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Parasitologia Enterobius Vermicularis, Resumos de Parasitologia

Resumo de parasitologia sobre Enterobius Vermicularis

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 03/06/2020

lais-brilhante-1
lais-brilhante-1 🇧🇷

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Enterobius vermicularis
Família: oxyridae
Ordem: oxyroidea
Sinonímia: oxyuro
Doença: enterobiose, oxiuríase ou enterobíase
Habitat: IG (ceco e apêndice), aderidos a
mucosa ou livres
Ciclo monoxeno (1 indivíduo para fase adulta) e
estenoxeno ( atinge 1 só espécie)
Etiologia: Enterobius vermicularis
ou Oxyurus vermiculares
Não é geoelminto
Morfologia
Ovo (com 3 membranas)
parece letra D com larva dentro
Dimorfismo sexual
Na posteridade anterior possui
asas cefálicas (expansões
vesiculosa)
Esôfago com bulbo esofagiano
(esôfago oxuriforme)
Brancos brilhantes e filiformes
Alimenta-se do conteúdo intestinal
Fêmea 1cm, fusiforme com extremidade
posterior afilada
-Acumulam 5000 a 16000 ovos “saco de
ovos”
-Encontradas na região perianal
Macho: 3a 5mm e com extremidade posterior
curvada ventralmente
Ovos
Incolores ovóides
Uma face plana e outra convexa
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Enterobius vermicularis

  • Família: oxyridae
  • Ordem: oxyroidea
  • Sinonímia: oxyuro
  • Doença: enterobiose, oxiuríase ou enterobíase
  • Habitat: IG (ceco e apêndice), aderidos a mucosa ou livres
  • Ciclo monoxeno (1 indivíduo para fase adulta) e estenoxeno ( atinge 1 só espécie)
  • Etiologia: Enterobius vermicularis ou Oxyurus vermiculares
  • Não é geoelminto

Morfologia

  • Ovo (com 3 membranas) parece letra D com larva dentro
  • Dimorfismo sexual
  • Na posteridade anterior possui asas cefálicas (expansões vesiculosa)
  • Esôfago com bulbo esofagiano (esôfago oxuriforme)
  • Brancos brilhantes e filiformes
  • Alimenta-se do conteúdo intestinal
    • Fêmea 1cm, fusiforme com extremidade posterior afilada
      • Acumulam 5000 a 16000 ovos “saco de ovos”
      • Encontradas na região perianal
    • Macho: 3a 5mm e com extremidade posterior curvada ventralmente

Ovos

  • Incolores ovóides
  • Uma face plana e outra convexa
  • Medindo 40 a 60micrometros
  • Geralmente larvados
  • Abarrotam a fêmea e evoluem L1 e L2 nela
  • Em média 11000 ovos, se tornam infectivos horas após eliminados
  • Superfície viscosa
  • A fêmea não faz oviposição no IG, cheia de ovos, se despreende e se fixa na região perianal e anal onde libera seus ovos (por se romper), o que explica a coproscopia negativa.
  • Tem exame específico (pesquisa de Enterobius Vermicularis)

Ciclo Evolutivo

  • Monixeno e estenoxeno
  • Os machos morrem após a cópula
  • Fêmeas vivem entre 35 a 50 dias
  • As fêmeas grávidas abandonam o ceco e migram para o ânus a noite (porque o indivíduo está quieto e a temperatura está agradável)
  • Auto infecção ou heteroinfecção
  • Não faz postura e sim descarregam seus ovos na região perianal por rompimento da fêmea (traumatismo ou dessecamento)
  • Os estágios 3 e 4 evoluem na região perianal (Oxigênio)
    • O quinto estágio é a forma infectante para o homem
    • A maturação do ovo nessas condições (30°C e O2 de 4 a 6 L), no solo é mais lenta
    • Se ingeridos eles eclodem no ID e as larvas irão crescer, alimentar-se transformando-se em vermes adultos enquanto migram para o ceco
    • Ciclo completo: 1 a 2 meses
  • Não havendo infecção o parasitismo extingue- se

Transmissão

  • Heteroinfecção: ingestão, inalação seguida de deglutição dos ovos disseminados por via aérea
  • Autoinfecção: reinfecção com ovos do mesmo indivíduo
  • Direta: anus-boca., principalmente crianças, que após coçar-se leva a mão à boca. Responsável pela cronicidade desta verminose;
  • Outros mecanismos raros (pouco convincentes): Auto-infecção interna: Eclosão dentro do reto; Retro-infecção: Eclosão na região perianal.

Patologia e Sintomatologia

  • Assintomático
  • Causada pela presença dos vermes adultos
  • A ação é de natureza mecânica e irritação, erosões da mucosa nos pontos de fixação com lábios e inflamação catarral
  • Migração de fêmeas grávidas para a região anal e perianal prurido, pode produzir escoriações na pele ocasionando infecção bacteriana secundária, perda de sono, nervosismo
  • Fenômenos de hipersensibilidade: Prurido nasal; urticarias;
  • Colite crônica em infecções intensas (diarréia, falta apetite...);
    • Migração de fêmeas para órgãos do aparelho genital feminino causando assim vulvovaginite com leucorréia.
    • As manifestações clínicas mais comuns resultam de 3 mecanismos:
    1. migração de fêmeas grávidas para a região anal e perianal: causa da principal manifestação clínica da doença: o prurido anal (noturno);
    2. presença dos vermes adultos no intestino grosso; com manifestações clínicas não- patognonônicas;
    3. migração ectópica de fêmeas: para o aparelho genital feminino como vulva, vagina, útero, ovário e trompa de Fallopio (foto - corte histológico revela ovos de E. vermicularis); causando assim vulvovaginite com leucorréia e prurido vaginal em meninas e mulheres.
    • Lesões ao nível da pele seguidas de infecção bacteriana;
      • O prurido anal explica a freqüente contaminação das mãos dos indivíduos parasitados os quais podem assim manter-se contaminados por vários anos, apesar da curta vida dos oxiuros;
      • Pode resultar em irritabilidade e insônia;
      • Em mulheres, fêmeas do E. vermicularis podem migrar da região anal para a genital, causando prurido vulvar, corrimento vaginal, masturbação e acessos de ninfomania, excitação sexual e salpingite.

Profilaxia

  • Higiene das mãos (lavar as mãos após a defecação e antes de comer ou preparar alimentos, combater a onicofagia manter as unhas curtas e limpas e, impedir a coçagem direta da região perineal – Uso de luvas ou macacões de dormir em crianças pequenas e

pomadas antipruriginosas – banhos matinais diários, de preferência de chuveiro – troca frequente das roupas de dormir e íntimas, lavando-as e fervendo-as (deve-se aquece-las no mínimo à 550C)

  • Tratar todos os indivíduos do grupo atingido (familiar, contatos homo e heterossexuais - sexo oral, militares em alojamentos de quartéis, presidiários e crianças em creches ou mesmo em suas casas, mantidos em ambientes não arejados e superlotados); evitando-se assim a reinfecção –
  • Limpeza freqüente do ambiente doméstico: uso de desinfetantes, remoção do pó, etc.
  • Implantar programas de educação sanitária, principalmente nos domicílios, creches e escolas.

Tratamento

  • pamoato de pirvínio; 80 a 100% de eficácia, em dose única de 10 mg/kg, podendo colorir a urina e as fezes de vermelho;
  • mebendazol; 90 a 100% de eficácia, em dose única de 100 mg;
  • albendazol; 100% da eficácia, em dose única de 400 mg.
  • Apesar de eficaz a farmacoterapia, devido à auto-infecção, deve ser associada a medidas higiênicas gerais e pessoais, visando-se o controle da parasitose.