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Guias e Dicas
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oclusão dtms, Notas de estudo de Odontologia

disturbios na articulação temporomandibular

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 27/06/2011

alexandre-araujo-24
alexandre-araujo-24 🇧🇷

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Baixe oclusão dtms e outras Notas de estudo em PDF para Odontologia, somente na Docsity!

  • (^) As desordens craniomandibulares (DCMs) ou
  • temporomandibulares (DTMs) apresentam
  • determinados problemas clínicos que afetam o
  • sistema estomatognático provocando alterações na
  • articulação temporomandibular e na musculatura
  • mastigatória, através de sinais e sintomas que
  • (^) incomodam e muitas vezes incapacitam os
  • indivíduos portadores destas sintomatologias. A
  • desordem temporomandibular (DTM) é
  • caracterizada pela existência de quatro sinais e
  • sintomas principais que são: a dor, a sensibilidade
  • muscular, o estalo da articulação temporomandibular
  • (ATM) e limitação dos movimentos da mandíbula. A
  • (^) etiologia das desordens temporomandibulares (DTM)
  • é ainda bastante controversa e discutida entre os
  • profissionais da área da saúde (dentistas, médicos
  • e fisioterapeutas). Existe uma associação de fatores
  • predisponentes que podem aumentar o risco da
  • presença das DTMs. GREENE e LASKIN8 (1983)
  • classifica os fatores etiológicos em três categorias:
  • (^) fatores predisponentes (incluem uma mistura de
  • variáveis morfológicas, fisiológicas, psicológicas e
  • ambientais que aumentam a suscetibilidade para o
  • desenvolvimento do problema); fatores precipitantes
  • (incluem várias combinações de trauma, tensão,
  • hiperfunção e falhas dos fatores inibidores naturais,
  • que levam ao surgimento dos sintomas); e fatores
  • (^) perpetuadores (incluem baixa capacidade curativa,
  • incapacidade de controlar os fatores etiológicos,
  • ganhos secundários com a doença e efeitos
  • negativos de tratamento inadequados). A
  • identificação precoce dos sinais e sintomas das
  • DTMs se faz necessário para evitar complicações
  • futuras, dessa maneira tratamentos mais complexos
  • (^) e muitas vezes desnecessários.
  • Segundo FONSECA et al. 5 (1994), no Brasil,
  • além do ensino odontológico nesta área ser
  • deficitário, por não possuir programas educacionais
  • adequados para prover o aluno noções básicas de
  • diagnóstico e tratamento dos pacientes com DTM,
  • poucos trabalhos científicos sobre o assunto têm
  • (^) sido realizados. Não há dados precisos sobre
  • epidemiologia e necessidade de tratamento da
  • população brasileira. Acredita-se que devem existir
  • aproximadamente 6 milhões de brasileiros com
  • sinais e sintomas de DTM, sem, na maioria das
  • vezes, ao menos saber que a doença o aflige, se
  • há tratamento e qual o seu prognóstico.
  • (^18)
  • Este estudo visa avaliar e correlacionar a
  • • utilização das próteses ou não com o grau dedesordem temporomandibular (DTM) utilizando-se
  • (^) de três grupos de pacientes: pacientes portadores
  • • de prótese total dupla, portadores de prótese parcialremovível em adultos jovens dentados, através de
  • (^) um índice anamnético simplificado.
  • MATERIAL E MÉTODO A amostra foi constituída de 240 pacientes
  • (^) que foram atendidos na clínica de prótese dentária
  • • (parcial removível e total) nas clínicas daUniversidade Estadual de Londrina e Universidade
  • • Estadual Paulista (Campus Araçatuba), os gruposserão divididos em três: 80 pacientes de prótese
  • total, 80 pacientes de prótese parcial removível e
  • • 80 adultos jovens dentados. O grupo dentado foiconstituído por alunos da graduação da
  • (^) Universidade Estadual de Londrina e Universidade
  • • Estadual Paulista (Campus Araçatuba).Utilizou-se o índice anamnético simplificado
  • (^) de FONSECA et al. 5 (1994) para a coleta dos
  • • dados. Este índice é constituído de duas partes,sendo elas: 1) anamnese e 2) exame físico. A
  • (^) anamnese é constituída de dados pessoais, queixa
  • • principal, história médica e questionário inicial, quetem por finalidade de permitir a obtenção de um
  • • índice anamésico a partir das respostas SIM, NÃOou ÀS VEZES, dadas as seguintes perguntas:
    1. Sente dificuldades para abrir bem a boca?
  • • 2) Você sente dificuldade para movimentar suamandíbula para os lados?
  • (^) 3) Tem cansaço/ dor muscular quando mastiga?
  • • 4) Sente dores de cabeça com freqüência?5) Sente dor na nuca ou torcicolo?
  • (^) 6) Tem dor de ouvido ou nas regiões das
  • • articulações?7) Já notou se tem ruído nas ATMs quando mastiga
  • (^) ou abre a boca?
  • • 8) Você já observou se tem o hábito como apertare/ou ranger os dentes?
  • • 9) Sente que seus dentes não se articulam bem?10) Você se considera uma pessoa tensa ou
  • nervosa?
  • • O exame físico consistirá de exame clínicoespecífico em que se analisou os movimentos
  • (^) mandibulares, padrão mastigatório, hábitos
  • • parafuncionais, odontograma, análise oclusal,exame da musculatura e das ATMs seguindo os
  • (^) padrões estabelecidos por FONSECA et al. 5
  • • (1994).Para possibilitar a classificação prévia do
  • (^) paciente quanto ao grau de disfunção atribuiu-se
  • • valores às 10 perguntas do questionário inicial paraas quais o SIM valeria 10, o ÀS VEZES 5 e o NÃO
  • • 0. FONSECA et al. 5 (1994), estabeleceu valoresde 0-15 (não portadores de DTM), DE 20-
  • (portadores de DTM leve), de 45-65 (DTM moderada)
  • • e 70-100 (DTM severa).Obtidos os valores numéricos das questões
  • (^) da anamnese e do exame físico comparou-se
  • • estatisticamente os dados com o objetivo decorrelacionar a utilização das próteses ou não como grau de disfunção craniomandibular.

• Foram entrevistados 240 pacientes divididos

• em 3 grupos de 80 pacientes: 1°grupo (pacientes

• dentados), 2°grupo (pacientes portadores de

prótese

• parcial removível) e 3°grupo (pacientes portadores

• de prótese total). Os resultados encontram-se na

• Tabela1 e Figura 1.

  • (^) Desordem temporomandibular e ansiedade em graduandos de odontologia
  • (^) Aline Úrsula Rocha Fernandes, Alício Rosalino Garcia, Paulo Renato Junqueira Zuim, Lígia Del’Arco Pignatta Cunha, André Vinícius Marchiori
  • Resumo
  • As Desordens Temporomandibulares são doenças que afetam as articulações temporomandibulares e músculos da mastigação do aparelho estomatognático. Fatores psicossociais desempenham papel importante na etiopatogenia dessa doença. O objetivo deste estudo é avaliar a relação entre o grau de desordem temporomandibular e o nível de ansiedade em estudantes de graduação em Odontologia, em três períodos do curso (1o ao 4o semestres, 5o ao 7o, e 8o ao 10o semestres), por meio dos questionários auto-aplicáveis Índice Anamnésico de Fonseca e do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Os dados foram tabulados e posteriormente analisados por meio dos testes estatísticos Kruskal-Wallis e correlação de Pearson, ao nível de significância de 1%. Os resultados mostraram correlação positiva e diferença estatisticamente significante entre DTM e ansiedade, em todos os períodos avaliados; e um nível mais alto de ansiedade foi observado no período intermediário do curso (5o ao 7o semestres). Concluímos que houve relação diretamente proporcional entre DTM e ansiedade nos alunos avaliados, estatisticamente significante, independente do estágio cursado; o maior nível de ansiedade foi observado no grupo formado por alunos do 5o ao 7o semestres, contudo sem nenhuma significância estatística. Torna-se importante desenvolver uma estratégia para o controle do estresse e da ansiedade dos alunos no curso de graduação em Odontologia.
  • (^) Brazilian Dental Science, Vol. 10, No 1 (2007)
  • (^) Base de dados : BBO Pesquisa : 7703 [Identificador único] Referências encontradas : 1 [refinar] Mostrando: 1 .. 1 no formato [ Detalhado ]

página 1 de 1

1 / 1 BBO seleciona para imprimir Fotocópia Polido, Waldemar Daudt Id: 7703 Autor: Gonçales, Eduardo Sanches; Polido, Waldemar Daudt. Título: Tratamento

ortodôndico-cirúrgico de deficiência transversal de maxila: conceitos para o cirurgião bucomaxilofacial e relato de caso / Orthodontic and surgical treatment of maxillary

transverse deficiency: conception for oral and maxillofacial surgeons and report of a case Fonte: Rev. Inst. Ciênc. Saúde;16(1):55-9, jan.-jun. 1998. ilus. Idioma: Pt. Resumo: A

deficiência transversal de maxila (DTM) é a principal causa das mordidas cruzadas posteriores unilaterais ou bilaterais. O diagnóstico baseia-se nos aspectos clínicos de

mordida cruzada, palato ogival, apinhamento e rotações dentárias, além de medidas cefalométricas em norma póstero-anterior. O tratamento da criança e adolescente é a

expansão rápida de maxila (ERM), enquanto no adulto a maturidade esquelética exige um procedimento ortodôntico/cirúrgico. Visando uma melhor estabilidade de

resultados a longo prazo preconiza-se a ERM-cirurgicamente assistida, onde a etapa cirúrgica consta de osteotomias que visam anular a resistência à expansão oferecida

pelas articulações crânio-faciais. Os autores revisam conceitos básicos relacionados à cirurgia para expansão rápida de maxila, além de relatarem caso clínico (AU)

Descritores: Maxila/cirurgia

Técnica de Expansão Palatina

Doenças Maxilares/diagnóstico

-Suturas Cranianas

Maxila/anormalidades

Má Oclusão/terapia

Limites: Relatos de Casos

Humanos

Feminino

Adulto

Tipo de Publ: Artigo Clássico

Responsável: BR501.1 - Biblioteca de Ciências da Saúde / Sede Botânico

BR501.1/BR97.1 Meio: CD-ROM

  • (^) Avaliação dos sinais e sintomas de Disfunções Temporomandibulares em crianças com cefaléias.
  • (^) BERTOLI et al., 2007, analisaram a presença de sinais e sintomas de DTM em adolescentes portadores de cefaléia em um ambulatório de neuropediatria. Cinqüenta pacientes entre 4 e 18 anos de idade foram avaliados, sendo que 31 apresentavam cefaléia (24 migrânea, 4 cefaléia do tipo tensional/CTT e 3 cefaléias inespecíficas) e 19 formaram o grupo controle. As avaliações constavam de questionários respondidos pelos responsáveis dos pacientes e avaliação do estado emocional das crianças. Além disso, um questionário específico para DTM foi aplicado, seguido de uma avaliação clinica. Pela análise dos resultados foi verificado que houve um aumento significativo dos sinais e sintomas de DTM em pacientes com cefaléia, quando comparado ao grupo controle. Como conclusão, existe uma alta freqüência de DTM em pacientes pediátricos com cefaléia, atentando para a necessidade de se avaliar sinais e sintomas de DTM nessa população. BERTOLI, F.M.; ANTONIUK, S.A.; BRUCK, I.; XAVIER, G.R.; RODRIGUES, D.C.; LOSSO, E.M. Evaluation of the signs and symptoms of temporomandibular disorders in children with headaches. Arq Neuropsiquiatr. 2007 Jun;65(2A):251-5.
  • • (^) Evidências O objetivo dessa sessão é relatar e discutir, periodicamente, evidências científicas significativas acerca de diversos temas associados a especialidade odontológica da DTM e Dor Orofacial, bem como disponibilizar as publicações científicas em periódicos e revistas do Dr. Eduardo Machado, nas mais diversas temáticas. Além disso, nessa sessão será postado colunas periódicas com profissionais especialistas de diversas áreas da Odontologia (DTM e Dor Orofacial, Ortodontia e Ortopedia Facial, Periodontia, Prótese Dental, Endodontia, Odontopediatria, Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial), Medicina (Otorrinolaringologia, Neurologia, Reumatologia, Medicina do Sono), Fisioterapia, Fonoaudiologia e Psicologia. O intuito dessa parte do site é demonstrar a necessidade de se conferir uma atenção integral a saúde do paciente com Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial, buscando uma interdisciplinariedade entre as diversas áreas da saúde, de modo a otimizar-se os resultados clínicos sempre dentro de um contexto baseado em evidências científicas.
  • Primeiramente, torna-se importante conhecer os tipos de estudos que mais geram evidências científicas, bem como os tipos de ferramentas utilizadas pelos autores para qualificar as evidências geradas. Assim, a utilização de critérios como randomização, cálculo amostral, cegamento, calibragem intra e inter-examinadores, controle de fatores envolvidos, entre outras situações, acarreta um maior nível da evidência científica gerada. Assim, nessa sessão, prioritariamente serão postados informações referentes a meta-análises, revisão sistemáticas e a estudos clínicos randomizados (RCTs), bem como outros estudos que trouxerem informações interessantes.
  • • Hierarquia do nível de evidências científicas__________________________________________________________________________________________________
  • Placas de estabilização no tratamento da síndrome dolorosa temporomandibular miofascial. AL-ANI et al., 2007, em uma revisão sistemática publicada na Cochrane, avaliaram a efetividade de placas de estabilização em pacientes com síndrome da dor miofascial. Os autores realizaram uma busca por estudos clínicos randomizados (RCTs) e quase-randomizados no período de 1966 a 2001 e, aplicaram critérios de inclusão pré-determinados, obtendo uma amostra final de 12 RCTs. Os achados da revisão sistemática demonstraram que faltam evidências a favor ou contra a utilização de placas oclusais em pacientes com dor miofascial. Contudo, a placa de estabilização pode ser benéfica na redução da severidade da dor em repouso e à palpação quando comparado a grupos sem tratamento Os autores atestam à necessidade da realização de um maior número de RCTs controlados, com amostras grandes e com tempo de acompanhamento longo. AL-ANI, M.Z.; DAVIES, S.J.; GRAY, R.J.M.; SLOAN, P.; GLENNY, A.M. Stabilisation splint therapy for temporomandibular pain dysfunction syndrome (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 4, 2007. Oxford: Update Software.
  • __________________________________________________________________________________________________ Infiltrações em pontos gatilhos de toxina botulínica vs bupivacaína no tratamento da síndrome dolorosa miofascial: um estudo randomizado, duplo-cego e cruzado.
  • GRABOSKI et al., 2005, realizaram um RCT controlado e duplo-cego, comparando a efetividade da toxina botulínica A e da bupivacaína em injeções de pontos gatilhos em paciente com síndrome da dor miofascial. Associada a ambas terapêuticas, o paciente também recebia instruções de exercícios musculares em casa. A amostra foi constituída de 18 pacientes com diagnóstico de síndrome de dor miofascial. Os indivíduos então foram avaliados por duas semanas e, então se seguiu um período sem tratamento por duas semanas. Após esse período, os pacientes foram cruzados e os tratamentos foram invertidos. Ambos os tratamentos demonstraram serem efetivos na redução da dor. Não houve diferença significativa entre os grupos toxina botulínica A e a bupivacaína na duração ou magnitude do alívio da dor, função e satisfação em relação aos procedimentos. Considerando o alto custo da toxina botulínica A, a bupivacaína é considerada uma forma mais acessível em termos de custos no manejo dos pontos gatilhos. GRABOSKI, C.L.; GRAY, D.S.; BURNHAM, R.S. Botulinum toxin A versus bupivacaine trigger point injections for the treatment of myofascial pain syndrome: a randomised double blind crossover study. Pain. 2005 Nov;118(1-2):170-5. Epub 2005 Oct 3. __________________________________________________________________________________________________
  • Efeitos da radiação infravermelha e terapias medicamentosas na dor e na degradação de serotonina em pacientes com síndrome dolorosa miofascial. Um estudo controlado. CEYLAN et al., 2004, realizaram um RCT controlado e duplo-cego, comparando os efeitos da aplicação do laser infravermelho em pontos gatilhos à uma terapia medicamentosa (AINES associado a um relaxante muscular) para redução de dor, em 46 pacientes com síndrome da dor miofascial. O grupo tratamento (n=23) recebia aplicação de laser infravermelho (uma aplicação diária de 1.44 J/cm2 por 10 dias), enquanto o grupo controle (n=23) recebia sham laser, sendo que ambos os grupos recebiam tratamento medicamentoso. Os efeitos dos tratamentos eram avaliados pela EVA (escala visual analógica). Ao final do tratamento, houve uma diferença estatisticamente significativa entre os valores da EVA entre os grupos tratamento e controle. Dessa forma, o tratamento com laser infravermelho se mostrou uma efetiva modalidade de tratamento para a síndrome da dor miofascial, aumentando os níveis de serotonina (mediador inibitório da dor e regulador do sono), e sendo mais efetivo que o tratamento placebo. CEYLAN, Y.; HIZMETLI, S.; SILIG, Y. The effects of infrared laser and medical treatments on pain and serotonin degradation products in patients with myofascial pain syndrome. A controlled trial. Rheumatol Int. 2004 Sep;24(5):260-3. Epub 2003 Nov 20.
  • __________________________________________________________________________________________________ Avaliação dos sinais e sintomas de Disfunções Temporomandibulares em crianças com cefaléias.
  • (^) BERTOLI et al., 2007, analisaram a presença de sinais e sintomas de DTM em adolescentes portadores de cefaléia em um ambulatório de neuropediatria. Cinqüenta pacientes entre 4 e 18 anos de idade foram avaliados, sendo que 31 apresentavam cefaléia (24 migrânea, 4 cefaléia do tipo tensional/CTT e 3 cefaléias inespecíficas) e 19 formaram o grupo controle. As avaliações constavam de questionários respondidos pelos responsáveis dos pacientes e avaliação do estado emocional das crianças. Além disso, um questionário específico para DTM foi aplicado, seguido de uma avaliação clinica. Pela análise dos resultados foi verificado que houve um aumento significativo dos sinais e sintomas de DTM em pacientes com cefaléia, quando comparado ao grupo controle. Como conclusão, existe uma alta freqüência de DTM em pacientes pediátricos com cefaléia, atentando para a necessidade de se avaliar sinais e sintomas de DTM nessa população. BERTOLI, F.M.; ANTONIUK, S.A.; BRUCK, I.; XAVIER, G.R.; RODRIGUES, D.C.; LOSSO, E.M. Evaluation of the signs and symptoms of temporomandibular disorders in children with headaches. Arq Neuropsiquiatr. 2007 Jun;65(2A):251-5. __________________________________________________________________________________________________
  • Cefaléias e disfunções temporomandibulares estão relacionadas? Um estudo cego. BALLEGAARD et al., 2008, em um estudo cego procuraram avaliar a relação e a prevalência de DTM em pacientes com cefaléias. A amostra foi constituída por 99 pacientes portadores de cefaléias e que foram avaliados quanto a DTM através do RDC/TMD. A prevalência de DTM observada foi de 56.1%, sendo que não houve diferenças estatísticas na prevalência de DTM entre os grupos de cefaléias e, a prevalência teve uma tendência de ser maior em pacientes com migrâneas e CTT combinadas, podendo essa associação ser um fator de risco para o desencadeamento de DTM. Os achados do estudo demonstram que uma alta proporção de pacientes com cefaléias tem uma comorbidade maior devido à presença de dor crônica por DTM. Devido a essa situação, torna-se importante a avaliação do paciente com cefaléia em relação a sinais e sintomas de DTM, abordando o paciente de uma forma multidisciplinar para obtenção de melhores resultados. BALLEGAARD, V.; THEDE-SCHMIDT-HANSEN, P.; SVENSSON, P.; JENSEN, R. Are headache and temporomandibular disorders related? A blinded study. Cephalalgia. 2008 May 21. [Epub ahead of print].
  • __________________________________________________________________________________________________ Resultados do tratamento para cefaléia após terapia com aparelho oclusal em um estudo controlado randomizado em pacientes com disfunções temporomandibulares de origem articular.
  • EKBERG et al., 2002, em um RCT avaliaram a presença de cefaléia do tipo tensional (CTT) antes e após um tratamento com dispositivo de estabilização ou um aparelho de controle em pacientes com DTM de origem articular. A amostra foi constituída por 60 pacientes com DTM articular, que apresentavam episódios de CTT diários ou eventuais, e foram divididos de forma randomizada, entre o grupo tratamento (dispositivo de estabilização) e o grupo controle (aparelho controle). As reavaliações foram realizadas 10 semanas, 6 e 12 meses após o início dos tratamentos. Quando da reavaliação após 10 semanas de terapia, os pacientes que relataram efeitos negativos ou algum desconforto associados aos dispositivos utilizados no tratamento, tiveram um reajuste dos mesmos. Já pacientes que necessitaram de outro tratamento, receberam dispositivos de estabilização (21 pacientes do grupo controle) e formaram um grupo misto. No acompanhamento após 10 semanas de estudo, uma diferença estatisticamente significativa foi observada em relação aos episódios de cefaléia entre os grupos tratamento e controle. Já na reavaliação aos 6 e 12 meses foi verificada uma redução estatisticamente significativa no número de episódios de cefaléia nos grupos tratamento e misto. Pela análise dos resultados, o dispositivo de estabilização apresenta um efeito positivo na freqüência de episódios de CTT, em curto e longo prazo, em pacientes com DTM de origem articular. EKBERG, E.; VALLON, D.; NILNER, M. Treatment outcome of headache after occlusal appliance therapy in a randomised controlled trial among patients with temporomandibular disorders of mainly arthrogenous origin. Swed Dent J. 2002;26(3):115-24.
  • ___________________________________________________________________________________________________ Resultados do tratamento a curto e longo prazo de uma terapia com dispositivos em pacientes com DTM de origem muscular e cefaléia do tipo tensional.
  • EKBERG & NILNER, 2006, em um RCT, prospectivo e controlado, avaliaram os efeitos a curto e longo prazo de um dispositivo de estabilização e um aparelho de controle, em pacientes com dor miofascial e, que apresentavam CTT episódica ou crônica. Uma amostra de 60 pacientes com DTM e CTT, foi dividida de forma randomizada entre os grupos tratamento (dispositivo de estabilização) e controle (aparelho controle). Esses pacientes foram avaliados através de questionários acerca de sintomas de cefaléias e dor miofascial, e exame clínico em relação à sensibilidade muscular. Reavaliações foram realizadas 10 semanas e 6 e 12 meses depois do início das terapias. Após 10 semanas de tratamento, 17 pacientes do grupo controle solicitaram a troca de grupo e, passaram para o grupo tratamento, enquanto um paciente do grupo controle retirou-se durante o estudo. Os resultados demonstraram que houve diferenças significativas em relação às melhorias para a cefaléia, entre os grupos tratamento e controle durante as reavaliações. Assim, o dispositivo de estabilização parece apresentar um efeito positivo em relação à CTT, tanto em curto quanto em longo prazo, em pacientes com DTM de origem miofascial. EKBERG, E.C.; NILNER, M. Treatment outcome of short- and long-term appliance therapy in patients with TMD of myogenous origin and tension-type headache. J Oral Rehabil. 2006 Oct;33(10):713-21.
  • ___________________________________________________________________________________________________ Eficácia da artrocentese da articulação temporomandibular com ou sem a infiltração de hialuronato de sódio no tratamento de alterações internas.
  • (^) ALPASLAN & ALPASLAN, 2001, comparou a técnica de artrocentese tradicional com a artrocentese seguida por viscossuplementação com hialuronato de sódio (HS), através de um estudo clínico randomizado, cego, comparando dois grupos paralelos por 24 meses. No grupo de trabalho, composto por 26 ATM, foi realizada a técnica de artrocentese seguida por viscossuplementação (1 ml HS a 1%), e no grupo controle, composto por 19 ATM, a artrocentese foi seguida pela injeção de solução salina em 19 ATM. Houve melhora dos sintomas em ambos os grupos, embora o ganho na amplitude de movimentos e a diminuição dos ruídos articulares serem estatisticamente significativos apenas no grupo de trabalho, parecendo ser a artrocentese associada ao HS superior ao procedimento isolado. ALPASLAN, G.H.; ALPASLAN, C. Efficacy of temporomandibular joint arthrocentesis with and without injection of sodium hyaluronate in treatment of internal derangements. Journal of Oral and Maxillofacial Surgery, 2001, 59(6):613-8. ___________________________________________________________________________________________________
  • Osteoartrite da articulação temporomandibular: uma avaliação dos efeitos e complicações da infiltração com corticoesteróide comparado a infiltração com hialuronato de sódio. BJORNLAND et al., 2007, em um estudo clínico randomizado avaliaram 40 pacientes com osteoartrite, divididos de forma randomizada, em 2 grupos que recebiam um dos seguintes protocolos de infiltrações: 1) Hialuronato de sódio (n=20) e 2) Corticóide (n=20) (Celestone). O critério diagnóstico adotado foi o RDC e, as avaliações foram realizadas em 14 dias, 1 e 6 meses. Pela análise dos resultados houve melhora significativa para ambos os grupos. Porém, o hialuronato de sódio mostrou ser significativamente mais efetivo na diminuição da dor. BJORNLAND, T.; GJAERUM, A.A.; MOYSTAD, A. Osteoarthritis of the temporomandibular joint: an evaluation of the effects and complications of corticosteroid injection compared with injection with sodium hyaluronate. Journal of Oral Rehabilitation, 2007, v. 34, no. 8, p. 583-9.
  • ___________________________________________________________________________________________________ Efeitos da administração intra-articular de bupremorfina após a artrocentese da articulação temporomandibular: um estudo piloto.
  • PRAGER et al., 2007, em um RCT, duplo-cego, avaliaram os efeitos da injeção intra-articular de opióides, após a artrocentese (anestesia local), em relação a dor e mobilidade articular em pacientes com DD. A amostra consistia de 40 pacientes com dor intensa e DD (22 DDCR e 18 DDSR) e não-responsivos a tratamentos não-cirúrgicos. Os pacientes foram então divididos de forma aleatória em dois grupos: 1) após a artrocentese foi injetado 1 ml de bupremorfina (n=20) e 2) após o procedimento cirúrgico foi injetado 1 ml de solução salina (n=20). Os critérios analisados foram dor (EVA) e máxima abertura bucal no pré-operatório e 2, 4, 7 e 14 dias após os procedimentos. Os resultados demonstraram que após 2 e 4 dias da intervenção, foram obtidas melhoras mais rápidas, em relação a dor e mobilidade articular, no grupo 1 em relação ao grupo 2. Assim, injeções intra-articulares de opióides parecem influenciar de forma positiva a dor e mobilidade articular dentro da 1ª semana após a artrocentese. PRAGER, T.M.; MISCHKOWSKI, R.A.; ZOLLER, J.E. Effect of intra-articular administration of buprenorphine after arthrocentesis of the temporomandibular joint: a pilot study. Quintessence Int. 2007 Sep;38(8):e484-9. ___________________________________________________________________________________________________
  • Hialuronato para disfunções da articulação temporomandibular. SHI et al., 2008, em uma revisão sistemática publicada na Cochrane, avaliaram os efeitos do HS no tratamento das DTM. Foi realizada uma consulta em bases de pesquisa como Medline, Cochrane, EMBASE, entre outras, no período que variou de 1966 a 2002. Somente estudos clínicos randomizados ou quase-randomizados, com duplo ou simples cego, foram incluídos. Dois revisores buscaram a literatura corrente e 3 revisores realizaram a verificação da qualidade dos mesmos, e chegaram a um número de 7 artigos que preenchiam os critérios de inclusão. A viscossuplementação com HS parece ser um método efetivo para controle das alterações internas da ATM, a curto e médio prazo. Os resultados da técnica são semelhantes aos alcançados pela infiltração com corticóide. Ensaios clínicos controlados com amostras mais significativas e com período de acompanhamento maior mostram-se necessários para avaliar a real efetividade da técnica. SHI, Z.; GUO, C.; AWAD, M. Hyaluronate for temporomandibular joint disorders (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 2, 2008. Oxford: Update Software.
  • ___________________________________________________________________________________________________ Placas oclusais para o tratamento do bruxismo do sono.
  • MACEDO et al., 2007, procuraram avaliar a efetividade das placas oclusais (DIO) como alternativa de tratamento para o bruxismo do sono. Os autores realizaram uma busca computadorizada em vários mecanismos de pesquisa entre 1966 e maio de 2007. Além disso, houve também busca manual em artigos e resumos de importância para essa revisão. Os critérios de inclusão foram: estudos clínicos controlados randomizados ou quase-randomizados (RCTs) nos quais o DIO foi comparado a grupos sem tratamento, grupos que utilizavam outros aparelhos oclusais ou outras formas de tratamento do bruxismo do sono. A busca resultou em 32 RCTs possivelmente relevantes, sendo que 5 desses RCTs foram incluídos no estudo. A terapia com placa oclusal foi comparada a: placa palatal, aparelho de avanço mandibular, estimulação elétrica neural transcutânea (TENS) e a nenhum tratamento. Houve apenas um resultado comum, que foi combinado em uma meta-análise. Nenhuma diferença estatisticamente significativa entre os grupos controle e placa oclusal foram encontrados na meta-análise. Os autores concluíram que não existe evidência suficiente para afirmar que a placa oclusal seja efetivo no tratamento do bruxismo do sono. A indicação do seu uso é discutível no que se refere aos resultados em relação ao sono, mas pode ser que haja algum benefício no que diz respeito ao desgaste dental. Esta revisão sistemática sugere a necessidade de uma investigação mais aprofundada em RCTs controlados, com atenção ao método de alocação da amostra, resultados da avaliação, a amostras com grande número de indivíduos e duração suficiente de acompanhamento do estudo. MACEDO, C.R.; SILVA, A.B.; MACHADO, M.A.; SACONATO, H.; PRADO, G.F. Occlusal splints for treating sleep bruxism (tooth grinding) (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 4, 2007. Oxford: Update Software. ___________________________________________________________________________________________________
  • Ortodontia e Disfunções Temporomandibulares: uma meta-análise. Realizando uma meta-análise, KIM et al., 2002, avaliaram a relação entre o tratamento ortodôntico tradicional, incluindo exodontias quando necessárias, e a prevalência de DTM, através de uma busca computadorizada utilizando como base de pesquisa a MEDLINE no período de 1966 a setembro de 2000. De uma lista inicial contendo 960 artigos publicados, foram estabelecidos critérios de inclusão e exclusão, e dessa forma se chegaram a 31 artigos selecionados, sendo 13 estudos longitudinais e 18 estudos transversais ou pesquisa. Devido à heterogeneidade dos resultados, originados da falta de um sistema de diagnóstico universal e variabilidade das DTM, uma conclusão definitiva não pôde ser obtida, sendo que os dados obtidos indicaram não haver um aumento na prevalência de DTM devido ao tratamento ortodôntico tradicional. Os autores sugerem que, para pesquisas futuras, torna-se necessário um sistema de classificação para DTM confiável e válido. KIM, M.R.; GRABER, T.M.; VIANA, M.A. Orthodontics and temporomandibular disorder: A meta-analysis. Am J Orthod Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 121, no. 5, p. 438-46, may 2002.
  • ___________________________________________________________________________________________________ Ajuste oclusal como tratamento e prevenção de disfunções temporomandibulares.
  • Avaliando a efetividade do ajuste oclusal no tratamento e na prevenção de DTM, KOH & ROBINSON, 2007, realizaram um revisão sistemática publicada na COCHRANE, no período compreendido de 1966 a 2002. Somente foram incluídos RCTs que avaliassem ajuste oclusal e DTM. A busca resultou em 660 artigos, os quais foram submetidos aos critérios de inclusão, resultando em 6 artigos. Pela análise dos trabalhos selecionados, não existe evidências baseadas em RCTs que o ajuste oclusal trate ou previna sinais e sintomas de DTM, não sendo essa terapia recomendada no manejo, tratamento e prevenção de DTM. Os autores sugerem que os futuros estudos devam apresentar critérios de diagnóstico e medidas de avaliação padronizadas quando analisarem DTM. KOH, H.; ROBINSON, P.G. Occlusal adjustment for treating and preventing temporomandibular disorders (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 4, 2007. Oxford: Update Software. ___________________________________________________________________________________________________
  • (^) Questionário de Triagem Recomendado para DTM
  • (^) Você tem dificuldade, dor ou ambas ao abrir sua boca, por exemplo, ao bocejar ? Sua mandíbula fica “presa”, “travada”, ou “sai do lugar”? Você tem dificuldade, dor ou ambas ao mastigar, falar ou usar seus maxilares? Você percebe ruídos na articulação de seus maxilares? Seus maxilares ficam rígidos, apertados ou cansados com regularidades? Você tem dor nas ou ao redor das orelhas, têmporas ou bochechas? Você tem céfaléias, dores no pescoço ou nos dentes com freqüência? Você sofreu algum trauma recente na cabeça, pescoço ou maxilares? Você percebeu alguma alteração recente na sua mordida? Você fez algum tratamento recente para um problema não explicado de dor facial ou na articulação?
  • (^) Obs:. texto tirado do livro “Dor Orofacial”, Jeffrey P. Okeson,DMD.