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Guias e Dicas
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Ciclo Biológico e Morfologia de Parasitas Intestinais, Notas de estudo de Bioquímica

Informações sobre o ciclo biológico e morfologia de strongyloides stercoralis, taenia solium, taenia saginata e hymenolepis nana, parasitas intestinais humanas. Ele descreve os tipos de ciclos de vida, os hospedeiros intermediários e definitivos, as formas adultas e larvais, e as características morfológicas de cada espécie. Além disso, o documento trata sobre a transmissão de cada parasita e seus sintomas clínicos.

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 04/04/2013

Aquarela
Aquarela 🇧🇷

4.5

(791)

224 documentos

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Fig : Strongyloides stercoralis -larva filarióide
Fig :Strongyloides stercoralis -larva
rabditóide.
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Baixe Ciclo Biológico e Morfologia de Parasitas Intestinais e outras Notas de estudo em PDF para Bioquímica, somente na Docsity!

Fig : Strongyloides stercoralis - larva filarióide

Fig :Strongyloides stercoralis - larva rabditóide.

CICLO BIOLÓGICO: Possui 2 tipos de ciclos:

  • ciclo de vida na terra.
  • ciclo de vida parasitária no ser humano - (Homem = hospedeiro definitivo).
  1. Larvas Rabditóides, eliminadas junto com as fezes⇒ condições favoráveis no meio ambiente: solo quente, úmido e sombreado ⇒ transformam-se em Larvas Filariódes Infectantes (penetrando através da pele do indivíduo) ⇒ ou em formas adultas (machos e fêmeas), que terão vida livre na terra.

Penetram na pele ⇒ corrente circulatória ⇒ pulmão (muda) ⇒ árvore brônquica ⇒ faringe (expelida ou deglutida) ⇒ intestino (nova muda) ⇒ Fêmea Partenogenética: 30 dias após infecção ⇒ postura ⇒ ovos eclodem intestino.

-. Larvas Rabditóides podem transformar-se em Filarióide no próprio intestino ⇒ reinfectando o hospedeiro (sem passagem para o meio externo) ⇒ ocorre em pacientes com CONSTIPAÇÃO INTESTINAL: constituindo AUTO- ENDOINFECÇÃO (alta prevalência).

  • Outro mecanismo de Auto-Infecção: AUTO- EXOINFECÇÃO: Consiste na transformação das Larvas Rabditóides em Filarióides na REGIÃO PERIANAL E ANAL ➱ por onde novamente penetram no organismo do hospedeiro.

Unidade 3

Platelmintos

2) AGENTE ETIOLÓGICO

a. Taenia solium : Hospedeiro Definitivo: Homem. Hospedeiro Intermediário: Suíno. Hospedeiros Anômalos: Homem, Cão e Macaco. *OBS.: Homem: Hospedeiro definitivo e intermediário ao mesmo tempo.

b. Taenia saginata :

Hospedeiro Definitivo: Homem.

Hospedeiro Intermediário: Bovino.

2.1) Teníase 2.2) Cisticercose Cysticercus cellulosae ( T. solium )

a) Existe certa resistência natural do homem à invasão pelo Cysticercus bovis ( T. saginata). b)Cisticercose humana somente por T. solium.

3) MORFOLOGIA : mais ou menos a mesma para as 2 espécies

3.1) Tênia

a) Escólex ou cabeça: pequeno (mais ou menos 1mm de diâmetro); branco; responsável pela fixação na mucosa intestinal (importante no diagnóstico).

  1. T. solium : escólex com rostro (rostelo) armado com acúleos e 4 ventosas.
  2. T. saginata : sem rostro; 4 ventosas.

*OBS.: rostro sai do meio das ventosas.

  • Fig : Características para identificação das tênias humanas

Fig 2: ovo de Taenia sp

05. CICLO BIOLÓGICO :

  • Ovos liberados após desintegração das proglotes grávidas no meio externo ou eliminação pelas fezes - espalham-se pelo solo - são ingeridos pelo hospedeiro intermediário (boi ou porco) - liberam embrião que pela circulação arterial atinge os tecidos, onde se fixa sob a forma de cisticercos ( C. bovis [boi] ; C. cellulosae [porco]).
    • Ovos são bastante resistentes no meio externo, podendo viver durante 1 ano em condições adequadas de temperatura e umidade.

Neurocisticescose Cisticercose ocular

Cisticercose na carne para consumo humano

  1. Métodos possíveis da infecção do homem pelos ovos da T. solium :

a. AUTO-INFECÇÃO EXTERNA: Homem elimina proglotes - os ovos da sua tênia são levados à boca pelas mãos contaminadas.

b. AUTO-INFECÇÃO INTERNA: Durante vômitos ou movimentos retroperistálticos do intestino - as proglotes da T. solium poderiam ir até estômago - depois voltariam ao intestino delgado - liberando as oncosferas (embrião).

c. HETERO-INFECÇÃO: Homem ingere, juntamente com alimentos contaminados, ovos da T. solium de outro paciente.

Himenolepíase

AGENTE ETIOLÓGICO: Hymenolepis nana

QUADRO CLÍNICO: sintomatologia de relativa importância: dor periumbical; prurido anal; cefaléia; tonturas; insônia e nervosismo.

MORFOLOGIA:

  1. Pequeno cestóide, medindo de 25 a 45 mm; branco; 100-200 proglotes (com vida própria); escólex: 4 ventosas. Rostro armado. É a única tênia humana que não utiliza hospedeiro intermediário.
  2. Ovo: mais ou menos esféricos (+ ou – 40μm); 2 membranas (externas e internas); interior: embrião hexacanto; aspecto de “ovo frito”.