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Guias e Dicas
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Posições cirúrgicas,exames, posições utilizadas, Trabalhos de Enfermagem

Enfermagem, posições cirúrgicas e conforto do paciente

Tipologia: Trabalhos

2019
Em oferta
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Compartilhado em 15/11/2019

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leandra-lima-12 🇧🇷

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POSIÇÕES PARA EXAMES E
CIRURGIAS
Maria Lívia
Enfermeira
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POSIÇÕES PARA EXAMES E

CIRURGIAS

Maria Lívia Enfermeira

POSIÇÃO CIRÚRGICA

 É aquela em que o paciente é colocado, depois de anestesiado, para ser submetido à intervenção cirúrgica, de modo a propiciar acesso fácil ao campo operatório.

POSIÇÃO DE SEMI-FOWLER  Indicação: alimentação, patologias respiratórias, passagem de sonda.  Decúbito dorsal horizontal com o corpo num plano inclinado, de forma que a cabeça fique elevada num ângulo de 45°em relação ao corpo.

DECÚBITO DORSAL OU SUPINA  Deitado de costas, pernas estendidas ou ligeiramente flexionadas.  Melhor tolerância para o paciente anestesiado sendo utilizada em cirurgias abdominais supra e infra-umbilicais, torácicas e vasculares, entre outras.  Dentre todas as posições é a mais utilizada e a que traz menor número de complicações respiratórias intra e pós- operatória. Ex: cesariana

DECÚBITO LATERAL  (^) Nessa posição o paciente fica deitado de lado com ambos os braços para frente e os joelhos e quadris fletidos. O peso é suportado pela lateral do ilíaco e pela escápula. Ex: cirurgias renais.

POSIÇÃO TRENDELEMBURG  (^) Esta posição é indicada para manter as alças intestinais na parte superior da cavidade abdominal, oferecendo melhor visualização dos órgãos pélvicos durante a abertura da cavidade abdominal, em cirurgias laparoscópicas;  (^) Decúbito dorsal horizontal com o corpo num plano inclinado, de forma que a cabeça fique mais baixa em relação ao corpo.  (^) Indicação: Cirurgias região pélvica, trombofletibes, edema de membros inferiores, queda de pressão arterial, visando aumentar a oxigenação cerebral;  (^) Após o término do procedimento cirúrgico o paciente deve ser retornado vagarosamente à posição de decúbito dorsal para evitar a hipotensão arterial;

POSIÇÃO LITOTÔMICAIndicação: exame ou cirurgia períneo, reto vagina e bexiga.  Semelhante a ginecológica.  (^) Decúbito dorsal, cabeça e ombros ligeiramente elevados. Coxas bem flexionadas sobre o abdome afastadas uma da outra e as pernas sobre as coxas.

POSIÇÃO GENUPEITORALIndicação: Esta posição permite que a mulher assuma a posição de joelhos, quando assim desejar.  (^) Ajoelhado sobre a cama com os joelhos afastados, pernas estendidas e peito apoiado sobre a cama, cabeça lateralizada apoiada sobre os braços.

CUIDADOS NO POSICIONAMENTO

CIRÚRGICO

 Prevenir distensões musculares;  (^) Evitar compressão de vasos e nervos;  (^) Facilitar movimentos respiratórios;  Evitar o contato do paciente com superfícies metálicas o Evitar posições viciosas;  Proporcionar posicionamento mais funcional possível;  (^) Facilitar o fluxo das infusões venosas;  Manipular lentamente o paciente anestesiado com movimentos firmes.

TERMINOLOGIAS CIRÚRGICAS

 A nomenclatura e a definição de um procedimento cirúrgico são invariavelmente determinadas pela associação de um radical- que diz respeito ao tecido ou à estrutura cirúrgica, e ao sufixo- que se refere ao tipo de cirurgia realizada, ou seja, o que foi feito com esse tecido ou órgão no decorrer da cirurgia.

TERMINOLOGIAS CIRÚRGICAS

 (^) Oto – Ouvido.  (^) Oftalmo – Olhos.  (^) Ooforo – Ovários.  (^) Orqui – Testículos.  (^) Ósteo – Osso.  (^) Procto – Reto.  (^) Rino – Nariz.  (^) Salpinge – Trompas.  (^) Tráqueo – Traquéia.  (^) Ectomia - Remoção de um órgão ou parte dele.  (^) Pexia – Fixação de um órgão.  (^) Plastia – Alteração de forma de um órgão.  (^) Rafia – Sutura.  (^) Scopia - Olhar no interior.  (^) Somia – Abertura de uma nova boca.  (^) Tomia - Abertura de um órgão.

FATORES ANALISADOS

 (^) Fatores Anestésicos: Tipo de anestesia; drogas anestésicas utilizadas.  (^) Fatores Crônicos: Relacionados ao paciente.  (^) Idade: Tende a aumentar o risco cirúrgico em pessoas >70 anos.  (^) Doenças Associadas: Cardiopatias; hepatopatias; renais; vasculares;endócrinas; diabetes; hipertensão arterial sistêmica; coagulopatias; Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.  (^) Tabagismo: 1/3 dos pacientes cirúrgicos são fumantes, com risco para complicações pulmonares.  (^) complicações circulatórias: Infecção de sítio cirúrgico.  (^) Obesidade: Aumenta à dificuldade de cicatrização, da técnica cirúrgica, a abertura da ferida cirúrgica é mais freqüente; Maior probabilidade de infecção por causa da diminuição; Maior risco de complicações pulmonares pós- operatória; Alterações da resposta a muitas drogas anestésicas.  (^) Má Nutrição: A desnutrição pré-operatória em especial as deficiências proteicas dificultam a cicatrização da ferida cirúrgica.

FATORES CIRÚRGICOS: PORTE DA CIRURGIA;

EMERGÊNCIA; EXPERIÊNCIA DA EQUIPE CIRÚRGICA.

CLASSIFICAÇÃO DAS INTERVENÇÕES DE ACORDO COM O RISCO:  (^) Pequeno Risco: Pacientes hígidos que serão submetidos a uma cirurgia de pequeno ou médio porte.  Risco Intermediário: Operações eletivas de médio porte em idosos ou em pacientes com ligeiras alterações orgânicas e as operações de urgência.  (^) Risco Elevado: Pacientes com doenças graves e com repercussões sistêmicas que serão submetidos à operação de grande porte ou com doenças associadas descompensadas ou com doenças graves na fase tardia ou operações de emergência absoluta.