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PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS NA PEDIATRIA
Tipologia: Resumos
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INTRODUÇÃO: Por ano, temos a ocorrência de 4 a 6 infecções respiratórias agudas em crianças, principalmente em áreas urbanas. Geralmente, a pneumonia acontece como complicação de uma infecção viral das vias aéreas. Os vírus alteram mecanismos de defesa do trato respiratório por modificar secreções, inibir a fagocitose, alterar a flora bacteriana e diminuir o movimento ciliar. Além disso, vários fatores de risco podem contribuir para o aumento da incidência e/ou da gravidade da pneumonia em crianças, tais como prematuridade, baixo peso ao nascer, desmame precoce, desnutrição, baixo nível socioeconômico, tabagismo passivo, freqüência em creches e doenças de base, especialmente aquelas que afetam os sistemas cardiopulmonar, imunológico ou neurológico. Dentro desse contexo, a pneumonia é a principal causa de mortalidade em crianças menores de 5 anos nos países em desenvolvimento. ETIOLOGIA: Quando falamos em etiologia viral, o vírus sincial respiratório (VSR) é o mais frequentemente encontrado, seguido do vírus influenza, parainfluenza, adenovírus, rinovírus. Menos frequentemente, outros vírus podem causar pneumonia: varicela-zoster, coronavírus, enterovírus, citomegalovírus, vírus Epstein-Barr, herpes simples, vírus da caxumba e do sarampo e hantavírus. Com relação à etiologia bacteriana, podemos citar Streptococcus pneumoniae, Haemophylus influenzae e Staphylococcus aureus e Moraxella catarrhalis. Vale ressaltar que os agentes bacterianos são responsáveis pela maior gravidade e mortalidade por pneumonia na infância. AVALIAÇÃO CLÍNICA E DIAGNÓSTICO: O quadro clínico pode variar com a idade da criança, o estado nutricional, a presença de doença de base e o agente etiológico, podendo ser mais grave nas crianças mais jovens, desnutridas ou com comorbidades. Os principais sinais e sintomas são: Febre Tosse Dispnéia e taquipneia Sintomas gripais comuns: otite média. Sintomas incomuns: dor abdominal, principalmente quando há envolvimento de lobos inferiores. Poderá ou não haver alteração de ausculta (MV abolido ou reduzido, ocorrência de sopro tubário ou som bronquial, presença de crepitações/sibilos) e poderá ocorrer redução do frêmito toraco-vocal. Dificilmente encontraremos alterações localizadas à ausculta respiratória em crianças pequenas. A sibilância ocorre com maior freqüência em crianças com infecções virais ou por M.pneumoniae e C.pneumoniae. Devemos ter atenção à taquipnéia devido sua elevada sensibilidade: Diagnóstico: Radiologia: radiografia de tórax (deverá ser realizada nas incidências PA e perfil). Deverá ser realizada, preferencialmente com a criança sentada ou em pé, quando for possível. De modo geral, os achados de consolidação alveolares, pneumatoceles, derrames pleurais e abscessos sugerem etiologia bacteriana, enquanto imagens intersticiais estão mais frequentemente associadas a vírus. Pacientes que apresentam 1°episódio de pneumonia não –complicada não necessitam de controle radiológico. Quando houver necessidade de repetição da radiografia, deve-se realizar o exame em uma única incidência, optando-se por aquela em que a imagem é melhor visualizada. Exames inespecíficos:
Leucograma: pneumonias bacterianas cursam com leucocitose, neutrofilia e ocorrência de formas jovens. Proteína C reativa: os níveis se elevam em pneumonias bacterianas. Pró-calcitonina: marcadora de inflamação recente. Métodos microbiológicos: Hemocultura: o isolamento do agente etiológico pode permitir o tratamento específico. Líquido pleural: auxilia na decisão terapêutica. Cultura de escarro: tem pouca utilidade prática, pois não diferencia infecção de colonização. Métodos imunológicos: Sorologia: os métodos sorológicos são muito úteis parao diagnóstico das infecções por Mycoplasma pneumoniae , Chlamydia trachomatis e Chlamydia pneumoniae. Nessas infecções, a elevação da IgM ou elevação de 4 vezes nos títulos da IgG, dosados nas fases aguda e convalescente, são suficientes para o diagnóstico. Alguns vírus, como sincicial respiratório, adenovírus, parainfluenza e influenza também podem ser diagnosticados pelo encontro de um aumento de 4 vezes nos níveis de IgG, com intervalo de cerca de 2 semanas. Detecção de antígenos: útil no diagnóstico de infecções causadas por S. penumoniae, H.influenzae e S. aureus. PCR: método para detecção de M.pneumoniae , C. pneumoniae , C. trachomatis , L. pneumophila , S. aureus , vírus respiratórios, B. pertussis , M. tuberculosis e S. pneumoniae. Diagnósticos diferenciais:
É importante avaliar se a criança possui doenças de base, porventura presentes capazes de causar complicações. Além disso, deve-se pesquisar sinais de gravidade, tais como: o Tiragem subcostal o Recusa de líquidos o Convulsões o Sonolência excessiva o Estridor em repouso o Desnutrição grave o Batimento de asa de nariz o Cianose Complicações da PAC: o Abscesso o Atelectasia o Pneumatocele o Pneumonia necrosante o Derrame pleural o Pneumotórax o Fístula broncopleural o Hemoptise o Septicemia o Broquiectasia o Infecções associadas (otite, sinusite, conjuntivite, meningite, osteomielite) ABAIXO, SEGUE, TABELA RESUMO SANARFLIX MEDICINA: