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de 16 de Novembro
de 16 de Novembro
Face à crescente globalização da economia mundial e a necessidade de harmonizar as práticas locais com as internacionais, assume-se com especial relevância a aprovação do Plano Geral de Contabilidade, em anexo ao presente diploma.
Nos termos das disposições combinadas da alínea f ) do artigo 112.º e do artigo 113.º ambos da Lei Constitucional, o Governo decreta o seguinte:
Artigo 1.º É aprovado o Plano Geral de Contabilidade, anexo ao presente decreto e que dele faz parte integrante.
Artigo 2.º O Plano Geral de Contabilidade é obrigatoriamente aplicável às Sociedades Comerciais e Empresas Públicas, que:
l. Exerçam actividades em Angola.
2. Exerçam actividades em outros países mas que tenham a respectiva sede em Angola.
Artigo 3.º O Plano Geral de Contabilidade não é aplicável a entidades que exerçam actividade para a qual esteja prevista a existência de planos de contas específicos, nomeadamente actividade bancária e seguradora e outras que futuramente venham a estar sujeitas a idêntico regime.
Artigo 4.º Ficam dispensados do disposto no n.º 1 do artigo 2.º aqueles que exerçam actividade a título individual.
Artigo 5.º
1. A elaboração da contabilidade das entidades a quem seja aplicável o disposto no artigo 2.º deverá obedecer às disposições constantes do Plano Geral de Contabilidade, o mais tardar, a partir do primeiro exercício económico com início em 1 de Janeiro de 2002. 2. As demonstrações financeiras preparadas, em obediência ao Plano Geral de Contabilidade, deverão ser assinadas por conta- bilistas inscritos na Entidade Representativa dos Contabilistas e dos Peritos Contabilistas.
Artigo 6.º Compete ao Ministro das Finanças para alterar, através de decreto executivo, os seguintes elementos do Plano Geral de Contabili- dade ora aprovado:
a) nomenclatura, código e conteúdo das contas; b) introdução de novas contas ou eliminação das existentes.
Artigo 7.º
1. Para o exercício das funções referidas no número anterior poderá ser consultada a Ordem de Contabilistas e dos Peritos Contabilistas a quem compete a defesa e o desenvolvimento da profissão de contabilista em Angola.
Artigo 8.º
1. As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e aplicação do presente decreto serão resolvidas por•despacho do Ministro das Finanças. Artigo 9.º É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no presente decreto, designadamente o Decreto n.º 70/89, de 23 de Dezembro.
Artigo 10.º
Este decreto entra em vigor na data da sua publicação.
Visto e aprovado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 10 de Agosto de 2000.
Publique-se.
O Presidente da República, José Eduardo Dos Santos.
Documento (decreto nº82/01 de 16 d Novembro fomatado e editado) oferecido pela ATF Edições Técnicas para a OCPCA
1 –JUStIFICAÇÃo:
Com o renascer do desenvolvimento económico do País e com a crescente internacionalização dos mercados de bens e serviços, o País não pode deixar de acompanhar a evolução contabilística re- gistada a nível internacional sob pena de perda de oportunidade e competitividade. Neste aspecto, a normalização contabilística assume um papel primordial à luz da crescente globalização da economia ao preocupar-se com:
Com cerca de doze anos o actual plano de contas empresarial encontra-se claramente desajustado face à informação que de- veria ser produzida com base nas normas internacionais e, por conseguinte, torna-se imperativa a sua revisão com vista a uma crescente aproximação às práticas internacionais.
Embora as normas internacionais assumam um carácter de prá- tica geralmente aceite, resultante de uma escolha colectiva com vista a solucionar problemas de carácter repetitivo, em Angola as normas contabilísticas têm até agora assumido um carácter legal que nesta fase, face às inúmeras alterações a introduzir, se optou por manter.
À medida que a implementação destas alterações se torne efec- tiva e com vista a flexibilizar a sua actualização em função das alterações que vierem a ser introduzidas nas normas internacio- nais, haverá, então, conveniência em substituir o carácter legal actual por práticas geralmente aceites o que se prevê venha a acontecer de forma progressiva.
Entretanto, enquanto tal não acontecer, o Plano Geral de Con- tabilidade agora aprovado estabelece os critérios para preparação e apresentação das Demonstrações financeiras para os utentes externos tendo como propósitos fundamentais:
[1] Actualmente (2013) este orgão chama-se IASB (International Ac- counting Standards Board).
2 –PrInCIPAIS ALterAÇÕeS:
Este novo Plano Geral de Contabilidade trás como principais alterações ao anterior Plano de Contas Empresarial, as seguintes alterações:
2.1 — objectivo externo das demonstrações financeiras: Mais do que servir de base ao exercício da planificação da ges- tão e do controlo da actividade empresarial, as Demonstrações financeiras passam a ter como objectivo principal dar a conhecer a investidores, empregados, financiadores, fornecedores, clientes, Governo e seus departamentos e ao público em geral determi- nadas informações que lhes permitam a tomada de decisões importantes.
2.2 — Alteração das componentes das demonstrações financeiras: Para que as demonstrações financeiras possam ser úteis aos seus utentes, estas devem proporcionar informação acerca da posi- ção financeira, desempenho e alterações na posição financeira da entidade. Por esta razão, o conceito de Demonstrações fi- nanceiras passa a integrar, além do Balanço e da Demonstração de Resultados, a Demonstração de Fluxos de Caixa, destinada a proporcionar informação acerca das alterações na situação fi- nanceira e as Notas às Contas, destinadas a complementar as informações proporcionadas pelas restantes componentes das Demonstrações financeiras.
2.3 — Definição de políticas contabilísticas a adoptar na preparação das demonstrações financeiras: Para que a informação proporcionada pelas Demonstrações fi- nanceiras possa ir de encontro às necessidades da maioria dos utentes, estas devem respeitar determinadas características e se- rem preparadas em bases que melhor se adaptem às respectivas necessidades. Por esta razão passam a estar definidas as carac- terísticas qualitativas que as demonstrações financeiras devem ter, bem como as políticas contabilísticas a adoptar por forma a cumprir com tais características.
Estas políticas incluem as bases gerais de preparação, os prin- cípios contabilísticos, os critérios de reconhecimento e as bases de valorimetria gerais e específicas a adoptar na preparação das Demonstrações financeiras.
Algumas das bases de valorimetria específicas agora definidas diferem das disposições fiscais existentes a respeito do mesmo assunto. Tais situações não devem afectar a preparação das De- monstrações financeiras de acordo com as bases definidas neste plano e apenas devem ser levadas em consideração para efeitos do apuramento do lucro tributável.
2.4 — Alterações na estrutura do balanço: Um dos princípios básicos a adoptar na preparação das Demons- trações financeiras é a comparabilidade, não só entre períodos contabilísticos de uma mesma empresa mas também entre em- presas, quer a nível nacional, quer a nível internacional. Por esta razão a estrutura do balanço foi alterada por forma a cumprir com o modelo proposto pela «lnternational Federation of Ac- countants».
Das principais alterações daí decorrentes, destacam-se as seguintes:
Documento (decreto nº82/01 de 16 d Novembro fomatado e editado) oferecido pela ATF Edições Técnicas para a OCPCA
3 –AtenÇÕeS eSPeCIAIS A ter em ContA no PrI- meIro Ano De APLICAÇÃo Do PLAno:
No primeiro ano em que forem adoptadas as disposições do pre- sente Plano Geral de Contabilidade, devem obrigatoriamente ser seguidos os seguintes procedimentos: a) os saldos e quantias constantes das Demonstrações fi- nanceiras do período anterior devem ser reclassificados por forma a conformarem-se com a nova disposição do Balanço e da Demonstração de Resultados e poderem ser apresentados como saldos comparativos; b) o facto referido em a) deve ser divulgado nas Notas às contas com indicação de:
Saldos e quantias que não são comparáveis com o exercício precedente apesar da reclassificação efectua- da. Razões que estão na origem da não comparabilidade dos saldos.
4 –DISPoSIÇÕeS trAnSItÓrIAS:
4.1 — Suspensões temporárias: Ficam temporariamente suspensas as seguintes situações:
4.2 — exclusões temporárias: Ficam excluídas deste plano, até que venham a ser regulamen- tadas, as disposições constantes das normas da «lnternational Federation of Accountants» referentes aos seguintes assuntos: a) contabilização de locações; b) determinação, registo e divulgação de impostos diferi- dos; c) contabilização e relato dos Planos de Benefícios de refor- ma; d) concentrações de actividades empresariais (também co- nhecida por consolidação de contas); e) efeitos das alterações das taxas de câmbio em Demons- trações financeiras de operações estrangeiras. Sempre que qualquer entidade entenda que as suas demonstra- ções financeiras devem reflectir as situações a) a c) de acordo com as normas da «lnternational Federation of Accountants» pode
fazê-lo desde que:
1 –oS UtenteS e AS neCeSSIDADeS De InFormAÇÃo:
Existem informações sobre as entidades que são úteis para deter- minados utentes por permitirem avaliações e tomada de decisões importantes das quais se destacam:
nível externo Utente Utilidade da Informação Investidores Avaliar o retorno do investimento. Auxiliar na tomada de decisão sobre comprar, deter ou vender. Determinar a capacidade da empresa de pagar divi- dendos. Empregados Avaliar a capacidade da entidade de proporcionar em- prego, remuneração e benefícios de reforma. Financiadores Determinar a capacidade da entidade em solver, den- tro do prazo, os compromissos com eles assumidos: os empréstimos e juros. Fornecedores e outros credores
Determinar se as quantias que lhes são devidas serão pagas dentro do prazo. Avaliar a capacidade da entidade em operar de forma continuada, caso estejam dependentes da entidade. Clientes Avaliar a capacidade da entidade em operar de forma continuada, caso hajam assumido compromissos de longo prazo com a entidade ou dela estejam depen- dentes. Governo e seus departamentos
Avaliar a capacidade de alocação de recursos. Regulamentar a actividade das entidades. Estabelecer políticas de tributação. Servir de base ao apuramento do Rendimento Nacio- nal e de Estatísticas semelhantes. Público Ajudar a avaliar a utilidade da entidade em diversos níveis como por exemplo a capacidade de emprego e de desenvolvimento de negócios como cliente.
nível Interno Utente Utilidade da Informação Gestão Auxiliar o cumprimento das suas responsabilidades de planeamento, tomada de decisões e controlo.
Documento (decreto nº82/01 de 16 d Novembro fomatado e editado) oferecido pela ATF Edições Técnicas para a OCPCA
2 –oBJeCtIVoS DAS DemonStrAÇÕeS FInAnCeIrAS:
As demonstrações financeiras são uma representação financeira esquematizada da posição financeira e das transacções de uma entidade. São, por essa razão, úteis como forma de proporcionar informação acerca da posição financeira, desempenho e altera- ções na posição financeira de uma entidade a um vasto leque de utentes na tomada de decisões económicas.
As demonstrações preparadas com este propósito vão de en- contro às necessidades comuns da maioria dos utentes mas não proporcionam toda a informação de que estes possam necessitar para tomarem as suas decisões uma vez que:
2.1 — Posição financeira:
A posição financeira de uma entidade é afectada pelos seguintes elementos:
Utilidade
Recursos económicos controlados e capacidade de modificar estes recursos
Predição da capacidade da entidade em ge- rar caixa e equivalentes de caixa no futuro.
Estrutura Financeira
Predição de futuras necessidades de em- préstimos.
Predição de como os lucros futuros e fluxos de caixa serão distribuídos entre os que têm interesses na entidade.
Predizer o sucesso que a entidade terá como a obtenção de fundos adicionais.
Liquidez e solvência
Predizer a capacidade da entidade de satis- fazer os seus compromissos financeiros à medida que se vencem.
2.2 — Desempenho:
O desempenho e a variabilidade do desempenho de uma entida- de é útil para predizer:
2.3 — Alterações na posição financeira:
As alterações na posição financeira de uma entidade são úteis para:
3 –reSPonSABILIDADe PeLA PrePArAÇÃo DAS DemonStrAÇÕeS FInAnCeIrAS:
A Gerência e/ou outro órgão de gestão da entidade é responsável pela preparação e apresentação das Demonstrações financeiras.
Embora as Demonstrações financeiras dêem informação sobre a forma de condução dos negócios pela Gerência e sobre a forma como esta geriu os recursos que lhe foram confiados, esta poderá necessitar de preparar informações adicionais que vão de encon- tro às suas próprias necessidades. Tais informações, por terem uma utilidade limitada, não têm que respeitar as disposições do presente plano.
4 –ComPonenteS DAS DemonStrAÇÕeS FInAnCeIrAS:
Entende-se, assim, por Demonstrações financeiras, o conjunto das componentes capazes de dar resposta às necessidades de in- formação, para efeitos externos, referidas anteriormente:
Informação Bases essenciais da prestação da informação.
Posição financeira Balanço.
Desempenho
Demonstração de Resultados. Demonstração de(*):
As componentes das Demonstrações financeiras atrás referidas inter-relacionam-se porque reflectem diversos aspectos dos mes- mos factos, razão pela qual é provável que nenhuma componente responda por si só, de forma isolada, a cada uma das referidas necessidades.
Adicionalmente, estas componentes apenas dão resposta inte- gral às necessidades de informação se acompanhadas por notas explicativas, razão pela qual são também consideradas como componentes das Demonstrações financeiras as Notas anexas às contas as quais contêm a divulgação das políticas contabilísticas adaptadas e outras notas complementares onde se poderá incluir a demonstração assinalada com(*).
1 — Disposições gerais:
1.1 — Identificação: Todas as componentes das Demonstrações financeiras devem identificar:
1.2 — nome da entidade que relata: O nome da entidade que relata deve incluir a sigla identificadora da forma jurídica que tal entidade tem.
Documento (decreto nº82/01 de 16 d Novembro fomatado e editado) oferecido pela ATF Edições Técnicas para a OCPCA
2.3 — estrutura:
A estrutura do Balanço deve obedecer ao modelo:
modelo de Balanço
Empresa ...................................................................................................
Balanço em ............................... Valores expressos em ..........................
Designação notas exercícios 2 XXX 2XXX- Activo Activos não correntes: Imobilizações corpóreas.............. 4 Imobilizações incorpóreas............. 5 Investimentos em subsidiárias e associadas 6 Outros activos financeiros............. 7 Outros activos não correntes........... 9
Activos correntes: Existências........................ 8 Contas a receber.................... 9 Disponibilidades................... 10 Outros activos correntes.............. 11
Total do activo........
capital próprio e passivo Capital próprio: Capital........................... 12 Reservas........................... 13 Resultados transitados................ 14 Resultados do exercício...............
Passivo não corrente: Empréstimos de médio e longo prazos.... 15 Impostos diferidos................... 16 Provisões para pensões................ 17 Provisões para outros riscos e encargos.... 18 Outros passivos não correntes.......... 19
Passivo corrente: Contas a pagar...................... 19 Empréstimos de curto prazo........... 20 Parte cor. dos empr. a médio e longo prazos 15 Outros passivos correntes............. 21
Total do capital próprio e passivo........
3 — Demonstração de resultados
3.1 — Conceito: A Demonstração de resultados é uma demonstração contabilís- tica destinada a evidenciar a composição do resultado formado num determinado período de operações de uma entidade.
3.2 — Conteúdo: A Demonstração de resultados é constituída pelas seguintes classes:
Proveitos : — Aumentos dos benefícios económicos, du- rante o período, na forma de influxos ou melhorias de activos ou diminuições de passivos que resultem em aumento dos capitais próprios, que não sejam os relacio- nados com as contribuições dos participantes no Capital Próprio.
Custos : — Diminuição nos benefícios económicos, duran- te o período, na forma de exfluxos ou perdas de valor de activos ou no aumento de passivos que resultem em diminuição dos capitais próprios, que não sejam os re- lacionados com as distribuições aos participantes no Capital Próprio.
3.3 — estrutura: A estrutura da Demonstração de resultados deve obedecer a um dos modelos seguintes:
modelo de Demonstração de resultados (por natureza) Empresa ................................................................................................... Demonstração de resultados em .................. Valores expressos em ............. Designação notas exercícios 2XXX 2XXX- Vendas............................ 22 Prestações de Serviços................ 23 Outros proveitos operacionais.......... 24
Variações nos produtos acabados e produtos em vias de fabrico................... 25 Trabalhos para a própria empresa........ 26 Custo das mercadorias vendidas e das matérias-primas e subsidiárias consumidas... 27
Custos com o pessoal................. 28 Amortizações....................... 29 Outros custos e perdas operacionais...... 30
resultados operacionais: Resultados financeiros................ 31 Resultados de filiais e associados........ 32 Resultados não operacionais........... 33
resultados antes de impostos: Imposto sobre o rendimento........... 35
resultados líquidos das actividades correntes: Resultados extraordinários............. 34 Imposto sobre o rendimento........... 35 resultados líquidos do exercício.......
Documento (decreto nº82/01 de 16 d Novembro fomatado e editado) oferecido pela ATF Edições Técnicas para a OCPCA
modelo de Demonstração de resultados (por função) Empresa ................................................................................................... Demonstração de resultados em.... Valores expressos em ...........................
Designação notas exercícios 2XXX 2XXX- Vendas.......................... 22 Prestações de serviços................ 23
Custo das vendas..................
margem bruta: Outros proveitos operacionais........ Custos de distribuição.............. Custos administrativos.............. Outros custos e perdas operacionais....
resultados operacionais: Resultados financeiros............... 31 Resultados de filiais e associados....... 32 Resultados não operacionais.......... 33
resultados antes de impostos: Imposto sobre o rendimento.......... 35
resultados líquidos das actividades correntes: Resultados de operações em descontinuação ou descontinuadas................. Efeitos das alterações de políticas contabilís- ticas............................. Resultados extraordinários............ 34 Imposto sobre o rendimento.......... 35
resultados Líquidos do exercício.....
4 — Demonstração de fluxos de caixa
4.1 — Conceito: A Demonstração de Fluxos de caixa é uma demonstração con- tabilística destinada a evidenciar como foi gerado e utilizado o dinheiro no período em análise.
4.2 — Conteúdo: Por forma a evidenciar como foi gerado e utilizado o dinheiro no período em análise a [3]^ Demonstração de fluxos de caixa mostra, por actividades:
Fluxos resultantes das actividades operacionais
Fluxos resultantes das principais actividade ge- radoras de proveitos da entidade e de outras actividades que não sejam de investimento ou de financiamento.
Fluxos resultantes das actividades de investimentos
Fluxos resultantes da aquisição e alienação de ac- tivos a longo prazo e de outros investimentos não incluídos em equivalentes de caixa.
[3] No texto original, está escrito “... análise Demonstração...” e optou- se por colocar o “a” pois trata-se seguramente de uma omissão derivado de uma gralha.
Fluxos resultantes das actividades de financiamento
Fluxos resultantes das actividades que têm como consequência alterações na dimensão e com- posição do capital próprio e nos empréstimos pedidos pela entidade.
4.3 — estrutura: A estrutura da Demonstração de Fluxos de caixa deve obedecer a um dos modelos (constantes das páginas seguintes).
Estes modelos contêm a informação mínima que deverá ser rela- tada e deverá ser tido em conta que:
modelo de Demonstração de Fluxos de Caixa (método directo) Empresa ................................................................................................... Demonstração de Fluxos de caixa para o exercício findo em ......................... .................................................. Valores expressos em .....................
Designação notas exercícios 2XXX 2XXX-
Fluxo de caixa das actividades operacionais : Recebimentos (de caixa) de clientes...... Pagamentos (de caixa) a fornecedores e empregados...................... Caixa gerada pelas operações: Juros pagos: ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ Impostos s/os lucros pagos............ Fluxos de caixa antes da rúbrica extraor- dinária: ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ Caixa líquida proveniente das actividades operacionais........................ Fluxo de caixa das actividades de investi- mento: Recebimentos provenientes de: Imobilizações corpóreas.............. Imobilizações incorpóreas............ Investimentos financeiros............ 45 Subsídios a investimento............. Juros e proveitos similares............ Dividendos ou lucros recebidos........ ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ Pagamentos respeitantes a: Imobilizações corpóreas.............. Imobilizações incorpóreas............ Investimentos financeiros............ 46 ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ Fluxos de caixa antes da rúbrica extraor- dinária: ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ Caixa líquida usada nas actividades de inves- timento............................ Fluxo de caixa das actividades de financia- mento: Recebimentos provenientes de: Aumentos de capital, prestações suplementares e vendas de acções ou quotas próprias
Documento (decreto nº82/01 de 16 d Novembro fomatado e editado) oferecido pela ATF Edições Técnicas para a OCPCA
Os conceitos de materialidade e de relevância têm inerente um grau de subjectividade elevado e a definição das fronteiras deve, por essa razão, ser alvo de julgamento profissional.
No que respeita ao conceito de materialidade, e apenas para efeitos exclusivos da elaboração das Notas às contas, optou-se por definir um critério que sirva de orientação e simplifique o processo de elaboração das Notas.
Assim, convencionou-se que para efeitos de preparação das No- tas às contas não é obrigatória a elaboração das notas para as rubricas que apresentem valores inferiores a:
As divulgações dos critérios valorimétricos correspondentes a tais rubricas podem igualmente ser omitidas.
5.3 — estrutura: A estrutura das Notas às contas deve obedecer ao modelo (se- guinte), caso a entidade opte por elaborar a demonstração de resultados por natureza.
Caso a empresa opte por elaborar a Demonstração de Resultados por funções, as notas 22 a 31 deverão ser ajustadas a essa reali- dade, de forma a que:
modelo de notas às contas
Empresa ................................................................................
Notas às contas em referência ao exercício findo em ...............
.......................................... Valores expressos em .................
Introdução : 1 – Actividade. 2 – Bases de preparação das demonstrações financeiras e der- rogações. 3 – Alterações nas políticas contabilísticas.
notas ao balanço: 4 – Imobilizado corpóreo. 5 – Imobilizado incorpóreo. 6 – Investimentos em filiais e associadas. 7 – Outros activos financeiros. 8 – Existências.
9 – Outros activos não correntes e contas a receber. 10 – Disponibilidades. 11 – Outros activos correntes. 12 – Capital. 13 – Reservas. 14 – Resultados transitados. 15 – Empréstimos de médio e longo prazos e respectiva par- te corrente. 16 – Impostos diferidos. 17 – Provisões para pensões. 18 – Provisões para outros riscos e encargos. 19 – Outros passivos não correntes. 20 – Contas a pagar. 21 – Outros passivos correntes.
notas à demonstração de resultados: 22 – Vendas. 23 – Prestações de serviço. 24 – Outros proveitos operacionais. 25 – Variações nos produtos acabados e produtos em vias de fabrico. 26 – Trabalhos para a própria empresa. 27 – Custo das mercadorias vendidas e das matérias con- sumidas. 28 – Custos com o pessoal. 29 – Amortizações. 30 – Outros custos e perdas operacionais. 31 – Resultados financeiros. 32 – Resultados de filiais e associadas. 33 – Resultados não operacionais. 34 – Resultados extraordinários. 35 – Imposto sobre o rendimento.
outras notas relacionadas com a posição financeira e os re- sultados das operações: 36 – Responsabilidades assumidas e não reflectidas no passivo. 37 – Contingências. 38 – Acontecimentos ocorridos após a data de Balanço. 39 – Auxílios de Governo e outras entidades. 40 – Transacções com empresas do grupo. 41 – Informações exigidas por diplomas legais. 42 – Outras informações consideradas relevantes.
notas sobre a demonstração de fluxos de caixa: 43 – Políticas adoptadas. 44 – Alterações nas políticas. 45 – Alienações de filiais e associadas. 46 – Aquisições de filiais e associadas. 47 – Caixa e equivalentes de caixa. 48 – Operações não efectuadas por caixa e seus equivalentes. 49 – Outras informações necessárias à compreensão da de- monstração de fluxos de caixa.
Documento (decreto nº82/01 de 16 d Novembro fomatado e editado) oferecido pela ATF Edições Técnicas para a OCPCA
modelo de notas às contas Empresa ............................................................................................ Notas às contas em referência ao exercício findo em ...........................
................................................... Valores expressos em ..................
IntroDUÇÃo
1 –ACtIVIDADe:
Fazer uma breve descrição das actividades da empresa.
2 –PoLÍtICAS ContABILÍStICAS ADoPtADAS nA PrePArAÇÃo DAS DemonStrAÇÕeS FInAn- CeIrAS:
2.1 — Bases de apresentação das demonstrações financeiras:
Indicar se as Demonstrações financeiras se encontram prepara- das de acordo com o Plano Geral de Contabilidade em vigor em Angola e se:
Indicar se existem derrogações às disposições constantes do Plano Geral de Contabilidade em vigor em Angola e quais os motivos que as justificaram.
2.2 — Bases de valorimetria adoptadas na preparação das Demonstrações financeiras:
Indicar:
2.2.1 — Critérios de reconhecimento e bases de valorime- tria específicas:
Indicar os critérios de reconhecimento e as bases de valorimetrias específicas usadas para:
Imobilizações corpóreas:
Indicar:
Imobilizações incorpóreas:
Indicar:
Investimentos em subsidiárias e associadas:
Indicar:
Indicar, no que respeita a imóveis:
Indicar, no que respeita a outros investimentos:
Indicar, para as existências em geral:
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Equipamento administrativo. Outras imobilizações corpóreas Taras e vasilhame.......... Imobilizado em curso...... Adiant. por conta de imobil. corp....................
4.2 — Composição por critérios de valorimetria adoptados:
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
rubricas
Valor líquido Custo histórico
Valor de reavaliação total
Terrenos e recursos naturais... Edifícios e outras construções. Equipamento básico........ Equipamento de transporte... Equipamento administrativo.. Taras e vasilhame........... Outras imobilizações corpóreas Imobilizado em curso....... Adiant. por conta de imobil. corp.....................
4.3 — movimentos, ocorridos durante o exercício, no valor bruto:
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
rubricas Saldo inicial
reava- liações
Au- mentos
Alie- nações
Abates/ /tranf.
Saldo Final Terrenos e recur- sos naturais.... Edifícios e outras construções.... Equipamento bá- sico.......... Equipamento de transporte..... Equipamento ad- ministrativo....
Taras e vasilhame
Outras imobiliza- ções corpóreas..
Imobilizado em curso......... Adiant. por conta de imobil. corp..
4.4 — movimentos, ocorridos durante o exercício, nas amortizações acumuladas:
Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
rubricas Saldo inicial
reava- liações
refor- ço
Aliena- ções
Abates/ /tranf.
Saldo Final Terrenos e recursos naturais.......... Edifícios e outras construções....... Equipamento básico Equipamento de transporte........ Equipamento admi- nistrativo......... Taras e vasilhame... Outras imobilizações corpóreas.........
4.5 — Custos financeiros (diferenças de câmbio e custo de empréstimos) capitalizados: Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
rubricas
Custos financeiros capitalizados em anos anteriores no ano total
Terrenos e recursos naturais... Edifícios e outras construções. Equipamento básico........ Equipamento de transporte... Equipamento administrativo.. Taras e vasilhame........... Outras imobilizações corpóreas Imobilizado em curso.......
4.6 — restrições existentes: Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
rubricas
Valor líquido de imobilizações
em poder de ter- ceiros
Implan- tadas em proprie- dade alheia
Loca- lizadas no estran- geiro
rever- síveis (a)
Penho- radas (b)
Hipote- cadas (b)
Terrenos e recursos naturais........ Edifícios e outras construções..... Equipamento bá- sico........... Equipamento de transporte...... Equipamento ad- ministrativo..... Taras e vasilhame Outras imobiliza- ções corpóreas... Imobilizado em curso..........
(a) Indicar as datas e razões da reversibilidade. (b) Indicar os passivos com os quais se relacionam as garantias.
Documento (decreto nº82/01 de 16 d Novembro fomatado e editado) oferecido pela ATF Edições Técnicas para a OCPCA
4.7 — Compromissos assumidos para aquisição de imobilizações corpóreas: Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
rubricas
Compromissos totais assumidos
Já concretizados
Por concretizar Terrenos e recursos naturais... Edifícios e outras construções. Equipamento básico........ Equipamento de transporte... Equipamento administrativo.. Taras e vasilhame........... Outras imobilizações corpóreas Imobilizado em curso.......
5 –ImoBILIzADo InCorPÓreo:
5.1 — Composição: Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
rubricas Valor bruto
Amortizações acumuladas
Valor líquido
Trespasses................
Despesas de desenvolvimento (a) Propriedade industrial e outros di- reitos e contratos........... Despesas de constituição (b).. Outras imobilizações corpóreas
(a) As despesas de desenvolvimento referem-se a: Descrever a natureza. (b) As despesas de constituição referem-se a: Descrever a natureza.
5.2 — movimentos, ocorridos durante o exercício, no valor bruto: Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final
Trespasses............. Despesas de desenvolvi- mento................ Propriedade industrial e outros direitos e contratos Despesas de constituição.. Outras imobilizações incor- póreas.................
5.3 — movimentos, ocorridos durante o exercício, nas amortizações acumuladas: Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
rubricas Saldo inicial Aumentos Diminuições
Saldo final
Trespasses.............. Despesas de desenvolvimento Propriedade industrial e outros direitos e contratos.. Despesas de constituição... Outras imobilizações incor- póreas..................
6 –InVeStImentoS em SUBSIDIárIAS e ASSoCIADAS:
6.1 — Composição: Efectuar o preenchimento do quadro seguinte:
rubricas Valor bruto
Provisões acumuladas
Valor líquido
Subsidiárias:
Partes de capital (a)............ Obrigações e outros títulos de parti- cipação..................... Empréstimos................. Adiantamentos por conta....... Associadas: Partes de capital (b)............ Obrigações e outros títulos de parti- cipação..................... Empréstimos.................
Adiantamentos por conta.......
(a) Partes de capital em subsidiárias_._ (b) Partes de capital em associadas
Se a empresa não for a que relata, indicar quem é a empresa-mãe, qual o nome e forma jurídica e onde se encontra localizada a respectiva sede.
Preencher o quadro seguinte:
Subsidiárias
Contas da subsidiária % de partici- pação
% de votos deti- dos
Valores detidos
Quan- tia bruta regista- da
Capi- tais pró- prios
resul- tado do pe- ríodo
Descrever por subsidiária, os seguintes dados: Firma.......
Forma Júridica.
Sede........