






















Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Os parafusos de transmissão são elementos de transmissão que transforam movimento de rotação em movimento linear e vice-versa
Tipologia: Notas de aula
1 / 30
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
A primeira parte deste capítulo trata dos parafusos de movimento e de potência, utilizados
para a transmissão de esforços e de movimento. Neste caso será visto que as aplicações destes
tipos de parafusos são bastante distintas daquelas estudadas na segunda parte, assim como os
critérios de dimensionamento e análise.
Os parafusos e as porcas estão entre os principais métodos de união empregados pela
indústria. A especificação e análise de uniões aparafusadas é uma das etapas mais importantes do
projeto mecânico. Em um único Boing 747 existem cerca de 2, 5 milhões de uniões aparafusadas e
em uma plataforma petrolífera existem pelo menos 4 milhões dessas uniões, razão pela qual esses
parafusos respondem por uma grande parcela do custo final desses equipamentos. A falha de uma
única junção aparafusada pode causar um prejuízo de centenas de milhões de reais sem contar
centenas de vidas.
Figura 1: definições fundamentais de um perfil de rosca
Considerando a figura acima, estão ilustradas as seguintes grandezas do conjunto parafuso-
porca:
diâmetro nominal (d): diâmetro externo do parafuso
passo (P): distância entre dois filetes consecutivos medida na direção axial do parafuso
número de entradas (z): número de filetes simultaneamente enroscados na mesma seção
transversal do parafuso
avanço (L P ): deslocamento axial da porca quando o parafuso dá uma volta completa
ângulo do perfil da rosca ( ): ângulo de ponta do filete
altura total do filete (H): altura teórica sem arredondamento do filete
altura de contato (H 1 ): comprimento projetado de contato efetivo entre porca e o parafuso
folga de cabeça (h a ): truncamento do filete do parafuso para permitir ajuste com a porca
folga de pé (h f ): truncamento do filete do parafuso para permitir ajuste com a porca
diâmetro de raiz (d 3 ): menor diâmetro do parafuso
diâmetro de flanco, ou primitivo (d 2 ): diâmetro do parafuso até o ponto médio de H 1
ângulo de hélice ( ): ângulo de inclinação do filete ao redor do corpo do parafuso.
A confecção de roscas se dá por dois processos principais: usinagem e conformação
plástica por rolagem entre cilindros ou placas. O processo de usinagem é indicado, sobretudo, para
roscas de grande diâmetro, pequenos lotes ou peças que, devido à sua complexidade, não podem
ser conformadas, tais como eixos, roscas sem-fim de redutores e rotores. O processo de rolagem é
indicado para alta produção de peças seriadas e peças de pequeno diâmetro.
Figura 2: processos clássicos de obtenção de peças roscadas
Do ponto de vista das propriedades do produto final, o processo de rolagem é mais
vantajoso, pois roscas obtidas por rolagem têm, pelo menos, 20% a mais resistência à fadiga e
maior resistência mecânica, devido ao melhor acabamento superficial e microestrutura encruada,
com exceção das roscas usinadas e posteriormente retificadas.
As roscas ISO (ISO 68-1) e UNS (ASME/ANSI B1-2) se caracterizam por um filete triangular
com ângulo de perfil de 60º. A diferença entre elas é que as roscas ISO têm o passo P e diâmetro
externo d dado em milímetros enquanto que as roscas UNS tem o passo calculado em filetes (ou
fios por polegada) e o diâmetro externo d dado em frações de polegada. Os dois sistemas não são,
portanto intercambiáveis.
Ambos os tipos podem ter passo normal (grosso), fino ou extra-fino e também serem
especificadas classes de tolerâncias de fabricação. A terminologia indicada na norma ISO são as
seguintes:
Figura 4: perfil normalizado de rosca trapezoidal DIN 103. Medidas em mm.
Figura 5: perfil normalizado de rosca trapezoidal ACME
Parafusos de movimento (também chamados parafusos de potência) são utilizados
principalmente para converter o movimento rotativo em movimento axial. Observe as aplicações
abaixo:
Figura 6: aplicações comuns em parafusos de movimento
Em uma aplicação típica, um parafuso de movimento faz parte de um conjunto com os
seguintes elementos:
a) acionamento: ponto de aplicação de torque, geralmente por alavanca, polia ou engrenagem.
P
(mm)
ac
(mm)
R 1
(mm)
R 2
(mm)
1,5 0,15 0,075 0,
2 a 5 0,25 0,125 0,
6 a 12 0,50 0,250 0,
14 a 44 1,00 0,500 1,
( )
,MAX C
,MAX C
C
C
C
R a
R , a
D d a
d d h
d D d H
h H a
a , D d
2
1
3
3 3
2 2 1
3 1
3
1
R , P(geral)
RS RN
CS CN
1
b) bucha ou castanha: ponto de conversão do torque em força axial ou vice-versa no caso de
sistemas reversíveis.
c) escora: ponto de apoio axial.
d) ponto de centragem: impede a movimentação do parafuso no sentido radial. Pode estar
ausente em algumas aplicações.
e) guias: permitem a aplicação de cargas excêntricas sem risco de travamento da bucha.
Figura 7: componentes principais de um sistema de movimentação por parafuso
Arquimedes em 240 AC, percebeu que o movimento da rosca ao longo de um parafuso é
equivalente ao movimento de um corpo em um plano inclinado. A inclinação deste plano é medida
pelo ângulo de hélice , ou seja, à medida em que o parafuso dá um giro, a porca sobe ou desce
uma distância correspondente ao avanço característico do parafuso, L P
. Na figura abaixo estão
ilustradas as forças atuando no sistema nas condições de subida da bucha (deslocamento contra a
hélice) e descida da bucha (deslocamento a favor da hélice).
subindo a carga (aperto) descendo a carga (desaperto)
Inicialmente deve-se determinar o torque necessário para movimentar a bucha. Uma vez
que o torque para abaixar a bucha é distinto daquele para levantar, utilizamos T 1 como torque de
levantamento e T 2 como torque de abaixamento. Nos diagramas acima F T corresponde à força de
a) escora de deslizamento na forma de uma coroa circular sob hipótese de pressão constante:
É um dos casos mais comuns. Para definir a relação entre o torque de atrito T e na escora e
a força axial atuante, considere a figura 7. Uma vez conhecida a força F entre a escora e o
parafuso, a pressão média na escora e o torque de atrito é dada por:
e
2
i
2
e
AT
Substituindo na equação acima dF AT
= μ e
dF = μ e
p̅ dA e dA = r dr dθ tem-se:
e
e
2
e
2π
0
r e
r i
e
3
i
3
e
e
3
i
3
e
2
i
2
É comum expressar o torque de atrito na escora por meio de:
e
e
e
3
i
3
e
2
i
2
onde r̅ é o chamado raio equivalente da escora.
Figura 7: escora plana
b) escora cônica sob a hipótese de pressão constante:
Outro caso comum é o uso de escoras cônicas (vide figura 8). Neste caso, com a pressão
atuando na interface, o torque de atrito na escora pode ser obtido por meio de:
e
2
i
2
e
AT
Seguindo o mesmo desenvolvimento do item anterior e substituindo dA= r.dr.dθ/sen(β), onde
β é o ângulo de inclinação da escora, o torque de atrito é dado por:
e
e
2
e
2π
0
r e
r i
e
e
3
i
3
e
2
i
2
É possível também neste caso utilizar uma expressão similar à equação (5), ou seja:
e
e
e
3
i
3
e
2
i
2
Figura 8 : escora cônica
c) parafuso montado sobre rolamentos de escora de esferas ou rolos:
A utilização de rolamentos de esferas ou rolos em sistemas de movimentação por parafusos
diminui bastante o atrito e contribui para aumentar o rendimento do sistema, aumentando no
entanto o custo e a complexidade do sistema. A figura seguinte ilustra uma aplicação típica deste
tipo de sistema. Neste tipo de aplicação é comum se encontrar buchas guiadas por roletes ou
guias de deslizamento axial (p.ex. “rabo de andorinha”), o que impede que a excentricidade da força
F cause flexão no parafuso, emperrando a bucha.
Figura 9: aplicação utilizando mancal de rolamento de escoras
Na situação mostrada, em que um parafuso de movimento é montado de forma que um
único rolamento de escora equilibra a força axial no parafuso, o torque de atrito devido ao
rolamento pode ser calculado aproximadamente através de:
e
ROL
onde ROL é o coeficiente de atrito no rolamento, F é a carga total atuante no rolamento e r̅ é o raio
interno do rolamento. Os valores de ROL estão listados na tabela 2:
TIPO DE ROLAMENTO μ ROL
axial ou radial de esferas 0 , 0015
contato angular 0,
rolos cônicos 0 , 0018
escora de rolos 0 , 0050
ROL de acordo com SKF (2014)
restante seja dividido entre os demais filetes até o sexto. A partir do sétimo filete praticamente não
existe solicitação mecânica dos filetes da bucha.
Figura 11 : distribuição da carga externa F entre os filetes da bucha
a) Critério de esmagamento dos filetes
Admitindo que x representa o número de filetes da bucha e A proj a área de contato projetada
entre a bucha e o parafuso, a pressão média no flanco dos filetes do parafuso em contato com a
bucha é calculada através de:
proj
2
2
1
2
2
1
adm
ou, alternativamente:
proj
2
adm
sendo m = x.P a altura útil da porca, com m 2,5.d e x ≥ 6. Os valores de p ADM são obtidos levando-
se em consideração propriedades dos materiais e o desgaste permitido da bucha e do parafuso.
Para parafusos de aço, recomenda-se:
BUCHA p ADM , MPa
aço 10,
bronze e ligas 13,
ferro fundido maleável 5,
teflon 8,
náilon 13,
grafite 4,
Tabela 3 : Valores de p ADM para buchas de rosca trapezoidal. Fontes: Mechanical Drives Reference
Issue (1988) e Rothbart (1985).
b) Critério de cisalhamento transversal dos filetes
Admitindo a distribuição típica de forças ao longo dos filetes da bucha ilustrada na figura 11
e que os filetes podem ser aproximados por vigas curtas em balanço, a máxima tensão de
cisalhamento transversal ocorre na região do diâmetro de raiz do primeiro filete da bucha. Assim:
MAX
max
CIS
CIS
CIS
e
C
onde A CIS é a área de cisalhamento, n C é o fator de segurança ao cisalhamento e τ e a tensão de
cisalhamento transversal. A área de cisalhamento do filete do parafuso é A CIS
= 0 ,5πd 3
P, enquanto
que a área de cisalhamento do filete da bucha é A CIS
= 0 ,5πD 3
P, onde d 3 é o diâmetro de raiz do
fuso e D 3 o diâmetro de raiz da bucha. Empregando o critério de Tresca por ser mais conservador,
com σ e
e , tem-se, para o fuso:
3
e,fuso
C
3
e,bucha
C
3
c) Tensões combinadas (torção e flexão) e critério de von Mises
Este critério é aplicado apenas à parte roscada do parafuso. Considerando os esforços
internos em um parafuso de movimento verifica-se a ocorrência simultânea de esforços torcionais
(T) e axiais (N) atuando simultaneamente em uma dada seção transversal. Os esforços de flexão
em qualquer plano transversal tendem a provocar rotação da bucha e devem ser eliminados através
de guias ou roletes uma vez que o empenamento do parafuso devido à flexão pode causar
travamento da bucha, principalmente em fusos com classes de ajustes mais precisas.
Dessa forma, as tensões atuando em uma seção transversal qualquer da rosca são:
a) tensão normal: σ =
N
A S
Figura 12 : critérios de flambagem
O valor de lim é calculado considerando-se que, experimentalmente, o critério de Euler é
preciso somente para valores de CRIT menores ou iguais a 0, 5 p
. Dessa forma, no ponto A da
figura, onde λ = λ lim tem-se:
crit
2
lim
2
lim
2
lim
2
p
LIM
2
p
Para a grande maioria dos materiais elásticos lineares faz-se σ p ≈ σ e
O comprimento equivalente do parafuso é calculado utilizando-se as condições de contorno
de cada problema em particular, uma vez que o critério de Euler foi desenvolvido originalmente para
uma coluna pinada nas duas extremidades. O comprimento equivalente para outras condições de
contorno geralmente é obtido por analogia. A figura 13 ilustra os comprimentos equivalentes
recomendados para as principais situações práticas.
Figura 13 : casos de vinculação principais
Considerando a transmissão de movimento do fuso para a bucha, o rendimento da rosca
pode ser calculado obtendo-se a relação entre a potência utilizada para acioná-lo e a potência na
saída da bucha. A componente da velocidade linear da bucha no sentido da força F aplicada é dada
por:
ENGASTADA
ENGASTADA ENGASTADA
t
2
onde v t é a velocidade tangencial da bucha no diâmetro primitivo, α é o ângulo de hélice e ω é a
velocidade angular do fuso. Portanto:
rosca
saída
entrada
1
2
2
onde φ é o ângulo de atrito, obtido na tabela 1. Quando α > φ, o sistema torna-se reversível e neste
caso é possível a transmissão movimento da bucha para o fuso. Nesse caso o rendimento é:
rosca
saída
entrada
2
2
2
O cálculo do rendimento total do sistema faz-se considerando a entrada como o ponto de
acionamento, onde T=T A , e a saída na bucha. Nesse caso,
total
saída
entrada
A
2
A
2
A
2
A
total
saída
entrada
A
Exercício 1:
O mecanismo da figura a seguir é utilizado para prender uma peça para que ela possa ser usinada.
Ele utiliza um parafuso Tr 36x6 de classe 6.8 com buchas de aço classe 4.6 lubrificadas. Considere
n MEC = n C = 2,5. Pede-se:
a) verifique se o sistema é irreversível
b) determine a máxima força F de fixação que pode ser exercida pelo mecanismo e o
torque T A que deve ser exercido através da engrenagem de acionamento.
c) determine o comprimento m das buchas em aço classe 4. 6.
d) sabendo-se que o tempo máximo de acionamento com o mecanismo em vazio é de 2s e
que o parafuso gira a 400rpm, determine a distância L.
Uma vez que os esforços internos variam ao longo do comprimento da bucha deve-se aplicar o critério
de resistência mecânica para os pontos A e B marcados no diagrama de esforços internos:
σ EQ
1
w T
2
2
→ F ≤ 96 ,8x 10
3
N
σ EQ
S
2
1
w T
2
2
2
→ F ≤ 116x 10
3
N
Comparando os dois pontos adota-se, por este critério, F max = 96,8 kN.
c) cálculo das forças e torques no parafuso utilizando o critério de cisalhamento dos filetes:
Uma vez que a bucha possui tensão de escoamento menor que a do parafuso, será adotado, para este
critério, σe = 240MPa. Assim:
τ MAX
πd 3
σ e
n C
π. 29. 6
ou seja, F ≤ 23016 N
Comparando este valor com aquele do item (b), adotamos Fmax = 23 kN. O torque de acionamento do
mecanismo através da engrenagem é:
A
1
d 2
tan
α + φ
= 2x23x 10
3
.
. tan
0
0 ) = 128 ,6x 10
3
Nmm
d) cálculo do comprimento da bucha pelo critério de esmagamento dos filetes:
Para bucha de aço lubrificada obtém-se, da tabela 3, p ADM = 10 MPa. Portanto:
p̅ =
xπd 2
1
≤ p adm
23x 10
3
x. π. 33. 3
≤ 10 , ou seja x ≥ 7 , 4
tem-se, portanto, m = x. P = 44 , 4 mm. Verificando quanto ao projeto da bucha por m ≤ 2,5d = 90mm
adota-se, pela DIN 3, m=45mm
e) cálculo do comprimento L:
Utilizando a geometria do problema, o curso total do parafuso é dado por:
Curso =
− m = n L P
∆t
onde n é a rotação do parafuso, t é o tempo de acionamento e LP o avanço. Portanto:
− m = n L P
∆t → L = 2. (n L P
∆t + m) = 2. (
. 6. 2 + 45 ) = 250mm
Exercício 2:
O dispositivo da figura seguinte deve ser dimensionado para exercer uma força de compressão
de 11kN. Despreze a espessura da chapa sendo comprimida. O grampo utiliza um parafuso de
e = 200MPa.
A força manual de acionamento do grampo através da alavanca é de 200N. Utilize n MEC
n C =1,5 e n FL
a) o diagrama de corpo livre e o de esforços internos
b) o diâmetro do parafuso e a classe de resistência
c) as dimensões L e H e o rendimento do sistema
(mm)
Inicialmente, obtém-se os diagramas de corpo livre e de esforços internos solicitantes do parafuso. Neste
exercício a reação R e na escora cônica é diferente de zero e, portanto, haverá na escora um torque de atrito
Te não nulo. Por equilíbrio do parafuso:
Y
e
e
A
1
e
A
1
e
diagrama de esforços internos
a) cálculo do diâmetro do parafuso pelo critério de esmagamento dos filetes:
F=11 kN
σ =
S
σ CRIT
n fl
σ CRIT
, σ CRIT
= 174 , 7 MPa
Como σcrit >0,5σe = 160 MPa adota-se o critério de Johnson (vide figura 12). Nesse caso a tensão crítica
é dada pela expressão (16) com σp = σe = 320MPa:
λ lim
2Eπ
2
σ e
2
σ crit
λ
2
2 λ lim
2
) σ p
λ
2
2
) 320 , λ = 107 , 1
Verifica-se agora que a presença da bucha na extremidade superior é semelhante à presença de uma
guia, enquanto que a ponta cônica na extremidade inferior é similar a um pino. Esta situação
corresponde ao caso 3 da figura 13. Dessa forma:
λ =
EQ
d 3
EQ
EQ
EQ
EQ
= 415 ,1mm
O comprimento L máximo é calculado admitindo-se o caso 3 de vinculação:
EQ
max
= 518 ,9mm
f) cálculo do comprimento H da alavanca:
Uma vez que o torque de acionamento é aplicado através de uma alavanca simples, a distância H é
calculada através da força manual aplicada, F M :
A
M
= 223 , 8 mm
4.2.5 Exercícios propostos
Exercício 1:
O parafuso de movimento Tr 30x6x2 classe 3.6 da figura é utilizado para movimentar o braço
vertical AB. As duas buchas utilizadas são de náilon 46 com σe=80MPa. Considere nMEC=nC= 2 e
n FL = 3,5. O pino de guia indicado no desenho desliza sem atrito na ranhura. Determine:
a) a máxima força F que o mecanismo pode suportar na posição mostrada e a força de
acionamento que deve ser aplicada na alavanca. Calcule a razão de multiplicação do
mecanismo.
b) o comprimento m necessário da bucha
c) o máximo comprimento L admissível para o parafuso
Exercício 2:
Aplica-se uma força manual de acionamento F M = 100 N na extremidade da alavanca do grampo de
forma que o parafuso DIN 103 comprima a peça A. Considere o parafuso classe 4.6 , n C = 1,5 e
n MEC = n FL = 3,0. Determine:
a) as dimensões do fuso
b) a máxima força de compressão exercida pelo parafuso na peça A
c) o máximo curso L e a altura da bucha m
d) o rendimento do sistema
Figura para o exercício 1 Figura para o exercício 2
Exercício 3:
A figura seguinte ilustra um dispositivo de movimentação de carga que utiliza um parafuso
trapezoidal DIN 103 fabricado em ABNT 1045 (aço classe 6.8). O parafuso é acionado por uma
engrenagem cônica posicionada na extremidade direita. O dispositivo deve ser capaz de mover
uma carga F = 8kN a 2m/min nas duas direções. Despreze o atrito nas guias. Pede-se:
FL
2 entradas, m = 1,5d 2 , n mec = n fl = 3, n C = 2, μ e = 0,10 , bucha em bronze/ com σ e = 350MPa
Respostas:
μ=0,
0,6d