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CT DANIEL AUGUSTO MOREIRA | 305 Chegada isolada ou em grupos O cliente pode chegar sozinho ao posto de atendi; por exemplo, com carros que chegam a um sinal de tráfego ou com uma pessoa que vai fazer uma retirada em um caixa eletrônico; pode chegar em grupos, como se dá quando um ônibus cheio de turistas pára em um res- taurante de beira de estrada para o almoço ou quando um lote de 120 peças chega a um torno. Há casos que podem ser considerados intermediários, como quando pequenos grupos, de duas, três ou quatro pessoas, chegam 4 um restaurante ou teatro. À palavra grupo está sendo entendida, em todos os casos, como um múltiplo de alguma unidade básica. imento, como acontece, Quando as chegadas são isoladas ou são uma mistura de chegadas isoladas e de pequenos grupos, faz-se a suposição de que todas as chega- das são isoladas. Essa é a suposição que faremos no restante do capítulo, o que já restringe a classe de modelos com os quais iremos lidar. A paciência ou impaciência do cliente Um cliente é considerado paciente se aceitar permanecer na fila até que seja atendido. Caso contrário, ele é dito impaciente, podendo assumir duas diferentes atitudes: = o cliente recusa juntar-se à fila, abandonando o posto de atendi- mento; = o cliente junta-se à fila, mas acaba desistindo ao cabo de algum tempo. Em ambos os casos, é claro, qualquer receita derivada daquele aten- dimento será perdida, a menos que, obrigatoriamente, o cliente deva retornar em outra oportunidade. No restante do capítulo, iremos supor que o cliente é paciente, ou seja, permanece na fila até que seja atendido. O leitor pode ver que esta- mos simplificando ainda mais, restringindo de novo as classes de mode- los com que iremos trabalhar. A distribuição de probabilidade associada à chegada Há duas formas tradicionais de se falar sobre a chegada de clientes para o atendimento. Pode-se tomar como base: 1. o número de clientes que chegam em um dado intervalo de tempo; 2. o tempo decorrido entre duas chegadas consecutivas. —