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Os Primeiros Tetrápodes: breve noções , Resumos de Anatomia

Síntese relatando os primeiros espécimes terápodes que surgiram através da evolução

Tipologia: Resumos

2011

Compartilhado em 01/06/2011

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geilson-gomes-6 🇧🇷

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Os Primeiros Tetrápodes
A TRANSIÇÃO PARA A VIDA TERRESTRE
Os tetrápodes são vertebrados que tem quatro patas (ou pelo menos tiveram ancestrais com quatro
patas);
Fora d’água seu corpo hidrodinâmico já não apresenta muitas vantagens, e é vantajoso ter um pescoço,
que permite virar a cabeça e facilita a alimentação e a visão sem afetar a dinâmica da locomoção;
As nadadeiras medianas perderam a função, e as nadadeiras pares transformaram-se em membros. As
patas caram mais fortes;
As cinturas passaram a prender-se com maior rmeza no esqueleto axial e a coluna cervical deve ser
resistente à curvatura;
Os pulmões e a circulação pulmonar, que se desenvolveram inicialmente nos peixes que respiram ar,
geralmente são conservados e substituem as brânquias;
A camada supercial da pele cornica-se o suciente para resistir a abrasão e ao ressecamento;
Olhos, ouvido e nariz também se modicaram para não operar mais na água, mas no ar;
Glândulas orais passam a ser necessárias para umedecer a comida;
Novas estratégias para a reprodução;
Houve a necessidade do surgimento de severas mudanças estruturais e comportamentais;
CLASSE AMPHIBIA
Tiveram sua origem a partir de ancestrais crossopterígios cerca de 50 milhões de anos depois do
aparecimento dos peixes ósseos;
A classe alcançou sua maior expansão mais de 75 milhões de anos após seu surgimento, no Carbonífero
superior e continuou abundante até o nal do triássico;
Relativamente poucas formas de anfíbios sobrevieram até o presente;
A pele dos anfíbios atuais é incapaz de suportar longas exposições ao ar seco;
Um dos ossos que dava sustentação as mandíbulas do ancestral pisciforme converteu-se em um ossículo
que normalmente contribui para audição no ar;
Desenvolveram pálpebras e glândulas para manter os olhos umedecidos;
Atualmente reconhece-se duas classes:
Subclasse Labyrinthodontia: Extintos a 200 milhões de anos, compreendem a maioria dos anfíbios que
já viveram. Alguns eram inteiramente aquáticos, e outros terrestres com membros fortes, grandes como
jacarés e com estrutura dentária complexa.
Subclasse Lissamphibia: Todos os anfíbios atuais. Pele cornicada e as extremidades costumam ser
cartilaginosas e diversos ossos ancestrais foram perdidos. Possui atualmente três ordens.
CLASSE REPTILIA
Evoluíram a partir de anfíbios labirintodontes cerca de 60 milhões de anos depois que os anfíbios
surgiram.
Desde o permiano e através do cretáceo foram os mais abundantes dos vertebrados;
Foi a primeira classe de vertebrados a apresentar todas as estruturas citadas como requisitos para a
vida plenamente terrestre (membranas embrionárias e tegumento);
Durante a era dos répteis ocuparam os mais diversos hábitat e desenvolveram as mais diversas
habilidades;
Até hoje representam uma parte importante da fauna mundial;
São recobertos por escamas córneas, a grande maioria com garras, costelas (usadas para sugar o ar
para dentro dos pulmões) e coluna vertebral presa com maior rmeza na cintura pélvica (diferente dos
anfíbios);
Poucas características são exclusivas da classe;
Os répteis são um grupo chave na evolução dos vertebrados e constantemente estudados na anatomia
comparativa;
Subclasse Anapsida: O termo refere-se a ausência de orifícios nos ossos que formam o teto na região
temporal do crânio, uma característica que a distingue de outras. A subclasse anapsida divide-se em
duas classes:
CLASSE COTYLOSAURIA
Criaturas pequenas, semelhantes a lagartos, que foram abundantes no Permiano (atualmente extintas);
São répteis basais.
CLASSE CHELONIA
Tartarugas, jabutís e cágados. Possuem o corpo largo e encouraçado;
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Os Primeiros Tetrápodes

A TRANSIÇÃO PARA A VIDA TERRESTRE

  • Os tetrápodes são vertebrados que tem quatro patas (ou pelo menos tiveram ancestrais com quatro patas);
  • Fora d’água seu corpo hidrodinâmico já não apresenta muitas vantagens, e é vantajoso ter um pescoço, que permite virar a cabeça e facilita a alimentação e a visão sem afetar a dinâmica da locomoção;
  • As nadadeiras medianas perderam a função, e as nadadeiras pares transformaram-se em membros. As patas ficaram mais fortes;
  • As cinturas passaram a prender-se com maior firmeza no esqueleto axial e a coluna cervical deve ser resistente à curvatura;
  • Os pulmões e a circulação pulmonar, que se desenvolveram inicialmente nos peixes que respiram ar, geralmente são conservados e substituem as brânquias;
  • (^) A camada superficial da pele cornifica-se o suficiente para resistir a abrasão e ao ressecamento;
  • Olhos, ouvido e nariz também se modificaram para não operar mais na água, mas no ar;
  • Glândulas orais passam a ser necessárias para umedecer a comida;
  • Novas estratégias para a reprodução;
  • Houve a necessidade do surgimento de severas mudanças estruturais e comportamentais;

CLASSE AMPHIBIA

  • Tiveram sua origem a partir de ancestrais crossopterígios cerca de 50 milhões de anos depois do aparecimento dos peixes ósseos;
  • A classe alcançou sua maior expansão mais de 75 milhões de anos após seu surgimento, no Carbonífero superior e continuou abundante até o final do triássico;
  • Relativamente poucas formas de anfíbios sobrevieram até o presente;
  • A pele dos anfíbios atuais é incapaz de suportar longas exposições ao ar seco;
  • Um dos ossos que dava sustentação as mandíbulas do ancestral pisciforme converteu-se em um ossículo que normalmente contribui para audição no ar;
  • Desenvolveram pálpebras e glândulas para manter os olhos umedecidos;

Atualmente reconhece-se duas classes:

  • Subclasse Labyrinthodontia: Extintos a 200 milhões de anos, compreendem a maioria dos anfíbios que já viveram. Alguns eram inteiramente aquáticos, e outros terrestres com membros fortes, grandes como jacarés e com estrutura dentária complexa.
  • Subclasse Lissamphibia: Todos os anfíbios atuais. Pele cornificada e as extremidades costumam ser cartilaginosas e diversos ossos ancestrais foram perdidos. Possui atualmente três ordens.

CLASSE REPTILIA

  • Evoluíram a partir de anfíbios labirintodontes cerca de 60 milhões de anos depois que os anfíbios surgiram.
  • Desde o permiano e através do cretáceo foram os mais abundantes dos vertebrados;
  • Foi a primeira classe de vertebrados a apresentar todas as estruturas citadas como requisitos para a vida plenamente terrestre (membranas embrionárias e tegumento);
  • Durante a era dos répteis ocuparam os mais diversos hábitat e desenvolveram as mais diversas habilidades;
  • (^) Até hoje representam uma parte importante da fauna mundial;
  • São recobertos por escamas córneas, a grande maioria com garras, costelas (usadas para sugar o ar para dentro dos pulmões) e coluna vertebral presa com maior firmeza na cintura pélvica (diferente dos anfíbios);
  • Poucas características são exclusivas da classe;
  • Os répteis são um grupo chave na evolução dos vertebrados e constantemente estudados na anatomia comparativa;
  • Subclasse Anapsida: O termo refere-se a ausência de orifícios nos ossos que formam o teto na região temporal do crânio, uma característica que a distingue de outras. A subclasse anapsida divide-se em duas classes:

CLASSE COTYLOSAURIA

  • Criaturas pequenas, semelhantes a lagartos, que foram abundantes no Permiano (atualmente extintas);
  • São répteis basais.

CLASSE CHELONIA

  • Tartarugas, jabutís e cágados. Possuem o corpo largo e encouraçado;
  • O casco, as costelas, a coluna vertebral, a boca sem dentes e a cintura escapular são muito especializados;
  • O crânio, patas e partes moles permanecem primitivos;

Subclasse Diapsida: Muito diversificada, surgindo através dos répteis e possuindo duas aberturas temporais no crânio. A subclasse diapsida divide-se em três infraclasses:

Infraclasse Lepidosauria: Foi a primeira a surgir depois dos anapsidas, alcançou a abundância depois do desaparecimento dos dinossauros. Pode ter uma ou duas aberturas temporais (modificação das duas aberturas). Os lepidosaurias atuais são colocados na ordem Squamata.

Infraclasse Archosauria: Retém as duas aberturas temporais e tem um palato duro aberto. Com freqüência existem aberturas no crânio em frente a órbita e nas laterais da mandíbula inferior.

Subclasse Synapsida: Membros dessa classe extinta eram em geral carnívoros terrestres de tamanho médio. Tinham apenas uma abertura temporal. Eram répteis semelhantes a mamíferos. A arquitetura do neurocrânio, palato, ouvido e mandíbula tinha um aspecto semelhante ao dessas mesmas estruturas em mamíferos.

CLASSE AVES

  • Nenhuma outra adaptação locomotora requer tanta especialização estrutural quanto o vôo, e todas as aves voam ou são descendentes de ancestrais voadores. Apesar das características únicas, as aves não diferem muito dos répteis dos quais descendem. Os pequenos arcosauros do mesozóico tendiam a ser bípedes, com membros traseiros robustos e alongados. Pescoços longos, coluna e ossos pélvicos com estrutura semelhante ao das aves. As penas possuem uma especial importância para o vôo, além de uma alta taxa metabólica.

Subclasse Archaeornithes: Fósseis mal documentados. Representam “elos perdidos” de extrema importância. Eram trepadores arborícolas que já voavam ou ao menos planavam. Porém diversas adaptações ao vôo ainda estavam incompletas O crânio possuía órbitas grandes e tinham a presença de dentes na mandíbula.

Subclasse Neornithes: Todas as outras aves são colocadas nesta subclasse. E anatomicamente caracterizam-se pelas penas caudais dispostas em leque e fusão de ossos da coluna vertebral. Sacos aéreos estão geralmente presentes.

CLASSE MAMMALIA

  • Grupo com características exclusivas. Possuem diversas características próprias. Características exclusivas de crânio, dentição, ouvido, cintura escapular, pelve, musculatura, cérebro e outras estruturas. Ao contrario da transição de répteis para aves, a transição de répteis para mamíferos está muito bem documentada.

Subclasse Prototheria: Datam do mesozóico. Os únicos representantes desta subclasse pertencem a ordem Monotremata.

Subclasse Theria: Todos os mamíferos que nos são familiares pertencem a esta subclasse.