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ORGIND Parte-B, Trabalhos de Engenharia Mecânica

Notas de aula da disciplina ORGIND Parte B abordando o histórico do Métodos e Estudos do Tempo, principio da Ergonomia no ambiente do trabalho e análise das operações envolvidas.

Tipologia: Trabalhos

2013

Compartilhado em 14/08/2013

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maria-virgilia-11 🇧🇷

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Pça Cel. Fernando Prestes, 30 - CEP 01124-060São Paulo - SP Tel: (11) 3322-2213 Fax: (11) 3315 0383 www.fatecsp.br
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Faculdade de Tecnologia de São Paulo
CEETEPS - Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Sousa
ORGANIZÃO INDUSTRIAL ORGIND
Notas de aulas da disciplina Organização Industrial dividido em duas
partes: A e B
Professores da disciplina:
Parte A – José Augusto O. RUFINO;
Parte B – ÍTALO S. Manfredini
Parte B:
Histórico da Administração Científica;
Estudo de Movimentos e de Tempos;
Produção e Produtividade;
Mapofluxograma;
Gráfico de Fluxo de Processos;
Análise de Operações;
Ergonomia;
Estudo de Tempos;
Avaliação de Ritmo;
Bibliografias e Anexos.
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ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL – ORGIND

Notas de aulas da disciplina Organização Industrial dividido em duas

partes: A e B

Professores da disciplina: Parte A – José Augusto O. RUFINO; Parte B – ÍTALO S. Manfredini

Parte B:

 Histórico da Administração Científica;

 Estudo de Movimentos e de Tempos;

 Produção e Produtividade;

 Mapofluxograma;

 Gráfico de Fluxo de Processos;

 Análise de Operações;

 Ergonomia;

 Estudo de Tempos;

 Avaliação de Ritmo;

 Bibliografias e Anexos.

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CEETEPS - Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Sousa ESTUDO DE MOVIMENTO (MÉTODOS) E DE TEMPOS HISTÓRICO A nossa intenção nessa primeira parte da disciplina não é dar um aula de História sobre conceitos de administração de pessoas, ou os responsáveis pelos desenvolvimentos dos Estudos dos Movimentos e Tempos. O que vamos fazer é um “Resumão”; com cada uma dessas personalidades e descrever o que cada uma fez para contribuir e para melhorar como os seus esforços. Sem contar

também com uma ordem cronológica dos fatos desde o início do Século XIX até os dias de hoje.

 Frederick Winslow TAYLOR (18 56 – 1975)

TAYLOR foi o principal precursor; digamos assim que foi o “PAI” da Administração e dos Estudos de Tempos na produção. Taylor também patenteou inúmeras Ligas-Metálicas. E dessas ligas-metálicas; você já deve ter visto (ou ainda vai ver) na disciplina Máquinas-Ferramentas o termo Aço-Rápido. Assim, com a revolução dos materiais para usinagem (no início do século XX), e com o surgimento do Aço-Rapido , uma criação de Taylor em conjunto com Maunsel White e mais alguns assistentes; a qualidade e a produtividade com a usinagem foram melhoradas com a descoberta desta Liga - Metálica. Tanto que recebeu um Prêmio pela sua descoberta em 1912. Voltando ao assunto sobre Tempos e Movimentos, para se obter produção máxima é preciso ter uma organização de procedimentos (método e tempo) bem definidos. Para a época e também em alguns casos de hoje, o trabalho não é organizado na sua produção, na verdade não tem um procedimento. O objetivo principal de Taylor é produzir o máximo possível e com produtividade e métodos de trabalhos bem definidos evitando desperdício de tempo e material. Em uma das empresas em que trabalhava, Taylor observou que o tamanho da pá de carvão que o operário utilizava interferia no seu rendimento. Deste modo concluiu que o tamanho ou formato da pá de carvão deveria ser modificado para determinada atividade.

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CEETEPS - Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Sousa  Alguns dos 14 Pontos da Qualidade (bem resumido) definidos por Deming: 

I. Crie na organização uma constância de propósitos no sentido da melhoria dos produtos e

serviços, de forma que se torne competitiva, mantenha-se no negócio e gere trabalho;

II. Abandone a prática de privilegiar os negócios com base somente nos preços;

III. Melhore sempre e constantemente cada processo de produção e prestação de serviços,

reduzindo suas variações. Assim, os custos cairão constantemente;

IV. Introduza o treinamento nos postos de trabalho;

V. Elimine o medo. As pessoas não realizarão um bom trabalho se não se sentirem seguras;

VI. Elimine os slogans de exortação, que muitas vezes nada significam e criam um clima de

adversários;

VII. Elimine a gestão por objetivos com base em indicadores de quantidades;

VIII. Caracterize a mudança como sendo responsabilidade de todos e crie na organização uma

estrutura capaz de dar suporte a todos os pontos.

 Frank Bunker GILBRETH (1868 – 1924)

O precursor dos estudos dos movimentos do corpo humano. Juntamente com sua esposa Líllian Gilbreth descobriram os 14 diferentes movimentos básicos do corpo humano; como pegar,soltar, girar, etc. Frank Gilbreth descobriu que a Administração Científica enquanto trabalhava na indústria da construção civil, e acabou por desenvolver estudos sobre o movimento independentes dos de Taylor. No qual analisa e mede todos os movimentos de um trabalhador necessários para a realização de uma tarefa com a intenção de eliminar todos aqueles considerados sem necessidade. Tanto que simplificou a tarefa de assentar tijolos em apenas 4 movimentos fazendo com que o operário tivesse uma maior produtividade e um menor esforço físico por causa da fadiga. O interessante da análise de Frank Gilbreth não se limitou ao trabalhador, mas se estendeu também ao ambiente de trabalho, os locais de trabalho (disposição física, Lay-Out) e às ferramentas e instrumentos utilizados. Esses estudos de movimentos levaram Gilbreth a criar os Therbligs , denominação dos 17 movimentos básicos (mãos, olhos, corpo, pernas, ...) de um trabalhador ao realizar uma tarefa.

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CEETEPS - Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Sousa O significado da palavra Therblig é o anagrama de seu nome Gilbreth, lida ao contrário, invertendo o th final. A cada Therblig , corresponde um símbolo, uma cor e um ícone que o caracteriza. Movimento Símbolo Cor Movimento Símbolo Cor Buscar S Preto Soltar RL Vermelho Usar U Púrpura Selecionar SE Cinza claro Posicionar P Azul Pré Posicionar PP Azul celeste Demora Evitável

UD

Amarelo limão Demora Inevitável AD Amarelo ocre Agarrar G Carmesim Inspecionar I Ocre queimado Planejar PL Marrom Alcançar RE Cinza Montar A Roxo Desmontar DA Violeta Mover M Verde Segurar H Ouro ocre Descansar R Laranja Tabela com os significados dos Therbligs , segundo Maynard

 No ano de 1929 na Alemanha, Asa B. SEGÜR, foi o primeiro a desenvolver um método para a

determinação de tempos. E a partir das pesquisas e dos resultados de Taylor e Gilbreth, intitulou para cada “Therblig” uma Unidade de Medida de Tempo – TMU ( Time Measurement Unit). Tempos esses associados aos movimentos de Gilbreth. Como por exemplo, uma determinada tarefa: Pegar (PE) - 1 TMU; Posicionar (P) - 5 TMU; Soltar

(RL) - 1 TMU ......... ∑ = 0,036.

● 1 TMU ( Time Measurement Unit ) corresponde a 0,036 segundos; ou 36 milisegundos; e na forma inversa, 12 segundo equivale à 27,78 TMU.

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CEETEPS - Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Sousa O Sistema MTM analisa qualquer operação manual ou método de movimentos básicos, associando cada movimento com um tempo sintético determinado pela natureza do movimento e pelas condições sob as quais é executada. Os movimentos básicos utilizados no Método MTM podem ser resumidos em cinco:

● - Alcançar : Movimentar a mão na direção de um objeto;

● - Pegar : Passar a controlar um objeto;

● - Mover : Movimentar um objeto com a mão;

● - Posicionar : Alinhar ou inserir objetos;

● - Soltar : Deixar de controlar um objeto.

Ainda existem outros movimentos derivados dos básicos: desmontar, tempos de olhos, movimentos do corpo, pernas e pés; e girar.

 (1948) – Publicação do 1º Livro contendo as Bases do MTM - ( Methods-Time Measurement). O

método MTM consegue definir tempos de processos futuros, isso quando o processo ainda não existe. Tempos e métodos solicitados durante a realização de um determinado trabalho depende do método selecionado da atividade.

 (1980) – O MTM é renomeado para MTM – UAS ( Universal Analyzing System) Sistema

Universal de Análise. Pegar Alcançar Posicionar Mover Soltar Ciclo Típico

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CEETEPS - Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Sousa PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE Produção genericamente “aquilo que se quer produzir”. É aquilo que se produz pelos meios utilizados, ou seja, aquilo que considerado como os objetivos da empresa. Existem 02 tipos de Linhas de Produção: a DINÂMICA e a ESTÁTICA. O que diferencia uma da outra é a forma da movimentação do produto. PRODUÇÃO Produção é o conjunto de atividades ligadas aos Recursos Produtivos da empresa; ou seja: as operações, as máquinas, a manipulação de materiais e, ao trabalho físico. As atividades indiretas ou auxiliares da produção tais como: Desenho do produto, Planejamento e a Inspeção de peças incluem-se nesse conceito.

  • Recursos Produtivos ou meios de produção:

 Mão-de-obra,

 Materiais,

 Máquinas e equipamentos, etc.

  • Objetivos da Empresa:

 Material

Peças, componentes, unidades montadas, etc.

 Não material

Projetos, planos e serviços de uma forma geral.

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Prp = Produtividade de recursos considerados;

Qp = Quantidade produzida (produção);

Qre = Quantidade do recurso produtivo considerado.

Obs .: A produtividade deve ser referida a cada um dos recursos produzidos.

Exemplo 01:

Exemplo 02:

Aumentar a Produtividade Um aumento na produtividade global de uma empresa, não indica qual o recurso produtivo empregado gerou este aumento. Portanto, o “coeficiente de produtividade” deverá estar relacionado com os “recursos produtivos” considerados. Um aumento na produtividade de um determinado recurso produtivo pode ser resultado de diversos fatores.

Exemplificando :

Um aumento na produtividade da mão-de-obra pode ser consequência da utilização de melhores; ou então mais adequadas máquinas, de uma melhor programação dos trabalhos, de melhorias nas condições ambientais no ambiente de trabalho, de treinamento da mão-de-obra, etc. Da mesma forma um aumento na produtividade das máquinas pode ser consequência a utilização de mão-de-obra especializada, de um melhor sequênciamento dos

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CEETEPS - Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Sousa trabalhos a serem executado por ela (neste caso da máquina); pelo emprego de melhores e mais adequadas ferramentas, etc.

Observação : O inverso também é válido, ou seja, o aumento da produtividade de um determinado

recurso produtivo pode implicar num decréscimo da produtividade de um outro recurso. Isto por que poderá ocorrer um desbalanceamento na linha gerando novos “gargalos” na linha de produção.

Aumentar a Produtividade pode ser expressa da seguinte forma:

OU

Prp = Produtividade de recursos considerados;

Qp = Quantidade produzida (produção);

Qre = Quantidade do recurso produtivo considerado.

Ou seja, Aumentar a Produtividade é se produzir mais pelo emprego dos mesmos recursos produtivos; ou é se obter a mesma produção pelo emprego de menor recurso produtivo, enfim, é se produzir a um menor custo.

Observação : Uma melhoria na qualidade também implica no aumento da produtividade, isto

porque haverá uma diminuição no número de peças rejeitadas, refugadas e de peças a serem retrabalhadas.

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CEETEPS - Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Sousa O treinamento pode ser feito no próprio local de trabalho ou através de filmes, gráficos ou modelos, que normalmente são feitos pela seção de treinamento do departamento responsável. ESTUDO DE MOVIMENTOS (MÉTODOS) Gráficos de Fluxo de Processos (Fluxogramas) Fluxo  caminho Grama  símbolo O Fluxograma pode ser representado como o caminho que percorre qualquer coisa dentro de uma empresa. Um Fluxograma é a representação dos diversos passos ou eventos que ocorrem durante a execução de uma tarefa específica, também conhecida como fluxograma. Empregamos essa técnica para registrar de uma forma compacta um processo para a sua melhor compreensão e posterior melhoria. 0 2 tipos de fluxogramas são utilizados: O Tipo Homem e Tipo Produto.  1 – Tipo Homem Quando mostra a sequência de atividades desenvolvidas por um elemento durante a execução de um trabalho ou tarefa.  2 – Tipo Produto É quando demonstra a sequência de atividades a que é submetido um material ou objeto em seu processo de fabricação.

Observação : Os 02 tipos (Tipo Homem e Tipo Produto) não podem ser representados

conjuntamente. Se for feito os 02 juntos, o tempo será superestimado. “O Tempo têm um custo fixo para a empresa.”

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CEETEPS - Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Sousa Na representação das atividades avaliadas, empregam-se convencionalmente as seguintes simbologias:

(Operação/Inspeção)

Quando as duas atividades ocorrem conjuntamente. Ocorre quando um material ou objeto aguarda para continuar o seu fluxo, sem que haja necessidade de nova requisição de material ou nova ordem de fabricação o que a distingue de "armazenamento". Um Detalhe : O que diferencia quando uma peça está em espera ou quando está armazenada, é a troca ou ordem de material; uma requisição. O único que serve apenas para produto. O Armazenamento ocorre quando um material ou objeto é mantido protegido contra qualquer remoção não autorizada. Exemplos: Materiais no almoxarifado, documentos em um arquivo, em um cofre, etc. Uma Operação é definida como sendo qualquer ação sobre o objeto da análise. Exemplos: martelando, furando, parafusando, etc. O Transporte ocorre quando um material ou objeto é deslocado de uma estação ou local de trabalho à outra, exceto nos casos em que esse deslocamento for parte integrante da operação ou inspeção. Exemplos: Carrinho de mão, pontes rolantes, elevadores, etc. Uma Inspeção ocorre quando um material ou objeto é examinado para identificação, ou é controlado qualitativamente ou quantitativamente. Exemplos: Contagem de material, inspeção de dureza, cor, qualquer tamanho, medição, etc.

Símbolo

Transporte

Armazenamento

Demora ,

Espera ou atraso. Operação e Inspeção (símbolo combinado)

Inspeção

Operação

Atividade Descrição

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CEETEPS - Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Sousa MAPOFLUXOGRAMA Mapa – Caminho – Símbolo

O caminho no mapa através de Símbolos ou Diagramas de circulação.

Diagrama de Circulação É uma planta em escala da Fábrica ou oficina, com a localização de máquinas, postos de trabalho, almoxarifados, etc. Traçam-se sobre esta planta, os trajetos seguidos pelos materiais, peças ou produtos, representando-os através dos símbolos gráficos das atividades de processos.

    • Ilustração de um Mapofluxograma

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CEETEPS - Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Sousa ANALISE DO PROCESSO PRODUTIVO Analisar um processo produtivo é analisar globalmente um sistema ou o processo de execução de um trabalho completo. Posteriormente a essa analise iniciaremos uma investigação detalhada de cada uma das atividades que compõe o processo. PROCURA DO MELHOR MÉTODO Após fazermos uma descrição detalhada de cada uma das atividades que compõe o processo, devemos então saber tudo a cerca do trabalho. Portanto, na analise de um MÉTODO:

Observação :

● Mudança no processo, muda método; ● Mudança no método, não muda o processo  APERGUNTA-SE

1 – Propósito;

2 – Pessoas;

3 – Lugar;

4 – Sequência;

5 – Meios (recursos produtivos, ferramentas, calibres, máquinas, etc.)

1 – PROPOSITO

  • O que é feito?
  • É realmente necessário?
  • Por que é necessário?
  • Poderia ser eliminado totalmente ou em parte?
  • Que outra coisa poderia ser feita, em seu lugar com alguma vantagem?

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CEETEPS - Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Sousa  ELIMINAR totalmente todas as atividades desnecessárias; geralmente são eliminados:  (transporte), D (propósito, pessoa).  SIMPLIFICAR as operações de forma a facilitar o trabalho, eliminado o esforço e o risco por parte do operador, e um aumento dos resultados globais.  DIVIDIR as operações complexas em outras mais simples para possibilitar a utilização de uma mão-de-obra menos especializada e/ou um aumento na eficiência.  COMBINAR as atividades visando à redução no manuseio de materiais, ferramentas, demoras e/ou um aumento na eficiência.  MUDAR A SEQUÊNCIA das operações buscando uma redução do manuseio e um melhor aproveitamento de máquinas/homem, e vice-versa. EXERCÍCIOS – 01 Mostrar por meio de um gráfico de fluxo de processos, a sequência de atividades a que é submetido um pneu furado em seu processo de recuperação. Supor que este pneu esteja no porta- malas do veículo e que este veículo esteja na porta de uma borracharia, encerrar este processo

com o pneu voltando a sua posição original de uso.

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CEETEPS - Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Sousa EXERCÍCIOS – 02  Em uma empresa onde são realizadas operações de polimento de material, resolveu-se proceder à recuperação dos discos gastos na empresa devido a seu auto consumo. Estes discos, uma vez gastos são removidos pelo próprio operador desta e são depositados no chão.  Um elemento, periodicamente, percorre a seção de polimento, recolhe esses discos, depositando-os em um carrinho e os transporta até a área de recuperação localizada no 1º andar. A ligação dos diversos pisos da empresa é feita por elevador.  Uma vez na área de recuperação, os discos são removidos do carrinho e são depositados na bancada de trabalho. Processo de recuperação consiste em se revestir manualmente a face do disco com cola e pó abrasivo em uma dupla camada, entre uma e outra camada, o disco é depositado no chão para uma secagem parcial de aproximadamente 30 minutos.  Após o revestimento, os discos são transportados por um elemento por meio de um carrinho, para uma estufa localizada no andar térreo. Os discos são colocados em uma prateleira desta estufa e aí permanecem até a secagem completa da cola. Desta estufa, os discos são novamente transportados por um elemento por meio de um carrinho, até o almoxarifado, onde no momento de colocação na prateleira são verificados visualmente e aí permanecem até a reutilização.