matemáticos que procuram dar explicações e funções ao comportamento humano de troca de produtos e serviços chamados “Mercados”.

5.2 – Mercado

Mercado é o lugar onde compradores e vendedores encontram-se para interagirem (comprar e vender) seus recursos, bens e serviços. Onde são definidos os preços e as quantidades produzidas e consumidas. No passado, o termo “mercado” referia-se propriamente ao lugar físico do encontro, mas hoje não há mais limites geográficos para tal, pois as comunicações modernas permitem que compradores e vendedores negociem sem mesmo se verem. O Mercado tem cinco funções básicas:

1- Estabelecer valores. O Preço é a medida de valor. O estabelecimento de valores se faz em função do desejo e do poder de compra do consumido, bem como da disponibilidade de bens e serviços.

Preço = f (desejo, poder aquisitivo, disponibilidade do bem) (7)

O preço é medido em unidades monetárias por unidades de um bem (por exemplo, R$ 3,50 por 1 hambúrguer)

2- Organizar a produção. È através das informações do mercado que em função do custo, do preço e da demanda (procura) que o empresário (organizador da produção) dimensiona a quantidade de bens e serviços a ofertar (produzir).

3- Distribuir o produto. A produção escoa da região de mais disponibilidade para as de menor disponibilidade de recursos. Quem produz mais recebe mais. Os mais produtivos detêm a maior fatia do mercado.

4- Racionar. O racionamento da produção é a essência da formação de preços, porque limita o consumo à produção disponível. O mercado, por meio da interação entre a oferta e a demanda faz o racionamento, administrando e prevendo escassez e desperdícios.

5- Prover o futuro. A poupança e o investimento concorrem no mercado para manter o sistema e o progresso econômico. O mercado fornece as informações para os planos e planejamentos empresariais e governamentais.

5.3 – Interação Empresa e Família no Mercado.

As empresas e famílias se interagem de modo que enquanto uma fornece bens a outra, essa devolve em troca recursos monetários.

Mercado para produtos

Moeda Bens , Salários, Serviços

MERCADO

TERRA, TRABALHO (M.O.),

EMPRESAS FAMÍLIAS

INSUMOS, CAPITAL.

GOVERNOS

Moeda (Alugueis, Lucros, Juros)

Mercado de fatores

Figura 18 – Interação Empresa e Famílias no mercado

O maior ou menor grau de interferência de governos no mercado é muito discutido por economistas, políticos e empresários sob o aspecto de ser essa interferência benéfica ou não, dependendo de fatores como os sazonais, do tempo de vigência e das razões políticas que a justifique. Sob o aspecto teórico, deve ser preferida uma política de não interferência, o que praticamente é muito difícil. Diante de impasses, deve ser buscada a política do equilíbrio parcial ou geral. Os estudos macro e microeconômicos consideram que a função tempo tem muita importância tanto indireta como diretamente nas previsões e conclusões de modelos econômicos. O aspecto regional também adquire uma influência dinâmica de igual valor à função tempo principalmente quando o mercado mostra uma tendência de globalização muito forte. Das funções econômicas de maior influência nos mercados, principalmente em termos de custos de produção e consequentemente nos preços, destaca-se a Carga Tributária imposta pelos governos.

5.4 – A Carga Tributária.

O financiamento dos programas de governo, são feitos através de verbas oriundas principalmente dos impostos pagos pela sociedade, portanto, “impostos são o preço que pagamos por uma sociedade civilizada” (Juiz Oliver Wendell Holmes) Os Tributos (impostos, taxas, fundos, contribuições e empréstimos compulsórios) no Brasil são de ordem federal, estadual, municipal e parafiscais. São Impostos Federais: IRPF, IRPJ, IRRF, IPI, ITR, IOF, II, IE.(*) Tem função mais reguladora que arrecadadora. São Impostos Estaduais: ICMS, IPVA. São Impostos Municipais: IPTU, ISS, Taxas de recolhimento de lixo, Taxa de iluminação pública, etc.. São Contribuições Sociais Federais: COFINS, PIS, PASEP, CSLL, CPS, CPMF, FUNDAF, AFRMM. São Contribuições Sociais Estaduais: PASEP, IAMSP. São Contribuições Sociais do Sistema “S” (cobrados pelos governos e repassados para as empresas): SENAI, SESI, SESC, SENAC.

5.4.1 - Classificação dos Tributos

Diretos - aqueles que levam em conta a capacidade econômica do contribuinte (proporcional ao ganho de cada um) e numa só pessoa reúnem-se as condições de contribuinte (aquele que é responsável pelo cumprimento de todas as obrigações tributárias previstas na legislação). Exemplo: Imposto de Renda cobrado por declaração.

Indiretos - são quando não leva em conta a capacidade econômica do contribuinte na relação jurídico- tributária, que se estabelece entre o Estado e o sujeito passivo, este paga o tributo correspondente e se ressarci cobrando de terceiro através da inclusão ou de repasse do imposto no preço. Exs: IPI e ICMS.

  1. Contribuição Social Adicional para Reposição das Perdas Inflacionárias do FGTS - Lei Complementar 110/
  2. Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)
  3. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
  4. Contribuições aos Órgãos de Fiscalização Profissional (OAB, CRC, CREA, CRECI, CORE, etc.)
  5. Contribuições de Melhoria: asfalto, calçamento, esgoto, rede de água, rede de esgoto, etc.
  6. Fundo Aeroviário (FAER) - Decreto Lei 1.305/
  7. Fundo de Combate à Pobreza art. 82 da EC 31/
  8. Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL) - Lei 5.070/1966 c/ novas disposições da Lei 9.472/
  9. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)
  10. Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) - art. 6 da Lei 9998/
  11. Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf) - art.6 do Decreto-lei 1.437/1975 e art. 10 da IN SRF180/2002.
  12. Fundo para o desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) – Lei 10.052/
  13. Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
  14. Imposto sobre a Exportação (IE)
  15. Imposto sobre a Importação (II)
  16. Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)
  17. Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)
  18. Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)
  19. Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR - pessoa física e jurídica)
  20. Imposto sobre Operações de Crédito (IOF)
  21. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS)
  22. Imposto sobre Transmissão Bens Inter vivos (ITBI)
  23. Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD)
  24. INSS Autônomos e Empresários
  25. INSS Empregados
  26. INSS Patronal
  27. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)
  28. Programa de Integração Social (PIS) e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP)
  29. Taxa de Autorização do Trabalho Estrangeiro
    1. Taxa de Avaliação in loco das Instituições de Educação e Cursos de Graduação - Lei 10.870/
    2. Taxa de Classificação, Inspeção e Fiscalização de produtos animais e vegetais ou de consumo nas atividades agropecuárias - Decreto Lei 1.899/
    3. Taxa de Coleta de Lixo
    4. Taxa de Combate a Incêndios
    5. Taxa de Conservação e Limpeza Pública
    6. Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental - TCFA
    • Lei 10.165/
    1. Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos - Lei 10.357/2001, art. 16
    2. Taxa de Emissão de Documentos (níveis municipais, estaduais e federais)
    3. Taxa de Fiscalização da Aviação Civil – TFAC – Lei 11.292/
    4. Taxa de Fiscalização CVM (Comissão de Valores Mobiliários) - Lei 7.940/
    5. Taxa de Fiscalização de Sorteios, Brindes ou Concursos – art. 50 da MP 2.158-35/
    6. Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária Lei 9.782/1999, art. 23
    7. Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro - TFPC - Lei 10.834/
    8. Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar - TAFIC - art.12 da MP 233/
    9. Taxa de Licenciamento Anual de Veículo
    10. Taxa de Licenciamento para Funcionamento e Alvará Municipal
    11. Taxa de Pesquisa Mineral DNPM - Portaria Ministerial 503/
    12. Taxa de Serviços Administrativos - TSA - Zona Franca de Manaus - Lei 9960/
    13. Taxa de Serviços Metrológicos - art. 11 da Lei 9933/
    14. Taxas ao Conselho Nacional de Petróleo (CNP)
    15. Taxas de Outorga e Fiscalização – Energia Elétrica
    • art. 11, inciso I, e arts. 12 e 13, da Lei 9.427/
    1. Taxas de Outorga – Rádios Comunitárias – art. 24 da Lei 9.612/1998 e nos art. 7 e 42 do Dec. 2.615/1998.
    2. Taxas de Outorga – Serviços de Transportes Terrestes e Aquaviários – art. 77, incisos II e III, art. 97, IV, da Lei 10.233/2001.
    3. Taxas de Saúde Suplementar - ANS - Lei 9.961/2000, art. 18
    4. Taxa de Utilização do MERCANTE - Decreto 5.324/
    5. Taxas do Registro do Comércio (Juntas Comerciais) Taxa Processual Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE - Lei 9.718/

5.4.3 - Exemplo de Arrecadação da Carga Tributária Brasileira - Valores de 2000 (arredondados e aproximados) Considerando um PIB de R$ 1 000 bilhões (Produto Interno Bruto - somatória de todos os valores produzidos no país em um ano) A arrecadação no Brasil: União 216 bilhões Estados 78 bilhões Municípios 12 bilhões TOTAL R$ 306 bilhões - 30% do PIB

Após as transferências de recursos do Fundo de Participação entre a União, Estados e Municípios:

União R$ 191 bilhões Estados R$ 72 bolhões Municípios R$ 43 bilhões

Os tributos que mais arrecadaram em média são: !CMS (22%), IR (18%), CPMF (15,2%), CONFINS (10%), FGTS (5,7%), PIS/PASEP (3,1%), Outros (26%). Levantamento feito em termos de energia consumida.

5.4.4 – Produto Interno Bruto

PIB é a soma de toda produção de bens e serviços de um país. É o índice que reflete a riqueza gerada por um povo. O PIB é calculado trimestralmente e comparado a igual período de anos anteriores.

PIB = C + I + G + X – M, onde: (8)

C representa o consumo privado; I é o total de investimentos realizados; G representa os gastos governamentais; X é o volume de exportação e M o volume de importações.

O PIB percapita representa a riqueza gerada por indivíduo da população e é calculado por:

PIBPC = PIB / N, onde N é a população do país (9)

Tabela 02 - Comparação entre PIB de alguns países (fonte Banco Mundial – JUN 2009)

País PIB em milhões de dólares — Mundial 69.697.

— União Européia 15.204. 1 Estados Unidos da América 14.201. 2 Japão 4.354. 3 Índia 3.388. 4 China 7.903.

5 Alemanha 2.925. 6 7

Rússia Reino Unido

2.288. 2.176. 8 França 2.112. 9 Brasil 1.976.

10 Itália 1.840. 11 Espanha 1.456.

12 México 1.541. 13 Coreia do Sul 1.358. 14 Canadá 1.213. 15 Indonésia 907. 16 Austrália 762. 17 Turquia 1.028. 18 Argentina 571. 19 Tailândia 519. 20 Irã 839. 21 Polônia 671. 22 África do Sul 492. 24 Paquistão 439. 24 Filipinas 317. 25 Grécia 343.

5.4.5 - Carga Tributária sobre classe média cresce 10% nos últimos três anos (resumo de notícias veiculadas em www.estadao.com.br - 29.04.02)

1- A carga tributária sobre a classe média aumentou cerca de 10% nos últimos 3 anos. Pesquisa feita pela Price Waterhouse Coopers mostra:

Ano Renda Bruta Mensal [R$] Carga Tributária [%] Equivalência [R$]/mês 2001 3.200,00 30 (em média) 960, 1998 3.200,00 27,3 (máximo) 873, Diferença....................................................................................... R$ 86,40 / mês

A diferença de R$ 86,40 / mês, ou o equivalente a R$ 1.032,80 / ano daria para aquisição, por exemplo, de1 televisor de 20 polegadas, ou um aparelho de DVD e ainda sobraria uns trocados. Isso mostra como a pressão tributária provocada o.fechamento de postos de trabalho

Principais causadores da pressão tributária no Brasil (impostos de consumo): CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) elevado de 0,30% para 0,38% COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) elevado de 2% para 3%

Como exemplo, quer se saber como o custo da energia elétrica influencia no custo de produção de um produto industrializado.

Preçoiogurte = CF + CV + L Piogurte = (matéria prima + transporte da MP + beneficiamento interno da MP + controle de qualidade da MP + transformação e produção + Mão de Obras diretas e indiretas + controle de qualidade da produção + embalagem + expedição + transporte + custo de energia elétrica + ... + ... + etc.) + L

Se o interesse for saber como o custo de produção do iogurte é influenciado pelo custo da energia elétrica, deve-se analisar como a seguir:

Piogurt = f (custo da energia elétrica direta + C.P.) + L

Dessa forma consideram-se todos os custos invariáveis e analisa-se apenas a influência da variação do custo da energia elétrica direta de produção. O método é usado para análise conjunta de até três variáveis, dependentes ou independentes. Para mais de três variáveis recomenda-se buscar modelos matemáticos que, através de pesquisas e amostragens, representem a variação do custo. Destaca-se a característica da individualidade das formulas de cálculo de custos, que são impares tanto de empresa para empresa como em função de períodos alongados. Uma fórmula de calculo de custo válida para um determinado produto dificilmente representará convenientemente o custo de outro produto, até mesmo em períodos diferentes. Os modelos matemáticos representativos de custos devem ser sistematicamente revistos. Existem muitas modalidades de preços, que se classificam conforme as variáveis que os influenciam. As principais modalidades estão ligadas à natureza do mercado, à interferências do Estado e a possíveis manobras mono e oligopolistas. A Tabela 3 mostra algumas espécies de preços.

5.6 - Leis do Mercado - Lei da Oferta e da Procura (ou Demanda)

De um lado do mercado a Oferta (pessoas e empresas oferecendo seus produtos e serviços) e do outro lado a Procura ou Demanda (pessoas e empresas que procuram adquirir bens e serviços). Em ambos os lados do mercado, da Oferta e da Procura, o Preço é um fator comum e regulador, mantidos todos os outros fatores invariáveis ( ceteris paribus) tais como: safra, região, renda monetária, variação na bolsa de valores, etc, etc, etc....

Preçomercado = f (x 1 + x 2 +x 3 +⋅⋅⋅+y 1 +y 2 +y 3 +⋅⋅⋅+z 1 +z 2 +z 3 +⋅⋅⋅+n ) (17)

5.6.1- Lei da Demanda (ou da Procura)

O comportamento da curva de demanda no mercado é apresentado na Figura 19, cuja interpretação é:

“O comprador está disposto a pagar um preço P 1 por uma quantidade Q 1 de produto. Se o preço cair para P 2 , menor que P 1 , ele irá adquirir uma quantidade Q 2 , maior que Q 1 e, se o preço aumentar para P 3 , maior que P 1 , se disporá a adquirir a quantidade Q 3 menor que Q 1 ”.

“A quantidade que se deseja adquirir, por unidade de tempo, será maior quanto menor for o seu preço, ceteris paribus”

Preço (P)

Figura 19 – Curva de Demanda

P 3

P 1

P 2

Q 3 Q 1 Q (^2) (Qnt. / t) Quantidade / Tempo

D

5.6.1.1- Deslocamento da Curva de Demanda

Quando outros fatores como renda, safra, disponibilidade, etc., também influenciam na análise, a curva de demanda se desloca para cima ou para baixo, dependendo se esta influência provoca aumento ou redução do consumo. Por exemplo, vejamos o caso do mercado da carne bovina, que tem seu preço estável por um período longo na época das chuvas (pasto farto – boi gordo) e estoques disponíveis. Esse preço é mantido por um certo tempo no período inicial na seca (pasto escasso – boi magro), enquanto existirem estoques. Em seguida vem um período de escassez com queda de consumo e com consequente substituição por outros produtos similares como o frango, a carne de porco, importações, etc.. A Figura 20 mostra o deslocamento da Curva de Demanda nessas situações_._

Preço

P 1

Q 1 Q 1 ’

D

D’

Q/t

Figura 20 – Deslocamento da curva de demanda para cima.

Outro exemplo, caso de deslocamento da curva de demanda para baixo, ocorre quando há uma redução na renda das pessoas, que passam a comprar menos, mesmo que o preço se mantenha, como mostrado na Figura 21.

Figura 21 – Deslocamento da curva de demanda para baixo.

D’

D

Q/t

Preço

P 1

Q 1 ’ Q 1

Tais deslocamentos ocorrem em um período curto de tempo, até que o preço de mercado se

estabilize ou equilibre novamente. Se assim não for, há necessidade de outras análises conjuntas, como

no caso em que o produtor retém o boi no pasto, mesmo estando o boi gordo pronto para o abate e consumindo ração, para com isso reduzir a oferta de carne e manter o preço de mercado, ou ainda faz o abate, mas exporta o excedente em detrimento do mercado interno.

5.6.1.2 – Aumento da Demanda.

O aumento da Demanda de q 1 para q 2 provocado por uma maior disponibilidade no mercado, Figura 22, traz uma tendência momentânea de queda dos preços, de P 1 para P 2 (P 1 > P 2 ) sobre a curva D 1 , o que provocaria uma alta de consumo e consequente desabastecimento do mercado. Como reação ao desabastecimento e, não sendo vantajoso para o fornecedor, esse retira produto do mercado fazendo com que ocorra escassez do produto, ocorrendo um deslocamento da curva para a posição D 2 ,. e consequentemente aumento de preço. Quando a quantidade demandada q 2 cai para q 3 , sobre a nova posição da curva D 2 , eleva o preço para P 3 , agora então maior que P 1. O deslocamento da curva D 1 para aposição D 2 é temporário e perdura até que o mercado se equilibre novamente.

São os fenômenos que ocorrem no mercado com produtos que oferecem prestígio a seu possuidor e aqueles que conferem o

q/t

P

efeito dinâmico da expectativa como o casa do pãozinho francês. No caso do aumento do preço do pão, um gênero de primeiríssima necessidade para famílias de baixa renda, faz com que sua procura às vezes até aumente, por que essas famílias reduzem o consumo de outros produtos alimentares como a carne por exemplo, e elevem o consumo do pãozinho para suprir suas necessidades. Nos casos de bens que conferem prestígio ao seu possuidor, quando o preço aumenta, maiores quantidades do bem são procurados por agradarem ao esnobismo de alguns. Figura 24- Bens de Gifeen

Também aqueles produtos que conferem expectativas dinâmicas, quando seus preços começam a cair, criando no consumidor a esperança de que estes preços caiam ainda mais. Nestes casos a demanda cai também. Casos como os que conferem prestígios e expectativa dinâmica, são muito usados para direcionamento do mercado por um pequeno período de tempo, não se sustentando em função da própria lei da Oferta e da Procura.

5.6.1.5 - A Função Demanda

A quantidade demandada, ou procurada, qd é uma função do preço do produto P, do preço de outros bens Po, da renda y, de gostos e preferências do consumidor g, da riqueza w e etc., etc, etc...

qd = f ( P, Po, y, g, w, ... ) (12)

ou ainda, a quantidade demandada é função do preço do produto, se tudo mais permanecer constante.

qd = f ( P•”C.P”) (13)

Análises mais detalhadas como a da equação 12, do ponto de vista apenas da renda y, mostra por exemplo os seguintes comportamentos da função demanda:

qd dy / dt = f ( P, Po, y, g, w, ... ) dy / dt (14)

qd < 0

dt

dy

curva negativamente inclinada ( Tang. < 0) - a variação de preço e de quantidade

são diretamente proporcionais.

qd > 0

dt

dy

As variáveis variam contrariamente. A variação de preço e de quantidade é

inversamente proporcional. Se P q ou se P q (15)

5.6.1.6 – Variações ao longo da curva de Demanda

Movimentações ao longo da curva de Demanda PA são provocadas por pequenas variações de preço sem PBB

A

B

P

provocar grandes variações de consumo no mercado nem deslocamento da curva e se caracteriza por uma procura de menores preços. qA qB q/t

Figura 25- Movimentação ao longo da curva de Demanda

5.6.1.7- Mudança em qualquer uma das condições “ ceteris paribus” provoca deslocamentos da curva para cima ou para P baixo.

q/t

Figura 26- Mudança nas condições CP da curva de Demanda

5.6.1.8- Variações na Renda para mais, faz com que os indivíduos comprem mais de um determinado produto que permaneça com seu preço constante, deslocando a curva de demanda para cima e para a direita. Em caso contrário, quando a renda varia para menos, perda do poder aquisitivo, faz com que mesmo que o preço do produto permaneça constante, eles comprem menos, deslocando a curva para a esquerda e para baixo.

5.6.1.9- Variação das curvas de bens diferentes - Bens Substitutos – aqueles bens que são substituídos por outro, por exemplo: manteiga e margarina, café e chá, carne bovina e carne de frango, etc., geralmente teem comportamento de mercado analisados em conjunto porque a variação da curva de um bem provoca variação na curva do outro bem. As mudanças nas curvas de demanda de bens substitutos não se sustentam por muito tempo, provocando novas variações de acomodação do mercado em ambas as condições de mercado. Por exemplo:

P CAFÉ P CHÁ

P 1 P 0 P 0 D 1

D 0

q 1 q 0 q/t q 0 q 1 q/t

Figuras 27- Curvas de comportamento de bens substituíveis

5.6.1.10- Bens Complementares – são aqueles cujo consumo de um bem está ligado ao consumo de outro bem, exemplo: café e açúcar, pão com manteiga, gasolina e automóvel, sapato e meia, etc. Se o preço de um aumenta derrubando a demanda, cai a demanda do outro e vice-versa e se o preço de um cai aumenta a demanda do outro.

5.6.1.11- Gostos e Preferências – produtos que são preferidos por agradarem grande parte dos consumidores, exemplo: tecido Jeans, calçado tênis, carro Fusquinha (nos anos 70/80), refrigerante Coca- cola, etc.... O gosto e a preferência de uma população afetam positivamente ou negativamente a curva de Demanda, deslocando-a para a direita ou para a esquerda respectivamente.

5.6.1.12- Riqueza – O aumento da riqueza de uma coletividade aumenta de um modo geral o consumo dos produtos, deslocando as curvas de Demanda para a direita. Em contrapartida, o empobrecimento produz efeito contrário nas curvas.

5.6.1.13- Empobrecimento. Certos produtos que podem causa uma drenagem em famílias de baixa renda, que se vêm obrigadas a consumir mais dos desses bens, exemplo: feijão, farinha, pão, fubá, banha, etc.... Um aumento no preço do pãozinho geralmente aumenta seu consumo por ser ainda o mais barato, porem provoca uma redução de consumo dos demais.

5.6.1.14 - Expectativa. A expectativa de alteração de preços no mercado, aumento ou redução, provoca correria de consumo ou queda de vendas, provocando deslocamento da curva de Demanda para a direita ou para a esquerda, respectivamente.

q 2

P 0

P

q 0 q 1 q/t

S 0 S 1

S 2

P 2

Figura 29- Deslocamento da curva de Oferta

Observação: A queda de preço inferior a Po só é possível até no limite do Lucro se igualar a zero, Equação

  1. Para L = 0 o custo total se iguala ao valor de Po caracterizando a iminência do prejuízo.

5.6.2.3- Novas Tecnologias. A introdução de melhorias e novas tecnologias no sistema produtivo, desloca a curva de Oferta para a esquerda, Figura 29, mantendo o preço constante por curto a médio período de tempo, ou até que o investimento de deprecie, depois, o custo total tende a cair o preço sendo mantido acarretará em maior lucro.

5.6.2.4- Variação de Impostos e Subsídios.

Po

Preço

S 0 S 1

q 0 q 1

q/t

Po

Preço S^1 So

q 1 q 0

q/t

Figura 30- Aumento de Impostos e Subsídios Figura 31- Redução de Impostos e subsídios

5.6.2.5- Influências da Natureza – Chuva, Seca, Neve, Aumento / Queda de temperaturas, Ventos

Se Favoráveis ao processo produtivo Oferta

Se Desfavoráveis Oferta

5.7- A Lei do Mercado - Lei da Oferta e da Procura - Determinação do Preço de Mercado O mercado se comporta sobre as duas curvas, a de demanda e a de oferta, juntas como na Figura 32.

Pe = preço de equilíbrio do mercado

qe = quantidade ofertada e demandada de Pe equilíbrio do mercado.

D (Demanda) S (Oferta)

qe

Preço

q/t

Figura 32- Curva de Mercado, ou de Oferta e Demanda.

“Pe” e “qe” são respectivamente preço e quantidade de produto que se auto ajustam no mercado, produzindo uma região nas curvas em que tanto produtores quanto consumidores se dispõem a negociar, ofertando e consumindo a preços e quantidades satisfatórios a ambos.

5.7.1- - Estoque e Escassez – A interação do equilíbrio entre oferta e procura.

Observando a curva ao lado, Figura 32, suponhamos que o preço de um determinado produto suba de Po para P 1 e a oferta desse produto passe para qS 1. Em P 1 e qD 1 , tanto o preço como a quantidade, não são aceitos pelo mercado, fazendo com que a quantidade (qS 1 – qD 1 ) sobre nas prateleiras, ao que se denomina “Estoque” (reta AB). Estoque é recurso parado que além de não retornar lucro imediato, deprecia com armazenamento e obsolescência. Nesta condição os vendedores desejarão baixar os preços, sob a forma de liquidações e ofertas, e desta forma, desovar o estoque, fazendo o mercado retorna ao ponto de equilíbrio, P 0 e q 0. Por outro lado, se o preço cair de P 0 para P 2 , a quantidade procurada qD 2 será maior que a ofertada qS 2. Ocorrerá no mercado uma “Escassez” (qQ 2 – qS 2 ). O preço da demanda será maior que o de oferta o que aqueceria a oferta e a tendência seria de retorno ao ponto de equilíbrio.

Preço

ESCASSEZ P (^0)

P (^1)

S

D

ESTOQUE

P (^2)

A B

C E

qS 2 qD 1 q 0 qD 2 qS 1 q/t

Figura 33 – Estoque e Escassez

ESTOQUE = ( qS 1 - qD 1 ) (18)

ESCASSEZ = ( qD 2 - qS 2 ) (19)

5.7.2- Estoque Regulador – É o estoque, estrategicamente dimensionado, mantido no mercado por empresas e governos para evitar grandes flutuações de preços e de oferta que, certamente provocam instabilidade nas curvas de Oferta e Demanda e consequentemente escassez do produto. Geralmente são estoques comprados pelos governos nos períodos de safras e ofertados nas entressafras, como por exemplo nos mercados de grãos, feijão, milho, arroz, soja, dentre outros.

5.7.3- Especulação - Fator que Influencia na Instabilidade do Mercado.

q/t

S 0

S 1

q 0

P

P 1

O especulador retira gradativamente produto do mercado fazendo com que a curva S 0 se desloque para a posição S 1 , elevando o preço para P 1. Para evitar, os governos costumam liberar o estoque regulador, fazendo com que o preço retorne ao ponto de equilíbrio. Este tipo de comportamento é comum nas safras e entre safras de produtos alimentícios e com o abastecimento de combustíveis.

P 0

q 1

Figura 34- Deslocamento da curva de oferta por especulação.

5.9- Algumas definições gerais no Mercado

Monopólio – Situação de mercado em que um só vendedor controla toda a oferta de uma mercadoria ou de um serviço. Controle exclusivo de uma atividade, atribuído a determinada empresa ou entidade. Monopólio natural, setor produtivo onde a existência de mais de um ofertante seria em princípio ineficiente (como a distribuição de eletricidade ou de água, numa cidade), e que é em geral objeto de regulamentação governamental, quando entregue a empresa privada. Os produtores ditam os preços em detrimento da sociedade causando elevação do custo social. Ex. Energia Elétrica, Água, Gasolina, Trigo, Pãozinho, Serviços Públicos, etc.

Oligopólio – Situação de mercado em que a oferta é controlada por um pequeno número de vendedores, e em que a competição tem por base, não só as variações de preços, mas também a propaganda e as diferenças de qualidade. Poucos fornecedores vendendo bens de uma certa forma bons substitutos entre si. Ex. Cimento, Aço. As montadoras de automóveis no Brasil,

Cartel - Acordo entre empresários beligerantes, acerca de medidas de interesse comum ou vantagens recíprocas. Reunião de empresas que têm por objetivo reduzir a concorrência do mercado através de fixação de preços, distribuição da produção, distribuição do mercado geograficamente, etc. Há uma tendência para que os cartéis sejam instáveis. Ex. OPEP, Barreiras Comerciais entre Países.

Concorrência – Situação hipotética de mercado caracterizada principalmente pela existência de grande número de vendedores e compradores, cada um deles incapaz de influenciar o preço, e a identidade de produtos entre vendedores. Ex. Alimentos, Vestuário, Saúde, etc

Inflação – Aumento geral de preços (em geral acompanhado por um aumento na quantidade de meios de pagamento), com conseqüente perda do poder aquisitivo do dinheiro. É basicamente, o excesso de moeda e crédito num mercado confrontado com poucos bens produzidos ou disponíveis. Hoje é calculada pela média ponderada dos preços de milhares de produtos consumidos isoladamente. Sua estabilidade depende de todas as forças do mercado livre coexistirem em equilíbrio. Para conter suas tendências de desequilibrar não basta conter os preços e o ritmo de expansão monetária – aliás, as medidas mais fáceis de serem adotadas - tem que haver um controle simultâneo no ritmo da expansão monetária, no crescimento da produção real e procurar minimizar o desemprego. Estabilidade da Inflação só é possível em regime de liberdade de iniciativas, com estímulo dos empreendedores e com amplo e claro acesso aos números reguladores de mercado.

  1. Inflação de custos, a que se origina de uma elevação autônoma nos custos de produção (como um aumento nas taxas de juros).
  2. Inflação de demanda, a que se origina de uma elevação na demanda por mercadorias e serviços, sem correspondente aumento da oferta.
  3. Inflações inerciais, a que se origina da repetição dos aumentos passados de preços, pela ação dos mecanismos de indexação.

5.10- Tipos de Preços no Mercado

Tabela 3- Espécies de Preços Preço Definição Preço de Custo ou de produção Custo total somado ao lucro Preço Concorrente Aquele estabelecido pelo mercado de oferta e da procura Preço Justo Resultante do acréscimo de um lucro considerado justo pelo produtor Preço de Livre Concorrência Resultante da tendência natural manifestada pelos produtores e consumidores Preço de Oferta Aquele mantido pelo produtor independente da vulnerabilidade do mercado Preço de Procura ou Demanda Aceito pelo consumidor contrapondo ao Prelo de Oferta Preço Convencional Resultante de entendimento entre produtores e consumidores Preço Legal ou Dirigido Estabelecido por força de lei Preço de Monopólio Fixado pelos fornecedores sem concorrência no mercado Preço Livre A vigorar após sua formação sem quaisquer impedimentos de ordem legal Preço Subsidiado Quando a redução em seus índices normais é coberta pelo governo Preço de beneficência Inferior em valor ao seu custo efetivo, também com compensação oficial

5.10- A Responsabilidade Sócio-econômica da Empresa

Figura 37- A responsabilidade sócio-econômica das empresa.

5.11- Visão Panorâmica do Desenvolvimento Industrial Brasileiro

Figura 38- desenvolvimento Industrial brasileiro desde 1956 (Veja, 4/10/06)