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Planejamento Operacional da Lavra voltado para pesquisa operacional aplicado a mineração.
Tipologia: Trabalhos
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O trabalho apresenta modelos matemáticos para resolução de problemas operacionais relacionados com o planejamento de lavra de minas a céu aberto. Os modelos se prestam à determinação do ritmo de lavra a ser implementado em cada frente de lavra, levando-se em consideração a qualidade do minério em cada frente, a relação estéril/minério desejada, a produção requerida, as características dos equipamentos de carga e transporte e as características operacionais da mina. Os modelos também consideram a possibilidade de alocação estática e dinâmica dos caminhões. No caso de alocação dinâmica, o modelo determina qual deve ser a produção de cada frente e aloca os equipamentos de carga às frentes escolhidas. No caso da alocação estática, além da alocação dos equipamentos de carga, o modelo também faz alocação dos caminhões às frentes. Palavras-chave: programação matemática, mineração, mistura de minérios.
This paper presents mathematical models to solve operational problems in open pit mining design such as ore blending and equipment assignment. The models determine the productivity of each working bench in one mine. They also consider the ore quality in order to make the blending, production goals, truck and shovel characteristics and availability, and support both static and dynamic allocation. The dynamic allocation model provides productivity and haulage equipment assignment. The static allocation model also provides the truck assignment. Keywords: Mathematical programming, mining, ore blending. Mineração
A lavra de uma mina geralmente é feita em diversas frentes, de modo que, realizando a mistura dos minérios retirados das frentes, seja possível fornecer, para a usina de tratamento, um minério que esteja de acordo com as especificações de qualidade necessárias. Desse modo, precisa-se conhecer qual o ritmo de lavra a ser implementado em cada frente, que atende as especificações quantitativas e qualitativas da usina. Entende-se por ritmo de lavra a produção horária da frente (t/h). Uma mina convencional possui equipamentos como caminhões, carregadeiras e escavadeiras que viabilizam a lavra nas diversas frentes. Mesmo mantendo uma frota com um número fixo de equipamentos, a quantidade disponível em condições de operar pode variar ao longo do tempo. Isso pode acontecer por motivo de quebra desses equipamentos, manutenção preventiva, atrasos operacionais, etc. Sendo assim, o cumprimento do ritmo de lavra com objetivo de atender as especificações da usina depende, entre outros fatores, da disponibilidade dos equipamentos na mina. Diante desse cenário, diversas questões podem surgir, tais como:
Seja uma mina a céu aberto operando com sistema de alocação dinâmica de caminhões onde, durante a lavra, exista um controle dos teores das diversas variáveis envolvidas. Nesse trabalho, considerou-se o controle dos teores das variáveis químicas, mas o mesmo poderia ser feito para o controle das variáveis físicas, como a granulometria, por exemplo. A cada plano de lavra de curto prazo elaborado, existem n frentes disponíveis, onde a lavra pode acontecer simultaneamente em m ( m n ) dessas frentes, dependendo da disponibilidade de equipamentos de carga (carregadeiras e/ou escavadeiras). Caso entre em operação, por razões técnicas e econômicas, cada equipamento de carga deve trabalhar entre limites preestabelecidos de produção. O material alimentado na usina deve atender os limites de qualidade impostos para cada variável. Além disso, uma relação estéril/minério mínima preestabelecida deve ser cumprida. O modelo matemático para o problema descrito anteriormente está descrito abaixo. Seja: M o conjunto das frentes de minério; E o conjunto das frentes de estéril;
As restrições de qualidade (1) garantem que o produto resultante da mistura dos minérios das diversas frentes esteja dentro dos limites de qualidade exigidos pela usina de tratamento. As restrições de alocação (2) e (3) fazem com que cada frente possua somente um equipamento de carga - restrições de alocação (2) - e que cada equipamento de carga atenda somente uma frente - restrições de alocação (3). Já as restrições de produção estão divididas em quatro grupos: as restrições (4) garantem que os equipamentos de carga trabalhem entre os limites de produção preestabelecidos; a restrição (5) é opcional, caso se deseje impor uma produção mínima e (6) é a restrição que garante a relação estéril/minério preestabelecida e (7) é a restrição que garante produção positiva em todas as frentes.
Inicialmente, será considerada a mesma situação apresentada no caso do modelo anterior. A diferença é que, no caso de alocação estática, tem-se também que realizar a alocação de caminhões às frentes de lavra. Para isso, deve-se levar em consideração dois fatos:
Cki a produtividade do caminhão k quando ele trabalha na frente i (t/h) - valor que depende da capacidade do caminhão e dos tempos médios de ciclo relacionados à frente i ; Pminj a produção mínima admissível para o equipamento de carga j (t/h); Pmaxj a produção máxima admissível para o equipamento de carga j (t/h); R a relação estéril/minério mínima requerida; Preq a produção mínima requerida (t/h). (1) Restrições de Alocação: (2) (3) (4) (5) Restrições de Produção: (6) (7)
PINTO, L. R. Uso de técnicas de pesquisa operacional na otimização das operações de lavra. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MINERAÇÃO, 6. 1995. Salvador. Coletânea de trabalhos técnicos. Salvador: IBRAM, 1995. p. 53- 61