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Peneiramento e suas aplicações, Manuais, Projetos, Pesquisas de Mineralogia e Processos Minerais

Dados técnicos sobre peneiramento

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2022

Compartilhado em 26/08/2022

welington-alves
welington-alves 🇧🇷

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O que você pensa sobre isso?
Quase tudo que você deve saber sobre sua peneira vibratória.
By Zamboni
Introdução
É normal encontramos nos manuais dos equipamentos, ( peneiras vibratórias) certos
termos usados para descrever seus componentes e sua operação, e muitas das vezes
esse termos varias de fabricante para fabricante.
Para garantir o bom entendimento, vamos conhecer as definições desses termos:
Alimentação: material direcionado à peneira para processamento.
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Baixe Peneiramento e suas aplicações e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Mineralogia e Processos Minerais, somente na Docsity!

O que você pensa sobre isso?

Quase tudo que você deve saber sobre sua peneira vibratória.

By Zamboni

Introdução

É normal encontramos nos manuais dos equipamentos, ( peneiras vibratórias) certos termos usados para descrever seus componentes e sua operação, e muitas das vezes esse termos varias de fabricante para fabricante. Para garantir o bom entendimento, vamos conhecer as definições desses termos: Alimentação: material direcionado à peneira para processamento.

Caixa de alimentação: uma extensão da estrutura vibratória na extremidade de alimentação que recebe a alimentação de material. Bica de descarga: extensão da estrutura da peneira na extremidade de descarga. Chapas laterais: componentes da estrutura da peneira nos quais estão afixados os mecanismos vibratórios e os quadros. Quadro da peneira: componente do deck que suporta a superfície de peneiramento acrescentando rigidez estrutural ao corpo da peneira. Inclui vigas transversais, placas laterais e barras longitudinais (ou longarinas).

Superfície de peneiramento: superfície formada por tela metálica, chapa perfurada, módulos de borracha ou plástico, contendo aberturas para a passagem de partículas de material abaixo de determinado tamanho. Taxa de alimentação: a vazão de alimentação é usualmente medida em toneladas por hora (t/h) ou em metros cúbicos por hora (m3/h). Velocidade de operação: velocidade rotacional do mecanismo, expresso em RPM ou como a frequência de vibração da peneira.

Vigas transversais: estruturas tubulares cilíndricas, retangulares, ou em forma de perfis que se estendem à largura do quadro da peneira, sobre as quais estão montadas as barras longitudinais ou longarinas. Frequência crítica ou de ressonância: frequência à qual a velocidade de operação corresponde à freqüência natural do corpo da peneira, expressa em RPM ou Hertz. Cargas dinâmicas: forças aplicadas à estrutura de suporte da peneira devido à vibração da peneira. Estas são expressas em termos de carga, direção da carga e frequência. Os fabricantes especificam estas forças tanto em velocidade de operação como em velocidade de ressonância. Cargas dinâmicas são causadas por deflexão e extensão das molas de suporte da peneira devido ao movimento do corpo da peneira, sempre indicado do desenho de arranjo geral. Cargas estáticas: cargas em quilogramas que a estrutura da peneira deve suportar devido à massa total da peneira (vide desenho de instalação da peneira), tambem sempre indicado no desenho de arranjo geral, veja figura abixo.

Telas sintéticas na produção de agregados.

O termo "telas sintéticas " vem sendo utilizado com frequência para designar as telas de borracha e poliuretano. O uso destas telas no peneiramento para a produção de agregados vem crescendo de forma acelerada nos últimos anos. Segundo especialista, na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, já se pode afirmar que mais da metade das pedreiras já usam total ou parcialmente estas telas nas suas peneiras. QUAL A VIDA ÚTIL DAS TELAS SINTÉTICAS? Uma das maiores vantagens das telas sintéticas sobre as telas de aço é a longa vida útil. Apesar do alto investimento inicial, somente este fator justifica a sua utilização, na maioria das vezes. A vida útil típica das telas de aço situa-se na faixa de 300h - 600h, ao passo que nas telas sintéticas fica na faixa de 2.000h - 5.000h, dependendo basicamente do tamanho e da abrasividade do material. Além da qualidade do composto utilizado na fabricação das telas, um fator que influi decisivamente na vida útil é a espessura da tela. Entretanto, deve-se tomar muito cuidado ao se optar por uma espessura maior, pois isto afetará negativamente todos os outros parâmetros de desempenho, como mostra a ilustração abaixo:

TELAS - SELEÇÃO GERAL DO MATERIAL

TELAS - ABERTURA REAL / APARENTE

DISTÂNCIA ENTRE ABERTURAS

A área livre das telas sintéticas é menor? A questão da área livre tem contribuído para impedir uma maior difusão das telas sintéticas. A crença geral é de que o uso das telas sintéticas reduz significativamente a capacidade de peneiramento em função da área livre muito menor, quando comparada às telas de aço. Definitivamente, trata-se de um paradigma que vem sendo quebrado, pois comprova-se na prática que a redução da capacidade, quando ocorre, é muito pequena, considerando a diferença de proporção da área livre entre os tipos de tela. Cabe destacar que, se uma peneira opera constantemente com tela entupida, situação frequente em telas de aço, é comum um aumento na capacidade quando esta tela é substituída por uma tela sintética. Isto geralmente acontece com telas de borracha que, por terem maior flexibilidade, apresentam níveis de entupimento muito menores. CUIDADOS QUE DEVEMOS TER........................... Um aspecto pouco conhecido e que tem maior potencial de risco no uso de telas sintéticas é relacionado à possibilidade de incêndio. Tem-se conhecimento de alguns acidentes que ocasionaram não só a perda das telas, mas também da própria peneira. A fonte de ignição das telas são principalmente os pingos de solda, aço derretido e peças incandecentes originados do uso de maçarico, seja na manutenção da própria peneira ou de elementos externos, como os chutes de alimentação. Para manutenção, é recomendável retirar as telas ou no mínimo cobrir toda a área com manto anti-chamas. Além disso, recomenda-se ter à mão uma mangueira pronta para jogar a água ou um extintor de incêndio.

Antigamente uma das principais causas de trincas em equipamentos novos era o fato da rotação de operação do equipamento estar muito próxima da frequência natural ou crítica da estrutura. Hoje, com os modernos recursos de análise de vibração, é possível fazer a prevenção através da identificação destas frequências nas bancadas de teste na linha de fabricação, evitando surpresas desagradáveis durante a operação nas plantas de britagem e consequentes danos.

COMO RESOLVER ESTE PROBLEMA?

Uma vez detectada a trinca, deve-se fazer o máximo para encontrar a causa, incluindo recorrer ao fabricante para auxiliar na eliminação do problema. Caso contrário, a experiência mostra que mesmo recuperando a região da trinca, o problema voltará a ocorrer e os danos normalmente serão maiores. QUE CUIDADOS TOMAR NA RECUPERAÇÃO DA ESTRUTURA? Uma vez eliminada a causa, necessitamos recuperar a estrutura. Para tanto, aconselhamos substituir a peça danificada, evitando efetuar soldas no corpo vibrante, e aplicar reforços na região trincada, para evitar perigosas concentrações de tensão e possível surgimento de novas trincas. RECUPERAÇÃO DA ESTRUTURA COM SOLDA Sendo inevitável a soldagem, aconselhamos consultar o manual de instruções do equipamento ou o fabricante para que a mesma seja feita de maneira segura e correta. Por exemplo, um dos problemas em campo, que desde que me conheço como gente, que provocam sérios danos ao equipamento é a inadequada fixação do negativo da máquina de solda na peça a ser soldada. Isso pode causar sérios danos nos rolamentos dos vibradores, caso a corrente elétrica passe por eles, o que exigirá sua substituição num futuro muito próximo.

 “Prepare uma chapa de reforço de 1/2” para cobrir completamente a trinca. (evite cantos vivos para chapa de reforço)  Serão necessários mais furos para instalar e parafusar a placa na posição correta  A placa deve ser parafusada sobre a área trincada.  Se a causa principal da trinca for eliminada, o conserto pode ser definitivo. No caso da impossibilidade de instalar uma placa de reforço (devido ao local da trinca ou aspecto geométrico do componente trincado), um reparo por solda pode ser

feito como último recurso como uma solução temporária, seguindo o procedimento abaixo:  “Localize o final da trinca e faça um furo de 1/4” (6,3 mm) em sua extremidade para evitar a sua propagação  Perfure, escareie e esmerilhe a trinca conforme figura abaixo  Pré-aqueça a região a uma temperatura de aproximadamente 150ºC, se possível solde com eletrodo diâmetro 1/8” (3,2 milímetros) AWS E-  Aplique solda removendo sempre a escória  Escareie novamente a região traseira e encha novamente com solda se possível  Esmerilhe a solda nivelando-a com a chapa

  1. Seção transversal da rachadura
  2. Perfuração frontal
  3. Solda aplicada
  4. Perfuração no lado oposto
  5. Solda de penetração
  6. Esmerilhamento da superfície Vale lembrar que toda solda realizada no corpo do equipamento podem gerar pontos de concentração de tensões, causando a diminuição da resistência à fadiga e consequentemente se tornando a causa de novas trincas. Por este motivo, soldas são recomendadas somente como um recurso temporário para reparos de trincas no corpo, até que a peça de reposição seja adquirida, no caso outra chapa lateral.

MOLAS

É importante garantir que as molas dianteiras de ambos os lados estejam com a mesma altura. O mesmo deve ocorrer com as traseiras, pois não guardam relação entre si. As molas devem ter as mesmas características (diâmetro externo, diâmentro do fio, número de espirais, constante elástica, etc)

Nota importante: Uma compressão desigual poderá provocar distorções no

corpo vibrante, resultando em movimentos irregulares, distribuição desigual de material sobre as telas e trincas na estrutura da peneira. Nunca monte molas de outros equipamentos na sua peneira ou alimentador.

ALIMENTAÇÃO

Com a peneira em operação, verifique como está a distribuição do material sobre a tela. A alimentação deve ser uniforme em toda largura, utilizando o máximo de área disponível e evitando movimentos irregulares. FORMA DO MOVIMENTO Verifique frequentemente a forma do movimento da peneira. Fixe cartões nas quatro extremidades da peneira, sendo que os cartões direito e esquerdo na alimentação devem estar fixados exatamente na mesma posição. O mesmo procedimento deve ser seguido para o lado da descarga.