Altamente contagiosa Acomete os pulmões e pleura Alta mortalidade, atraso no desenvolvimento e condenação de carcaça Superaguda e aguda: Pleuropneumonia hemorrágica e necrótica não purulenta Crônica: aderência de pleura e pericárdio e focos de necrose pulmonar Prejuízo econômico devido ao grande número de condenação de carcaças no abate

Causada por um cocobacilo Gram negativo Actinobacillus pleuropneumoniae (App) Sensíveis: hipoclorito de sódio, peróxido de hidrogênio, permanganato de potássio e aos aldeídos Não sobrevivem ao processo de cozimento

Hospedeiro natural - Suínos Cosmopolita e rápida disseminação A principal forma de infecção do rebanho é através da aquisição de suínos portadores Alta prevalência de infecção em: confinamento, lotação, ventilação inadequada, contato íntimo e agrupamento dos suínos de vários grupos etários

Por aerossóis Contato direto entre os suínos mantidos na mesma baia ou baias adjacentes Indireta: pelo contágio através de botas, roupas e equipamentos, também é possível

Reagrupamento de suínos na fase de crescimento/terminação Produção de terminados a partir de leitões de várias origens Utilização do sistema continuo de produção (sem vazio sanitário entre os lotes) Divisórias das baias vazadas, o que facilita o contato nariz-nariz entre suínos Superlotação e ventilação insuficiente

Pleuropneumonia

Definição

Etiologia

Epidemiologia

Transmissão

Suínos de todas as idades são susceptíveis, porém, os surtos geralmente atingem àqueles entre 70 - 100 dias de idade. Apresenta em média 40% de morbidade e 24% de mortalidade É uma infecção que é mantida no rebanho, através do portador assintomático, no qual o App localiza-se nos nódulos pulmonares, abscessos e amígdalas Esses portadores eliminam o agente e infectam outros animais por contato, mantendo assim, a infecção no rebanho Porcas vacinadas, protegem seus leitões nas primeiras semanas de vida, através do colostro

Fatores predisponentes/de risco: variáveis ambientais e de manejo

Morte súbita em poucas horas a 1 a 2 dias Animais podem ser encontrados mortos nas terminações

Anorexia, prostração, dificuldade respiratória, tosse profunda Animais afetados permanecem nos cantos das baias em posição de ´´cão sentado´´ ou deitados Os que sobrevivem à infecção, podem continuar com a doença em sua forma crônica

Falta de desenvolvimento e tosse esporadicamente Aumento significativo de condenações de carcaças no frigorifico, devido a aderência de pleura e pericárdio

Presuntivo: observação dos sinais clínicos Confirmação: isolamento do agente etiológico a partir de lesões pulmonares ou sua identificação através de imunoflorescência Forma crônica: lesões encontradas no matadouro e pela pesquisa do agente nessas lesões, ou através da sorologia de suínos na terminação Forma subclínica: por não apresentar lesões pulmonares é a forma mais perigosa da doença. Muitas granjas estão infectadas, mas devido as boas condições ambientais e de manejo, não hà e eclosão da doença Diferencial: pneumonia enzoótica

Identificar uma infecção crônica ou subclínica Estudo do perfil sorológico em granjas infectadas Estabelecer programas de vacinação ou tratamento Verificação da resposta de anticorpos frente a uma vacinação Identificação de animais portadores Evitas a disseminação entre os rebanhos através da comercialização de reprodutores

Sinais clínicos

A PPS ocorre sob diversas formas clínicas

Forma Superaguda:

Forma aguda:

Forma crônica

Lesões

Podem ser encontradas, quase que exclusivaemnte, na cavidade torácica e podem estar localizadas em um ou em ambos os pulmões Suínos que morrem apresentam (macroscópicas): áreas de consolidação pulmonar de aspecto hemorrágico, exsudação sanguinolentas na cavidade pleural Suínos sobreviventes (forma crônica): quando examinados no matadouro, observa-se presença de nódulos pulmonares, abscessos pulmonares e pleurite

Diagnóstico

Sorologia: ELISA (boa sensibilidade e especificidade), é usada para: