Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Plantas medicinais que atuam no sistema respiratório, Manuais, Projetos, Pesquisas de Farmácia

Diversidades de plantas com efeitos farmacológicos que atuam sobre as patologias associadas ao sistema respiratório

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 20/02/2020

matheusmtta
matheusmtta 🇧🇷

4

(1)

3 documentos

1 / 12

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Plantas medicinais que atuam no sistema respiratório e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Farmácia, somente na Docsity!

APRESENTAÇÃO:

Esta cartilha apresenta oito espécies de plantas medicinais que atuam no sistema respiratório. Projeto realizado por alunos do 4º semestre do curso de Bacharelado em Farmácia matutino da UNEF – Faculdade de Ensino Superior de Feira de Santana - como requisito para avaliação do primeiro bimestre da disciplina de Fitoterapia sob orientação do Profª José Luís Carneiro da Rocha. SUMÁRIO: Alho Assa-peixe Canela Copaíba Eucalipto Gengibre Guaco Transagem

ASSA-PEIXE

Nome Científico: Vernonia polyanthes Família: Compositae (Asteraceae) Outros nomes populares: assa-peixe-branco, cambará-branco, cambará-açú, assa-peixe-roxo, chamarrita, assa-peixe-do-pará, erva-preá, cambará guaçu, cambarazinho, tramanhém, erva-de-mula. Usos/Indicações: gripe, tosse, bronquite, pneumonia e resfriado. Parte Utilizada : folhas, brotos e partes aéreas. Plantios: cresce em solos pouco férteis, pastagem, terrenos baldios, lugares abertos e beira de estradas. Coleta e conservação: as suas folhas podem ser utilizadas frescas ou secas ao sol, em local ventilado e sem umidade, e ser guardada em sacos de papel ou de pano. Princípios Ativos: óleo essencial (sesquiterpenos: Germacreno D, ε-cariofileno e Germacreno B); pineno (terpeno), carvacrol (monoterpenóide fenol), copaeno, elemeno, α–cariofileno, espatulenol (sesquiterpenos) e δ–cadinol6. Modo de preparo: 3 g (1 colher de sopa) das folhas picadas e 150 ml (1 xícara de chá) de água. Primeiramente ferva a água. Depois adicione as folhas bem picadas, mantenha abafado por 10 minutos, coe e reserve. deve ser utilizado via oral, gargarejando o chá e em seguida ingerindo 150mL, 3 vezes ao dia. Observações:

  • Uso proibido por crianças menores que 14 anos.
  • Não deve ser utilizado via oral por grávidas e lactantes.

CANELA

Nome Científico: Cinnamomum sp Família: Lauraceae Outros nomes populares: Canela, canela da Índia, canela da China, canela do Ceilão, árvore de canela, cinamomo, cinnamon (Inglaterra), cannella (Itália), cánelle de Ceylan (França); Usos/Indicações: Estimulante, aromático, anti-séptico, antiinflamatório (utilizado em quadros gripais), digestivo, carminativo (contra gases), anti-espasmódico, tem propriedade antibacteriana em infecções respiratórias como anginas, faringite, laringites. Parte Utilizada: Cascas secas. Folhas, ramos finos e brotos para retirada de óleo essencial; Plantios: Planta da família Lauraceae, nativa do Sri Lanka, Índia e Indonésia, dispersa por todo o sudeste asiático. Aclimatou-se em outras regiões tropicais do mundo, incluindo o litoral nordestino brasileiro. Árvore perene, de clima tropical, adapta-se às regiões subtropicais não sujeitas a geadas intensas. Desenvolve-se a pleno sol. Pode servir como sombra para culturas de espécies medicinais de baixo porte. Requer solos de fertilidade mediana a alta, com boa drenagem, profundos e com bom teor de matéria orgânica. Coleta e conservação: Colher até 50% das folhas e ramos novos quando a planta já estiver com 2,0 m de altura. Cortar o tronco a 40 – 50 cm de altura quando a planta atingir 03 anos; o segundo corte deve ser feito após 02 anos; separar o tronco e ramos grossos para retiradas de cascas; Princípios Ativos: Óleos essenciais, entre eles o aldeído cinâmico, eugenol, vanilina, cineol, pineno, betacariofileno, cumarinas, açúcares (manitol), taninos, mucilagens e resinas; Modo de preparo: Uso interno: Chá (decocção das cascas ou infusão do pó das cascas) – 25 a 50 gr/litro de água – 200 ml/dia; Extrato fluido: 02 a 10 ml/dia; Tintura: 10 a 50 ml/dia; Óleo essencial: 01 a 03 gotas/dia; Pó: 0,5 a 1,0 gr em água ou em leite quente, 3x/dia; Observações: Pode provocar irritação de pele e mucosas pelo óleo essencial; aumento da pressão arterial, taquicardia, insônia e diarreia em doses elevadas; Contraindicações: Gravidez, lactação e pessoas com hipersensibilidade à canela.

Eucalipto

Nome Científico: Eucaliptus Globulis Labill Família: Myrtaceae Outros nomes populares: eucalipto-comum, eucalipto-da-Tasmânia, eucalitto. Usos/Indicações: Expectorante (gripes e resfriados), fluidificante (descongestionante nasal), antisséptico, melhora o mau hálito, Sinusite, rinite, asma, tuberculose. Parte Utilizada: Folhas adultas (sem os pecíolos). Plantios : Normalmente, necessitam de solos com profundidades maiores que um metro e não se desenvolvem em solos encharcados. Coleta e conservação: pode ser coletada em qualquer época do ano. Deve ser usada a folha seca ao sol, longe de umidade, fungos e insetos. Princípios Ativos: Óleos essenciais (cineol ou eucaliptol, mono e sesquiterpenos), flavonóides, taninos, ácidos diversos, resinas, ceras, etc. Modo de preparo: Use cinco folhas de eucalipto para cada 250 ml de água, pique as folhas de eucalipto e coloque dentro de um recipiente de porcelana ou vidro, acrescente água quente e tampe o recipiente. Tome o chá preferencialmente quando ele estiver morno. É indicado tomar uma xícara de chá de eucalipto duas a três vezes ao dia durante uma semana. Observações:

  • Não é indicado na Gravidez ou na lactação.
  • Não é indicado para crianças menores de 02 anos.

GENGIBRE

Nome Científico: Zingiber officinale Roscoe Família: Zingiberaceae Outros nomes populares: Mangarataia, Ginger. Usos/Indicações: O gengibre sempre foi muito usado para o tratamento de gripes e resfriados. Uma colher de chá de suco de gengibre e mel alivia quadros de tosse persistente e dor de garganta. Seu chá é um bom descongestionante para a garganta e o nariz. O gengibre também é usado no tratamento de alergias relacionadas ao trato respiratório devido às suas propriedades anti-histamínicas: ele inibe a contração das vias aéreas e estimula a secreção de muco. Parte Utilizada: Rizoma. Plantios: Pleno sol ou meia sombra Regas moderadas 1,0 x 0,4 m Rizomas de 5 a 10 cm com gemas túrgidas Erva rizomatosa e aromática, prefere solos arenosos e bem drenados. Pode ser plantada diretamente no local definitivo em sulcos de 10 a 15 cm de profundidade cobertos com 5 a 10 cm de terra. Coleta e conservação : Rizomas- A partir de 7 a 9 meses do plantio. Usado fresco ou seco ao sol ou secador a 50°. Colher quando as folhas ficarem amarelas. Lavar bem os rizomas para tirar a terra e fatiar antes da secagem. Princípios Ativos: óleos voláteis (citral, zingibereno, bisaboleno), óleo resina (gingerol, shogaol), carboidratos, lipídeos e ácidos orgânicos. Modo de preparo: Uso interno: Infusão ou decocção - 0,5 g a 1,0 g do rizoma (picado para decocção ou ralado para infusão) para 1 xícara de chá (150 mL) de água. Após o procedimento, tanto na infusão, quanto na decocção, deixar o recipiente tampado por no mínimo 10 minutos. Tomar 2 a 4 vezes ao dia. Observações: Não utilizar em gravidez e lactação em doses maiores que 1 colher de café por dia (0,5 g). Não utilizar para crianças menores de 6 anos. Contraindicado seu uso para pessoas com úlcera péptica, colite, doença hepática, cálculo biliar, hipertensão arterial ou concomitante com anticoagulantes.

Tanchagem

Nome Científico: Plantago major L. Família: Plantaginaceae. Outros nomes populares: Tanchagem, plantagem. Usos/Indicações: A comissão da Alemanha que regula as ervas e seus usos medicinais, aprovou o uso interno das folhas de tanchagem para aliviar tosses e irritações dos tecidos pulmonares que causam desconforto, além de estimular o sistema imunológico. Apresenta eficácia em relação ao tratamento da bronquite crônica, que se trata de uma inflamação que atinge a mucosa que reveste os brônquios. Devido ao fato de aumentar a produção de muco nos pulmões, as substâncias emolientes como as folhas de tanchagem são utilizadas com mais

frequência para aliviar as tosses secas.

Parte Utilizada: Folhas e flores. Plantios: Pleno sol ou meia sombra Regas moderadas 0,3 x 0,3 m Sementes Erva anual semeada ano todo. Mudas produzidas em viveiro ou semeadura superficial no local definitivo, sem enterrar a semente. Coleta e conservação: A partir do 3 mês após plantio, na pré-floração. Usada fresca ou seca ao natural ou em secador a 40 oC. Cerca de 3 cortes anuais. Deixar algumas plantas para a produção de sementes. Princípios Ativos: Ácido araquídico, ácidos graxos insaturados, ácidos triterpênicos livres, hidrocarbonetos, diversos flavonoides, mucilagens e alguns glicosídeos. Modo de preparo: Ingredientes:

  • 20 g de folhas de tanchagem;
  • 1 l de água fervente. Modo de preparo:
  1. Colocar as folhas de tanchagem dentro da panela com a água fervente;
  2. Deixar repousar durante três minutos e esperar amornar. Coar e servir-se. Observações: Seu uso é contraindicado para gestantes e lactantes, pacientes com obstrução intestinal e pacientes com hipotensão arterial. Não engolir o produto após o bochecho e gargarejo.

Referencias:

  1. FERRO, D. Fitoterapia: Conceitos Clínicos. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 502 p MATOS, F. J. A. Farmácias vivas: sistema de utilização de plantas medicinais projetado para pequenas comunidades. 3. ed. rev. e atual. Fortaleza: UFC Edições, 1998. 220 p. PEREIRA, A. M. S. et al. Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirao Preto/SP: Universidade de Ribeirão Preto/UNAERP, 2011. 280 p Lorenzi H, Matos FJdA. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2ª ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum de Estudos da Flora; 2008. 10. Santana PM, Martínez MM, Porto RMdO, León TO, Payrol JA, García ELP. Estudio químico de los compuestos lipídicos de las hojas, tallos y flores de Vernonanthura patens (Kunth) H. Rob.(Asteraceae). Revista Cubana de Plantas Medicinales. 2013;18(4):575-85. REIS, L. B. M.; FARIAS, A.L.; BOLLELLA, A. P; SILVA, H. K. M. Conhecimentos, atitudes e práticas de Cirurgiões-Dentistas de Anápolis-GO sobre a Fitoterapia em odontologia. Rev Odontol UNESP. Sep.-Oct.; 43(5): 319-325, 2014. ROSA, C. DA; CÂMARA, S. G.; BÉRIA, J. U. Representações e intenção de uso da Fitoterapia na atenção básica à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 1, p. 311-318, 2011.