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O Sistema Endócrino, Notas de aula de Histologia

Informações sobre o sistema endócrino, incluindo a definição de hormônios, produção e liberação de hormônios, tipos de receptores hormonais, feedback negativo e positivo, órgãos endócrinos, glândulas endócrinas difusas, eixo hipotálamo-hipófise, controle do hipotálamo, hipófise e suas divisões, entre outros tópicos.

Tipologia: Notas de aula

2021

À venda por 29/05/2022

gabrielacborges
gabrielacborges 🇧🇷

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O Sistema Endócrino
Por Gabriela Borges
Os hormônios são moléculas que agem como sina-
lizadores químicos, cuja liberação é realizada por
céls especializadas chamadas endócrinas, para
dentro dos tecidos.
Hormônios são moléculas que causam modificações
em outras células.
Para a produção do hormônio algo especifico
acontece, uma vez que glândulas endócrinas não
possuem ductos. Assim, a célula secreta o hormô-
nio que cai na MEC e, posteriormente, ele adentra
na circulação sanguínea indo em direção a sua cé-
lula-alvo.
derivados do colesterol, sintetizados por
ovários, testículos e suprarrenais; são carreador por
proteínas plasmáticas. (p.ex., corticosteroides, andró-
genos, estrógenos e progestágenos)
são secretados
pelo hipotálamo, hipófise, tireoide, pâncreas, entero-
endócrinas, gastrintestinais, vias respiratórias; não ne-
cessitam de ptns carreadoras. (p.ex., insulina, gluca-
gon e somatostatina, tireotrofina, FSH, LH, prolactina,
fator natriurético, ocitocina e etc.)
são secretados pelos neurônios, medula
suprarrenal e etc.; alguns hormônios ligam-se a ptns
séricas. (p.ex., noradrenalina, adrenalina e dopamina).
Os principais receptores de hormônios são os re-
ceptores de membrana plasmática e os receptores
intracelular. A escolha do receptor depende do ta-
manho da molécula e da natureza bioquímica.
são para hormônios
peptídicos e catecolaminas. São utilizados por hormô-
nios incapazes de penetrarem na membrana celular.
Esses receptores produzem segundos mensageiros,
levando à ativação da proteína G e amplificam o sinal.
estão localizados no inte-
rior das células, principalmente dentro do núcleo. Li-
gam-se a hormônios esteroides (passa facilmente pela
bicamada fosfolipídica da membrana plasmática e
membrana nuclear, tem uma maior penetrância pela
sua natureza bioquímica) e tireóideos (T3 e T4). Ligam-
se também ao DNA e aumentam a síntese de RNAm.
Existem dois tipos de feedback: negativo e posi-
tivo. O feedback negativo age de modo que o hor-
mônio é o responsável pela diminuição da produ-
ção dele mesmo. Já o feedback positivo age esti-
mulando/reforçando a produção hormonal.
a. Endócrina: a célula visa uma célula distante atra-
vés da corrente sanguínea.
b. Parácrina: hormônios percorrem curtos trechos
de vasos sanguíneos.
c. Autócrina: o hormônio atua nas próprias céls que
o produziu.
d. Justácrina: o hormônio atua e difunde-se na matriz
extracelular a céls próximas.
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O Sistema Endócrino

Por Gabriela Borges

  • Os hormônios são moléculas que agem como sina- lizadores químicos, cuja liberação é realizada por céls especializadas chamadas endócrinas, para dentro dos tecidos. Hormônios são moléculas que causam modificações em outras células.
  • Para a produção do hormônio algo especifico acontece, uma vez que glândulas endócrinas não possuem ductos. Assim, a célula secreta o hormô- nio que cai na MEC e, posteriormente, ele adentra na circulação sanguínea indo em direção a sua cé- lula-alvo. derivados do colesterol, sintetizados por ovários, testículos e suprarrenais; são carreador por proteínas plasmáticas. (p.ex., corticosteroides, andró- genos, estrógenos e progestágenos) são secretados pelo hipotálamo, hipófise, tireoide, pâncreas, entero- endócrinas, gastrintestinais, vias respiratórias; não ne- cessitam de ptns carreadoras. (p.ex., insulina, gluca- gon e somatostatina, tireotrofina, FSH, LH, prolactina, fator natriurético, ocitocina e etc.) são secretados pelos neurônios, medula suprarrenal e etc.; alguns hormônios ligam-se a ptns séricas. (p.ex., noradrenalina, adrenalina e dopamina).
  • Os principais receptores de hormônios são os re- ceptores de membrana plasmática e os receptores intracelular. A escolha do receptor depende do ta- manho da molécula e da natureza bioquímica. são para hormônios peptídicos e catecolaminas. São utilizados por hormô- nios incapazes de penetrarem na membrana celular. Esses receptores produzem segundos mensageiros, levando à ativação da proteína G e amplificam o sinal. estão localizados no inte- rior das células, principalmente dentro do núcleo. Li- gam-se a hormônios esteroides (passa facilmente pela bicamada fosfolipídica da membrana plasmática e membrana nuclear, tem uma maior penetrância pela sua natureza bioquímica) e tireóideos (T3 e T4). Ligam- se também ao DNA e aumentam a síntese de RNAm.
  • Existem dois tipos de feedback: negativo e posi- tivo. O feedback negativo age de modo que o hor- mônio é o responsável pela diminuição da produ- ção dele mesmo. Já o feedback positivo age esti- mulando/reforçando a produção hormonal. a. Endócrina: a célula visa uma célula distante atra- vés da corrente sanguínea. b. Parácrina: hormônios percorrem curtos trechos de vasos sanguíneos. c. Autócrina: o hormônio atua nas próprias céls que o produziu. d. Justácrina: o hormônio atua e difunde-se na matriz extracelular a céls próximas.
  • Determinar o que é órgão endócrino é compli- cado, porque muitos órgãos são considerados en- dócrinos mesmo não sendo exclusivamente endó- crinos. Os principais órgãos exclusivamente endó- crinos são: tireoide, hipófise (adeno e neurohipó- fise), paratireoides, hipotálamo, suprarrenais e pi- neal. E existem órgãos que não são exclusiva- mente endócrinos, tais como: pâncreas, fígado, as gônadas, o coração (liberação de fator natriuré- tico), os rins (liberação de eritropoetina e renina), o SNC (liberação de neuropeptídios), tecido adi- poso (leptina), trato gastroentérico e trato respi- ratório.
  • Glândulas endócrinas difusas podem ser uni ou multicelulares, ou seja, as células podem ser en- contradas isoladas ou difusas.
  • Nós temos um centro de controle hormonal que é o eixo hipotálamo-hipófise. Em geral, os hormô- nios endócrinos possuem uma base de controle no hipotálamo que controla a hipófise. Tudo tem iní- cio no hipotálamo.
  • O hipotálamo surge em uma vesícula secundária entre as cinco vesículas encefálica. O prosencéfalo dava origem a duas vesículas: o telencéfalo (córtex cerebral) e o diencéfalo (origina três pares de in- tumescência (epitálamo, tálamo e o hipotálamo). A sequência anteroposterior entre epitálamo, tá- lamo e hipotálamo é: hipotálamo, tálamo e epitá- lamo (onde surge a glândula pineal).
  • Do que é que essa glândula hipotalâmica é consti- tuída? Neurônios produtores/secretores de hor- mônios que já são direcionados para a corrente sanguínea ou que irão atingir a adenohipófise e forçar a adenohipófise a produzir outros hormô- nios. A adenohipófise trabalha mediante a ordenação do hipotálamo.
  • O hipotálamo controla praticamente tudo, assim, nota-se o controle da pressão arterial, tempera- tura corpórea, equilíbrio eletrolítico, peso corpo- ral, apetite e etc. - O hormônio hipotalâmico, em geral, tem uma raiz no nome de “R” que vem do inglês “releasing”, ou seja, “liberador”. - A hipófise (ou pituitária) é um pequeno órgão que pesa cerca de 0,5g no adulto. Localiza-se em uma cavidade do osso esfenoide – a sela túrcica – que é um importante ponto de referência radiológico. A hipófise se liga ao hipotálamo, situado na base do cérebro, por um pedículo - A adenohipófise surge do ectoderma oral (divertí- culo hipofisário do teto do estomodeu), enquanto a neurohipófise surge do neuroectoderma (diver- tículo neurohipofisário do assoalho do diencéfalo). A adenohipófise se “pendura” na neurohipófise; a
  • A adenohipófise é dividida em partes (pars), sendo elas: é a maior parte de toda a hipófise (75%) e apresenta uma conformação cordonal, ou seja, céls ligas umas as outras como um colar de pérolas, e esse formato favorece a liberação de hormônios. Reúne as céls com uma condição de que ela apresente uma grande área de liberação de hormônios. Produção sob demanda. A pars distalis secreta vários hormônios, fatores de crescimento e citocinas. Pelo menos seis importantes hormônios são produzidos, porém só três tipos de cé- lulas costumam ser reconhecidos por colorações roti- neiras. Essas células são classificadas em cromófobas (pouco coradas) e cromófilas (contêm grânulos bem corados). As céls cromófilas são constituídas de dois subtipos, as acidófilas e as basófilas, de acordo com sua afinidade por corantes ácidos ou básicos. As céls cromófobas têm poucos grãos (ou nenhum) de secre- ção e são mais difíceis de serem reconhecidas que as céls cromófilas. 3 tipos de células → 6 importantes hormônios As atividades das céls da pars distalis são contro- ladas por vários mecanismos. Um deles é represen- tado por hormônios peptídicos produzidos pelos agre- gados de céls neurossecretoras dos núcleos dorsome- diano, dorsoventral e infundibular do hipotálamo. Es- ses hormônios são armazenados nos terminais axôni- cos situados na eminência mediana e, após sua libera- ção, são transportados à pars distalis pelo plexo capi- lar, também situado na eminência mediana. A maioria desses hormônios, chamados hormônios hipofisiotró- picos ou hormônios liberadores hipotalâmicos, são es- timuladores da secreção por céls da pars distalis, e dois deles inibem a liberação de hormônios na pars distalis. HORMÔNIOS HORMÔNIOS HORMÔNIOS

é uma região em forma de funil que cerca o infundíbulo da neurohipófise. É uma região importante em animais que mudam seus hábitos em função da estação do ano (p.ex., animais que hiber- nam) por meio do controle da produção de prolactina. está localizada na porção dorsal da antiga bolsa de Rathke, em humanos adultos é uma região rudimentar composta de cordões e folículos de céls fracamente basófilas que contêm pequenos grâ- nulos de secreção.

  • A neurohipófise, ao contrário da adenohipófise, não é uma glândula endócrina. Ela é a extensão de uma parte de uma glândula, o hipotálamo, cuja função não se restringe apenas a produção dos hormônios neurohipofisários. Assim, a pars distalis é um terminal, é a porção última mais distal das céls produtoras de hormônios hipotalâmicos. O que existe na pars nervosa são prolongamen- tos/terminações axonais de neurônios dos núcleos hipotalâmicos. A neurohipófise é o que está abaixo do hipotálamo, porém, ligado a ele diretamente. E é constituída por duas porções: (1) pars nervosa e (2) infundíbulo. Não existem céls secretoras, isto é, não existe a cé- lula inteira dentro da neurohipófise, apenas os pro- longamentos axonais dos neurônios. não é uma célula produtora de hormônio. É uma célula ramificada e que apoia parte dos neurô- nios, sem a produção de mielina. É positiva para GFAT e também está envolvendo vasos sanguíneos. É o comparável/equivalente ao astrócito na pars nervosa. São células de suporte, essencialmente de sustenta- ção. são advindos do hipotálamo, são dois núcleos hipotalâmicos que produzem esses hormônios: paraventriculares e supraópticos. São mais de 100 mil neurônios amielinizados, e esses neu- rônios na sua extremidade final, possuem um bulbo cheio de vesículas neurossecretoras onde os hormô- nios estão acumulados. Esses neurônios – caso dese- jassem – poderiam sim realizar sinapses. Hormônios são transportados ao longo dos axô- nios, se acumulando nas suas extremidades na pars nervosa. É tanta vesícula “junta”, que na coloração são observados os corpos de Herring (depósitos) causados por acúmulos de vesículas de secreção. Existem três tipos de vesículas neurossecretoras: (1) vesículas neurossecretoras; (2) vesícula secretora maior; e (3) vesícula secretora de acetilcolina. As vesí- culas neurossecretoras e maior são vesículas que pos- suem os hormônios que são produzidos na neurohipó- fise. Já as vesículas de acetilcolina são vesículas de
  • Na sexta semana começa uma agregação de células do mesênquima entre raiz do mesentério e a gônada. E aí, nota-se que o córtex embrionário começa a ser invadido por células mesoteliais – de origem do epitélio celômico – que irão dar origem ao córtex permanente. Assim, as células do córtex serão epiteliais.
  • O córtex é dividido em subcamadas, chamadas na fisiologia de zonas, são elas: (1) zona glomerulosa, a mais externa de todas; (2) zona fasciculada, vem provavelmente de uma transiçao entre o córtex permanente e o embrionário/fetal; e (3) zona reticular, demora a aparecer na criança (aparece por volta dos três anos de idade). localizada abaixo da cápsula de tecido conjuntivo, as céls são piramidais e os cor- does formam arcos envolvidos por capilares sanguí- neos. Produz, em sua maioria, a aldosterona (minera- locorticoide). apresenta um arranjo das céls em cordões de uma ou duas células de espessura, re- tos e regulares, semelhantes a feixes, entremeados por capilares e dispostos perpendicularmente à super- fície do órgão. Produz um hormônio imunodepressor, um anti-inflamatório esteroide, o cortisol. As células da zona fasciculada são poliédricas, con- têm um grande número de gotículas de lipídeos no ci- toplasma e aparecem vacuoladas em preparações his- tológicas rotineiras devido à dissolução de lipídeos du- rante a preparação do tecido. Por causa dessa vacuo- lização, essas células são também chamadas de es- pongiócitos. é a região mais interna do córtex situ- ada entre a zona fasciculada e a medula, contém céls dispostas em cordões irregulares que formam uma rede anastomosada. Essas céls são menores que as das outras camadas e contêm menos gotas de lipídeos que as da zona fasciculada. Grânulos de pigmento de lipofuscina são grandes e bastante numerosos nessas céls em adultos. Produz, principalmente, deidroepian- drosterona (andrógenos). os hormônios secre- tados pelo córtex, em sua maioria, são esteroides, hormônios lipídicos formados pelas células a partir do colesterol. A síntese de colesterol é feita

principalmente a partir da acetilcoenzima A e ocorre no REL em vários locais do corpo, especialmente no fígado. A maior parte do colesterol utilizado pelas células do córtex adrenal é originada do plasma e convertida em uma molécula mais complexa, a pregnenolona. Os esteroides secretados pelo córtex podem ser divididos em três grupos, de acordo com suas ações fisiológicas principais: glicocorticoides, mineralocorti- coides e andrógenos. Os glicocorticoides regulam o metabolismo de car- boidratos, ptns e lipídeos, exercendo, portanto, ações no organismo inteiro. Também suprimem a RI. O sis- tema de defesa do organismo e o córtex adrenal es- tão, portanto, associados, porque o cortisol tem pro- priedades anti-inflamatórias por inibição de atividade dos leucócitos, por supressão de citocinas e também por ação imunossupressora. Alguns glicocorticoides também apresentam atividade mineralocorticoide, porém de maneira mais fraca que a aldosterona. A aldosterona é um importante hormônio que con- tribui para manter o equilíbrio de sódio e potássio e de água no organismo, e consequentemente dos ní- veis de pressão arterial. A aldosterona age principal- mente nos túbulos contorcidos distais dos rins e tam- bém na mucosa gástrica, nas glândulas salivares e su- doríparas, estimulando a absorção de sódio pelas céls desses locais.

  • As células que constituem a medula adrenal são chamadas de células cromafins ou feocromocitos, uma vez que se coram de marrom com sais de crô- mio. São células poliédricas, organizadas em cor- does ou aglomerados arredondados, sustentados por uma rede de fibras reticulares. Além das céls do parênquima, há céls ganglionares parassimpá- ticas. Todas essas células são envolvidas por uma abundante rede de vasos sanguíneos. Essas células cromafins são células epitelioides gran- des. Além disso, são neurônios modificados, equiva- lentes a neurônios pós-sinápticos. Não possuem pro- longamentos axonais, com exceção da emissão de prolongamentos quando em cultura celular.
  • A medula adrenal é circundada pelo córtex defini- tivo e tem origem das cristas neurais, essas céls são derivadas de um gânglio simpático adjacente extremamente modificado. - As células do parênquima se originam de células da crista neural, as quais aparecem durante a for- mação do tubo neural na vida embrionária, e que migraram para o interior da adrenal, constituindo lá a camada medular. - O citoplasma das células da medular têm grânulos de secreção que contêm epinefrina ou norepine- frina, pertencentes a uma classe de substâncias denominadas catecolaminas. Os grânulos também contêm ATP, ptns chamadas de cromograninas (que podem servir como ptn de ligação para cate- colaminas), dopamina -hidroxilase (que converte dopamina em norepinefrina) e peptídeos seme- lhantes a opiáceos (encefalinas). Há evidências que indicam que a epinefrina e a nore- pinefrina são secretadas por diferentes células da medula. - Todas as células da medula adrenal são inervadas por terminações colinérgicas de neurônios simpá- ticos pré-ganglionares. Céls prod. Epinefrina  Céls prod. Norepinefrina ao contrário das células do córtex, que não armaze- nam esteroides, as células da medula armazenam os seus hormônios em grânulos. Epinefrina e norepine- frina podem ser secretadas em grandes quantidades em resposta a intensas reações emocionais (p.ex., susto e pânico). A secreção dessas substâncias é me- diada pelas fibras pré-ganglionares que inervam as céls da medula. Vasoconstrição, hipertensão, alterações da FC e efeitos metabólicos, como elevação da taxa de glicose no sangue, resultam da secreção de catecolaminas na circulação sanguínea. Esses efeitos são parte da rea- ção de defesa do organismo frente a situações de emergência. Diferentemente do que acontece com outros hor- mônios, a epinefrina e a norepinefrina circulantes não regulam a síntese e a secreção desses hormônios na medula adrenal. - No feto, tem de 10 a 20x um tamanho relativa- mente maior que no indivíduo adulto. É desse ta- manho devido a presença do córtex fetal (fonte de estrogênio na placenta) que é MUITO grande, e ao
  • Colorações rotineiras ou por corantes tricrômicos possibilitam a distinção das céls que, em virtude de suas afinidades pelos corantes, são denomina- das acidófilas ou basófilas. Por meio de imunocito- química e por hibridização in situ, distinguem-se pelo menos cinco tipos de céls nas ilhotas: alfa, beta, delta, PP e épsilon. CÉLULAS % HORMÔNIO Alfa  20 Glucagon Beta  70 Insulina Delta  5 Somatostatina PP 5 Peptídeo pancreá- tico Épsilon ɛ 0,5 a 1 Grelina - São micro-órgãos endócrinos localizados no pân- creas, onde são vistos ao microscópio como gru- pos arredondados de células de coloração menos intensa, incrustados no tecido pancreático exó- crino. Pode haver mais de um milhão de ilhotas no pân- creas humano, e há uma pequena tendência para ilhotas serem mais abundantes na região da cauda do pâncreas. - As ilhotas são constituídas por células poligonais, dispostas em cordões, em volta dos quais existe uma abundante rede de capilares sanguíneos com céls endoteliais fenestradas. Há uma fina camada de tecido conjuntivo que envolve a ilhota e a se- para do tecido pancreático restante.
  • Junções comunicantes existentes entre as células das ilhotas provavelmente servem para transferir, entre as células, sinais originados dos impulsos da inervação autonômica. Além disso, há influência mútua entre céls por meio de substâncias solúveis que agem a curta distância (controle parácrino de secreção). ILHOTAS DE LANGERHANS
  • É uma glândula que também poderia ser conside- rada duas glândulas dentro de uma, isso pode ser justificado através dos seguintes fatos: (1) os 2 ti- pos de hormônio são completamente diferentes, uma classe mexe com metabolismo [T3 e T4], en- quanto o outro mexe com cálcio [calcitonina]; (2) o tipo de célula difere; (3)a produção do hormônio difere; e (4) a origem embriológica é distinta.
  • Está localizada na região cervical anterior à laringe, é constituída de dois lóbulos unidos por um istmo.
  • O início da tireoide é um espessamento da faringe primitiva, junto com a língua. A faringe evagina, vai a frente. Assim, esses dois órgãos surgem juntos. A tireoide, inclusive, é a primeira glândula a se de- senvolver.
  • Surge junto com a língua, a língua localizada na orofaringe e a tireoide começa a descer. Entre ela e a língua fica um filete, um ducto, o ducto tireo- glosso. E daí, esse ducto começa a sofrer um pro- cesso de obstrução interna, as céls começam a proliferar ali dentro, obstruindo o ducto que acaba por atrofiar, transformando-se no ligamento tire- oglosso.
  • No começo, a tireoide evagina e fica oca. E ali den- tro, algumas céls começam a proliferar e a preen- cherem esse espaço; posteriormente, outras céls do aparelho faríngeo (quarto par de bolsas farín- geas) invadem a tireoide, por isso a origem dupla. Os pontinhos amarelos, chamados de corpo últi- mobranquiais, essas céls então invadem a tireoide. As- sim, as células do corpo últimobranquial ficarão lado a lado as células originalmente da tireoide. As paratire- oides são glândulas unidas na tireoide, porém, parati- reoide tem um limite, uma cápsula que impede o con- tato com as céls da tireoide. As glândulas paratireoides e os corpos últimobran- quiais migram inferiormente para se tornarem incrus- tados na parede posterior da tireoide. As duas

CÉLS FOLICULARES

  • As glândulas paratireoides são ao todo quatro glândulas, duas superiores e duas inferiores na porção dorsal da tireoide. Elas apresentam uma cápsula conjuntiva que gruda na cápsula conjun- tiva da tireoide, agindo como uma espécie de bar- reira tecidual.
  • O folheto de origem das glândulas paratireoides é o folheto endodérmico.
  • Essas céls de origem endodérmica apresentam uma cápsula de tecido conjuntivo que enviam al- gumas trabéculas com finas reticulares e colágeno III. A disposição, diferentemente da tireoide (dis- posição folicular), é cordonal. E os tipos de céls são as céls principais e céls oxífilas. - São a maioria, apresentam morfologia poligonal, com núcleo vesicular e citoplasma pouco acidófilo. Secretam paratormônio, cuja atuação acontece principalmente sobre os íons cálcio, em situações de hipercalcemia ([Ca]). O paratormônio se liga a receptores de osteoblastos e essa ligação é lida como um sinal para essas células produzirem um fator estimulante de osteoclastos que irá aumen- tar o número e também a atividade dessas células, promovendo assim a reabsorção da matriz óssea calcificada e a liberação de cálcio no sangue. A se- creção de PTH é diminuída quando se observa muitos íons cálcio no sangue. - A calcitonina produzida pelas céls parafoliculares da tireoide inibe os osteoclastos, diminuindo a re- absorção de osso e a concentração desse íon no plasma. A calcitonina tem, portanto, ação oposta à do paratormônio. - Além de aumentar as concentrações de cálcio plasmático, o PTH reduz a concentração de fosfato no sangue. - Podem ser também chamadas de eosinofílicas. Aparentemente não possuem nenhuma função. Provavelmente essas células são céls principais “aposentadas”, os indícios são de que ao longo do envelhecimento o número de céls principais decai, enquanto o número de céls oxífilas aumenta. - É também chamada de epífise ou corpo pineal. Ela surge no diencéfalo, no mesmo local e na mesma vesícula secundaria da qual surgiu o hipotálamo,

mas é a intumescência mais posterior do diencé- falo, ou seja, surge do epitálamo. É uma evagina- ção epitalâmica, assim como a neurohipófise foi uma evaginação hipotalâmica. Está em uma dire- ção mais posterior.

  • A glândula pineal é um órgão circunventricular, ou seja, está ao redor circundando um ventrículo ce- rebral, no caso ao redor do terceiro ventrículo. Es- ses órgãos não possuem barreira hematoencefá- lica, ou seja, os capilares são fenestrados de modo a facilitar a liberação de hormônios na corrente sanguínea.
  • Essa glândula se assemelha a uma pinha achatada. É revestida pela pia-máter, completamente; isso é justificado pelo fato de ser uma evaginação do te- cido cerebral.
  • Veio a partir da ectoderme (neuroectoderme) e permanece ligada ao cérebro por um curto pedí- culo.
  • Apresenta dois tipos celulares, os pinealócitos (produz os hormônios, são análogos ou uma espé- cie de neurônios, são uma espécie de projeção do SN) e as céls intersticiais (gliais). Os pinealócitos são encontrados em diversas disposições celula- res, tais como: aglomerados, cordões e rosetas.
  • Possuem um citoplasma levemente basófilo e grandes núcleos irregulares. Representam 95% da glândula pineal, com longas ramificações de extre- midades dilatadas, possuindo feixes paralelos in- ternos de microtúbulos associados a capilares.
  • Produzem melatonina. A melatonina é expressa e liberada no período noturno, estando neste perí- odo hipertróficas.
  • São menores que os pinealócitos e são semelhan- tes aos pituícitos da neurohipófise. São análogas aos astrócitos.
  • É um derivado da serotonina. É composta por in- dolamina (N-acetil- 5 - metoxitriptamina).
  • Suas principais funções são: − Regular os ritmos circadianos − Inibe a secreção do GnRH: regulando a atividade esteroidogênica das gônadas; particularmente du- rante o ciclo menstrual. − Nos animais exerce influência na atividade sexual sazonal (aumento do sono).
  • Axônios adentram a pineal e quando adentram perdem a mielina. O conteúdo é noradrenalina para que seja viabilizada a liberação da melato- nina.
  • Os pinealócitos e os terminais nervosos simpáticos contêm serotonina que serve como matéria prima para a produção da melatonina.
  • A pineal está envolvida no controle dos biorritmos circadianos, isto é, que duram cerca de 24 horas, relacionados com o ciclo de sono e vigília. Além