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Um estudo sobre o conhecimento de enfermeiros sobre a ressuscitação cardiopulmonar (rcp) em crianças menores de um ano de vida, realizado em um hospital do litoral norte de são paulo. O documento discute os desafios enfrentados pelos enfermeiros na realização da rcp em crianças, a necessidade contínua de treinamento e a importância de um primeiro atendimento adequado. Além dispor de dados sobre a frequência e profundidade das compressões aplicadas em um bebe pcr, o documento também lista vários medicamentos utilizados na admissão de um paciente na sala de emergência.
Tipologia: Teses (TCC)
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Lara Rabello Teixeira Maira Mesquita dos Santos
Lara Rabello Teixeira Maira Mesquita dos Santos
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem no Centro Universitário Módulo. Orientadora: Prof.ª Msª. Andressa Kelly de Santos Lima. CARAGUATATUBA – SP 2019
Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado forças e condições para poder chegar até aqui, agradecer meus pais pelo apoio, compreensão, e todo amor que me fizeram persistir. Agradeço a minha orientadora por toda a paciência, compreensão e carinho durante essa trajetória. Agradeço meus amigos e a minha parceira de TC , que me ajudaram em todas as dificuldades e me apoiarão em diversas situações. Toda essa trajetória valeu muito á pena , onde obtive um grande aprendizado, e fiz amizades que levarei para o resto da vida. Obrigado por todos que fizeram parte desse meu percurso. MAIRA MESQUITA DOS SANTOS
Dedico está, como todas as demais conquistas aos meus pais, que sempre me apoiaram, me incentivaram e sempre estiveram ali quando eu precisei. Dedico também á mim mesma pela motivação, dedicação e persistência, por não desistir mesmo quando esgotada. Dedico também aos meus amigos que estiveram comigo lado a lado nestes anos, hoje estamos colhendo juntos o fruto do nosso empenho, nossa vitória. Agradeço a paciência e orientação da minha orientadora de TCC. LARA RABELLO TEIXEIRA
Tabela 1- Perfil sociodemográfico dos enfermeiros. Ubatuba, 2019. 33
Mapa 1 - Mapa demarcando a área do Município de Ubatuba. 29 Quadro 1 - Porcentagem de acertos dos 10 participantes em cada questão. 33 Gráfico 1 - Período em que o enfermeiro realizou a última RCP em uma criança 36 menor de 1 ano de vida. Gráfico 2 - Dificuldades dos enfermeiros na realização de uma RCP em uma 37 criança menor de 1 ano de vida. Gráfico 3 – Realização de treinamento da equipe de enfermagem pela 38 Educação Continuada sobre RCP em crianças menores de 1 ano de vida. Gráfico 4 – Período de realização pelo enfermeiro do ultimo curso/treinamento 39 para atendimento a criança em PCR. Gráfico 5- Capacitação dos enfermeiros sobre o curso de PALS 40 (Suporte Avançado de Vida em Pediatria) Gráfico 6 - Interesse dos enfermeiros em aprimorar seu conhecimento 41 sobre o tema.
TEIXEIRA, L. R.; SANTOS, M. M. O conhecimento dos enfermeiros acerca de Ressuscitação Cardiopulmonar em crianças menores de um ano assistidos em um Hospital do Litoral Norte de SP. Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) – Centro Universitário Módulo de Caraguatatuba SP,
RESUMO Introdução: O enfermeiro necessita de preparo e experiência para proporcionar a assistência ideal estando atento a qualquer tipo de intercorrência que possa colocar em risco a vida da criança. O enfermeiro presta cuidados ao Recém-Nascido imediatamente após o parto e é responsável por investigar ações comportamentais, fisiológicas e os sinais emitidos pelo recém-nascido até a fase adulta dentro de um enfoque da atenção humanizada. Objetivo: Levantar uma análise sobre o conhecimento dos enfermeiros acerca das diretrizes da American Heart Association para a ressuscitação cardiopulmonar em crianças menores de um ano assistidos em um hospital no município de Ubatuba-SP. Método: Trata-se de uma pesquisa de campo, exploratória, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados por meio de questionários respondidos por 10 enfermeiros dos setores de emergência, maternidade, pediatria e centro cirúrgico em um Hospital no Município de Ubatuba- SP, durante o mês de setembro e outubro de 2019. Resultados e Discussão: 52,5% acertaram as questões aplicadas, e 100% dos enfermeiros gostariam de realizar uma atualização ou curso para o aprimoramento e metade dos enfermeiros afirmaram não ter realizado um RCP em uma criança. Conclusão : Mediante dos resultados desta pesquisa, fica evidente a necessidade de capacitação e atualização contínuada para que os enfermeiros tenham melhor conhecimento teórico e consequentemente melhor desempenho, pois o resultado positivo para alcançar um padrão de perfeição no atendimento depende de suas condutas. Palavras-Chave : Conhecimento dos Enfermeiros em situação de Emergência; American Heart Association.
TEIXEIRA, L. R; SANTOS, M. M. The knowledge of the nurses about CPR in children under 1 year assisted room on a hospital of north coast from SP. Project of undergraduate thesis (Nursing graduation) - University Center Module of Caraguatatuba SP, 2019. ABSTRACT Keywords: The nurse needs the preparation and experience to provide the ideal assistance, being attentive to any kind of intercurrence that could endanger the life of the child. The nurse provides care to the Rescuer-Born immediately after delivery and is responsible for investigating behavioral, physiological, and children signs within a humanized approach. Objective : To present an analysis of nurses' knowledge and skills about the American Heart Association guidelines for children resuscitation room in a hospital in the city of Ubatuba-SP. Method: We carry out a descriptive, exploratory and quantitative field research. The data were collected through questionnaires answered by nurses from the emergency, maternity, pediatric and surgical sectors, where there was the care of children. Results and Discussion : 52.5% agreed on the questions applied, and 100% of the nurses would like to perform an update or course for improvement and half of the nurses said they had not performed a PCR in a child.. Conclusion: Based on the results of this research, it is evident the need for continuous training and updating so that nurses have better theoretical knowledge and consequently better performance, because the positive result to achieve a standard of perfection in care depends on their behaviors. Keywords : Knowledge of Nurses in emergency situations; American Heart Association.
4.6 Critérios de exclusão .............................................................................................. 30 4.7 Procedimentos de Coleta ....................................................................................... 30 4.8 Aspectos éticos ....................................................................................................... 31 4.9 Análise de risco e beneficio .................................................................................. 31 4.10 Análise dos Dados Coletados ............................................................................. 32 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................................. 33 5.1 - Características sociais e dados primários dos Enfermeiros .......................... 33 5.2 - Porcentagem de acertos dos 10 participantes em cada questão. .................. 35 5.3 - Período em o enfermeiro realizou a ultima RCP em uma criança menor de 1 ano de vida. .................................................................................................................... 36 5.4 - Dificuldades dos enfermeiros na realização de uma RCP em criança menor de 1 ano de vida. ........................................................................................................... 37 5.5 - Realização de treinamento da equipe de enfermagem pela Educação continuada sobre RCP em crianças menores de 1 ano de vida. ............................ 38 5.6 – Período de realização pelo enfermeiro do último curso/treinamento para atendimento a criança em RCP. .................................................................................. 39 5.7 - Capacitação dos enfermeiros sobre o curso de PALS (Suporte Avançado de Vida em Pediatria) .................................................................................................... 40 5.8 - Interesse dos enfermeiros em aprimorar seu conhecimento sobre o tema. 41 6 CONCLUSÃO ............................................................................................................ 42 REFERÊNCIA APENDICES ANEXOS
14 1 INTRODUÇÃO A parada Cardiorrespiratória (PCR) é um dos eventos mais graves da emergência médica, sendo complexo e desesperador tanto para a família da vítima quanto para os profissionais, pois estes profissionais, que são os enfermeiros, devem prestar uma assistência a vítima em PCR que seja efetiva, segura e com qualidade. Por isso é de suma importância que os enfermeiros, principalmente os que atuam na área da emergência sejam muito bem capacitados, para que estejam preparados quando chegar uma vítima em PCR, garantindo assim maiores chances de vida (FREITAS, FÁTIMA, 2009, p.329). Segundo a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo (2015) as causas da parada cardiorrespiratória em crianças menores de um ano são a asfixia por sufocamento, como por exemplo o engasgar durante a mamada, a regurgitação do leite em posição em que o paciente apresente risco para se sufocar devido a obstrução das vias aéreas, já que muitas vezes não conseguem mudar sozinhos de posição, além de ser em decorrência de Miocardites e outras disfunções relacionadas ao coração.(BRASIL, apud RESENDE; RESENDE, 2018 ). A parada cardíaca pode ser causada por um evento elétrico cardíaco, quando a frequência cardíaca é muito rápida (principalmente a taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular) ou muito lenta (bradicardia ou bloqueio AV), quando não existe frequência cardíaca por completo (assistolia). A sobrevida na ressuscitação após a PCR na infância é muito pequena (7% a 11%), tendo sequelas neurológicas graves ou ainda dificuldades respiratórias (NASCIMENTO, 2006 ). A ressuscitação cardiopulmonar (RCP) é uma medida que tem como objetivo evitar ou reverter uma parada cardíaca, que é ocasionada por arritmias, funções respiratórias ausentes ou agravantes. A RCP está indicada no paciente pediátrico na parada cardiorrespiratória (PCR), e na bradicardia com hipoperfusão, sendo uma frequência cardíaca inferior a 60/min com sinais de débito cardíaco. (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2015). A RCP em bebes (menos de um ano de idade) é realizada na relação [...] compressão-ventilação sem via aérea avançada, havendo 1 socorrista são realizadas 30 compressões para 2 ventilações usando os 2 dedos (polegares) no centro do tórax, logo abaixo da linha infra mamilar, quando há 2 socorristas ou mais são realizadas 15 compressões para 2 ventilações, utilizando a técnica dos dois polegares no centro do tórax, logo abaixo da linha infra mamilar. As compressões contínuas a uma
16 1. 2 Problema de pesquisa O objetivo do enfermeiro é promover o processo de assistência ao paciente, visualizando o cuidar físico, emocional e psicossocial. Existe uma ampla relação entre o enfermeiro e o paciente que tem como prognóstico a morte. Assim neste contexto qual a percepção dos enfermeiros frente à humanização no atendimento a PCR? Realizamos uma pergunta norteadora que abordou o tema, que foi; ➢ De acordo com a American Heart Association-AHA 2015, para RCP e atendimento cardiopulmonar de emergência, qual a frequência e profundidade das compressões aplicadas em um bebe PCR. Acredita-se na hipótese de que os enfermeiros não estão devidamente capacitados a identificar os sintomas de uma PCR e a atuar na RCP. Sendo a maioria por falta de treinamento adequado.
17 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Estabilização pós-ressuscitação O primeiro passo após o Retorno da Circulação Espontânea (RCE) mesmo que precário da função cardíaca é a estabilização dos sinais vitais, com determinação do nível de consciência/capacidade de proteção da via aérea, oxigenação e pressão arterial, mantendo adequadas ventilação, oxigenação e perfusão, corrigindo os distúrbios hidroeletrolíticos e acido-básicos, examinando e tentado tratar a causa básica da PCR, evitando-se assim danos posteriores ao organismo e a recorrência da parada. (REIS, VASCONSELLOS,1999) No período pós-ressuscitação, a recorrência da instabilidade cardiocirculatória ou da parada pode ocorrer devido às seguintes situações: término da ação das catecolaminas que funcionam como neurotransmissores que são administradas durante a parada, em altas doses (como a epinefrina), sem a imediata substituição por uma infusão contínua (epinefrina, dopamina, dobutamina); não há o controle da causa básica da parada.(REIS, VASCONSELLOS,1999). 2. 2 O papel do enfermeiro intra-hospitalar O enfermeiro intra-hospitalar tem o papel de coordenar e gerenciar a equipe de enfermagem, sendo tanto de forma administrativa como a assistencial, garantindo o cuidado e a efetividade durante os procedimentos, junto à sua equipe. (MOURA, et. al , 2014). O enfermeiro tem o papel de fazer as escalas mensais da equipe, de delegar as tarefas para cada profissional e buscar recursos materiais e de infraestrutura para a atuação da equipe em situações de emergência, assim como o planejamento e cuidado. Estando sempre atento as necessidades de cada paciente para uma melhor recuperação. (SANTOS, LIMA, 2011). É o enfermeiro que passa mais tempo ao lado dos pacientes, sendo assim é possível traçar um planeamento de cuidados especifico para a melhora na saúde de cada paciente. (MOURA, et. al., 2014).
19 manter a área livre de trânsito de pessoas e de materiais. Em situações de emergência a estrutura e como é feito a organização do Centro Cirúrgico conta muito no ato de salvar uma vida. (GUTIERRES et. al., 2018).
2. 5 Casos que são classificados como emergência em um hospital São considerados fatores emergenciais a dificuldade ou parada cardiorrespiratória, dor torácica aguda com dispneia ou cianose, hemorragia, traumatismo craniano encefálico, asfixia perinatal, coma, envenenamento ou dosagem excessiva de drogas, ferimento torácico ou abdominal, choque circulatório, hiperpirexia, parto de emergência ou complicações na gravidez. (SILVA, et. al, 2010 ). 2. 5 .1 Parada Cardiorrespiratória A parada cardiorrespiratória é definida com base nestes três sinais clássicos: ausência de responsividade, da respiração e do pulso. A responsividade é a resposta verbal e tátil do paciente, o paciente que não responde quando o chamamos pelo nome, que não responde á estímulos táteis tem uma responsividade considerada negativa. A respiração pode ser classificada como ausente quando não vemos a inspiração e expansão do tórax do paciente. A ausência de pulso é classificada como ausente quando não encontramos os batimentos cardíacos, seja por exame físico ou por aparelhos (PAZIN-FILHO, et. al ,2013). 2. 5 .2 Dor Aguda com Dispneia ou Cianose A dor torácica aguda pode ocorrer devido á várias causas, como por exemplo o IAM e angina instável, a síndrome coronariana, dissecção aguda da aorta, pericardites, refluxo e espasmo esofágico, úlcera péptica, embolia pulmonar e pneumotórax. A dor torácica com dispneia ou cianose está relacionada a parte respiratória, sendo a dispneia classificada como dificuldade para respirar, devido alguma situação infecciosa ou obstrutiva das vias aéreas. A cianose tem como sintoma a pele azulada, ocorre devido a oxigenação insuficiente do sangue. (CRUZ, 2015 )
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2. 5 .3 Hemorragia A hemorragia é o rompimento de um ou mais vasos sanguíneos, o que ocasiona a perda excessiva de sangue. Temos a hemorragia interna que é ocasionada por acidentes ou rompimentos de vasos ou de algum órgão, a hemorragia interna tem como sinal e sintoma a perfusão periférica superior a 3 segundos e o extravasamento de sangue por orifícios como nariz, boca, ouvidos, entre outros. As hemorragias externas, onde a perda de sangue é visível externamente, pode ter diversas causas como cortes por arma branca ou acidentes e o sangue sai pela lesão ocasionada. São intercorrências graves, onde é necessária ou não transfusões de sangue e dependendo da quantidade de sangue perdida há risco de o paciente vir a óbito. (Schweitzer, et. al , 2011). 2. 5 .4 Traumatismo cranioencefálico O traumatismo craniano ocorre em decorrência de um trauma no crânio, seja por queda, acidentes ou agressão. Quando ocorre um trauma na calota craniana, a mesma pode sofrer fraturas ou lesionar o cérebro, ocasionando hematomas como o hematoma peridural que acontece fora da dura-máter, mas dentro do crânio; o hematoma subdural que ocorre a ruptura de uma veia que faz ligação entre o córtex cerebral e a drenagem venosa para os seios e o hematoma intracerebral que ocorre lesão de massa, com lesões na maioria das vezes nos lobos frontal e temporal, este tipo de hematoma demora mais para apresentar alteração em tomografia computadorizada. No TCE nós temos a hemorrágica e a não hemorrágica. As manifestações clinicas podem ocorrer no momento do trauma ou tardiamente (GENTILE, 2011). 2. 5 .5 Asfixia perinatal Há diversas causas de asfixia perinatal entre elas estão as causas a hipertensão arterial, eclampsia, pré eclampsia, malformações congênitas, prematuridade, depressão respiratória por drogas, prolapso ou compressão do cordão umbilical, contrações uterinas anormais, troca gasosa placentária alterada