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A dinâmica universal da medicina tradicional chinesa (mtc) baseada em polaridades energéticas chamadas yin e yang, que estabelecem uma relação dinâmica entre si. O texto discute as características e importância de ambos os elementos, bem como o desequilíbrio que pode ocorrer quando uma pessoa apresenta excesso de um dos lados. Além disso, o texto aborda a natureza yin da mulher e como as pressões sociais podem desequilibrar sua essência.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de aula
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A Medicina Tradicional Chinesa Para a Medicina Tradicional Chinesa (MTC) a dinâmica universal é pautada em polaridades energéticas chamadas Yin e Yang, opostas, porém complementadas e interdependentes, que obedecem a determinados padrões para manter o equilíbrio que se apresenta aqui de uma maneira dinâmica, e não estática como a visão prevalecente para o Ocidente imagina. O Yin e Yang é representado pelo símbolo do TAO: Figura 1 – TAO No símbolo do TAO o Yang é representado pela parte clara e o Yin pela parte escura. Yang é o masculino, o Sol, o calor, a claridade, unidade, é movimento, proatividade, é o polo positivo. Yin, por sua vez, é o feminino, a Lua, o frio, a escuridão, dualidade, é condensação, introspecção, passividade, é o polo negativo. Esses dois elementos estabelecem uma relação dinâmica ou de consumo entre si, quando uma pessoa apresenta algum desequilíbrio emocional, psicológico ou físico isso significa que a dinâmica entre o Yin e o Yang está prejudicada. Quando uma pessoa se torna excessivamente Yang, essa energia crescente vai consumindo o Yin corporal até atingir o ápice do excesso, decair e se tornar Yin o mesmo acontece quando Yin está excesso. A Mulher e a Medicina Tradicional Chinesa A Mulher segundo a MTC tem sua natureza predominantemente Yin, sendo assim seu sistema reprodutor representa o máximo do Yin corporal de uma mulher, mensalmente a mulher como ser cíclico apresenta diferentes fases de graduação do Yin e do Yang corporal, há fases em que o Yin é mais presente e há outros em que o Yang prevalece.
Essa característica cíclica assim como outras características da natureza Yin tão presente na mulher foram e são taxadas pela sociedade como ruins, como inferiores a natureza Yang, como se um fizesse bem e o outro mal, e isso não é verdade. Essa taxação é o reflexo do sistema econômico, social e patriarcal em que vivemos, que suprime o feminino sem justificativa racional aparente. Nesse processo, a passividade, a introspecção, a compreensão, a adaptabilidade, a criatividade e o acolhimento foram classificadas como características fracas ou não valorizáveis pela sociedade, que foi um dos motivos que faz a mulher assumir uma postura e uma imagem da mulher forte, independente, que tudo faz, agressiva, que conquista espaços, que trabalha incessantemente até a exaustão, que suprime seu ciclo menstrual para aumentar sua produtividade, essa postura faz com que as mulheres se distanciem cada vez mais da sua essência. Além disso a luta da mulher por direitos, por espaço, contra o patriarcado, tem feito com que elas assumam uma postura de ataque, luta e defesa, pois se sentem constantemente ameaçadas, agem impondo suas necessidades e confrontando para se defender de uma sociedade que as oprimem. Em meio a tanta luta, posicionamento, trabalho externo, a essência Yin da mulher é tomada por uma maré de situações e comportamentos Yang que consome o Yin levando as mulheres ao adoecimento. Como citado anteriormente, do ponto de vista energético, essa postura mais yang de se posicionar na vida vai desgastando o Yin, afetando mais cedo ou mais tarde o aparelho reprodutor, através de desequilíbrios hormonais, TPM aguda, ciclos irregulares, fluxos intensos ou que se cessam, escapes, infertilidade, ou doenças como endometriose, síndrome do ovário policístico. A mulher, muitas vezes sem a mínima percepção e com justificativa de estar promovendo a sua independência, cede a pressões sociais achando que está tomando suas decisões por total livre arbítrio e acaba se sabotando. O texto a seguir é uma reflexão a isso, apesar do texto falar majoritariamente sobre a maternidade, podemos reproduzi-lo para as mais diversas situações de vida da mulher. Vale ressaltar que o texto diz respeito as mulheres que têm o poder de escolha e não as que tem que tomar essas decisões por obrigação ou sobrevivência. “A mulher moderna decide, controla, conduz, comanda, escolhe. A mulher moderna luta por seu lugar no trabalho, pratica atividade física intensa para ficar magra e bonita, escolhe quanto vai ter os filhos, decidindo se estes devem ou não atrapalhar sua carreira,
http://acienciaeotao.blogspot.com/2010/01/o-que-e-o-tao-afinal.html -> Figura retirada desse site.