




























































































Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Padrão de Rede Celpa, de rede compacta, manual para projeto
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
1 / 157
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Título: REDES DE DISTRIBUIÇÃO COMPACTAS Código: Revisão: NT. 018 .EQTL.Normas e Padrões
- 27 /09/2019 1 de
27 /09/2019 2 de 157 Título: REDES DE DISTRIBUIÇÃO COMPACTAS Código: Revisão: NT. 018 .EQTL.Normas e Padrões
Esta Norma Técnica tem a finalidade de estabelecer os critérios, regras e recomendações básicas a serem seguidas na elaboração de Projetos e Construção de Redes de Distribuição Compacta Trifásica Aérea nas tensões 1 3,8 kV e 34,5 kV, localizadas nas áreas de concessão das distribuidoras de energia elétrica do Grupo Equatorial Energia, doravante denominadas apenas de CONCESSIONÁRIA, além de estabelecer as estruturas padronizadas para este tipo de rede, bem como as regras e recomendações para a montagem destas estruturas, respeitando-se o que prescrevem as legislações oficiais, as normas técnicas da ABNT e os documentos técnicos vigentes desta CONCESSIONÁRIA. 2 CAMPO DE APLICAÇÃO Esta norma de padrão rede compacta se aplica em projetos de redes novas ou reformas de redes de distribuição, em loteamentos, condomínios e alimentadores de rede de distribuição localizados em áreas urbanas nas tensões de 13,8kV e 34,5kV. 3 RESPONSABILIDADES 3.1 Gerência Corporativa de Normas e Padrões Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de energia elétrica em Média Tensão. Coordenar o processo de revisão desta norma. 3.2 Gerência de Manutenção e Expansão Realizar as atividades relacionadas à expansão e manutenção nos sistemas de 15 e 36,2 kV de acordo com os critérios e recomendações definidas nesta norma. Participar do processo de revisão desta norma. 3.3 Gerência Corporativa de Planejamento do Sistema Elétrico Realizar as atividades relacionadas ao planejamento do sistema elétrico de acordo com os critérios e recomendações definidas nesta norma. Participar do processo de revisão desta norma. 3.4 Gerência de Operação do Sistema Elétrico Realizar as atividades relacionadas à operação do sistema elétrico de acordo com os critérios e recomendações definidas nesta norma. Participar do processo de revisão desta norma. 3.5 Gerência de Relacionamento com o Cliente Realizar as atividades de relacionamento com o cliente de acordo com os critérios e recomendações definidas nesta norma, divulgando a mesma aos clientes. Participar do processo de revisão desta norma. 3.6 Projetistas e Construtoras que realizam serviços na área de concessão no âmbito da CONCESSIONÁRIA Realizar suas atividades de acordo com os critérios e recomendações definidas nesta norma.
27 /09/2019 4 de 157 Título: REDES DE DISTRIBUIÇÃO COMPACTAS Código: Revisão: NT. 018 .EQTL.Normas e Padrões
4.9 Horizonte do Projeto Período de tempo futuro em que, com as informações atuais, o sistema foi simulado. 4.10 Mapa Chave Urbano (Planimétrico) Mapa correspondente à representação das áreas urbanas dos centros populacionais, na escala de 1: ou suas múltiplas, até o limite de 1:10000. 4.11 Mapa Planimétrico Semi – Cadastral Mapa correspondente a planimetria de uma quadrícula de 500m (ordenada) por 500m (abscissa), na escala de 1:1.000, com uma área de 0,25 km², desenhado no formato A1. 4.12 Orla Marítima Unidade geográfica inclusa na zona costeira, delimitada pela faixa de interface entre a terra firme e o mar. 4.13 Projeto de Redes Novas Aquele que visa à implantação de todo um sistema de distribuição necessário ao atendimento a uma nova área onde não exista rede de distribuição. 4.14 Projeto de Reforma de Rede Aquele que visa à alteração na rede existente, com o objetivo de: adequá-la às necessidades de crescimento da carga (divisão de circuitos, etc.) e/ou para permitir maior flexibilidade operativa, adequá-la às modificações físicas do local (obras públicas, etc.), substituição total ou parcial da rede existente, devido ao seu obsoletismo, e redução de perdas comerciais. 4.15 Projeto de Extensão de Rede Aquele que visa atender a novas unidades consumidoras e que implica no prolongamento da posteação, a partir da conexão em um ponto da rede de distribuição existente. 4.16 Rede de Distribuição Compacta - RDC Estrutura física dos circuitos de distribuição de energia elétrica, constituída de postes, estruturas de suporte com espaçadores, isoladores e condutores cobertos com XLPE. 4.17 Rede de Distribuição Convencional Nua Estrutura física dos circuitos de distribuição de energia elétrica, constituída de postes, estruturas de suporte com isoladores e condutores nus de alumínio ou cobre, dependendo de sua aproximação com a orla marítima, suportados sobre isoladores de pino ou bastão montados em cruzetas de concreto.
27 /09/2019 5 de 157 Título: REDES DE DISTRIBUIÇÃO COMPACTAS Código: Revisão: NT. 018 .EQTL.Normas e Padrões
4.18 Rede Primária Rede de média tensão com tensão nominal de operação de 13,8 kV, para sistema elétrico trifásico. 4.19 Tensão Nominal Valor eficaz da tensão de linha pela qual o sistema é designado, expresso em volts (V) ou quilovolts (kV). 4.20 Tronco de Alimentador Trecho de um alimentador de distribuição que transporta a parte principal da energia do circuito. 4.21 Zonas de corrosão atmosférica Para efeito desta Norma Técnica a região está dividida nos seguintes tipos de zona de corrosão atmosférica: 4.22 Zona de Corrosão Atmosférica Tipo C2 - Baixa É aquela em que se verifica o desempenho dos equipamentos e materiais comprometido entre, aproximadamente, 15 e 25 anos, sem riscos. São ambientes localizados em áreas com baixa densidade de indústrias ou casas, normalmente situadas a partir de 10km de distância da orla marítima, sem exposição a ventos que sopram diretamente do mar, mas sujeitas a ventos e/ou chuvas. 4.23 Zona de Corrosão Atmosférica Tipo C3 - Média É aquela em que se verifica o desempenho dos equipamentos e materiais comprometido entre, aproximadamente, 10 e 15 anos, com riscos moderados. São ambientes localizados a distâncias superiores a 5km e inferiores a 10km da orla marítima, tendo alta densidade de residências e/ou indústrias, áreas expostas a ventos vindos do mar, mas não demasiadamente próximas à orla marítima e sujeitas a ventos frequentes e/ou chuvas. 4.24 Zona de Corrosão Atmosférica Tipo C4 - Alta É aquela que se verifica o desempenho dos equipamentos e materiais comprometido entre, aproximadamente, 5 e 10 anos, com riscos. São ambientes localizados a distâncias superiores a 2km e inferiores a 5km da orla marítima, onde existem alguns anteparos naturais ou artificiais, não estando diretamente expostos a ação corrosiva. 4.25 Zona de Corrosão Atmosférica Tipo C5 - Muito Alta É aquela que se verifica o desempenho dos equipamentos e materiais severamente comprometido, no período de até 5 anos. São ambientes expostos diretamente a ação corrosiva, sem nenhum anteparo natural ou artificial, ficando no máximo até 2km da orla marítima, de portuários salinos, de embocaduras de rios e de grandes indústrias.
27 /09/2019 7 de 157 Título: REDES DE DISTRIBUIÇÃO COMPACTAS Código: Revisão: NT. 018 .EQTL.Normas e Padrões
6.1.3 Estruturas montadas em níveis diferentes: indicar as estruturas separadas por traço, na seguinte ordem, 1º nível, 2º nível. Exemplo: CE2-CE2. 6.1.4 Estruturas montadas no mesmo nível e em lados opostos: indicar as estruturas separadas por um ponto. Exemplo: CE2.CE2. 6.1.5 A rede de distribuição compacta - RDC deve ser projetada em áreas urbanas da região metropolitana e cidades do interior, e ainda em áreas arborizadas, áreas com alta densidade de circuitos primários e circuitos primários expressos. 6.1.6 A RDC com espaçador não deve ser projetada em áreas sujeitas à atmosfera com agressividade salina ou industrial, em nível de poluição pesada ou muito pesada, definidos de acordo com a IEC/TS 60815 6.2 Topologia da Rede 6.2.1 A rede primária deve ser projetada o mais próximo possível das concentrações de carga, e ser direcionada no sentido do crescimento da localidade, favorecendo a expansão do sistema. 6.2.2 A configuração da rede primária deve ser definida em função do grau de confiabilidade a ser adotado no projeto, compatibilizando-a com a importância da carga ou da localidade a ser atendida. 6.2.3 Podem ser utilizadas as seguintes configurações para o sistema aéreo primário: 6.2.4 Os sistemas radiais simples, utilizados em áreas de baixa densidade de carga, nas quais os circuitos tomam direções distintas, face às próprias características de distribuição das cargas, tornando antieconômico o estabelecimento de pontos de interligação. Figura 1 – Sistema Radial Simples 6.2.5 Os sistemas radiais com recursos, utilizados em áreas que demandam maiores densidades de carga ou requeiram maior grau de confiabilidade devido às suas particularidades. Estes sistemas caracterizam-se pelos seguintes aspectos: 6.2.6 Existência de interligações normalmente aberta, entre alimentadores adjacentes, da mesma ou de subestações diferentes.
27 /09/2019 8 de 157 Título: REDES DE DISTRIBUIÇÃO COMPACTAS Código: Revisão: NT. 018 .EQTL.Normas e Padrões
R R R R NA NA NA Figura 2 – Sistema Radial com Recursos 6.2.7 Ser projetado de forma que exista certa reserva de capacidade de condução em cada circuito, para a absorção de carga de outro circuito na eventualidade de defeito; 6.2.8 Limita o número de consumidores interrompidos por defeitos e diminui o tempo de interrupção em relação ao sistema radial simples. 6.3 Traçado da rede 6.3.1 Diretriz da rede não deve sofrer constantes mudanças de direção, em função de pequenas concentrações de carga. 6.3.2 O traçado da rede deve atender a critérios de facilidades no atendimento ao fornecimento de energia às unidades consumidoras, integração com a infraestrutura dos outros serviços públicos e melhor relação custo benefício na execução e manutenção da rede. 6.3.3 Os troncos de alimentador não devem ser projetados em ruas paralelas, devendo ser seguido sempre que possível o modelo “Espinha de Peixe”. 6.3.4 A RDC não deve ser projetada sobre terrenos de terceiros. 6.3.5 O traçado sempre que possível deve contornar os seguintes tipos de obstáculos naturais ou artificiais: Benfeitorias em geral; Aeroclubes; Gasodutos; Outros não mencionados, mas que a critério do topógrafo e/ou do projetista, houver conveniência em serem contornados.
27 /09/2019 10 de 157 Título: REDES DE DISTRIBUIÇÃO COMPACTAS Código: Revisão: NT. 018 .EQTL.Normas e Padrões
6.4.8 Nas áreas que já possuem o serviço de energia elétrica deve ser feita uma análise do sistema elétrico disponível, verificando-se os projetos anteriormente elaborados e ainda não executados, compatibilizando-se o projeto com o planejamento existente. 6.2.1 Traçado das ruas, avenidas, praças, rodovias, vias férreas e águas navegáveis ou não, com as respectivas identificações. 6.2.2 Situação física das ruas com indicações das edificações, com destaque para igrejas, cemitérios, colégios, postos de saúde, hospitais e indústrias, assim como definição de calçamento existente, meio-fio e outras benfeitorias. 6.2.3 Acidentes topográficos e obstáculos relevantes que podem influenciar na escolha do melhor traçado na rede. 6.2.4 Detalhes da rede de distribuição existente, tais como: Posteação (tipo, altura e esforço); Condutores (tipo e seção); Transformadores (número de fases e potência nominal); Dispositivos de proteção, com respectivos ajustes e equipamentos de rede (regulador, banco de capacitores, etc.); Aterramento e estruturas; Indicação de linhas de transmissão e redes particulares, indicação da existência de redes telefônicas e indicação de consumidores ligados em AT; 6.4.9 Uma análise do sistema elétrico disponível, verificando-se os projetos anteriormente elaborados e ainda não executados, compatibilizando-se o projeto com o planejamento existente. Geradores particulares. Nas áreas que já possuem o serviço de energia elétrica deve ser feita 6.4.10 Os projetos de reforma devem aproveitar ao máximo a rede existente, desde que na fase de construção não se comprometam com excesso de desligamentos, os índices de qualidade definidos pelo órgão regulador. 6.4.11 Os projetos de RDC conforme o tipo e magnitude do projeto devem também ser levados em consideração os planos diretores governamentais para a área. 6.4.12 Em grandes projetos, para permitir uma visão conjunta de planejamento, projeto e construção, devem ser obtidas, também, plantas na escala 1:5000, para lançamento da rede primária e localização de transformadores. 6.4.13 As plantas na escala 1:5000 devem também estar perfeitamente atualizadas e conter os seguintes dados: a) Arruamento, porém, sem as fachadas das edificações, a não ser aquelas correspondentes a consumidores especiais; e b) Diagrama unifilar da rede primária, incluindo condutores, dispositivos de proteção, com respectivos
27 /09/2019 11 de 157 Título: REDES DE DISTRIBUIÇÃO COMPACTAS Código: Revisão: NT. 018 .EQTL.Normas e Padrões
ajustes e equipamentos de rede. 6.4.14 No caso de projetos para novas áreas (loteamentos, localidades) devem ser obtidos mapas precisos (escala 1:1000), convenientemente referenciados entre si e com o arruamento existente. 6.4.15 Em projetos de RDC, deve-se levantar a potência e corrente máxima dos transformadores de distribuição, associados à rede sob estudo. 6.4.16 Em projetos de RDC, deve-se levantar a demanda, ou carga total na impossibilidade daquela, e capacidade instalada de clientes do Grupo A associados à rede sob estudo, verificando-se também as possibilidades de acréscimo de carga. 6.4.17 Em projetos de RDC, deve-se identificar os clientes cujas cargas sejam consideradas especiais, sendo necessário levantar as características de suas cargas, encaminhando-se os dados para o órgão de planejamento, quando necessário. 6.4.18 Os procedimentos para determinação dos valores de demanda em um projeto de RDC são estabelecidos em função de várias situações possíveis de projetos, sendo analisados os casos em que existam ou não condições de se efetuar medições, conforme mostra o fluxograma do tem 10. 6.4.19 A demanda de tronco de alimentador é definida pelo órgão de planejamento. 6.4.20 A demanda máxima de ramais de alimentadores é determinada através da instalação de registradores de corrente máxima no início do ramal, quando existe rede, observando-se sempre coincidências com as demandas das ligações existentes de clientes do Grupo A, ou, ainda, estimada, em função da demanda dos transformadores de distribuição, observando-se a homogeneidade das áreas atendidas e levando-se em consideração a influência das demandas individuais dos clientes do Grupo A. 6.4.21 Confrontando-se os resultados das medições obtidas no item 4.32 com as respectivas cargas instaladas, podem ser obtidos fatores de demanda típicos que devem ser utilizados como recurso na determinação de demandas, por estimativa. 6.4.22 A demanda de novos clientes do Grupo A, nos projetos de extensão de rede e rede nova, é determinada pela demanda contratada entre o cliente e a CONCESSIONÁRIA. Para clientes existentes, em projetos de reforma de rede, é determinada através da verificação do histórico de leitura do medidor de kWh, quando houver medição de demanda, ou através de registradores de corrente máxima no ramal de entrada, considerando, ainda, previsão de aumento de carga, se houver. Em ambos os casos, clientes novos e existentes, a demanda pode ser estimada aplicando-se à carga instalada um fator de demanda típico conforme a natureza da atividade, de acordo com a TABELA 22 do i tem 11 Tabelas. 6.4.23 A demanda de edificações de uso coletivo é determinada através da instalação de registradores de corrente máxima no ramal de entrada. 6.4.24 As medições registradoras de corrente devem ser efetuadas com a rede operando em sua configuração normal, em dia de carga típica, por um período mínimo de 24 (vinte e quatro) horas.
27 /09/2019 13 de 157 Título: REDES DE DISTRIBUIÇÃO COMPACTAS Código: Revisão: NT. 018 .EQTL.Normas e Padrões
6.6.8 Para o tensionamento dos condutores devem ser obedecidas às tabelas de flechas e trações de montagem, Tab. 6, Tab. 7, Tab. 8. 6.6.9 As estruturas devem ser dimensionadas com base na tração máxima da tabela de flechas e trações do cabo considerado. 6.6.10 Sempre que houver interligação com descidas subterrâneas as fases devem ser marcadas com fitas isolantes nas cores: Fase A = vermelha Fase B = branca Fase C = marrom 6.6.11 Para o cálculo de queda de tensão, o circuito primário urbano é representado pelos troncos e laterais dos alimentadores com seus respectivos ramais e sub-ramais delimitados pelo último transformador de distribuição. 6.6.12 As pequenas extensões de ramais e sub-ramais em RDC, de comprimentos normais e alimentando somente transformadores de distribuição e/ou consumidores com potência instalada em transformadores inferior a 75 kVA, não necessitam de cálculo de queda de tensão. 6.6.13 Os ramais mais longos necessitam de cálculo de queda de tensão. 6.6.14 Os ramais que atendem unidades consumidoras com cargas comerciais, industriais, núcleos habitacionais e loteamentos, com potência instalada igual ou superior a 75 kVA, necessitam de cálculo de queda de tensão. Neste caso, devem ser verificadas as capacidades das chaves e equipamentos instalados até a subestação, devendo a ligação deste tipo de carga ser analisada pela área de planejamento da CONCESSIONÁRIA. 6.6.15 O carregamento de alimentadores é obtido através do levantamento de carga, quando for o caso, e é função da configuração do sistema (radial ou radial com recurso), que implica ou não numa disponibilidade de reserva para absorção de carga por ocasião das manobras e situações de emergência. Para os alimentadores interligáveis, o carregamento máximo deve ser 70% da capacidade de condução dos mesmos. 6.6.16 Devem ser usados estribos para conexão da linha tronco com transformadores e derivações com carga inferior a 100 A, em RDC’s localizadas em zonas de corrosividade baixa e média. 6.7 Transformadores 6.7.1 Nos projetos de RDC, devem ser utilizados transformadores trifásicos de 45, 75, 112,5kVA, conforme TABELA 17 do item 11 Tabelas. Os transformadores de 150 e 225kVA em rede de distribuição são de uso exclusivo da concessionária. 6.7.2 Os transformadores devem ser dimensionados de tal forma a minimizar os custos anuais de
27 /09/2019 14 de 157 Título: REDES DE DISTRIBUIÇÃO COMPACTAS Código: Revisão: NT. 018 .EQTL.Normas e Padrões
investimento inicial, substituição e perdas, dentro do horizonte do projeto. 6.7.3 Na falta de maiores informações sobre o crescimento de carga da área, os transformadores são dimensionados para atender a evolução da carga prevista até o ano 5. 6.7.4 Para o dimensionamento dos transformadores as potências nominais dos mesmos são determinadas em função da demanda máxima definida para a área a ser atendida pelo mesmo e a aplicação da TABELA 02. 6.7.5 Os transformadores de distribuição devem ser instalados de frente para o sistema viário, ficando as chaves fusíveis do lado contrário. 6.7.6 Exemplo de Dimensionamento de Transformador em um Projeto de Reforma de Rede: 6.7.7 Para o dimensionamento de transformador em um projeto de reforma de rede, sabendo-se que a demanda máxima nos bornes do transformador é Dmáx = Do = 44 kVA e aplicando-se a taxa de crescimento fornecida pelo órgão de planejamento, neste exemplo toma-se i=4% ao ano num horizonte “m” de 5 anos, obtém-se, pela fórmula: Dm = Do x (1+i)m^ [1] Dm = 44 x (1+0,04)^5 = 53,53 kVA (transformador de 45 kVA) Onde: Dm = demanda final. Do = demanda inicial considerada. m = horizonte em anos i= taxa de crescimento. 6.7.8 Quando a demanda de um transformador atingir o máximo permitido de 112,5 kVA, deve se estudar a divisão desta área por dois ou mais transformadores de menor capacidade. Caso haja concentração de carga que não permita tal distribuição, deve-se então acrescentar transformadores a esta mesma área mantendo o atual, diminuindo sua área de atendimento. 6.7.9 Quando áreas limítrofes entre si necessitarem de melhoramento por questão de demanda, recomenda-se ao projetista analisar as áreas como uma só, remanejando seus transformadores e seus pontos de seccionamento para otimizar a instalação de novos transformadores. Recomenda-se observar que uma área com três unidades de 45 kVA é melhor que uma unidade de 112,5 kVA, desde que não haja grandes concentrações de carga. 6.7.10 A escolha das potências nominais dos transformadores, nos casos de projetos em extensão de rede, é feita em função do somatório da demanda individual diversificada e a aplicação da TABELA 02 , que leva em consideração a demanda diurna e noturna para determinação da capacidade nominal do transformador.
27 /09/2019 16 de 157 Título: REDES DE DISTRIBUIÇÃO COMPACTAS Código: Revisão: NT. 018 .EQTL.Normas e Padrões
a) Áreas com edificações compatíveis com sua localização e totalmente construídas: a taxa de crescimento a ser adotada deve corresponder ao crescimento médio de consumo por consumidor, sendo invariavelmente um valor pequeno; b) Áreas com edificações compatíveis com sua localização e não totalmente construídas: além do índice de crescimento devido aos consumidores já existentes, devem ser previstos os novos consumidores, baseado no ritmo de construção observado na área em estudo; c) Áreas com edificações não compatíveis com suas localizações: corresponde a uma taxa de crescimento mais elevada, tendo-se em vista a tendência de ocupação da área, por edificação de outro tipo. Como exemplo, pode-se citar o caso de residências monofamiliares em áreas com tendências para construção de edificações de múltiplas unidades consumidoras. Neste caso, o cálculo da demanda futura deve ser efetuado com base na carga de ocupação futura, levando-se em consideração o ritmo de construção observado no local. 6.8 Locação de Postes 6.8.1 Após definição dos centros de carga e determinação do desenvolvimento dos traçados da rede de média tensão, os postes devem ser locados em plantas. 6.8.2 A locação dos postes deve evitar: Calçadas estreitas; Entradas de garagens, guias rebaixadas em postos de gasolina, próximo de anúncios luminosos, marquises e sacadas; Curvas das ruas, avenidas, rotatórias, entre outros onde a força centrífuga direcione os veículos para fora do eixo da curva; Alinhamento com galerias pluviais, esgotos e redes aéreas de outras concessionárias de serviços públicos; Árvores, buracos ou irregularidades topográficas acentuadas.
6.8.3 Deve-se evitar a implantação de redes no lado de rua com praça pública. 6.8.4 O traçado da rede deve seguir pelo lado não arborizado das ruas. 6.8.5 Quando da elaboração de projetos de RDC em regiões arborizadas, considerando-se um cruzamento perpendicular entre as ruas, conforme FIGURA 3 , aplicam-se os seguintes critérios: Sentido Norte / Sul – a rede é implantada no lado direito da rua; Sentido Leste / Oeste – a rede é implantada no lado direito da rua. 6.8.6 Nas avenidas com canteiro central arborizado, os postes são locados nas calçadas laterais. 6.8.7 Caso as alternativas propostas acima não possam ser implantadas, devem ser utilizadas outras tecnologias de rede de distribuição que não permita a interferência com a arborização.
27 /09/2019 17 de 157 Título: REDES DE DISTRIBUIÇÃO COMPACTAS Código: Revisão: NT. 018 .EQTL.Normas e Padrões
6.8.8 Quando não houver posteação, deve-se escolher o lado mais favorável para a implantação da rede, considerando o que tenha maior número de edificações, acarretando menor número de travessias. Figura 3 – Implantação da Rede em Área Arborizada 6.8.9 Em ruas com até 20 m de largura, incluindo-se o passeio, os postes devem ser projetados sempre de um mesmo lado (unilateral), observando-se a sequência da rede existente, conforme FIGURA 4. Figura 4 – Posteação Unilateral 6.8.10 Ruas com largura superior a 20m podem ter posteação bilateral alternada ou frontal. 6.8.11 A posteação bilateral alternada deve ser usada com largura compreendida de 20 a 25 m, sendo projetada com os postes contrapostos, aproximadamente, na metade do lance da posteação contrária, conforme FIGURA 5.
27 /09/2019 19 de 157 Título: REDES DE DISTRIBUIÇÃO COMPACTAS Código: Revisão: NT. 018 .EQTL.Normas e Padrões
Figura 7 – Posteação em Cruzamentos e Esquinas 6.8.14 As extensões devem possuir o mesmo trajeto da rede existente, procurando-se evitar mudanças de direção, exceto em casos estritamente necessários. 6.8.15 Não é necessário, quando do prolongamento da rede, substituir os postes terminais por outros de menor esforço. 6.8.16 Em casos de configuração urbana indefinida, deve ser providenciado junto aos órgãos de cadastro urbanístico, o projeto urbano do local a fim de evitar futuros deslocamentos de rede sobre terrenos de terceiros ou ruas de acesso. 6.8.17 O projetista deve optar por ruas ou avenidas bem definidas. 6.9 Afastamento de Segurança 6.9.1 O projeto de RDC deve evitar a proximidade de sacadas janelas e marquises, mesmo respeitados os afastamentos mínimos de segurança. Ver item 8. 6.9.2 Os cabos cobertos devem ser considerados condutores nus no que se refere a todos os afastamentos mínimos padronizados para redes primárias nuas, visando garantir a segurança das pessoas, conforme FIGURA 6 e 9 da norma ABNT NBR 15992: 6.9.3 Entre condutores e o solo conforme a TABELA 26 do item 11 Tabelas; 6.9.4 Entre condutores de circuitos diferentes conforme a TABELA 27 do item 11 Tabelas; e 6.9.5 Não são permitidas construções civis sob as redes de distribuição. Entre condutores e edificações devem ser obedecidos os afastamentos de segurança previsto no item 8. 6.9.6 Os circuitos múltiplos podem ser instalados em níveis ou em ambos os lados do poste, obedecendo- se aos afastamentos mínimos previstos. 6.9.7 Nos casos de construção de circuito múltiplos devem ser observados os afastamentos mínimos de segurança definidos para um mesmo circuito e entre circuitos diferentes, bem como os afastamentos
27 /09/2019 20 de 157 Título: REDES DE DISTRIBUIÇÃO COMPACTAS Código: Revisão: NT. 018 .EQTL.Normas e Padrões
mínimos para trabalhos em redes elétricas de acordo com a legislação em vigor, conforme a norma NR - 10