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Guias e Dicas
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Oxigenoterapia, sonda, dreno, Notas de estudo de Enfermagem

procedimentos

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 08/11/2010

evellyn-ramos-1
evellyn-ramos-1 🇧🇷

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EVELLYN PRISCILLA VIEIRA RAMOS
OXIGENOTERAPIA, SONDAGEM E DRENOS
PALMEIRA DOS ÍNDIOS/AL
2010/02
EVELLYN PRISCILLA VIEIRA RAMOS
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EVELLYN PRISCILLA VIEIRA RAMOS

OXIGENOTERAPIA, SONDAGEM E DRENOS

PALMEIRA DOS ÍNDIOS/AL

EVELLYN PRISCILLA VIEIRA RAMOS

OXIGENOTERAPIA, SONDAGEM E DRENOS

Trabalho solicitado pelo curso de enfermagem da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde

  • FCBS, sob a orientação das professoras Rosa Vieira, Zayne Simeia e Pollyan para correção e obtenção de nota.

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL JAYME DE ALTAVILA – FEJAL

CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE MACEIÓ – CESMAC

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – FCBS

CURSO DE ENFERMAGEM

PALMEIRA DOS ÍNDIOS/AL

1. Oxigenoterapia

A oxigenioterapia consiste no estabelecimento das trocas gasosas pulmonares com o objetivo de manter o metabolismo celular adequado, assegurando

  • (^) Fonte de oxigênio (unidade fixa na parede ou cilindro),
  • fluxômetro,
  • (^) umidificador,
  • catéter nasal,
  • (^) gaze,
  • éter ou tintura de benjoin,
  • (^) esparadrapo,
  • extensão de oxigênio,
  • (^) água destilada estéril ou SF a 0.9% (100 ml)

Técnica:

  • Avaliar o paciente observando a existência de sinais e sintomas de hipóxia ou presença de secreções nas vias aéreas.
  • Verificar a prescrição médica identificando o percentual de oxigênio a ser administrado.
  • Reunir os materiais e equipamentos necessários, citados a cima.
  • Explicar ao paciente e aos familiares o procedimento e a sua necessidade.
  • Lavar as mãos.
  • Instalar o fluxômetro na fonte de oxigênio e o frasco umidificador ao fluxômetro.
  • Administrar soro fisiológico no umidificador de acordo com o nível indicado no frasco.
  • Testar o funcionamento do sistema.
  • Posicionar o cliente em posição de semi-fowler.
  • Retirar a oleosidade da pele com gaze úmida com éter ou benjoim para fixação do catéter.
  • (^) Conectar o catéter nasal a extensão de oxigênio e a fonte de oxigênio umidificada.
  • Mensurar a distância para introdução do catéter entre a ponta do nariz e o lóbulo inferior da orelha e marcar com esparadrapo.
  • Usar gaze para manipular o catéter.
  • Introduzir o catéter em uma das narinas.
  • Observar as reações do paciente.
  • Regular o fluxômetro conforme o volume de oxigênio prescrito.
  • Fixar o catéter na face lateralmente atentando para não lesar a narina do cliente.
  • Registrar a data e o horário do procedimento.
  • Verificar o catéter a cada 8 horas.
  • Lavar as mãos.
  • Inspecionar o paciente para verificar se os sintomas de hipóxia desapareceram.
  • Manter o recipiente do umidificador sempre com água destilada ou SF – 0,9%.
  • Observar as narinas quanto a laceração da pele.
  • Registrar no prontuário: o método de administração de oxigênio, taxa do fluxo, permeabilidade do catéter, reação do paciente e avaliação respiratória.

Observações:

  • Em clientes traqueostomizados usar materiais estéreis e técnica asséptica.
  • O oxigênio sobre a membrana mucosa do trato respiratório tem efeito irritante tonando-a seca se não umidificado.
  • O ar ambiente fornece 21 % do oxigênio ao nível do mar, e o oxigênio canalizado distribuído pela oxigenoterapia fornece 4 % por litro de oxigênio.

1.. Administração de oxigênio por máscara

  • (^) Registrar no prontuário: o método de administração de oxigênio, taxa do fluxo, reação do paciente e avaliação respiratória.

Observações:

  • A máscara de Venturi é utilizada quando há uma demanda de oxigênio elevada. Usa-se o diluidor de acordo com o adaptador de código de cores ou o conector universal. O oxigênio é seco na necessidade de máscara reinalatória, na situação de oferta de 100% de oxigênio. 2. Sonda

Sonda é definida como um tubo que se introduz em canal do organismo, natural ou não para reconhecer-lhe o estado, extrair ou introduzir algum tipo de matéria (Fernandes, 2005). Sondagem é a colocação de um cateter de plástico flexível curto ou longo, dentro do estômago ou intestino delgado. É introduzido através do orifício nasal ou oral quando houver lesões nasais ou suspeita de fratura da base do crânio e face. É utilizada com a finalidade de obter amostras para exames, drenar conteúdos gástricos para alívio das distensões abdominais, remoção de conteúdos indesejáveis, administração de alimentos ou medicamentos e controlar sangramentos. 1.3.. (^) Sondagem gastrointestinal

Sondagem gastrointestinal é a inserção de uma sonda de plástico ou de borracha, flexível, pela boca ou pelo nariz. Com os objetivos de descomprimir o estômago, remover gás e líquidos, diagnosticar a motilidade intestinal, administrar medicamentos e alimentos, tratar uma obstrução ou um local com sangramento, obter conteúdo gástrico para análise.

As sondas gastrointestinais mais usadas são as sondas nasogástricas, usadas para descompressão, aspiração e irrigação, são elas: sonda de Levin que

possui uma luz única, manufaturada com plástico ou borracha, com aberturas localizadas próximas às pontas; as marcas circulares contidas em pontos específicos da sonda servem como guia para sua inserção. Sonda gástrica simples que é uma sonda nasogástrica de plástico claro com duas luzes, usada para descomprimir o estômago e mantê-lo vazio. Para administração de alimentos e medicamentos usa- se sonda de Dobhoff que é utilizada com para alimentação enteral, sendo que como característica possui uma ponta pesada e flexível. Sonda Nutriflex que possui 76 cm de comprimento e uma ponta pesada de mercúrio para facilitar a inserção. Para controle de sangramento de varizes esofageanas pode-se usar sonda de Sengstaken-Blakemore que é uma sonda utilizada especificamente para o tratamento de sangramentos de varizes esofageanas, possuindo três luzes com dois balões, sendo uma luz para insuflar o balão gástrico e outra para o balão esofageano.

Procedimento:

  1. Orientar ao paciente sobre o procedimento;
  2. (^) Lavar das mãos;
  3. Reunir o material e levar até o paciente: sonda, copo com água, seringa de 20 ml, gazes, lubrificante hidrossolúvel (xylocaína geléia) esparadrapo, estetoscópio e luvas;
  4. Posicionar o paciente em Fowler ou decúbito dorsal;
  5. Medir o comprimento da sonda: da ponta do nariz até a base da orelha e descendo até o final do esterno, marcando-se com uma tira de esparadrapo;
  6. Aplicar spray anestésico na orofaringe para facilitar a passagem e reprimir o reflexo do vômito;
  7. Lubrificar cerca dos 10 cm. iniciais da sonda com uma substância solúvel em água (K-Y gel), introduzir por uma narina, e após a introdução da parte lubrificada, flexionar o pescoço de tal forma que o queixo se aproxime do tórax. Solicitar para o paciente que faça movimentos de deglutição, durante a passagem da sonda pelo esôfago, observando se a mesma não está na cavidade bucal;

cavidades naturais, vísceras e locais de cirurgia. Segundo BENZ (2006) a presença de dificuldade respiratória, dor moderada ou severa e agravamento do derrame são indicadores para colocar uma drenagem torácica. Os drenos são indicados em casos de cirurgias, infecção ativa e alto risco de deiscência.

1.4.. Tipos de drenos Laminares, modelo penrose: de material látex, nos tamanhos P, M, G. Tubulares, modelo keer, malecot, nelaton, pettzer, dreno de tórax e mediastino: de material siliconado, látex, emborrachado, nos tamanhos de números pares, que indicam quanto maior o número maior o calibre. Lamino-tubulares: é uma variação feita através da utilização de um dreno laminar (penrose) com um dreno tubular no seu interior.

1.5.. Processo de drenagem

Natural: realizado através do dreno e sua exteriorização;

Gravitacional: realizado através de coletores com sistema fechado que devem ser disponibilizado sempre em altura inferior ao da inserção do dreno;

Succional: realizado através de coletores com sistema fechado com capacidade de sucção que devem permanecer na altura da lesão.

1.6.. (^) Sistemas de drenagem

Drenagem simples: Dreno de laminar tipo penrose (pode ficar sob um curativo oclusivo), coloca-se um grampo ou alfinete para evitar a movimentação ou tração do dreno, o reposicionamento do dreno é de responsabilidade médica.

Sistema fechado: Sistema deve estar permeável, avaliar drenagem pela sonda e ao redor desta, diminuição súbita da drenagem indica obstrução, quando conectado à sucção a pressão prescrita deve ser mantida constante e realizado pelo médico.

Sistema de sucção: Hemovac /jackson-pratt (exercem pressão baixa constante), o aparelho deve estar comprimido completamente para realizar a sucção, são conhecidos como de auto sucção.

Referências:

  • http://www.bebealevivi.sites.uol.com.br
  • http://www.ebah.com.br
  • http://www.materialenfermagem.blogspot.com
  • http://www.pdamed.com.br
  • COSTA D., Fisioterapia Respiratória Básica. Ed. Atheneu, São Paulo: 2004.
  • GASPARINI, Juliano Rodrigues; FERREIRA, Luciano Costa and RANGEL, Victor Hugo Mariath. Enfisema subcutâneo causado por sonda nasofaríngea para administração de oxigênio suplementar: relato de caso. Rev. Bras. Anestesiol. [online]. 2010, vol.60, n.5, pp. 558-562. ISSN 0034-7094.
  • GRANDO, L.. & VIERA C. S. Oxigenioterapia: o conhecimento da equipe de enfermagem. Revista Eletrônica de Enfermagem. v. 4, n. 2,p.14 – 21, 2002. Disponível em: http://www.fen.ufg.br