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Doença de Chagas: Infecção Parasitária Causada por Protozoários, Notas de estudo de Patologia

A doença de chagas é uma infecção parasitária causada por protozoários, principalmente pelo parasita trypanosoma cruzi. A transmissão ocorre principalmente por insetos vectores, como triatomíneos, e pode causar formas agudas e crônicas. As formas agudas apresentam sintomas graves, como cardiomegalia, arritmias e neuropatias, enquanto as formas crônicas podem ser assintomáticas ou apresentar sintomas discretos. O documento detalha as características do parasita, a transmissão, os sintomas e a diagnóstico da doença.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 03/06/2022

keithy.reinert
keithy.reinert 🇧🇷

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Infecções Parasitárias:
PROTOZOÁRIOS
DOENÇA DE CHAGAS
Protozoários
Eucariotes, unicelulares
* Afeta: idosos, crianças, imunodeprimidos,
doenças crônicas
* Causa: infecções respiratórias e diarréia
Transmissão
Insetos
Fecal-oral
Em humanos se alojam no sangue ou
intestino
Diagnóstico
Esfregaços sanguíneos ou das lesões
Replicação
Intracelular (variedade de células: células
sanguíneas, macrófagos)
Extracelular
Sistema urinário, intestino ou sangue
-Trichomonas vaginalis (dst): uretrite nos
homens e cervicite nas mulheres
-Entamoeba histolytica e giardia lamblia -
intestino
-Plasmodium, trypanosoma, e leishmania -
transmitidos pelo sangue, por insetos
vetores, replicam no hospedeiro antes de
passar a um novo hospedeiro
-Toxoplasma gondii - transmitidos
principalmente por gatos (oocistos) ou cisto
na ingestão de carnes cruas
As Placas de Peyer não são suficientes para
eliminar o parasita.
Bolas maiores são Tricomonas
Entamoebas, facilmente confundido com
Giardia, dependendo do tecido
Giardia e Plasmódium
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Infecções Parasitárias:

PROTOZOÁRIOS

DOENÇA DE CHAGAS

Protozoários Eucariotes, unicelulares

  • Afeta: idosos, crianças, imunodeprimidos, doenças crônicas
  • Causa: infecções respiratórias e diarréia Transmissão Insetos Fecal-oral Em humanos se alojam no sangue ou intestino Diagnóstico Esfregaços sanguíneos ou das lesões Replicação Intracelular (variedade de células: células sanguíneas, macrófagos) Extracelular Sistema urinário, intestino ou sangue
  • Trichomonas vaginalis (dst): uretrite nos homens e cervicite nas mulheres
  • Entamoeba histolytica e giardia lamblia - intestino
  • Plasmodium, trypanosoma, e leishmania - transmitidos pelo sangue, por insetos vetores, replicam no hospedeiro antes de passar a um novo hospedeiro
  • Toxoplasma gondii - transmitidos principalmente por gatos (oocistos) ou cisto na ingestão de carnes cruas As Placas de Peyer não são suficientes para eliminar o parasita. Bolas maiores são Tricomonas Entamoebas, facilmente confundido com Giardia, dependendo do tecido Giardia e Plasmódium

Leishmania ou Toxoplasmonse Alguns se reproduzem em lugares inacessíveis à resposta imune do hospedeiro, como luz intestinal ou interior da bexiga - Schistosoma haematobium Outros produzem lesões antes do sistema imune produzir resposta eficiente - Trichinella e Trypanosoma cruzi Alguns formam cistos com cápsulas espessas – sistema imune não consegue produzir resposta Trypanosoma cruzi Parasita intracelular causa tripanossomíase ou Doença de Chagas (antropozoonose, doença tropical) Mais comum no Brasil, Trypanosoma cruzi Infecta vários animais (gatos, cachorros, roedores) Transmissão aos humanos pelas fezes e urina de triatomíneos hematófagos infectados (vetor – Triatoma infestans 85% dos casos, p.ex. barbeiro) que entram em contato com pele machucada ou mucosas = chagoma (transiente) Vetores intradomiciliares ou silvestres Transfusional, congênita (3o mês), transplante de órgãos, uso compartilhado seringas, via oral, coito, outros vetores. Formas agudas: alimentos e bebidas contaminadas Rapidamente passa para forma amastigota (intracelular - fagossomo), estimula concentração de cálcio nas células hospedeiras o que promove fusão fagossomos e lisossomos O baixo PH do lisossomo rompe sua membrana liberando parasitas no citoplasma, desenvolvem flagelos e destroem a célula hospedeira, entram na corrente sanguínea e musculatura estriada e cardíaca Altera matriz extracelular – fibrose Durante a fase no hospedeiro invertebrado, o T. cruzi se transforma em epimastigotas e então, no intestino posterior, diferenciam em tripomastigotas metacíclicos (um processo conhecido como metaciclogênese ) os quais, eliminados pelas fezes e urina do inseto vetor, são capazes de infectar o hospedeiro

**DOENÇA DE CHAGAS Descrita em 1909 por Carlos Chagas

  • Chagas Agudo** Parasita entra diretamente na célula cardíaca com inflamação subsequente. 10 a 60 dias até 4 anos Raramente apresenta alta parasitemia com febre, dilatação e falência cardíaca e, infestação generalizada com linfoadenopatia e esplenomegalia Toxemia Vias de entrada: Vetorial: porta de entrada pele ou mucosa, Sinal de Romaña (complexo oftalmolinfonodal) Via ora l: Exantema maculopapular ou petequial, eritema nodoso, derrame pericárdico, derrame pleural, icterícia. Alta taxa mortalidade 2 primeiras semanas (miocardite aguda ou meningoencefalite) *** Chagas Crônico** 5 a 15 anos após infecção inicial, provavelmente por resposta imune induzida pelo T. cruzi (reação cruzada com miocárdio, nervos e proteínas extracelulares - laminina) Forma indeterminada: ausência de sinais e sintomas Prognóstico bom 30 a 50% Óbito raro Evolui para formas cardíaca, mista ou digestiva em 10 a 20 anos Maioria das formas crônicas comportamento benigno e evolução lenta Forma subaguda: rara, adultos jovens: insuficiência cardíaca refratária Forma crônica: pode ser reativada por reação cruzada ou novo contato com parasita. FASE AGUDA Porta de entrada do parasita, coração e sistema nervoso Porta de entrada: Conjuntiva: sinal de Romaña Pele: chagomas Linfonodos satélites Coração: taquicardia, pulso fino e rápido, hipotensão arterial, aumento cardíaco Cardiomegalia, arritmias cardíacas Neurológicas: meningoencefalite discreta, excitação e torpor ou mais graves com convulsões Digestiva: anorexia, náuseas, vômitos e diarreia. Hepatomegalia. Disfagia, constipação. Icterícia Anticorpos IgG

chagoma Coração flácido, congesto, aumentado de volume, derrame pericárdico Epicárdio com minúsculos nódulos brancacentos, ao longo dos ramos coronários. Endocárdio normal ou com trombos. Linfonodos aumentados Histologicamente miocardite : linfócitos, macrófagos, edema, miocitólise, ninhos de amastigotas. Células inflamatórias ao redor de vasos sanguíneos. Podem neutrófilos, eosinófilos e mastócitos. Atinge sistema de condução (nó sinoatrial, AV e feixes de His). Granulomas são raros Reagudização Trato digestivo: miosite nas camadas musculares. Parasitas nos plexos intramurais e feixes neurais Bolinhas pequeninas são amastigotas Tripanossomas

2 pontos de amastigotas tecido conjuntivo invadindo lesão vorticiliar fibra muscular cardíaca cheia de amastigota Neurônio cheio de amastigotas

Célula cheia de tripamastigotas