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patologia , construçao civil
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Trabalho apresentado à disciplina de MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I, pelos alunos do 4° período de Engenharia Civil do UNIFOR-MG, para obtenção de notas e créditos.
Professor: Mateus
A construção civil é uma área que vem crescendo a cada dia mais. Com o aumento populacional e o crescimento da economia, a competição entre as construtoras para se firmarem e conseguirem espaço no mercado é intenso. Como nessa competição quem ganha é na maioria das vezes a empresa que cobrar o preço mais baixo, e entregar a obra em menor prazo, a qualidade das edificações muitas vezes é comprometida. Para acompanhar essa tendência de baixo preço e custo, as construções atualmente seguem a tendência de serem cada vez mais leves e com materiais de ultima geração que podem reduzir consideravelmente os custos e o tempo dessa construção. O importante é que, é necessário certo critério e técnica para a utilização destes matérias, que por muitas vezes devido a cobrança e competição que o mercado impõe, é deixada de lado pelas construtoras e colaboradores. Com a má utilização dos materiais e técnica inadequada as edificações apresentam cada vez mais patologias, ou seja defeitos seja a longo ou curto prazo. Essas patologias podem ser superficiais, quando não atingem a parte estrutural atingindo somente a parte de acabamento, ou em casos mais graves a parte estrutural e fundações. Todavia, qualquer tipo de patologia deve ser tratada e resolvida rigorosamente, pois podem acarretar uma sequencia de eventos, culminando em um defeito estrutural grave. No trabalho a seguir serão abordadas as principais patologia, suas fontes de origem e sintomas, presentes nas edificações.
A palavra “PATOLOGIA” é a ciência que estuda a origem, os sintomas e a natureza das doenças. PATHOS= DOENÇA LOGOS= ESTUDO. No caso da construção civil, o conceito de patologia é utilizado no sentido de anomalias e fatores que degradam as construções das mais diversas maneiras tanto como estrutural ou na parte de acabamentos. Segundo o grupo de Patologia das Construções, da Escola Politécnica da USP, "patologia das edificações" pode ser entendida como o estudo das origens, causas, mecanismos de ocorrência, manifestação e consequências das situações em que os edifícios ou suas partes construtivas apresentem um desempenho insatisfatório. Uma edificação deve ser apropriada para as utilizações e exigências que foram projetadas, no entanto as reações exercidas pelas cargas impostas nas edificações devem ser sempre avaliadas, pois a edificação pode perder resistência devido a algum tipo de patologia, que, não sanada, pode acarretar o comprometimento de toda a estrutura. Inspecionar, avaliar e diagnosticar as patologias da construção são tarefas que devem ser realizadas sistematicamente e periodicamente, de modo a que os resultados e as ações de manutenções devem cumprir efetivamente a reabilitação da construção, sempre que for necessária. Dentre dos diferentes parâmetros que contribuem para a degradação das construções são decorrentes de inúmeros fatores, como variações de temperatura, reações químicas, vibrações, erosão, e, um dos mais sérios, o fenômeno da corrosão das armaduras do concreto armado, que ocupa um importantíssimo fenômeno patológico, contribuindo de sobremaneira para a degradação da construção. Como as patologias são um problema que podem ocorrer em diversas fazes da construção, é necessário que se acompanhe as três fazes constituintes de sua realização: fase de projeto, fase de execução e fase de utilização.
3.3 PATOLOGIAS DECORRENTES DE ERROS NA FASE DE UTILIZAÇÃO
As principais causas de patologias na fase de utilização são:
Na construção civil, os defeitos mais comuns são decorrentes da penetração de água ou devido à formação de manchas de umidade. Esses defeitos geram problemas bastante graves e de difíceis soluções, tais como:
Os problemas de umidade podem se manifestar em diversos elementos das edificações – paredes, pisos, fachadas, elementos de concreto armado, etc. Geralmente eles não estão relacionados a uma única causa.
Fissuras são classificadas de acordo com a profundidade e características da abertura, assumindo nomes diferentes:
FISSURAS: as fissuras apresentam-se geralmente como estreitas e alongadas aberturas na superfície de um material. Usualmente são de gravidade menor e superficiais, como, por exemplo, fissuras na pintura, na massa corrida ou no cimento queimado, não implicando problemas estruturais. Porém, toda rachadura começa como uma fissura, por isso é importante ficar atento e observar se há evolução do problema ao longo do tempo, ou se a fissura permanece estável. TRINCAS: as trincas são aberturas mais profundas e acentuadas. O fator determinante para se configurar uma trinca é a “separação entre as partes”, ou seja, o material em que a trinca se encontra está separado em dois. Uma parede, por exemplo, estaria dividida em duas partes. As trincas podem ser muito difíceis de visualizar e categorizar, exigindo equipamentos especializados. Por isso, sempre desconfie se o que parece uma fissura não é, na verdade, uma trinca. As trincas são muito mais perigosas do que as fissuras, pois apresentam ruptura dos elementos, como no caso mencionado da parede, e assim podem afetar a segurança dos componentes da estrutura de sua casa ou prédio. RACHADURAS: as rachaduras têm as mesmas características das trincas em relação à “separação entre partes”, mas são aberturas grandes, profundas e acentuadas. São bastante pronunciadas e facilmente observáveis. Para serem caracterizadas como rachaduras, essas aberturas são de tal magnitude que vento, água e até luz passam através dos ambientes. Por terem as mesmas características das trincas, mas em um estágio mais acentuado, as rachaduras requerem imediata atenção.
edificações residenciais ocorrem geralmente sobre as lajes provocando fissuras horizontais logo abaixo das lajes.
4.3 DESCOLAMENTOS DE REBOCOS E PISOS
Revestimentos são todos os procedimentos utilizados na aplicação de materiais de proteção e de acabamento sobre superfícies horizontais e verticais de uma edificação ou obra de engenharia, tais como: alvenarias e estruturas. Nas edificações, consideraram-se três tipos de revestimentos: revestimento de paredes, revestimento de pisos e revestimento de tetos ou forro.
Os revestimentos de paredes têm por finalidade regularizar a superfície, proteger contra intempéries, aumentar a resistência da parede e proporcionar estética e acabamento. Os revestimentos de paredes são classificados de acordo com o material utilizado em revestimentos argamassados e não-argamassados.
Nos revestimentos argamassados é constituído por três etapas:
A expansão por umidade pode ser responsável pelo gretamento das placas cerâmicas para revestimento, quando provoca aumento nas dimensões da sua base, forcando a dilatação do esmalte, material que e menos flexível. Sem absorver a variação de tamanho da placa cerâmica provocada pela expansão por umidade, a camada esmaltada sofre tensões progressivas de tração, originando as fissuras capilares características do gretamento.
4.4 CARBONATAÇÃO
O processo de carbonatação é uma importante fonte de degradação das estruturas de concreto armado. O composto químico que desencadeia o fenômeno da carbonatação do concreto é bem conhecido, facilmente encontrado nos centros urbanos. Um bom exemplo são os túneis e viadutos. Nestes ambientes, o concreto está exposto à alta concentração de gás carbônico (CO 2 ). Esse dióxido de carbono
penetra nos poros do concreto, dilui-se na umidade presente na estrutura e forma o composto chamado ácido carbônico (H 2 CO 3 ). Este ácido reage com alguns componentes da pasta de cimento hidratada e resulta em água e carbonato de cálcio (CaCO 3 ). O composto que reage rapidamente com (H 2 CO 3 ) é o hidróxido de cálcio (Ca(OH) 2 ). O carbonato de cálcio não deteriora o concreto, porém durante a sua formação consome os álcalis da pasta (ex: Ca(OH) 2 e C-S-H) e reduz o pH. O concreto normalmente possui pH entre 12,6 e 13,5. Ao se carbonatar, estes números reduzem para valores próximos de 8,5. A carbonatação inicia-se na superfície da estrutura e forma a “frente de carbonatação”, composta por duas zonas com pH distintas (uma básica e outra neutra). Esta frente avança em direção ao interior do concreto e quando alcança a armadura ocorre a despassivação do aço e este se torna vulnerável. Após a despassivação, o processo de corrosão será iniciado se ao mesmo tempo houver umidade (eletrólito), diferença de potencial (exemplo: diferença de aeração ou tensões entre dois pontos da barra ou do concreto), agentes agressivos (exemplo: CO 2 ou fuligem) e oxigênio ao redor da armadura. Os danos causados são vários, como fissuração do concreto, destacamento do cobrimento do aço, redução da seção da armadura e perda de aderência desta com o concreto.
O recalque é definido como deslocamento vertical da estrutura em virtude das deformações oriundas de carregamentos impostos ao solo. Devido à heterogeneidade dos solos, à real grandeza das cargas solicitantes, bem como à forma aproximada de obtenção de parâmetros de deformabilidade do solo, é de senso comum, que recalques podem ser apenas estimados.