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Questões exemplo para estudar para a prova de macroeconomia
Tipologia: Notas de estudo
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Explique o trade-off inerente ao exercício da política monetária do BACEN. Destaque os targets, variáveis de controle, e instrumentos que o BACEN utiliza para gestão de tão importantes sistemas valoráveis. Qual a racionalidade do BACEN por trás do controle da base monetária e do multiplicador? Num cenário de crise cambial e financeira, de primeira geração, havendo maior descontrole da base pelo BACEN pode inferir que os bancos comerciais irão elevar seus spreads ao perceberem que o High Powered Money diminuiu?
O trade off inerente ao exercício da política monetária do BACEN se dá ao exercer a política monetária em prol do controle da inflação versus exercer a política monetária em prol da geração de pleno emprego. Outra função seria a de regular o sistema financeiro. Dependendo da sua orientação pode priorizar mais o pleno emprego ou o controle da inflação. Possui duas variáveis de controle, que são: (1) taxa de juros; (2) oferta de moeda (volume da moeda em circulação). Além de três targets, que são: (1) combate à inflação; (2) regulação do Sistema Financeiro Nacional; (3) busca do pleno emprego. Dependendo do viés doutrinário do BACEN, as atitudes tomadas por este irão convergir combate à inflação ou busca do pleno emprego, tendo uma substituição de relevância entre os dois targets por conseguinte. Possui duas variáveis de controle, que são: (1) a taxa de juros nominal; (2) a oferta de moeda.
Os instrumento que o BACEN pode se utilizar para aplicar suas políticas são, principalmente, quatro: (1) redesconto, ou seja, uma taxa punitiva que o BACEN cobra daqueles intermediários financeiros que apresentam um problema transitório de caixa; (2) depósitos compulsórios, ou seja, um percentual de recolhimento sobre o total dos depósitos à vista ou em conta corrente na rede bancaria dos bancos comerciais, tendo como principal objetivo reduzir o High Powered Money dos bancos, que é a capacidade de criação de moeda dos bancos comerciais; (3) operações de open Market, ou seja, operações de compra e venda de títulos públicos, que o BACEN controla devido a suas necessidades (se quer diminuir o volume de moeda em circulação ele vai atuar na ponta de venda e se quer aumentar a moeda ou injetar liquidez no mercado irá atuar na ponta de compra; (4) exigências de reservas bancárias, ou seja, o percentual que os bancos são obrigados a reter no caixa forte para compensar os saques de seus clientes, evitando um problema de liquidez caso o banco tenha prejuízo e haja uma corrida bancaria.
A base monetária do BACEN tem uma relação muito relevante com o volume de moeda em circulação na economia, sendo assim, ele pode incentivar ou obrigar a formação de uma reserva bancaria compulsória, onde os bancos teriam seu poder de “criar moeda” através do crédito reduzido, diminuindo seu High Powered Money. Então a racionalidade é, ao mesmo tempo em que reduz o controle da base/diminui o High Powered Money, por outro lado o BACEN também está controlando a inflação, uma vez que está levantando uma barreira ao processo de criação de moeda por parte dos bancos comerciais.
No caso de haver uma crise, os bancos comerciais irão elevar seus spreads, que é a diferença entre a taxa de aplicação (taxa cobrada pelos bancos pros seus clientes que tomam créditos) e a taxa de capitação (taxa que os bancos pagam aos investidores para que eles se sintam motivados para deslocarem poupança para os intermediários financeiros). Se os bancos comerciais percebem que há um risco pais mais elevado, em função de um descontrole na gestão da política monetária por parte do BACEN, torna-se mais caro a captação para os bancos comerciais, e com isso, a taxa de aplicação dos bancos comerciais também irá se elevar, o que por consequência eleva os spreads.
Em um cenário de descontrole da base, podemos inferir que os bancos comerciais irão elevar seus spreads e seus níveis de alavancagem ao perceberem que seu High Powered Money diminui?
Verdadeiro. A base monetária do BACEN tem uma relação muito relevante com o volume de moeda em circulação na economia, sendo assim, ele pode incentivar ou obrigar a formação de uma reserva bancaria compulsória, onde os bancos teriam seu poder de “criar moeda” através do crédito reduzido, diminuindo seu High Powered Money. Então a racionalidade é, ao mesmo tempo em que reduz o controle da base/diminui o High Powered Money, por outro lado o BACEN também está controlando a inflação, uma vez que está levantando uma barreira ao processo de criação de moeda por parte dos bancos comerciais.
No caso de haver uma crise, os bancos comerciais irão elevar seus spreads, que é a diferença entre a taxa de aplicação (taxa cobrada pelos bancos pros seus clientes que tomam créditos) e a taxa de capitação (taxa que os bancos pagam aos investidores para que eles se sintam motivados para deslocarem poupança para os intermediários financeiros). Se os bancos comerciais percebem que há um risco pais mais elevado, em função de um descontrole na gestão da política monetária por parte do BACEN, torna-se mais caro a captação para os bancos comerciais, e com isso, a taxa de aplicação dos bancos comerciais também irá se elevar, o que por consequência eleva os spreads.
Suponha que a taxa de juros doméstica de uma pequena economia aberta sujeita a livre mobilidade de capitais seja determinada pela taxa de juros global, acrescida de um prêmio de risco “Θ”. Utilize o modelo de Mundell-Fleming para analisar o efeito de uma redução do risco país sobre o nível do produto e da renda agregada, em um regime de câmbio fixo e flexível.
A redução da taxa de juros doméstica ocorre quando o risco país diminui, pois isso estimula o investimento privado doméstico, o que por sua vez provoca um aquecimento da demanda agregada. Com a queda da taxa de juros, a demanda por moeda acaba por aumentar, e o custo de oportunidade de se reter a moeda se torna alto. A LM trata a equação que representa o mercado monetário, e estabelece uma relação direta entre Y e a taxa de juros: se a taxa de juros cai, o nível do produto e da renda sofrem uma contração.
Em um regime de câmbio flexível, o equilíbrio de dá no ponto A à um nível gama 0. Ao aumentar o prêmio de risco há um aumento da taxa de juros também, já que I é uma função decrescente da taxa de juros, e acabará caindo, assim como o nível da IS. Haverá portanto um deslocamento da curva IS para a direita. A LM também será alterada, já que é exógeno pois a variável explicativa endógena a LM é a taxa de câmbio. Isso provocará um deslocamento da curva LM para a direita, porque no mercado monetário, a relação entre taxa de juros e o nível de produto, se dá de forma direta, e com isso um aumento na taxa de juros provocará um aumento no nível do produto e da renda. O novo equilíbrio geral da economia ocorre no ponto em que a nova IS intercepta anova LM a um nível superior de produto/renda (Y1) e a uma taxa de cambio desvalorizada.
Em um regime de câmbio fixo, o fato gerador e a natureza do deslocamento são os mesmo, apenas é preciso levar em consideração o fato de que o BACEN possui um compromisso com a paridade pré- estabelecida. Em um primeiro momento, ocorrerá a mesma coisa com LM, se deslocando para a direita, porém com o regime de câmbio sendo fixo, o BACEN se vê obrigado a contrair a oferta de moeda, o que impactara LM1, até um determinado limite, no qual a paridade retorne a gama zero.
No modelo de Mundell Fleming, em um regime de câmbio flexível, uma política monetária que favoreça o efeito Keynes provocará, necessariamente, uma fuga de capitais; porém, com uma maior oferta real de moeda disponível à sociedade, o NX e o IEL serão favorecidos, estimulando o produto e a renda nacional.
Verdadeiro. A política monetária expansionista que favoreça o efeito Keynes necessariamente vai provocar uma fuga de capitais. Isso ocorre porque a taxa de juros sofre uma redução, o que torna os ativos domésticos menos atrativos, o que causa que players domésticos pensando em investir no exterior, vão acabar por investir seu dinheiro onde exista menos risco. Contudo, com maior oferta de moeda disponível, as exportações liquidas sobem em conjunto com o NX (por IEL=NX, se IEL sobe, NX sobe), porque houve uma desvalorização da taxa de câmbio. Um politica monetária que favoreça o efeito Keynes nada mais é que uma politica monetária expansionista, que reduz a taxa de juros, tornando mais atrativos os ativos financeiros domésticos no cenário nacional. Um aumento do IEL favorece as exportações liquidas, o que gera uma promoção do estimulo no produto e na renda nacional.
Utilize o modelo de Mundell-Fleming para ilustrar os efeitos da estabilização das ecos latino-americanas nos anos 90’s, oriundas do passado de espiral inflacionária e deterioração das suas contas externas, sobre: a taxa de juros doméstica; taxa de câmbio e nível do produto real, em um regime de livres flutuações. OU Ao longo das décadas de 60 e 70, as economias latino-americanas experimentaram um processo inflacionário intenso, associado a crescente deterioração das suas contas externas. Entretanto, a partir da segunda metade da década de 90, alguns conseguiram debelar a expiral inflacionária e administrar de forma mais responsável suas contas externas. Utilize o modelo de Mundell- Fleming, num regime flexível, para ilustrar os efeitos da estabilização dessas economias sobre: taxa de juros doméstica, taxa de câmbio e nível do produto real.
Se as economias estão estabilizadas elas conseguiram: controlar a inflação e reverteram a deterioração das contas externas, que é o que reduz o risco dessa economia frente o cenário financeiro internacional. O modelo de Mundell- Fleming é aplicado a uma economia sujeita a livre e perfeita mobilidade de capitais, o que gera uma redução da taxa, pois isso gera um estímulo ao investimento, que por consequência estimula o consumo privado. A IS tem um impacto positivo e desloca para cima. Isso ocorre porque se ativou o ritmo da atividade econômica, o que acaba por gerar um impacto no setor nominal da economia, que é representado pela curva LM. Se o objetivo do governo é controlar a inflação, acontece uma retração da oferta de moeda. Com a retração da oferta de moeda, como o regime de câmbio é flexível, a taxa de câmbio sofrerá uma apreciação indo de Gama zero a Gama um, e também causando uma retração do nível do produto. A taxa de juros doméstica cai, pois a economia está estabilizada, logo o risco associado a ela é menor. Essa economia estabilizada passa a ser mais crível para com o sistema financeiro internacional.
SB SNB Criação de moeda
Haver não monetário
Haver não monetário
SB SNB Destruição de moeda
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Se o desemprego efetivo supera sua taxa natural, certamente o produto efetivo estará aquém do produto potencial, já que as expectativas de inflação superam a inflação observada. Nesse sentido, caberá ao BACEN realizar uma política monetária que atenda a regra de ouro , pois na transição do curto para o longo prazo a economia eliminará o trade off intrínseco à curva de Phillips, garantindo a total inelasticidade do desemprego à inflação.
Verdadeira. Se a taxa observada de inflação supera as expectativas, por conseguinte a taxa de desemprego cai. Se a taxa de desemprego supera a natural, isso quer dizer que as expectativas de inflação superam as que ocorreram de fato. Então caberá ao BACEN a aplicação da regra de ouro: taxa de variação da moeda compatível com a taxa de variação do PIB. Com isso, a estabilização do processo inflacionário ocorre via regra de ouro, e a inflação observada e efetiva convergirá para a inflação que é esperada. A taxa de desemprego convergirá também para a taxa de desemprego natural, compatibilizando no longo prazo, com a curva de Philips perfeitamente inelástica.
Uma redução da carga tributária promoverá uma resposta imediata da política que, objetivando manter o produto em sua taxa natural e a taxa de juros no patamar original de equilíbrio, deverá contrair a oferta de moeda no primeiro caso e expandi-la no segundo.
Verdadeira. A interação da política fiscal e monetária tem como fator gerador uma redução da carga tributária, que relaciona-se com o setor real, IS, está estimulando a IS. Ao reduzir a carga tributária, se está por consequência aumentando a renda disponível, que é uma função crescente quanto ao consumo das famílias. Com isso, há um estimulo na equação da IS, que se deslocará para a direita. Elevando, em um primeiro momento o nível do produto e da renda. No primeiro caso, objetivando manter o nível do produto em sua taxa natural, o setor nominal (ou seja, o BACEN) responderá a esse incentivo do setor real de forma a contrair a oferta de moeda e com isso a LM se deslocará para a esquerda até o ponto C. No segundo caso, o objetivo é manter a taxa de juros inicial, com isso o BACEN deverá expandir sua oferta de moeda até o ponto C, a um nível de produto e renda maior.
A expectativa de rendimentos futuros e os lucros retidos respondem pela total inelasticidade do investimento em relação aos juros. Nesse sentido, podemos dizer que apenas uma política monetária ativa poderá ser capaz de estimular o produto agregado, de forma que este convirja para sua taxa natural.
Falso. Quando a IS perfeitamente inelástica, a política monetária passa a ser ineficaz, muito devido ao fato de ser totalmente insensível ao patamar da taxa de juros. Em sua taxa natural, o produto estará longe do seu produto potencial, o que leva o BACEN a realizar uma política monetária expansionista, que acaba por aquecer o mercado. Porém, qualquer que seja a política monetária, expansionista ou contracionista, a mesma não altera em nada o nível do produto.
Inovações tech que promovam alterações significativas no estado das artes da economia levarão o BACEN a um impasse quanto à forma de reconduzir o nível do produto efetivo à sua taxa natural, pois dependendo do viés doutrinário da política macro, um ônus poderá surgir para sociedade, diminuindo o nível geral do bem-estar.
Verdadeira. O que ocorre neste caso é um choque de oferta, além do ganho de produtividade (curva de oferta de curto prazo). Ocorre um boom. Ao optarmos por um viés neoclássico, no longo prazo sabemos que: os preços são flexíveis, os agentes econômicos atendem a expectativas racionais, e a economia está superaquecida. Então ocorrerá uma mudança do ponto B para ponto A, além de um aumento do nível dos preços. Se optarmos por medidas mais keynesianas, a política ativa em cima da demanda agregada acaba por contrair a demanda agregada, até que se atinja o ponto C, e retira a economia do seu BOOM, se reequilibrando no ponto C em sua taxa natural.
Uma redução da carga tributária promoverá uma resposta imediata de política monetária que, objetivando manter o produto em sua taxa natural e a taxa de juros no patamar original de equilíbrio, deverá contrair a oferta de moeda no primeiro caso e expandi-la no segundo.
Verdadeira. Uma redução da carga tributária acaba por aumentar a renda disponível, o que por sua vez aumenta o consumo privado, já que este tem uma relação crescente em relação à renda disponível. Ocorre portanto, um estimulando assim a IS, que sofre um deslocamento positivo. A LM é normal, mas não é perfeitamente inelástica, pois depende da taxa de juros, principalmente devido ao fato do modelo se referir ao curto prazo. Se o BACEN deseja manter o nível do produto, e existe uma interdependência entre as políticas monetárias, ele acaba por forçar uma contração da política monetária. Se o BACEN resolver manter a taxa de juros original, ele vai ter que fazer uma expansão das ofertas de moeda, aumentando o nível do produto.
Se o desemprego efetivo supera sua taxa natural, pela Lei de Okun, isso significa dizer que, o nosso produto efetivo observado está aquém de sua taxa natural. O que levara o BACEN a realizar uma politica monetária expansionista.
Verdadeira. A Lei de Okun explica que desvios do produto de sua taxa natural são inversamente relacionados com desvios do desemprego efetivo em relação à sua taxa natural. Logo, se o desemprego supera a sua taxa natural, necessariamente, o produto efetivo tem que está longe do desejado em relação à sua taxa natural. A Lei de Okun se relaciona diretamente à Curva de Phillips, ou seja, ao realizar uma política monetária expansionista, o BACEN pode, à curto prazo, aumentar o volume de produção, e consequentemente o número de empregos. Porém, se a política monetária expansionista se mantém à longo prazo, acaba por gerar um efeito rebote: a inflação aumenta além do controle e afeta tanto a produção quanto o nível de emprego.
MATÉRIA NOVA
Sobre a teoria do crescimento econômico, dois conceitos são importantes: (1) o crescimento estável se refere à quando todas as variáveis crescem a uma taxa constante; (2) o crescimento equilibrado, por sua vez, ocorre quando todas as variáveis crescem a uma mesma taxa constante. As abordagens ortodoxas do crescimento econômico elegem três fontes básicas que são as principais por promover o crescimento: (1) acumulação de capital; (2) crescimento populacional; (3) progresso tecnológico. A acumulação de capital é um elemento importante, porém não se estendem ad infinitum, apenas através de adições ao estoque de capital. O crescimento populacional, por sua vez, poderá sustentar o crescimento do produto em si, mas apenas per capita. E por último, os avanços tecnológicos são igualmente importantes, mas é necessário ter em mente que são variáveis exógenas ao crescimento econômico.
Quando o investimento bruto cobre apenas a depreciação do capital, ocorre o chamado Steady State, que é a situação na qual o estoque de capital, o produto, o investimento bruto e a força de trabalho são constantes. Logo, a taxa de crescimento da economia é igual à zero. Para determinar o valor do Steady State, usamos o diagrama de Solow. Este diagrama determina o valor do produto agregado por trabalhador. É preciso ter em mente que os valores das taxas de poupança são necessários para determinar se economias serão prósperas ou não. Se uma economia apresenta elevadas taxas de poupança, esta tende a ser mais próspera porque acumula mais capital em relação à número de trabalhadores. Já economias que tem taxas de crescimento maiores que as taxas de poupança, tem índices de capital em relação ao número de trabalhadores menores, o que gera que estas sejam menos prósperas. Existe também a possiblidade de que ambos sejam constantes, o que acaba por gerar o Steady State.