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CENTRO UNIVERSITÁRIO MÓDULO
OS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS (POPS)
NAUANE HELOISA FREITAS DE SOUZA RGM: 30510244
PEDRO PAULO BUENO ALVES RGM: 30364809
RAFAELA DA SILVA COSTA RGM: 29513286
RENAN LUNARDI LAUREANO DA SILVA RGM: 28694201
ROBERT CALDEIRA BAPTISTA RGM: 29219663
ROSEMEIRE MARTINS RODRIGUES RGM: 30092078
SAMARA TODÃO SZENCZI RGM: 29467560
THAINÁ THOMÉ RGM: 29210542
THAUANY RAMOS RGM: 30570981
TIFANY JESUS SILVA DE ALMEIDA RGM: 29319854
VICTOR HUGO SOARES DE ARAUJO RGM: 29898544
YASMIN MOURA RGM: 30555965
OS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS (POPS)
Trabalho realizado em formato (POP) em relação a um Laboratório de Análises Clínicas, com o objetivo de demonstrar a padronização das tarefas fundamentais para diminuição de erros na execução das análises clínicas, garantindo a excelência no funcionamento dos processos internos do laboratório. CARAGUATATUBA – SP
SUMÁRIO
3.6 ARMAZENAMENTO DE AMOSTRAS PARA LABORATÓRIO DE APOIO
- AMANDA SANCHES ELIAS RGM:
- BIANCA SOUSA NASCIMENTO MAGALHÃES RGM: - BRUNO DE PAULA NISHIYAMAMOTO RGM:
- CARLA ALEJANDRA DE SOUZA OLIVEIRA RGM: - CARLA CARVALHO DO NASCIMENTO RGM: - CRISTINA RODRIGUES SAMPAIO RGM: - FLORA MENDES BERENGER LOPES RGM: - GABRIELA DE SOUSA BIZERRA RGM: - GEOVANNA SOBRINHO DE ALMEIDA RGM: - GUSTAVO HIDEKI GOTO CHAGAS RGM: - HANI FERNANDES DOS SANTOS RGM: - KAILANE FERNANDES DA SILVA RGM: - KAILANY FIDALGO GOMES RGM:
- KATHELYN MAYARA MAGALHÃES DE BRITO RGM: - LAISLA PEREIRA DA SILVA RGM: - LARISSA APARECIDA DE AGUIAR PRADO RGM: - LARISSA DOS SANTOS NOGUEIRA RGM: - LETICIA FERREIRA RGM: - LUÍSA FURLAN DE MELLO E SILVA RGM: - MARIA EDUARDA DE AMORIM SILVA RGM: - MARIA EDUARDA SOUZA DE OLIVEIRA RGM: - MARIA EMILIA BATISTA ROQUE RGM: - MARIA LUIZA DE MOURA AMARO RGM: - MELYSSA DE OLIVEIRA VIEIRA RGM - MILLENA VELOSO DE OLIVEIRA RGM - NAUANE HELOISA FREITAS DE SOUZA RGM: - PEDRO PAULO BUENO ALVES RGM: - RAFAELA DA SILVA COSTA RGM:
- RENAN LUNARDI LAUREANO DA SILVA RGM: - ROBERT CALDEIRA BAPTISTA RGM: - ROSEMEIRE MARTINS RODRIGUES RGM: - SAMARA TODÃO SZENCZI RGM: - THAINÁ THOMÉ RGM: - THAUANY RAMOS RGM: - TIFANY JESUS SILVA DE ALMEIDA RGM:
- VICTOR HUGO SOARES DE ARAUJO RGM: - YASMIN MOURA RGM: - AMANDA SANCHES ELIAS RGM: CENTRO UNIVERSITÁRIO MÓDULO
- BIANCA SOUSA NASCIMENTO MAGALHÃES RGM: - BRUNO DE PAULA NISHIYAMAMOTO RGM:
- CARLA ALEJANDRA DE SOUZA OLIVEIRA RGM: - CARLA CARVALHO DO NASCIMENTO RGM: - CRISTINA RODRIGUES SAMPAIO RGM: - FLORA MENDES BERENGER LOPES RGM: - GABRIELA DE SOUSA BIZERRA RGM: - GEOVANNA SOBRINHO DE ALMEIDA RGM: - GUSTAVO HIDEKI GOTO CHAGAS RGM: - HANI FERNANDES DOS SANTOS RGM: - KAILANE FERNANDES DA SILVA RGM: - KAILANY FIDALGO GOMES RGM:
- KATHELYN MAYARA MAGALHÃES DE BRITO RGM: - LAISLA PEREIRA DA SILVA RGM: - LARISSA APARECIDA DE AGUIAR PRADO RGM: - LARISSA DOS SANTOS NOGUEIRA RGM: - LETICIA FERREIRA RGM: - LUÍSA FURLAN DE MELLO E SILVA RGM: - MARIA EDUARDA DE AMORIM SILVA RGM: - MARIA EDUARDA SOUZA DE OLIVEIRA RGM: - MARIA EMILIA BATISTA ROQUE RGM: - MARIA LUIZA DE MOURA AMARO RGM: - MELYSSA DE OLIVEIRA VIEIRA RGM - MILLENA VELOSO DE OLIVEIRA RGM
- INTRODUÇÃO
- RECEPÇÃO
- 1.1 OBJETIVO
- 1.2 CAMPOS DE APLICAÇÃO..........................................................................
- 1.3 DEFINIÇÕES, SIGLAS E ABREVIATURAS................................................
- 1.4 RESPONSABILIDADES
- 1.5 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DOS RESPONSÁVEIS
- 1.6 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
- 1.7 PROCEDIMENTOS REALIZADOS
- 1.8 ATENDIMENTO PADRÃO
- REALIZAÇÃO DE EXAMES 1.9 ROTINA DE LANÇAMENTO E ATENDIMENTO AO PACIENTE PARA
- 1.10 VERIFICAÇÃO DO PREPARO PARA CADA PROCEDIMENTO
- COLETA DE SANGUE
- 2.1 OBJETIVO
- 2.2 RESPONSABILIDADE
- 2.3 EQUIPAMENTOS.
- 2.4 PROCEDIMENTO
- 2.4.1 A COLETA COM SERINGA E AGULHA DESCARTÁVEIS
- 2.4.2 COLETA COM SISTEMA A VÁCUO E COLETA MÚLTIPLA
- 2.4.3 COLETA EM CRIANÇAS
- 2.5 TUBOS UTILIZADOS NA COLETA DE EXAMES
- 2.6 COMO EVITAR REFLUXOS
- 2.7 DESCARTE CORRETO DOS MATERIAIS UTILIZADO............................
- 2.8 CUIDADOS COM O PACIENTE
- 2.9 CONTROLE DE QUALIDADE DA AMOSTRA
- 2.10 INTERFERENTES DA COLETA................................................................
- 2.11 ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DO SANGUE
- TRIAGEM............................................................................................................
- 3.1 OBJETIVO
- 3.2 CAMPOS DE APLICAÇÃO........................................................................
- 3.3 DEFINIÇÕES, SIGLAS E ABREVIATURAS..............................................
- 3.4 RESPONSABILIDADES
- 3.5 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DOS RESPONSÁVEIS
- 3.5.1 RECEPÇÃO DAS AMOSTRAS BIOLÓGICAS
- 3.5.2 PREPARO E DISTRIBUIÇÃO DO MATERIAL BIOLÓGICO
- 3.7 CRITÉRIOS DE REJEIÇÃO DAS AMOSTRAS BIOLÓGICAS
- 3.8 ARMAZENAMENTO DOS MATERIAIS NAS CAIXAS DE ENVIO
- 3.9 SOROTECAGEM
- 3.10 ARMAZENAMENTO INICIAL
- 3.10.1 TEMPO DE ARMAZENAMENTO E DESCARTE
- 3.10.2 DESCARTE ADEQUADO...........................................................................
- COLETA DE URINA
- 4.1 OBJETIVO
- 4.2 PROCEDIMENTOS
- 4.2.1 PROCEDIMENTOS EM PACIENTES DEAMBULANTES
- 4.2.2 PROCEDIMENTOS EM PACIENTES COM SONDA VESICAL
- 4.2.3 PROCEDIMENTOS EM CRIANÇAS DE COLO
- 4.2.4 PROCEDIMENTOS EM ACAMADOS
- 4.3 INDICAÇÃO E CONTRAINDICAÇÃO
- 4.4 PONTOS IMPORTANTES
- 4.5 EQUIPAMENTOS
- COLETA DE FEZES
- 5.1 OBJETIVO
- 5.2 DEFINIÇÕES
- 5.3 MATERIAIS UTILIZADOS NA COLETA
- 5.4 TIPOS DE AMOSTRA
- 5.5 ARMAZENAMENTO DA AMOSTRA
- 5.6 TRANSPORTE ATÉ O LABORATÓRIO
- 5.7 MANIPULAÇÃO DA AMOSTRA DO PACIENTE
- ADULTO..................................................................................................................... 5.8 INSTRUÇÕES DETALHADAS PARA COLETA DE FEZES PARA
- CRIANÇAS................................................................................................................. 5.9 INSTRUÇÕES DETALHADAS PARA COLETA DE FEZES PARA
- COLETA DE PAPANICOLAU
- 6.1 MAGNITUDE
- 6.2 RESPONSABILIDADES
- 6.3 PREPARO PRÉ-EXAME DO PACIENTE
- 6.4 MATERIAL NECESSÁRIO
- 6.5 REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO
- 6.6 OBSERVAÇÕES........................................................................................
- COLETA DE SECREÇÕES
- (CULTURAS) E MICOLÓGICOS (FUNGOS) 7.1 COLETA DE SECREÇÕES DE EXAMES MICROBIOLÓGICOS
- 7.1.1 CLASSIFICAÇÃO DAS SECREÇÕES
- 7.2 DEFINIÇÕES
- 7.3 TIPOS DE SECREÇÕES
- 7.3.1 NASOFARINGE
- 7.3.2 COPROCULTURA
- 7.3.3 OROFARINGE
- 7.3.4 UROCULTURA
- 7.3.5 SECREÇÕES DE OUVIDO
- 7.3.6 ESCARROS
- DESCARTE E DESTINO (RDC)
- 8.1 OBJETIVO
- 8.2 CAMPOS DE APLICAÇÃO
- 8.3 RESPONSABILIDADES
- 8.4 NOÇÕES GERAIS SOBRE O CICLO DA VIDA DOS MATERIAIS
- 8.5 DESCARTE DE RESÍDUOS BIOLÓGICOS
- 8.6 DESCARTE DE RESÍDUOS BIOLÓGICOS
- 8.7 PROCEDIMENTO
- CONSIDERAÇÕES FINAIS
- REFERÊNCIAS
- ANEXOS
INTRODUÇÃO
Procedimentos laboratoriais padronizados são essenciais para uma boa gestão da qualidade. Os POPs são criados para padronizar e minimizar ocorrências Desvios na execução de procedimentos básicos da prática diária, buscando melhorar a qualidade do ensino. Portanto, eles descrevem cada etapa chave e sequencialmente, para garantir o resultado esperado do mesmo procedimento realizado por pessoas diferentes. E a melhor forma de garantir um bom POP em um laboratório de análises clínicas é usar a tecnologia. Com um software específico para o departamento, os gestores conseguem garantir que os procedimentos sejam seguidos corretamente para que o exame se mantenha fiel à realidade. É este sistema que permite que o processo seja automatizado, reduzindo a chance de erros nas etapas. É importante ressaltar que o uso da automação no laboratório é um grande aprimoramento para a execução da gestão. O software de laboratório fornece o suporte necessário para as principais atividades realizadas internamente. Isso dá aos gerentes mais controle sobre os assuntos do dia a dia. Com a utilização de sistemas laboratoriais analíticos clínicos, o controle dos processos internos é mais eficiente. Também permite uma melhor integração do domínio da empresa, o que é importante para programas que envolvem profissionais de diferentes setores. O POP de um laboratório de análises clínicas é um documento importante para prestar serviços qualificados aos clientes. Contudo, o presente trabalho realizado em formato (POP) em relação a um Laboratório de Análises Clínicas, tem como objetivo de demonstrar a padronização das tarefas fundamentais para diminuição de erros na execução das análises clínicas, garantindo a excelência no funcionamento dos processos internos do laboratório.
1.5 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DOS RESPONSÁVEIS
AÇÃO AGENTE PRÉ ATENDIMENTO RESPONSÁVEIS DA ÁREA DE PROCESSAMENTO ROTINA DE CADASTRAMENTO DE PACIENTES E AMOSTRAS TÉCNICOS DE LABORATÓRIOS, ANALISTAS CLÍNICOS/BIOLOGISTAS LIGAR E DESLIGAR EQUIPAMENTOS E MAQUINÁRIOS AUXILIARES/TÉCNICOS DE LABORATÓRIO INSTRUÇÃO DOS PACIENTES ÀS COLETAS E ENTREGAS DE AMOSTRAS TÉCNICOS DE LABORATÓRIOS, ANALISTAS CLÍNICOS/BIOLOGISTAS Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( 2009 ). 1.6 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO O início de toda e qual atividade se dá pela abertura da clínica. Desligar alarmes, ligar luzes, computadores, refrigeradores, ar-condicionado e telefones. ● Período Matutino: 06:45 às 13: ● Período Vespertino: 13:00 às 20: ● Período Noturno: 20:00 às 22: Os últimos funcionários a sair devem desligar todas as aparelhagens que constituem seus determinados setores. Nas trocas de turno ou plantões as informações deverão ser repassadas para o próximo turno, incluindo, pendências, ocorrências ou quaisquer problemas que vieram a ocorrer. 1.7 PROCEDIMENTOS REALIZADOS Para ciência de todos, devem ser expostos todos os procedimentos que podem ser realizados pelo laboratório. ● Coletas de sangue ● Coletas de fezes
● Coletas de urina ● Coletas de Papanicolau ● Coletas de secreção em geral 1.8 ATENDIMENTO PADRÃO Após a chegada do paciente, é necessária toda a atenção às informações a serem coletadas. ● Manter sempre todo o ambiente limpo e organizado. ● Saudação, sempre por bom dia, boa tarde ou boa noite, com tom de voz moderado. ● Tratar sempre por senhor ou senhora, demostrando respeito. ● Verificar qual a necessidade do paciente (entrega de exames, coleta, retiradas de exames etc.) ● Verificar toda a documentação necessária para o cadastro do procedimento a ser realizado 1.9 ROTINA DE LANÇAMENTO E ATENDIMENTO AO PACIENTE PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES ● Verificar qual será o procedimento a ser realizado pelo paciente. ● Verificar toda a documentação necessária para a realização dele. ● Conferir todos os dados do paciente para que não haja nenhum erro de identificação ● Quando menor de idade, coletar dados dos pais. ● Confirmar com o paciente se houve o correto preparo para determinado procedimento, caso haja descumprimento informar aos técnicos. ● Caso tudo esteja correto, encaminhar paciente ao setor onde será atendido para realizar o procedimento. Após o procedimento, informar datas e prazos para retirada de resultados. 1.10 VERIFICAÇÃO DO PREPARO PARA CADA PROCEDIMENTO
2. COLETA DE SANGUE
2.1 OBJETIVO
Esse POP, tem como objetivo principal padronizar e otimizar um procedimento, a fim de minimizar possíveis erros, promover melhoria na qualidade e uniformidade das amostras de sangue que chegam ao laboratório para serem analisadas, manter profissionais que atuam na coleta de sangue atualizados e orientar para garantir que o procedimento esteja sendo feito da forma correta. 2.2 RESPONSABILIDADE
- De nível superior: médicos, enfermeiros, farmacêuticos e biomédicos.
- De nível técnico: técnicos de enfermagem, técnicos de laboratório, técnicos em patologia clínica e profissionais legalmente habilitados que frequentaram disciplinas que confiram capacitação para execução das atividades de coleta. 2.3 EQUIPAMENTOS:
- Seringas e agulhas descartáveis;
- Escalpe;
- Garrote;
- Álcool 70%;
- Luvas;
- Tubos para coleta de sangue;
- Oclusor de punção;
- Bandeja;
- Gaze seca;
- Recipiente para descarte de perfurocortante;
- EPI´s;
2.4 PROCEDIMENTO
- Nos testes sorológicos é necessário que o paciente realize jejum.
- Nos testes sorológicos de DST e AIDS não é necessário a realização de jejum. 2.4.1 A COLETA COM SERINGA E AGULHA DESCARTÁVEIS
- Coloque a agulha na seringa sem retirar a capa protetora, não toque na parte da agulha.
- Movimente o êmbulo e pressione-o para retirar o ar.
- Ajuste o garrote e escolha a vela.
- Faça a antissepsia do local da coleta com algodão umedecido em álcool a 70% ou álcool iodado a 1 %. Não toque mais no local desinfetado.
- Retire a capa da agulha e faça a punção.
- Solte o garrote assim que o sangue começar a fluir na seringa.
- Colete aproximadamente 10 ml de sangue. Em crianças, colete de 2 a 5.
- Separe a agulha da seringa com o auxílio de uma pinça, descarte a agulha em recipiente de boca larga, paredes rígidas e tampa, contendo hipoclorito de sódio a 2%.
- Oriente o paciente a pressionar com algodão a parte puncionada, mantendo o braço estendido, sem dobrá-lo.
- Transfira o sangue para um tubo de ensaio sem anticoagulante, escorra delicadamente o sangue pela parede do tubo. Este procedimento evita a hemólise da amostra. Descarte a seringa no mesmo recipiente de descarte da agulha. 2.4.2 COLETA COM SISTEMA A VÁCUO E COLETA MÚLTIPLA 1 - Rosqueie a agulha no adaptador (canhão). Não remova a capa protetora de plástico da agulha. 2 - Ajuste o garrote e escolha a veia.
maiores do que um ano dependerá muito do nível de entendimento que elas possam ter. 2.5 TUBOS UTILIZADOS NA COLETA DE EXAMES
- Citrato de Sódio-Tampa azul: Tubo com anticoagulante, utilizado para obtenção de plasma para testes de coagulação como Tempo de Protrombina, fibrinogênio etc.;
- Ativador de Coágulo-Tampa vermelha: Tubo sem anticoagulante, utilizado para obtenção de soro para sorologia e bioquímica;
- Ativador de Coágulo + Gel separador-Tampa amarela: Utilizado para obtenção de soro e o gel separador tem como função impedir que o soro entre em contato com o coágulo. Também utilizados em testes de bioquímica e sorologia;
- Heparina-Tampa verde: Tubo com anticoagulante, obtenção de plasma, utilizado para testes de bioquímica. A heparina impede a conversão da protrombina em trombina;
- EDTA-Tampa lilás ou roxa: Tubo com anticoagulante, utilizado para obtenção de sangue total para testes de hematologia;
- Fluoreto de Sódio + EDTA-Tampa cinza: Tubo com anticoagulante, utilizado para obtenção de plasma, para testes de glicose, hemoglobina glicada e lactato;
- Citrato de Sódio- Tampa preta: Tubo com Anticoagulante, utilizado para obtenção de sangue total para testes de VHS, tubo não muito utilizado.
- Tubo de tampa branca: Tubo utilizado para transportar amostras. 2.6 COMO EVITAR REFLUXOS
- Manter o braço do paciente em posição inclinada de cima para baixo;
- Soltar o torniquete assim que o sangue começar a fluir para o interior do tubo;
- Confirmar se os aditivos presentes no tubo não estejam tocando a tampa nem a ponta da agulha;
- Manter a tampa como a posição mais alta do tubo. 2.7 DESCARTE CORRETO DOS MATERIAIS UTILIZADO
- Lixo branco: Luvas usadas; Algodão com sangue; Papel usado para forra a bancada; Swab;
- Resíduo Químico: Resíduos que devem ser guardados para descarte posteriormente;
- Descarpack: Descarte de perfurocortantes contaminados ou não: Agulhas; Lancetas; Tubos de vidro. 2.8 CUIDADOS COM O PACIENTE
- Auxiliar o paciente para o exame;
- Ficar em jejum;
- Não beber no dia do exame;
- Conferir a ficha do paciente;
- Colocar nome nos Tubos de sangue;
- Pacientes idosos ou em uso de anticoagulantes, devem manter pressão sobre o local de punção por cerca de 3 minutos ou até parar o sangramento;
- Orientar para não carregar peso imediatamente após a coleta;
- Observar se não está usando relógio, pulseira ou mesmo vestimenta que possa estar garroteando o braço puncionado;
- Orientar para não massagear o local da punção enquanto pressiona o local.
- A compressão do local de punção é de responsabilidade do coletor. Se não puder executá-lo, deverá estar atento à maneira do paciente fazê-lo;
- Nunca aplicar tapinhas no local a ser puncionado, principalmente em idosos, pois se forem portadores de ateroma poderá haver deslocamentos das placas acarretando sérias consequências.
2.10 INTERFERENTES DA COLETA
Nos processos de determinações laboratoriais as interferências pré- analíticas são as mais frequentes, sendo responsáveis pelos erros que ocorrem no diagnóstico laboratorial. Essas interferências podem ser inerentes à coleta ou ao paciente. Os erros inerentes à coleta acontecem por: manuseio incorreto ou uso de material inapropriado; excessivo tempo de espera para a análise; problemas de centrifugação (excessiva rotação ou tempo) ou aliquotagem; uso inadequado de anticoagulante; identificação incorreta das amostras; volume insuficiente, coagulação da amostra, transporte prolongado ou inadequado da amostra; ou armazenamento em temperatura inadequada da amostra. As interferências inerentes à condição clínica do paciente são: estresse durante a coleta; tempo de jejum não observado; atividade física prévia; uso de medicamentos ou dietas especiais; ou apresentação de hemólise, lipemia ou icterícia. Em todas estas situações é prudente rejeitar a amostra e solicitar nova coleta. Após a coleta e identificação adequada (de preferência na frente do paciente), a amostra para hemograma deve ser encaminhada para o setor analítico, o qual pode estar próximo ao local da coleta ou muito afastado. 2.11 ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DO SANGUE
- Utilizar para acondicionar as amostras de soro, após o processo de centrifugação e separação tubos eppendorf com tampa rosqueada com anel de vedação, livre de hemólise em quantidade mínima de 2,0 ml;
- Colocar os tubos em uma estante. No caso de frascos próprios para a coleta acondicioná-los de forma que não tombem durante o transporte;
- Colocar dentro de uma caixa de transporte sinalizada com o símbolo de risco biológico;
- Transportar em caixa térmica de paredes rígidas e travas com gelo reciclável quando necessário em quantidades suficientes para manter a temperatura das amostras (2 a 8°C);
- Dispor a estante na caixa de transporte de forma que não haja atrito e colisão entre os tubos;
- Fechar e vedar bem a caixa;
- Colocar as requisições correspondentes devidamente preenchidas dentro de um envelope;
- Vedar bem o envelope fixá-lo na tampa da caixa de transporte;
- Identificar como destinatário e remetente (nome telefone endereço do responsável);
- Todas as amostras biológicas devem ser entregues no setor de recepção e processamento de amostras de LACEN- PB;
- Aguardar a conferência das amostras biológicas e seus respectivos formulários de Requisição de Exames, como também, a listagem de envio de amostras em duas vias;
- Solicitar o protocolo de cadastramento individualizado gerado após o cadastro no Gal (para a coleta realizada no LACEN/PB);
- O setor de recepção e processamento de amostras biológicas não se responsabiliza pelo material caso o portador não espere a conferência dele;
- As caixas de transporte assim como o gelo reciclável e as grades de armazenamento das amostras, serão devolvidas logo após a conferência da amostra. 3. TRIAGEM 3.1 OBJETIVO Orientar a equipe operacional sobre a parte da recepção, assim como a identificação e verificação das condições do material biológico recebido. Determinar parâmetros que devem ser seguidos no preparo e adequação das amostras, a fim de garantir a qualidade técnica das análises feitas. Uniformizar a rotina dos envios de exames para o determinado laboratório de apoio, a fim de aperfeiçoando a nossa busca e diminuindo as possíveis causas de erro de cadastro, assim como erro nos envios de materiais.