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Porque o Brasil Não Cresce: Análise de Luiz Carlos Mendonça de Barros, Notas de estudo de Comunicação

Uma reportagem publicada no folha de s. Paulo por luiz carlos mendonça de barros, onde ele discute os principais motivos pelo qual o brasil não cresce econômicamente, apesar de melhorias como a redução da inflação, a desaparecência da dívida externa líquida e o aumento do pib. Mendonça de barros argumenta que restrições estruturais, uma alta carga tributária e restrições institucionais impedem o investimento público e privado e a eficiência das empresas privadas, além de uma grande quantidade de exportações que reduz a competitividade de empresas brasileiras.

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 07/10/2007

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ingrid-lambrecht-10 🇧🇷

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ESCOLA SUPERIOR DE PROPAGANDA E MARKETING
Reportagem
ECONOMIA
Prof. José Balian
São Paulo
2007
Ingrid Lambrecht
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Baixe Porque o Brasil Não Cresce: Análise de Luiz Carlos Mendonça de Barros e outras Notas de estudo em PDF para Comunicação, somente na Docsity!

ESCOLA SUPERIOR DE PROPAGANDA E MARKETING

Reportagem

ECONOMIA Prof. José Balian

São Paulo

Ingrid Lambrecht

TRABALHO DE ECONOMIA – REPORTAGEM

Trabalho apresentado à disciplina de Economia I para a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-SP), ao Prof. José Balian

São Paulo 2007 REPORTAGEM Por que o Brasil não cresce? Luiz Carlos Mendonça de Barros, Folha de S. Paulo (22/09/06)

ESSA PERGUNTA está disseminada na imprensa e nos principais formadores de opinião, no Brasil e no exterior. Afinal, estamos há mais de dez anos com a mesma política econômica ortodoxa, a inflação é hoje no Brasil menor do que no Primeiro Mundo, nossa dívida externa líquida está desaparecendo, e o superávit primário tem permitido a estabilização da relação dívida pública/PIB. Além disso, temos um Banco Central com independência

problema é o crescimento de gastos do governo, que impõe uma elevação continuada da carga tributária, sem a qual o superávit primário seria rapidamente eliminado. A carga fiscal de quase 40% é RESULTADO do nível de gastos do governo, que por sua vez é a CAUSA PRIMÁRIA do baixo crescimento. Por outro lado, o sistema tributário maluco que temos também é RESULTADO do tamanho dos gastos públicos. Primeiro porque o país não tem renda suficiente para que o governo extraia 40% do PIB por meio de impostos com base na renda -do trabalho e do capital- e no valor agregado da produção, o que o leva a apelar para toda sorte de impostos em cascata, com incidência sobre faturamento, transações financeiras etc. Talvez haja ainda um fator mais difuso. Se transformássemos a miríade de contribuições e impostos que são cobrados ao longo da cadeia produtiva em um imposto simplificado sobre o consumo, teríamos uma taxa de mais de 60% na venda final de produtos e serviços. Foi para ocultar da sociedade essa taxa absurda de impostos que os burocratas de plantão, nos últimos governos, foram criando os CPMFs, PIS/Cofins, IOFs e outras invenções caboclas. Se o sistema fosse transparente, certamente os protestos contra gastos públicos sempre crescentes e a percepção de que o governo não cabe no PIB seriam mais disseminados. Para finalizar, insisto em que nosso problema de competitividade será agravado pela aceleração do processo de arbitragem racional, de consumidores e empresas, entre produção interna e importações.

RESUMO

A reportagem publica na Folha de São Paulo pelo economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, faz uma breve análise dos motivos pelo qual o Brasil não cresce. Ao iniciar o texto, Barros aborda as melhorias que o governo Lula fez na economia brasileira, que são: diminuição da inflação, a desaparecimento da dívida externa líquida e o aumento do PIB. Porém afirma que apesar de todas essas melhorias, a economia ainda não atingiu um crescimento sustentável. Os principais motivos que impedem o crescimento do país, segundo o autor, são: restrições estruturais, que impede o investimento público e privado;

elevada carga tributária; restrições de natureza institucional, que impedem a ineficiência das empresas privadas e por último à grande quantidade de exportação que diminui a competitividade de empresas brasileiras. Por último, mostra o crescimento de gastos do governo como sendo exagerado e mal investido – isto é a causa primária do baixo crescimento do Brasil. E ainda afirma o governo maquia os impostos para a população não perceber o real problema da economia e assim não cobrarem, do governo, investimentos efetivos.

COMENTÁRIO

A economia brasileira vem apresentando melhorias, porém não são muito eficientes. A valorização do real, apresentado para muitos brasileiros como um fator positivo, porém também possuí um aspecto negativo para o desenvolvimento econômico, pois com ela, a população importa mais e a exportação diminuí. Por outro lado, com a valorização do real, o preço dos produtos no Brasil diminuí ao longo prazo e traz melhoria na produção, pois gera a competitividade de produtos importados com produtos nacionais, ocasionando redução de preço e melhoria na qualidade produtiva. Porém, como o governo não favorece as empresas, diminuindo as políticas tributárias, por exemplo, as empresas nacionais não têm como competir pois há uma falta de investimento tecnológico e assim elas não poderão contratar mais mão-de-obra que aquecerão a economia. Um número maior de pessoas empregadas aumenta o consumo, que consequentemente gera mais dinheiro na economia e um possível aumento do PIB. Todo esse círculo também envolve os investimentos do governo. O que ocorre na economia atual, e que muitas pessoas desconhecem como dito na matéria acima, é que o governo gasta muito no consumo; com folhas de pagamentos, funcionários públicos e forças armadas (em média 60% dos gastos). Falta dinheiro para investir no capital fixo, o que a população mais precisa como escolas, hospitais, saneamento público, portos. Não acredito que toda a população brasileira desconhece os juros que são cobrados, discordando o autor, porém concordo que ninguém faz nada para mudar esse percentual abusivo. Se os juros do Brasil fossem diretos,