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Pesquisa cientifica piso epoxi, Manuais, Projetos, Pesquisas de Engenharia Civil

TRABALHO DE PESQUISA CIENTIFICA: ALTA RESISTÊNCIA E QUÍMICA DO PISO EPÓXI QUANDO COMPARADO COM REVESTIMENTOS CERÂMICOS TRADICIONAIS

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019

Compartilhado em 11/09/2019

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UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE VIÇOSA
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE VIÇOSA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
SAMUEL IRIAS LOREDO 6921
ALTA RESISTÊNCIA E QUÍMICA DO PISO EPÓXI QUANDO COMPARADO
COM REVESTIMENTOS CERÂMICOS TRADICIONAIS
VIÇOSA
MINAS GERAIS BRASIL
2017
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UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE VIÇOSA

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE VIÇOSA

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

SAMUEL IRIAS LOREDO – 6921

ALTA RESISTÊNCIA E QUÍMICA DO PISO EPÓXI QUANDO COMPARADO

COM REVESTIMENTOS CERÂMICOS TRADICIONAIS

VIÇOSA

MINAS GERAIS – BRASIL

SAMUEL IRIAS LOREDO – 6921

ALTA RESISTÊNCIA E QUÍMICA DO PISO EPÓXI QUANDO COMPARADO

COM REVESTIMENTOS CERÂMICOS TRADICIONAIS

Trabalho de pesquisa científica apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Viçosa como parte integrante da disciplina Metodologia Científica. Orientador (a): Marcelo Dias da Silva

VIÇOSA

MINAS GERAIS – BRASIL

1. INTRODUÇÃO

Tendência em acabamento, os pisos epóxi, mais conhecidos como “porcelanato líquido”, vêm chamando a atenção de quem deseja renovar algum ambiente da casa com estilo e inovação. O alto nível de brilho e possibilidade de se trabalhar com efeitos visuais, diferentes estampas e ausência de juntas são os principais atrativos deste tipo de revestimento, o que garante uma cobertura uniforme a todo o cômodo. Este resultado é possível devido à característica líquida do produto, que é uma tinta à base de poliuretano. O “porcelanato líquido” ainda pode ser aplicado diretamente sobre outros pisos (cerâmico, ardósia ou contra piso) em ambientes internos e externos, o que é outra vantagem do revestimento. Todos podem revestir o piso da sua casa com resina autonivelante desde que tomem certos cuidados, tais como: temperatura, inclinação, qualidade do material, contratar mão de obra especializada entre outros cuidados mencionados neste projeto de pesquisa. Há poucos anos atrás a execução dos pisos de resina epóxi eram executados apenas por grandes empresas. Hoje encontrar os produtos e mão de obra especializada nos grandes centros urbanos é fácil, porém, na cidade de Ponte Nova não é comum encontrar este tipo de mão de obra. Quando comparados financeiramente com os revestimentos de porcelanatos convencionais os gastos são mais elevados, entretanto deve-se considerar outros aspectos na implantação do piso epóxi como o fator tempo, a resistência maior que o revestimento convencional e a manutenção diária.

1.1 Hipótese

Os pisos epóxi garantem eficiência nos revestimentos industriais, sendo indicados para diversos tipos de superfícies. Vale lembrar que o que diferencia qual revestimento será utilizado não é a superfície, mas sim a necessidade do usuário para explorar os benefícios particulares de cada um. Por exemplo, os pisos epóxi possuem alta resistência química, com ótimas propriedades mecânicas. O revestimento epóxi possui alta resistência química, com ótimas propriedades mecânicas, o que o torna uma excelente alternativa para as aplicações diversas, formando uma capa única (monolítica) brilhante e duradoura, que pode ser lisa ou antiderrapante e de várias cores.

1.2 Objetivos

1.2.1 Objetivos gerais Verificar se o piso epóxi tem maior resistência e durabilidade que os pisos de cerâmica comuns.

1.2.2 Objetivos específicos Verificar a durabilidade e a resistência do piso epóxi na cidade de Ponte Nova em residências comuns. Serão realizados testes de resistência à compressão no laboratório do curso de Engenharia Civil da Univiçosa, comparando a resistência do piso epóxi e a cerâmica comum.

Na preparação de massa via úmida utiliza-se água na homogeneização e redução do tamanho dos fragmentos de matérias-primas. Na preparação de massa via seca, a homogeneização e redução do tamanho das partículas é feita de forma mecânica, sem a adição de água. Em relação ao processo de queima, este pode ocorrer em uma ou duas etapas. Quando ocorre em duas etapas, primeiro queima-se a base, para posterior aplicação da decoração, e a queima é repetida, desta vez para queimar o esmalte. É o chamado processo de biqueima. Quando a queima ocorre em uma única etapa, o suporte e a decoração são queimados em uma única etapa. É o chamado processo de monoqueima. As matérias-primas para cerâmica classificam plásticas. A formulação de massa cerâmica é uma composição entre esses dois tipos de matérias-primas. (MENEGALI, 2001, p.29). A moagem por via úmida é a redução das partículas do material em presença de água e a secagem da barbotina. Este processo permite a homogeneização das matérias-primas finamente. Utilizam-se nesta etapa moinhos de bolas contínuos ou descontínuos, cujas bolas são de material cerâmico ou seixos de sílica. A suspensão aquosa das matérias-primas originada denomina-se barbotina (MENEGALI, 2001, p.48). No processo produtivo de revestimentos cerâmicos a etapa de conformação do material define o formato desejado e algumas propriedades físicas inerentes à placa cerâmica, tal como a resistência mecânica. (MODESTO, 2001, p.102). Conforme definido por Menegali (2001, p.74) durante a prensagem ocorrem três fenômenos distintos: conformação da peça (determinação da geometria), compactação da massa (consistência para resistir aos esforços mecânicos do processo) e redução dos espaços vazios (vazios existentes entre as partículas do pó atomizado). No processo de produção de peças cerâmicas, a secagem refere-se à eliminação da água das peças provenientes do processo de prensagem. A secagem do material cerâmico se efetua mediante a circulação de ar quente dentro do secador, que encontra a peça úmida e arrasta a umidade. (MENEGALI, 2001, p.93).

A queima das peças cerâmicas prensadas é realizada em longos fornos a rolo, que utilizam queimadores a gás natural. Assim que as peças saem do forno, agora denominadas produto acabado, passam pelo processo de classificação, para a retirada de peças defeituosas, embalagem e expedição, onde se encontram prontas para o envio ao cliente.

2.2 Resina Epóxi

Uma resina epóxi ou poliepóxido é um plástico termofixo que endurece quando misturado com um agente catalisador ou "endurecedor". Elas são preparadas, de modo geral, através de dois métodos: pela dehidrohalogenação da cloridrina ou pela reação de olefinas com compostos contendo oxigênio, tais como peróxidos e perácidos. Existem, atualmente, quatro tipos de resinas: resinas epóxi à base de Bisfenol A (são as mais utilizadas, pois são versáteis e de menor custo, proveniente da reação de Epicloridrina e Bisfenol A); resinas epóxi à base de Bisfenol F e/ou Novolac (têm maior cross-link e melhor desempenho mecânico, químico e térmico devido a troca do Bisfenol A pelo Bisfenol F); resinas epóxi bromadas são à base de Epicloridrina, Bisfenol A e Tetrabromobisfenol A, onde as quatro moléculas adicionais de bromo, conferem característica de autoextinção; resinas epóxi flexíveis possuem longas cadeias lineares substituindo os bisfenóis por poliglicóis pouco ramificados (têm baixa reatividade e são normalmente utilizados como flexibilizantes reativos em outras resinas, melhorando a resistência a impacto com acréscimo da flexibilidade). As utilizações desse tipo de resina são variadas no campo da construção civil, principalmente quando utilizadas em juntas flexíveis, argamassa para reparo, revestimento de depósitos destinados a produtos agressivos, membranas impermeabilizantes e pinturas anticorrosivas, pisos industriais e também equipamentos esportivos, revestimentos de alta performance, transformadores de energia elétrica, revestimento anticorrosivo em navios, aplicação de tinta em pó, entre outros.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Estudos mostraram que o melhor tipo de resina epóxi a ser aplicado na cidade de Ponte Nova é o monolítico, ele pode ser aplicado em ambiente interno e externo, é térmico (acompanha a temperatura ambiente), não oxida, a resistência a flexão, a deformação e compressão é maior quando comparado a cerâmica comum.

3.1 Aplicação da Resina Epóxi

A aplicação deverá ser feita no período da manhã, em um local extremamente seco. A umidade atrapalha a composição química da resina epóxi. É necessário verificar a previsão do tempo antes da aplicação em ambientes externos, o ideal é uma temperatura de 20°C a 35ºC sem previsão de chuvas é extremamente proibido o contato da resina com a agua durante a aplicação, pois, a água pode danificar a mistura comprometendo a resistência da mesma.

3.2 Material Utilizado para a Fabricação da Resina

 7,5kg de Resina Epoxi Vermelha de Baixa Viscosidade. (5Kg de Resina SQ-2004 + 2,5Kg de Endurecedor SQ 3154);  1kg de Resina Epoxi SQ - 2004 Com Endurecedor SQ - 3140 (Mistura usada para facilitar a aderência da Resina);  1kg de Primer 180 (Regularizador de pisos desnivelados ou com muitas imperfeições);  20ml de Siladit 53 (Aditivo para redução de bolhas na mistura);  30ml de Siladit 12 (Aditivo para aumento de brilho e melhor fluidez).

3.3 Equipamentos Utilizados

 1 balde de 20 litros;  1un de rolo fura bolhas (eliminação de bolhas);  2un de Luvas de Látex (utilizadas na preparação e manipulação);  1un de máscara (respirador);  1 par de sapato de prego (Usado para trafegar no piso ainda em estado líquido);  1un de espátula dentada 20cm (manuseio da resina);  1un de espátula dentada 10cm (manuseio da resina);  1un de rodo dentado;  1un de óculos de proteção com tratamento anti-embaçante;  3 un de lixas (para retirar as irregularidades da superfície);  1 régua geométrica.

3.4 Preparação da Superfície

A Preparação da superfície é de extrema importância para se obter um bom resultado final, a superfície a ser revestida deve estar isenta de gorduras (óleos), partículas soltas, umidade, entre outros.

Lavagem : o método de lavagem, é o mais viável quando a sujeira, a gordura e os resíduos são superficiais. Utiliza-se detergente neutro com 3 litros de água e 1 litro ácido muriático, usar os equipamentos adequados para segurança, tais como luvas, máscara e calçado fechado, a solução deve ser espalhada sobre a superfície do piso, esfregando com vassoura, após a lavagem da superfície será necessário deixar a superfície extremamente seca, pois pisos com umidade podem danificar determinadas resinas.

misturar até desfazer completamente as bolhas de ar, elas causam imperfeições após a cura da resina.

A mistura é homogênea.

5º passo: separar três moldes de plástico de 100ml da resina já misturada para os testes no laboratório da Univiçosa, os moldes devem estar lubrificados com parafina para não grudar durante o desmolde, guardar em local com temperatura ambiente.

6º passo: colocar toda a mistura restante sobre a superfície, rapidamente espalhar com o rodo dentado, quando completamente espalhado passar o rodo fura bolhas sobre a resina, somente pessoas com o sapato de prego podem pisar na superfície com a resina, a altura da resina na superfície ficou com 1,5 cm de altura (medida retirada com uma régua comum em várias partes do local da aplicação), com a ajuda das espátulas retirar todos os respingos da parede e fazer o nivelamento perfeito da superfície, não pode haver ondulações, bolhas de ar e imperfeições no geral.

Todos os processos citados acima não podem ultrapassar 30 minutos, a resina deve ser manipulada por no máximo 60 minutos, após 90 minutos ela entra em estado de endurecimento.

7º passo: isolar a área da aplicação por 48 horas impedindo pessoas e animais de pisarem, após três horas a mistura estará completamente seca e com brilho, porém a cura (tempo de pega da mistura – endurecimento da resina) finalizará após 48 horas.

3.6 Teste de Resistência

O ensaio de resistência a compressão devera seguir a norma nacional NBR 13.818/1997: Placas Cerâmicas para Revestimento – Especificação e Métodos de Ensaio. Os moldes deverá ser levado ao laboratório da engenharia civil da UNIVIÇOSA, os moldes da resina utilizada na aplicação descrita anteriormente e três peças de revestimento cerâmico para a comparação da resistência de ambas as peças. As peças de revestimento cerâmico comum deverão vir do mesmo local de aplicação da resina epóxi. Os testes deverão ser realizados após três dias, sete dias e vinte e um dias contados a partir da aplicação da resina. Após o desmolde da peça não poderá haver imperfeições,

4. ORÇAMENTO

O Kit completo para aplicação da resina tem custo total de R$ 1080,00 (o kit inclui todos os materiais e equipamentos descritos acima). Pode encontrado no site da Redelease (http://www.redelease.com.br/kit-porcelanato-liquido-primer- epoxi.html). Para pessoas sem experiência é aconselhável fazer o curso para a aplicação da resina com custo de R$ 750,00.

5. CRONOGRAMA

O tempo necessário para entrega dos materiais é de 20 dias para a cidade de Ponte Nova. A preparação da resina dura 180 minutos, o tempo de cura é de 72 horas, para os testes de compressão é necessário 21 dias. Para a conclusão do projeto é necessário 45 dias.