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Parasitologia Taxonomia e Leishmaniose, Notas de estudo de Parasitologia

Informações sobre a taxonomia e características gerais dos parasitas, com foco na Leishmaniose. São abordados tópicos como locomoção, reprodução, alimentação, respiração, ciclo de vida, características gerais e diagnóstico da doença. Também são mencionados os tratamentos e a relação da Leishmaniose com cães. útil para estudantes de biologia, medicina e áreas relacionadas.

Tipologia: Notas de estudo

2022

À venda por 26/01/2022

Stellamazioli
Stellamazioli 🇧🇷

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Não perca as partes importantes!

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Parasitologia
Taxonomia e Leishmaniose
Quanto a locomoção
Sarcodina amebas:
Entamoeba hystolitica
Mastigophora flagelados:
Giardia e Trichomonas,
Leishmania
Ciliophora ciliados:
Balantidium
Esporozoários estágio
adulto imóvel: plasmodium sp,
toxoplasma gondii
Quanto a reprodução
Assexuada:
- Divisão binária ou cissiparidade
- Brotamento ou gemulação
- endogenia
- esquizogonia
Sexuada:
- Conjugação
- Singamia ou fecundação
Quanto a alimentação
Autotróficos algas
unicelulares
Heterotróficos englobam
partículas de alimentos
Saprófitos se alimentam de
matéria orgânica morta
Mixotróficos são
heterotróficos e saprófitos ao
mesmo tempo
Quanto a respiração
- Aeróbicos: maioria dos
parasitas
- Anaeróbicos: os parasitas
anaeróbicos são facultativos, ou
seja, consegue viver em uma
concentração de O2 muito
baixa. EX: todos os seres vivos
do gastrointestinal
Leishmaniose
- Família: Trypanosomatidae
- Gênero: Leishmania
- Espécie: L. brasiliensis
(tegumentar americana) e L.
chagasi (visceral)
- Sub-filo: Mastigophora
- Filo: Sarcomastigophora
Características gerais
- Protozoários flagelados
- Dois hospedeiros obrigatórios:
heteroxeno
- Hospedeiro invertebrado:
lúmen do trato digestivo de
femeas de insetos hematófagos
conhecidos como flebotomíneos
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Baixe Parasitologia Taxonomia e Leishmaniose e outras Notas de estudo em PDF para Parasitologia, somente na Docsity!

Taxonomia e Leishmaniose

Quanto a locomoção

➡ Sarcodina – amebas:

Entamoeba hystolitica

➡ Mastigophora – flagelados:

Giardia e Trichomonas, Leishmania

➡ Ciliophora – ciliados:

Balantidium

➡ Esporozoários – estágio

adulto imóvel: plasmodium sp, toxoplasma gondii

Quanto a reprodução

➡ Assexuada:

  • Divisão binária ou cissiparidade
  • Brotamento ou gemulação
  • endogenia
  • esquizogonia

➡ Sexuada:

  • Conjugação
  • Singamia ou fecundação

Quanto a alimentação

Autotróficos – algas unicelulares Heterotróficos – englobam partículas de alimentos Saprófitos – se alimentam de matéria orgânica morta Mixotróficos – são heterotróficos e saprófitos ao mesmo tempo

Quanto a respiração

  • Aeróbicos: maioria dos parasitas
  • Anaeróbicos: os parasitas anaeróbicos são facultativos, ou seja, consegue viver em uma concentração de O2 muito baixa. EX: todos os seres vivos do gastrointestinal

Leishmaniose

  • Família: Trypanosomatidae
  • Gênero: Leishmania
  • Espécie: L. brasiliensis (tegumentar americana) e L. chagasi (visceral)
  • Sub-filo: Mastigophora
  • Filo: Sarcomastigophora

Características gerais

  • Protozoários flagelados
  • Dois hospedeiros obrigatórios: heteroxeno
    • Hospedeiro invertebrado: lúmen do trato digestivo de femeas de insetos hematófagos conhecidos como flebotomíneos

Taxonomia e Leishmaniose

  • Hospedeiro vertebrado: células do sistema mononuclear fagocitário, principalmente macrófagos de uma grande variedade de mamíferos
  • Dentro do inseto se tem a forma: promastigota
  • No hospedeiro mamífero: forma amastigota
  • Reprodução por divisão binária
  • Organização celular: 36 cromossomos e tem uma organela chamada K(C)inetoplasto que é muito importante para que o parasita consiga penetrar na célula hospedeira

Ciclo de Vida

  • A forma promastigota dentro do fagolisossomo se transforma em amastigota, se multiplicam no macrófago. Após a célula hospedeira é rompida liberando os amastigotas que serão fagocitados por outros macrófagos
    • Os macrófagos infectados são ingeridos pelos mosquitos
    • Após a ingestão, os amastigotas se transformam em promastigotas e se multiplicam dentro de uma membrana formada pelo vetor
    • Depois de 3-5 dias os promastigotas migram para as partes anteriores do tubo digestivo a fim do mosquito se tornar infectivo Somente promastigotas são infecciosos para os hospedeiros vertebrados

O complexo Leishmania

brasiliensis e Tegumentares

Americanas

  • L. tegumentar americana: Aparecimento de lesões cutâneas de vários tipos, podendo surgir lesões secundárias nasais ou bucofaríngeas A depender da resposta imune do paciente, a doença pode se manifestar das seguintes formas clínicas: L. cutânea (lesão

Taxonomia e Leishmaniose

Distribuição da L. pelo

mundo

No Brasil as maiores concentrações acometem as regiões norte, nordeste, centro oeste, sudeste e sul

O complexo Leishmania

donovani e a Leishmaniose

visceral (Calazar)

No Brasil L. chagasi = L. donovani A L. visceral é a responsável pelo maior número de mortes de L. que ocorrem no mundo, principalmente crianças subnutridas ou malnutridas, mas também pode acometer adultos É uma enfermidade crônica Caracterizado por febre irregular e de longa duração, hepatoesplenomegalia, linfodenopatia, anemia com leucopenia, hipergamaglobulinemia, emagrecimento, edema, caquexia e morte se não for tratado dentro de 2 anos

  • Formas clínicas: Assintomática: adultos jovens e crianças maiores a evolução é lenta e sintomas discretos. Geralmente sem diagnóstico Aguda: lactantes, crianças menores de 2 anos ou mais velhas e subnutridas a evolução é rápida e fatal (20-40 dias) Sub-aguda: frequente entre crianças, a evolução pode levar a morte entre 10 a 15 meses Crônica: crianças maiores e adultos. Fase mais responsiva aos tratamentos, a evolução é lenta durante anos com recaídas e remissões No Brasil a L. visceral se concentra na região nordeste, sudeste, norte, centro oeste e sul

Mecanismo de evasão

LPG e gp63 são substancias que impedem que determinados mecanismos do sistema imune sejam ativados, deixando o sistema complemento cego para o parasita A LPG também protege os parasitas dos radicais livres

Taxonomia e Leishmaniose

A leishmania transforma o fagolisossomo em uma estrutura chamada de vacúolo parasitóforo onde a leishmania vive, sendo capaz de escapar de todos os mecanismos dos lisossomos de destruição A resposta imune adquirida é a mais importante no combate a leishmania, onde há a necessidade de uma resposta tipo Th1 (destruição das células fagocitárias- resposta citotóxica) e uma resposta Th2 (ação de anticorpos – neutraliza o patógeno). Dito isso, a responsável pela patologia é o estado imunológico do hospedeiro, predominância de resposta celular (Th1) que leve a imunidade e cura, resposta humoral (Th2) leva as formas crônicas OBS: de um modo geral, pacientes que são infectados por elmintos, tem uma tendência a desenvolver uma resposta do tipo Th

Diagnóstico

Caso se trate da L. tegumentar, o diagnostico pode ser feito por meio de uma biópsia da lesão onde é possível ver macrófagos infectados pela leishmania na sua forma amastigota Diagnóstico Clínico é feito por meio da lesão e através dos dados epidemiológicos da região Diagnóstico laboratorial é feito exame direto de esfregaços corados, exame histológico, cultura, inóculo em animais e PCR que permite a identificação da espécie infectante Diagnóstico imunológico é feito para detectar os anticorpos no corpo do paciente pela reação de imunofluorescencia indireta e hemaglutinacao indireta Caso se trate de L. visceral , as análises dos dados epidemiológicos devem ser feitos, correlacionando com os sinais clínicos: febre baixa recorrente, envolvimento linfohepático, esplenomegalia, caquexia Diagnóstico laboratorial é feito pela demonstração direta do parasita por meio de biópsia, material da medula óssea, fígado ou baco (quando o paciente está infectado por HIV

Taxonomia e Leishmaniose

Vetores da Leishmaniose

no Brasil

Na LTA os principais mosquitos são: Lutzmyia whitimani, L. pessoai, L. migonei e L. intermedia Na LVA é: L. longipalpis

Medidas de prevenção

  • Identificação de focos de Leishmania
  • Imunização em massa de cachorros (leishvaccin)
  • Uso de repelentes, telas de proteção
  • Borrifacão frequente de ambientes
  • Tratamento de sintomáticos e assintomáticos em regiões com alta incidência de flebotomíneos
  • Vacinação, tratamento de animais domésticos infectados