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Patologia: Sistema Imune, Resumos de Patologia

Sistema imune Eritrócitos Leucócitos Neutrófilo Eosinófilo Basófilo Monócito Célula dendrítica Célula Natural Killer Linfócito B Barreiras para evitar entrada de antígeno e microrganismo Resposta imune inata Citocinas e quimosinas Ativação da resposta imune adaptativa Resposta imune adaptativa Linfócitos T Resposta imune celular Linfócitos t auxiliares Linfócitos citotóxicos Resposta imune humoral: linfócitos B Memória imunológica

Tipologia: Resumos

2022

À venda por 09/08/2022

maria-eduarda-pitanga
maria-eduarda-pitanga 🇧🇷

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As células do sistema imune são fabricadas na
medula óssea vermelha, localizada em cavidades
ósseas e no tecido ósseo esponjoso, presente em
alguns ossos do nosso corpo. Nascem de um único
tipo de célula, as células tronco hematopoiéticas.
Hemato vem de sangue;
Poiética ou poiese significa repor.
Ou seja, células tronco hematopoiéticas são células
que se multiplicam e se transformam em qualquer
célula do sangue.
Temos a partir da célula tronco hematopoiética as
Plaquetas;
Leucócitos;
Eritrócitos.
- Eritrócitos -
São as únicas células que não participam da
imunidade. Também são denominados glóbulos
vermelhos do sangue, e tem como principal função o
transporte de gases no sangue.
- Leucócitos -
Também chamados de glóbulos brancos, são as
células que agem na defesa do nosso organismo,
trabalhando para combater alergias, infecções, e são
fundamentais contra a presença de micro-organismos
que causam doenças como vírus, bactérias e parasitas
Temos vários tipos de leucócitos
1. Neutrófilo:
São os tipos de leucocitário mais abundante em
circulação, consiste a primeira linha de
reconhecimento e defesa contra agentes infecciosos
no tecido. Iniciam uma inflamação aguda e é
responsável por uma resposta imune pró-inflamatória
eficaz.
2. Eosinófilo;
Responsáveis pela defesa do organismo contra
parasitas e agentes infecciosos. Participam dos
processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
3. Basófilo;
Sua função é liberar histamina e heparina,
respectivamente, em respostas alérgicas e evitando
coagulação do sangue.
4. Monócito;
Combate certas infecções e ajuda outras células
sanguíneas a remover tecidos mortos ou danificados,
destruí células cancerosas e regula a imunidade
contra substâncias estranhas.
5. Célula dendrítica;
Expressam receptores que reconhecem moléculas
produzidas pelos microrganismos e respondem com a
produção de citocinas
6. Célula Natural Killer;
Tem como função de reconhecer células infectadas
por vírus e/ou células com alterações que podem
evoluir para câncer, destruindo-as
7. Linfócito B.
São responsáveis por uma modalidade de defesa
chamada imunidade humoral. Cada vez que detectam
a presença de agentes com antígenos estranhos,
transforma-se inicialmente e células maiores
chamadas plasmoblastos.
Os leucócitos após serem produzidos ficam
circulando no sangue por dias, semanas, meses ou até
anos no nosso corpo. Sua produção é contínua e
quando há alguma alteração na quantidade destas
células, visto em um exame de sangue, por exemplo,
é que está ocorrendo algum problema onde o sistema
imunológico foi alterado.
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As células do sistema imune são fabricadas na medula óssea vermelha, localizada em cavidades ósseas e no tecido ósseo esponjoso, presente em alguns ossos do nosso corpo. Nascem de um único tipo de célula, as células tronco hematopoiéticas.  Hemato vem de sangue;  Poiética ou poiese significa repor. Ou seja, células tronco hematopoiéticas são células que se multiplicam e se transformam em qualquer célula do sangue. Temos a partir da célula tronco hematopoiética as  Plaquetas;  Leucócitos;  Eritrócitos.

- Eritrócitos - São as únicas células que não participam da imunidade. Também são denominados glóbulos vermelhos do sangue, e tem como principal função o transporte de gases no sangue. - Leucócitos - Também chamados de glóbulos brancos, são as células que agem na defesa do nosso organismo, trabalhando para combater alergias, infecções, e são fundamentais contra a presença de micro-organismos que causam doenças como vírus, bactérias e parasitas Temos vários tipos de leucócitos 1. Neutrófilo: São os tipos de leucocitário mais abundante em circulação, consiste a primeira linha de reconhecimento e defesa contra agentes infecciosos no tecido. Iniciam uma inflamação aguda e é responsável por uma resposta imune pró-inflamatória eficaz. 2. Eosinófilo; Responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Participam dos processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma. 3. Basófilo; Sua função é liberar histamina e heparina, respectivamente, em respostas alérgicas e evitando coagulação do sangue. 4. Monócito; Combate certas infecções e ajuda outras células sanguíneas a remover tecidos mortos ou danificados, destruí células cancerosas e regula a imunidade contra substâncias estranhas. 5. Célula dendrítica; Expressam receptores que reconhecem moléculas produzidas pelos microrganismos e respondem com a produção de citocinas 6. Célula Natural Killer; Tem como função de reconhecer células infectadas por vírus e/ou células com alterações que podem evoluir para câncer, destruindo-as 7. Linfócito B. São responsáveis por uma modalidade de defesa chamada imunidade humoral. Cada vez que detectam a presença de agentes com antígenos estranhos, transforma-se inicialmente e células maiores chamadas plasmoblastos. Os leucócitos após serem produzidos ficam circulando no sangue por dias, semanas, meses ou até anos no nosso corpo. Sua produção é contínua e quando há alguma alteração na quantidade destas células, visto em um exame de sangue, por exemplo, é que está ocorrendo algum problema onde o sistema imunológico foi alterado.

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- Barreiras para evitar entrada de antígeno e microrganismo - Para conseguir entrar no corpo, o antígeno depara com barreiras que se opõe a sua entrada. As barreiras são classificadas como  Barreiras mecânicas: espirro, vômito, tosse, diarreia, descamação da epiderme;  Microbiológicas: flora normal de bactérias;  Químicas: lisozima e fosfolipase que são encontradas na lágrima, saliva e secreção nasal. Também o suor, por causa do pH baixo, impedem a colonização de bactérias e alguns fungos na epiderme Temos dois tipos de resposta:

  1. Resposta imune inata;
  2. Resposta imune adaptativa. Se uma bactéria conseguir superar as barreiras, entrando por uma lesão, dará de cara com células que estão no tecido e que iniciarão a resposta imune inata. - Resposta imune inata - Essa resposta é a primeira linha de ação que nosso corpo tem para responder à entrada de um antígeno e possui este nome porque o termo inata significa natural, ou seja, que nasce com a pessoa. As principais células que participam desta ação são:  Neutrófilos;  Macrófagos;  Células naturais killer (NK). Os neutrófilos e os macrófagos possuem receptores, que são moléculas de proteínas, para reconhecer inúmeros antígenos e microrganismos. Enquanto as células NK, também possuem estes receptores, mas reconhecem as células com alterações (tumorais) ou com infecções virais Os neutrófilos e macrófagos quando encontram um antígeno e/ou microrganismo, se ligam por meio dos receptores, englobando o antígeno e/ou microrganismo por um processo chamado fagocitose - Citocinas e quimosinas - São proteínas que se ligam a outras células que possuem receptores específicos para essas proteínas, sendo então uma forma de comunicação entre as células do sistema imune.  Citocinas: estimulam células que possuem receptores para ligá-las, como por exemplo, neutrófilos e monócitos, além de aumentarem a permeabilidade de capilares sanguíneos no local da reação imune e estimularem leucócitos que estão circulando no sangue a atravessarem a parede dos vasos sanguíneos e atingirem o local onde estão as substâncias estranhas.  Quimosinas: atraem células para o local da reação. Esse processo pelo qual se obrigam células a deslocar-se através de um estímulo químico é denominado quimiotaxia. Monócitos: São células que circulam no interior dos vasos sanguíneos, mas ao passarem para os tecidos, se diferenciam em macrófagos. A passagem de células dos capilares sanguíneos para os tecidos sólidos é denominada diapedese e as células que fazem esse movimento são os leucócitos. - Ativação da resposta imune adaptativa - No local da infecção existe células dendríticas que capturam vírus e antígenos, entram nos vasos linfáticos e migram em direção ao linfonodo mais próximo para apresentar estes componentes para linfócitos T. Cada linfócito é específico para um tipo de antígeno, eles ficam armazenadas por linfonodos e no baço aguentando a entrada do antígeno no corpo. Quando as células dendríticas apresentam o antígeno para os linfócitos eles se ativam, iniciando a resposta imune adaptativa - Resposta imune adaptativa - Essa resposta é a segunda linha de ação que nosso corpo tem para responder a entrada de um antígeno. Essa resposta também pode ser chamada de resposta imune adquirida ou específica. Recebe esse nome porque essa resposta é a imunidade que um indivíduo desenvolve após ter tido contato com antígeno.

imune nos humores corporais, como por exemplo, no sangue e na linfa. Quando os antígenos do microrganismo entram nos vasos linfáticos ou sanguíneos, são drenados para os linfonodos mais próximos ou para o baço. Lá, os linfócitos B reconhecem o antígeno. Todos os linfócitos B que reconheceram algum antígeno, se ativam, multiplicam e produzem milhões de células que secretam anticorpos, chamados plasmócitos. Uma parte dos linfócitos B se transformam em células de memória. Os milhões de plasmócitos secretam bilhões de anticorpos no sangue. Os anticorpos possuem dois mecanismos efetores, para ajudar no combate ao antígeno. O primeiro mecanismo é chamado de neutralização, em que os anticorpos se ligam ao redor de todo o microrganismo, neutralizando-o, atrapalhando suas funções como a reprodução e a locomoção. Pode ocorrer também a neutralização de toxinas, tornando-as inativas, como no caso do veneno de cobra que é neutralizado pelos anticorpos presentes no soro. No segundo mecanismo de ação dos anticorpos, eles agem como sinalizadores, marcando o alvo para que os macrófagos e neutrófilos possam fagocitar e destruir mais rapidamente o alvo, acelerando toda a reação.

- Memória imunológica – Ao final da resposta imune, quando a infecção já estiver terminada, a maioria dos linfócitos T e B sofrem apoptose. Os que sobram são os linfócitos de memória que sobrevivem por vários anos. Caso ocorra um segundo contato com este mesmo tipo de antígeno, essas células se multiplicam velozmente e combatem o invasor mais facilmente. É por este motivo, que em alguns casos, não contraímos uma doença causada pelo mesmo microrganismo mais de uma vez, como no caso da catapora e do sarampo. Caso ocorra a entrada do mesmo microrganismo, como a resposta a ele será bem mais rápida, a doença pode nem se manifestar ou aparecer bem mais branda do que da primeira vez. O conhecimento sobre vacinação vem desse mecanismo