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Guias e Dicas
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Parvovirose Suína e suas particularidades, Resumos de Doença Infecciosa

Tópicos sobre a epidemiologia, etiologia, sinais clínicos, diagnóstico, tratamento e prevenção

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 28/05/2024

eduarda-riboli
eduarda-riboli 🇧🇷

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Enfermidade de alta prevalência
Cosmopolita
Causa: morte embrionária, mumificação e natimorto(nasce morto), leitegadas de tamanho reduzido
Não tem notificação obrigatória
Resistente a maioria dos solventes e detergentes
Resistente durante meses em secreções de suínos infectados
Resiste em instalações desocupadas por mais de 20 semanas
Contato oronasal com fezes e secreções contaminadas
Fetos e envoltórios fetais de porcas infectadas
Via venérea: sêmen e secreções vaginais contaminado (através de cobertura)
Maior prejuízo em porcas primíparas e não imunes, maior probabilidade de ocorrência
A medida que aumenta o número de partos das porcas, diminuem os problemas reprodutivos.
Animais infectados podem eliminar o vírus nas fezes e secreções até 14 dias após a infecção
Leitões podem ser imunizados através do colostro e os anticorpos podem persistir até os cinco meses de idade
Morte de todos os leitões (retorno ao cio de 18-24 dias)
Morte de alguns embriões (leitegada pequena, em média 6 leitões)
Morte de todos os embriões (retorno ao cio de até 50 dias ou falsa gestação)
Morte de alguns embriões (leitegadas pequenas, leitões fracos, baixo peso e malformados
Morte de todos os fetos (gestação prolongada de 124 -135 dias e presença de leitões mumificados)
Morte de alguns fetos (nascimento de leitões normais, junto com fracos, malformados e fetos mumificados)
Sem efeito sobre os fetos, porém com a imunização ativa dos mesmos (nascimento de leitões normais e com anticorpos contra o Parvovírus)
Na maioria das vezes, os sinais clínicos passam despercebidos
Podem ser observados febre em torno de 4-5 dias após a infecção
Muitas vezes o único indício de infecção na granja são falhas na produção em porcas em gestação e na maioria em fêmeas de primeiro parto
Parvovirose Suína
Definição
Etiologia
Causado pelo vírus chamado Parvovírus suíno (PVS). Não tem tratamento, então se trabalha com profilaxia (vacina)
Muito resistente:
Epidemiologia
Na maioria das vezes o vírus é introduzido na granja pela aquisição de matrizes e reprodutores sem a realização da quarentena. A disseminação
do vírus se dá pelo:
Patogenia
1. Se a infecção for da cobrição até o 9º dia de gestação: do dia que a fêmea foi coberta até o 9 dia
2. Se a infecção for de 10º a 35º dias de gestação:
3. Se a infecção for de 35º a 65º dias de gestação:
4. Se a infecção for do 65º dia de gestação até o parto:
Sintomas
Eduarda Riboli - Medicina Veterinária
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Enfermidade de alta prevalência Cosmopolita Causa: morte embrionária, mumificação e natimorto(nasce morto), leitegadas de tamanho reduzido Não tem notificação obrigatória Resistente a maioria dos solventes e detergentes Resistente durante meses em secreções de suínos infectados Resiste em instalações desocupadas por mais de 20 semanas Contato oronasal com fezes e secreções contaminadas Fetos e envoltórios fetais de porcas infectadas Via venérea: sêmen e secreções vaginais contaminado (através de cobertura) Maior prejuízo em porcas primíparas e não imunes, maior probabilidade de ocorrência A medida que aumenta o número de partos das porcas, diminuem os problemas reprodutivos. Animais infectados podem eliminar o vírus nas fezes e secreções até 14 dias após a infecção Leitões podem ser imunizados através do colostro e os anticorpos podem persistir até os cinco meses de idade Morte de todos os leitões (retorno ao cio de 18-24 dias) Morte de alguns embriões (leitegada pequena, em média 6 leitões) Morte de todos os embriões (retorno ao cio de até 50 dias ou falsa gestação) Morte de alguns embriões (leitegadas pequenas, leitões fracos, baixo peso e malformados Morte de todos os fetos (gestação prolongada de 124 -135 dias e presença de leitões mumificados) Morte de alguns fetos (nascimento de leitões normais, junto com fracos, malformados e fetos mumificados) Sem efeito sobre os fetos, porém com a imunização ativa dos mesmos (nascimento de leitões normais e com anticorpos contra o Parvovírus) Na maioria das vezes, os sinais clínicos passam despercebidos Podem ser observados febre em torno de 4-5 dias após a infecção Muitas vezes o único indício de infecção na granja são falhas na produção em porcas em gestação e na maioria em fêmeas de primeiro parto

Parvovirose Suína

Definição Etiologia Causado pelo vírus chamado Parvovírus suíno (PVS). Não tem tratamento, então se trabalha com profilaxia (vacina) Muito resistente: Epidemiologia Na maioria das vezes o vírus é introduzido na granja pela aquisição de matrizes e reprodutores sem a realização da quarentena. A disseminação do vírus se dá pelo: Patogenia

1. Se a infecção for da cobrição até o 9º dia de gestação: do dia que a fêmea foi coberta até o 9 dia 2. Se a infecção for de 10º a 35º dias de gestação: 3. Se a infecção for de 35º a 65º dias de gestação: 4. Se a infecção for do 65º dia de gestação até o parto: Sintomas

Eduarda Riboli - Medicina Veterinária

retorno de cio nascimento de um reduzido número de leitões fêmeas que se apresentam vazias na época do parto presença de fetos mumificados (usualmente de diferentes tamanhos, devido a difusão da infecção no útero de modo horizontal, ou seja, de feto a feto) Devido a difusão lenta do vírus, é comum observar leitões em diferentes estágios de desenvolvimento, podendo haver fetos infectados, mumificados e fetos normais na mesma leitegada (também pode ser observado mortalidade neonatal) A infecção no macho é assintomática e não tem efeto sobre a qualidade do sêmen Machos e fêmeas persistentemente infectados, podem ser tornar portadores assintomáticos, e assim, transmitir infecção a outros suínos A parvovirose deve ser lembrada sempre que forem observados sinais clínicos característicos da enfermidade, principalmente em fêmeas de primeiro e segundo parto Deve-se encaminhar ao laboratório fetos mumificados, restos fetais e fragmentos de tecidos necróticos (dentro de caixa isotérmica) para identificação do vírus Imunofluorecência direta, Hemaglutinação ou ELISA Realização de exames semestrais no plantel (sorologia). Avaliar o estado imunitário do rebanho Leptospirose, Brucelose, Doença de Aujeszky e Síndrome Reprodutiva e Respiratória Suína Não existe tratamento específico Deve-se avaliar o estado imunológico do rebanho, para estabelecer medidas de controle para a enfermidade A vacinação é capaz de evitar a infecção intrauterina dos fetos Não devem ser introduzidos porcas em gestação na granja Caso não use vacinação: As alterações podem consistir em: Diagnóstico Diagnóstico diferencial para Controle Vacinação: vacinar os animais em torno de um mês antes de entrarem em reprodução

  • recomenda-se um reforço 30 dias após a primeira dose, para induzir resposta mais intensa à vacina
  • machos repetir a vacina a cada 6 meses
  • fêmeas repetir a vacina de 7-10 dias após cada parto
  • estas são susceptíveis e podem estar com o vírus e assim levar para o plantel
  • deve-se estabelecer contato das fêmeas com o PVS, antes da primeira gestação
  • feito através do contato com fêmeas mais velhas ou através do contato com placenta e fetos contaminados com o vírus.

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