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Guias e Dicas
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Patologia e recuperação, Notas de estudo de Construção

Estudo de Caso em uma residência localizada em Itajubá - MG

Tipologia: Notas de estudo

2018

Compartilhado em 05/11/2018

amanda-faria-lopes
amanda-faria-lopes 🇧🇷

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAJUBÁ - FEPI
Curso de Engenharia Civil
Amanda Faria Lopes
Ana Paula Piazza Ribeiro
Bianca Aparecida Ribeiro
Carolina da Silva Lima
PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO: PATOLOGIA EM ESTRADAS E
RECUPERAÇÃO
ITAJUBÁ
2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAJUBÁ - FEPI
Curso de Engenharia Civil
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAJUBÁ - FEPI

Curso de Engenharia Civil

Amanda Faria Lopes

Ana Paula Piazza Ribeiro Bianca Aparecida Ribeiro

Carolina da Silva Lima

PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO: PATOLOGIA EM ESTRADAS E

RECUPERAÇÃO

ITAJUBÁ

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAJUBÁ - FEPI

Curso de Engenharia Civil

Amanda Faria Lopes

Ana Paula Piazza Ribeiro Bianca Aparecida Ribeiro

Carolina da Silva Lima

PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO: PATOLOGIA EM ESTRADAS E

RECUPERAÇÃO

Trabalho apresentado ao Profº. Dr.

Vander Alkimin dos Santos Ribeiro da Disciplina Patologia e Recuperação do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário de Itajubá - FEPI

ITAJUBÁ

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..............................................................................................

2. OBJETIVO.................................................................................................... 4

3. DESENVOLVIMENTO.................................................................................. 4

3.1.1. Trincamento “Couro de Jacaré”..............................................................

3.1.2. Desintegração........................................................................................ 7

3.1.3. Exsudação........................................................................................... 11

3.1.4. Deformação..........................................................................................

  1. CONCLUSÃO............................................................................................. 15
  2. REFERÊNCIAS.......................................................................................... 16

3.1. O pavimento flexível e as suas patologias

Esse tipo de pavimento exige normalmente grandes espessuras, devido ao uso de materiais deformáveis e aplicação de altas cargas ou até por causa do uso de materiais de qualidade duvidosa. Caso contrário, com o tempo surgem as patologias.

3.1. Trincamento “Couro de Jacaré”

São um conjunto de trincas interligadas sem direções preferenciais, na forma de pequenas fendas que ocorrem em parte ou em toda espessura da camada, assemelhando-se ao aspecto de couro de jacaré. Podendo apresentar, ou não, erosão acentuada nas bordas.

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  • Patologias originárias de projeto:

Caracterizadas por uma série de fendas longitudinais paralelas, esse tipo de patologia resulta da fadiga do pavimento devido ao tráfego intenso. Inicialmente apresentam-se de forma isolada, à medida que progridem com o tempo, interligam-se e ficam com o aspecto de pele de crocodilo.

  • Causas geradoras:

Essas trincas são um defeito estrutural, decorridas geralmente de: subdimensionamento, envelhecimento do pavimento, baixa resistência e falta de estudo do solo, drenagem inadequada, má qualidade da estrutura e asfalto duro ou quebradiço.

Todas essas falhas estruturais podem se agravar no decorrer do tempo quando expostas a fenômenos climáticos e rodagem de veículos, levando ao fim da vida do pavimento.

  • Manutenção preventiva:

A prevenção deste tipo de defeito depende principalmente de um projeto adequado da estrutura, associado a uma boa construção e ao uso de materiais de qualidade, incluindo também uma correta drenagem do pavimento. A intervenção preventiva tão logo apareça os primeiros sinais de envelhecimento do ligante, ou um recapeamento precoce podem aumentar muito a resistência do pavimento e incrementar a sua vida útil. O uso de ligantes modificados com polímeros elastômeros tem-se mostrado eficiente em retardar a fadiga dos pavimentos asfálticos.

  • Manutenção corretiva:

As soluções definitivas ou permanentes aplicadas ao asfalto podem ser executadas de acordo com a dimensão da área degradada. Abaixo serão apresentadas as formas de manutenção de cada uma.

  • A remoção da estrutura do pavimento é a melhor opção de recuperação em pequenas áreas: - 1º Passo - Remoção do pavimento:

A área trincada é retirada no formato retangular ou quadrado, cortando as bordas verticalmente sem deixar material solto.

  • 2º Passo - Pintura das faces verticais:
  • Principais métodos construtivos e materiais de construção aplicados na correção de defeitos funcionais (como trincas, rachaduras e deformações definitivas ou superficiais) são empregados revestimentos como: - Lama asfáltica: selagem de trincas e rejuvenescimento; - Tratamento superficial simples ou duplo: para selagem de trincas e restauração da aderência superficial; - Meio-revestimento asfáltico a frio ou a quente: para selagem de trincas e minimizar condição abrasiva acentuada, entre outros produtos e técnicas; - Concreto asfáltico: quando o defeito funcional principal é a irregularidade elevada. 3.2. Desintegração

Panela ou buraco

Panela ou buraco é a cavidade que se forma no revestimento e que possuem dimensões e profundidades variadas. O defeito é muito grave porque afeta estruturalmente o pavimento, permitindo o acesso das aguas superficiais ao interior da estrutura. Também é grave do ponto de vista funcional, já que afeta a irregularidade longitudinal e, como consequência, a segurança do trafego, e o custo do transporte. Principais causas: trincas de fadiga (processo que ocorre devido ao acúmulo das solicitações do tráfego ao longo do tempo); desintegração localizada na superfície do pavimento; deficiência na compactação; umidade excessiva em camadas de solo. Vale a pena lembrar que tanto o início desta falha quanto a sua evolução é acelerada pela ação do tráfego e de fatores climáticos.

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ancinho, previamente umedecido com óleo queimado, para não permitir a formação de torrões.

  • Compactação da mistura

Após a colocação do material e a verificação de que na periferia do reparo não existe excedente, inicia-se a sua compactação (a ser efetivada a cada camada) junto das paredes verticais, progredindo-se com a compactação para o centro do remendo. Quando da compactação da camada superficial, na periferia do reparo deve ser cuidado para que a compactação se distribua tanto no material recém colocado como na faixa adjacente da pista já existente para que, com a compactação, não surja uma superfície de separação entre o pavimento antigo e o reparo executado.

  • Acabamento O acabamento deve ser feito de tal modo que a superfície acabada venha a ser harmonizar inteiramente com o pavimento existente e se torne indistinguível pouco depois de aberto ao tráfego. Assim, a superfície deve estar lisa com declividade transversal adequada - inclusive superelevação nas curvas, devendo todos os dispositivos de drenagem estar funcionando adequadamente.

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3.3. Exsudação

Excessiva presença de cimento asfáltico na superfície, caracterizado por manchas mais escuras na superfície

responsáveis pelo fenômeno do espalhamento. Os níveis de severidade são:

Inicial: a superfície apresenta escurecimento em relação às áreas vizinhas devido ao excesso de asfalto. Geralmente esse escurecimento se apresenta ramificado com linhas tortuosas;

Médio: a área afetada pela exsudação apresenta perda da textura devido ao excesso de asfalto;

Avançado: a superfície apresenta aparência brilhante e ocultação dos agregados, podendo aparecer marcas de pneus em dias quentes.

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  • As causas prováveis da exsudação são:
  1. Quando o material fresado tiver como destino a reciclagem, previamente à fresagem, deve ser retirado o excesso de sujeira e resíduos da superfície do pavimento.
  2. Corte das camadas betuminosas pela utilização de máquina fresadora.
  3. Durante a fresagem deve ser mantida a operação de jateamento de água, para resfriamento dos dentes da fresadora.
  4. O material fresado deve ser imediatamente elevado para carga dos caminhões e disposto em local apropriado, de forma a não prejudicar a configuração existente e não interferir no processo de escoamento das águas superficiais, minimizando os impactos ambientais.
  5. Limpeza da superfície resultante logo após a execução da fresagem, preferencialmente com o uso de vassouras mecânicas em relação a processos manuais, sendo recomendado, em ambos os casos, a aplicação de jato de ar comprimido.
  • Materiais utilizados:

✓ Máquina fresadora;

✓ Vassoura mecânica;

✓ Equipamento para aplicação de jato de ar comprimido; ✓ Caminhão tanque; ✓ Caminhão basculante; ✓ Ferramentas manuais diversas.

3.4. Deformação

Os defeitos classificados como deformação são as depressões, afundamentos de trilha de rodas, corrugação e deformação plástica de revestimento.

Patologia originária do projeto : A deformação escolhida para se debater neste trabalho será “Afundamento de trilha de rodas”.

Causas geradoras : Afundamento de trilha de rodas é derivados de deformação permanente do revestimento asfáltico ou de suas camadas posteriores, incluindo sub-leito (base e sub-base). E são considerados afundamentos quando as depressões são decorrentes principalmente da fluência do revestimento asfáltico. Como o excesso de carga e um solo sem compactação, a malha asfáltica começa a apresentar sinais de enfraquecimento, tendo deformações e afundamentos em alguns pontos onde o trânsito de veículos pesados é maior ou com grande fluxo de automóveis.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA:

Remendo profundo: Um remendo é profundo quando a origem do problema se encontra em uma camada subjacente ao revestimento (base, sub-base, reforço, subleito), ou esta camada subjacente está sendo afetada por algum problema de drenagem. Neste caso, todas as camadas são removidas até que se atinja a camada problemática, procedendo-se à reconstrução localizada do pavimento. Idealmente, deve-se compactar uma estrutura que seja tão próxima quanto possível do pavimento que circunda a área a ser remendada, em termos de deformabilidade elástica e plástica, a fim de se evitar a formação de trincas ao longo do perímetro do remendo. Sua execução implica em se cortar uma caixa de paredes verticais que ultrapasse um pouco a área afetada pelos problemas que se deseja corrigir.

MANUTENÇÃO CORRETIVA:

Tratamento prévio do pavimento existente: Cujo objetivo principal é reduzir o potencial para ocorrência da reflexão. Como exemplos, tem-se: fresagem, reciclagem, execução de reparos localizados e selagem de trincas;

Construção de camada intermediária: Dentre as funções principais que a camada intermediária pode vir a ter destacam-se: absorção de tensões ou de deformações, desvio do processo de trincamento, impermeabilização e alívio de tensões diferenciais elevadas.

Projeto da camada de recapeamento: Incluindo as etapas desde o dimensionamento de espessuras até a especificação da mistura asfáltica, com o propósito de elevar sua capacidade de resistir às tensões e/ou deformações impostas pela movimentação das trincas subjacentes. Estes efeitos podem ser obtidos por meio da escolha do ligante,

5. REFERÊNCIAS

<<http://www.ufjf.br/pavimentacao/files/2018/03/Cap-9-Diagn%C3% B3stico-de-defeitos-avalia%C3%A7%C3%A3o-funcional-e-de-ader% C3%AAncia.pdf>> Acesso em: 10/08/

<<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/ handle/10183/2304/000317458.pdf?sequence=1>> Acesso em: 14/08/

<<file:///C:/Users/Amanda/Downloads/232-535-1-SM.pdf>> Acesso em: 14/08/

<<http://www.cnt.org.br/imprensa/noticia/conheca-principais-defeitos- pavimento>>Acesso em: 10/08/

<<http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/terminologia-ter/ dnit005_2003_ter.pdf NORMA DNIT 005/2003 - TER DNIT Defeitos nos pavimentos flexíveis e semi-rígidos Terminologia>> Acesso em: 10/08/

<<http://www1.dnit.gov.br/ipr_new/..%5Carquivos_internet%5Cipr% 5Cipr_new%5Cmanuais%5CManual_de_Restauracao.pdf>> Acesso em: 14/08/

<<http://www1.dnit.gov.br/dnit/arquivos/PETSE_24022006/Normas%20T %C3%A9cnicas%20ISC%2013-04.pdf>>Acesso em: 14/08/

<<https://pt.linkedin.com/pulse/t%C3%A9cnicas-de-recupera%C3%A7% C3%A3o-patologias-em-pavimentos-paix%C3%A3o-mota>> Acesso em: 10/08/

GONÇALVEZ, F. P. O Diagnóstico e a Manutenção dos Pavimentos (Notas de Aula), 1999.

<<https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenhariacivil/pavimento- flexivel>>Acesso em: 10/08/

<<https://www.satel.com.br/recapeamento-asfaltico-avaliacoes-e- tecnicas>> Acesso em: 10/08/

<<http://www.cnt.org.br/imprensa/noticia/conheca-principais-defeitos- pavimento>> Acesso em: 14/08/

<<http://infraestruturaurbana17.pini.com.br/solucoes-tecnicas/31/ artigo296608-1.aspx>>Acesso em: 14/08/