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Prática 6 - Determinação da constante de Planck com LEDs, Trabalhos de Física Experimental

Relatório de Física Moderna para Física Bacharelado

Tipologia: Trabalhos

2021
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Compartilhado em 12/08/2021

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PRÁTICA 6 - DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE DE
PLANCK USANDO LEDs (LIGHT EMITTING DIODES)
Aluna
Sabrina da Silva - 399057
Professor
Dr. José Alves de Lima Júnior
Universidade Federal do Ceará
Departamento de Física
Física Moderna - 2021.1
Aquiraz, Ceará.
20 de julho de 2021
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PRÁTICA 6 - DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE DE

PLANCK USANDO LEDs (LIGHT EMITTING DIODES)

Aluna

Sabrina da Silva Sá - 399057

Professor

Dr. José Alves de Lima Júnior

Universidade Federal do Ceará

Departamento de Física

Física Moderna - 2021.

Aquiraz, Ceará.

20 de julho de 2021

Laboratório de Física Moderna Simulação virtual - EAD

  • 1 Introdução Palavras Chave iii
    • 1.1 Princípio de funcionamento do LED.
  • 2 Objetivos
  • 3 Instrumentos e Software
  • 4 Procedimentos experimentais
    • 4.1 Determinação do comprimento de onda emitido por cada LED
    • 4.2 Levantamento da Curva I versus V de um LED.
    • 4.3 Determinação de Vext para todos os LEDs
  • 5 Resultados e Discussões
    • 5.1 Cálculo do comprimento de onda
    • 5.2 Cálculo da frequência
    • 5.3 Levantamento da Curva I-V de um LED
    • 5.4 Determinação de Vext para todos os LEDs
  • 6 Questionário
  • 7 Conclusão
  • Referências
  • 1 Esquema de funcionamento de um LED. Lista de Figuras
  • 2 Bandas de Energia.
  • 3 Curva típica V-I de LEDs (literatura).
  • 4 Circuito para o procedimento 1.
  • 5 Aparato para o procedimento 1.
  • 6 Circuito para o procedimento 2.
  • 7 Aparato para o procedimento 3.
  • 8 Circuito para o procedimento 3.
  • 9 Diagrama de blocos do Gerador de Funções.
  • 10 Diagrama do experimento para o cálculo de λ.
  • 11 Diagrama do experimento para o cálculo de λ.
  • 12 Gráfico I-V para um LED vermelho.
  • 13 Regressão linear para 1/λ e Vexp
  • 14 Gráfico I-V para LED vermelho.
  • 15 Gráfico Vexp vs f para os LEDs.
  • 1 Resultados obtidos da seção 5.1 e 5.2 Lista de Tabelas
  • 2 Tensão e Corrente para um LED vermelho.
  • 3 Tensão extrapolada para os LEDs
  • 4 Constante de Planck para cada LED.
  • 5 Comparação dos resultados para h em dois métodos.

Resumo

Esta prática foi baseada no fato de que a radiação eletromagnética é quantizada e obedece à relação Planck-Einstein. Ao longo deste experimento, foi medida a tensão extrapolada (Vexp) e o comprimento de onda () de diferentes LEDs. Para analisar os dados coletados, usou-se dois métodos: o primeiro foi baseado em cálculos analíticos, enquanto o segundo foi gerado através de cálculos gráficos. No método 2, a constante de Planck foi representada como um fator da inclinação no gráfico Vexp vs 1/λ. O método 1, teve um erro percentual médio de 0.14% enquanto o método 2 0.012%. Ambos resultados são aceitáveis.

Palavras Chave

Relação Planck-Einstein, Constante de Planck e Tensão extrapolada (activation voltage).

iii

Um semicondutor é caracterizado por um "band-gap"entre a banda de valência e a banda de condução, como mostra a figura 1. O gap de energia de um semicondutor em um LED é relacionado com a tensão extrapolada ( ou active voltage) do LED com a energia da luz emitida por ele mesmo,

Egap = Eluz = eVexp (3)

A energia da luz, no caso é a energia do fóton, podendo ser calculada com a eq. (1). A frequência da luz emitida, por sua vez, está relacionada com o comprimento de onda,

fluz =

c λluz

→ Eluz =

hc λluz

Figura 2: Bandas de Energia.

Fonte: Na imagem.

Assim, podemos mensurar a tensão na qual o LED emite a primeira luz, ou seja, a tensão de ativação Vexp.

Egap = eVexp → eVexp =

hc λluz

Resolvendo para a constante de Planck, é possível determinar seu valo de maneira experi- mental,

h =

eVexpλluz c

se "e"for constante, h será dado em eV/Hz. A relação entre a corrente (I) no LED e a tensão aplicada (V) é semelhante a qualquer outro diodo, tendo sua curva típica I-V da forma,

Figura 3: Curva típica V-I de LEDs (literatura).

Fonte: 2021, BYJU’S.

Se a tensão de ativação for medida para vários LEDs emitidos em diferentes comprimentos de onda conhecidos, então podemos encontrar um valor para h plotando um gráfico Vexp vs 1 /λ. O gráfico será uma reta e a inclinação da mesma, será a contante de Planck.

Vexp =

hc λluz

3 Instrumentos e Software

  • Fonte de tensão contínua;
  • Régua 1 m;
  • Circuito com LED’s e resistor;
  • Trena;
  • Multímetros digitais (dois);
  • Rede de difração 80 linhas/mm;
  • Gerador de Funções;
  • Porta diafragma com escala angular;
  • Osciloscópio;
  • Porta diafragma;
  • Pontas de prova para osciloscópio (duas);
  • Garras tipo jacaré (04);
  • Cabo BNC-jacaré;
  • Cabos (05).
  • Python Software Foundation. Python Language Reference, version 3;

4 Procedimentos experimentais

Infelizmente, o experimento foi gravado e não houve simulação disponível. Assim, irei des- crever o procedimento da maneira que deveria ser feito no laboratório presencial mas, levando em consideração o pouco que fora detalhado em vídeo disponibilizado pelo professor orien- tador da prática.

4.1 Determinação do comprimento de onda emitido por cada LED

Utilizando uma placa de circuito com LEDs e resistor, foi conectado uma fonte de tensão contínua regulável. Em seguida, aumentando lentamente a tensão da fonte, em um dado valor de V, o LED estudado acende e passar a brilhar mais intensamente com o aumento contínuo da tensão.

Figura 4: Circuito para o procedimento 1.

Fonte: Roteiro da prática.

O professor montou o arranjo experimental como indica a figura 2. A grade de difração está há uma distancia L da fonte de luz (LED). A distancia L foi previamente dita como 100cm. A grade de difração ao difratar a luz, pontos de luz com uma certa distância um dos outros. O professor disponibilizou as distâncias entre os máximos para cada LED. Entende-se como máximo, a distância entre o vizinho esquerdo e vizinho direito mais próximos do ponto central. Esses valores me permitiu calcular a distância entre o ponto centro e o vizinho mais próximo (esquerdo ou direito, devido a simetria não importa muito). Esse procedimento é uma reprodução básica do Experimento de Young (de duas fendas). Todas as medições para cada LED foram feitas com a tensão inicial de 0V.

4.2 Levantamento da Curva I versus V de um LED.

Utilizando o LED vermelho, um resistor, a fonte de tensão contínua para produzir uma cor- rente (>15 mA), foi monstado um segundo circuito.

Figura 7: Aparato para o procedimento 3.

Fonte: Aruna Vasava - AV Creations.

  1. Ajuste o Gerador de Funções para onda senoidal, 2V pp e 1 kHz;
  2. Wave ——– 1 e Range ———– 4, em seguida pressione Run.
  3. Para ajustar a amplitude em 2 Vpp deve-se visualizar o sinal do Gerador de Funções no osciloscópio.

O osciloscópio também deve ser regulado seguindo as seguintes indicações,

  1. VERTICAL: MODE: CH2; DC e CH2 INV pressionados
  2. HORIZONTAL: X-Y pressionado
  3. TRIGGER: COUPLING: DC; SOURCE: CH1 X-Y
  4. CH1: escala 1V/divisão
  5. CH2: escala 0,2 V/divisão

Foi indicado a reduzir a amplitude do sinal do Gerador de Funções para um valor mínimo. No eixo X (CH 1) foi conectado a tensão sobre o LED e no eixo Y (CH 2) a tensão sobre o resistor (a tensão no eixo Y corresponde indiretamente a corrente no LED). Para cada LED disponibilizado, pediu-se que a observação da curva da “corrente” versus tensão no osciloscópio (exemplo figura 4). Antes de trocar o LED, reduza ao mínimo a amplitude do sinal do Gerador de Funções. Verifique antes de cada medida se a origem dos sinais mostrados pelo osciloscópio está bem centralizada, para isso pressione GND nos

Figura 8: Circuito para o procedimento 3.

Fonte: Roteiro da prática.

canais 1 e 2 (ajuste se necessário o ponto luminoso para o centro da tela). Varie ligeiramente a amplitude da tensão fornecida pelo Gerador de Funções de modo a localizar o potencial Vext a partir do qual o LED passa a conduzir. Abaixo seguem um diagrama de blocos explanando o funcionamento do Gerador de Funções.

Figura 9: Diagrama de blocos do Gerador de Funções.

Fonte: Aruna Vasava - AV Creations.

λ = dsin(θ) ↔ sin(θ) =

y h

↔ λ =

dy h

Além disso, ainda no lado esquerdo, podemos aplicar o Teorema de Pitágoras, afim de en- contrar uma expressão para h.

h^2 = L^2 + y^2 ↔ λ =

dy √ L^2 + y^2

A grade tem 80 linhas/mm, então

linhas( 1 mm) 80

= 0. 0125 mm ↔ d = 0. 00125 cm (10)

Foi disponibilizado o valor da distância entre os máximos (x) de ordem m = 1, logo, y = 2 x. Agora, basta resolver a eq (2) com os dados previamente disponibilizados na tabela 1. O valor de L = 100 cm.

  1. Azul, x = 7.4 cm então y = 3.

λ =

( 100 )^2 + ( 3. 7 )^2

→ λ = 462. 19 nm (11)

  1. Verde, x = 8.4 cm então y = 4.

λ =

( 100 )^2 + ( 4. 2 )^2

→ λ = 524. 54 nm (12)

  1. Amarelo, x = 9.4 cm então y = 4.

λ =

( 100 )^2 + ( 4. 7 )^2

→ λ = 586. 85 nm (13)

  1. Vermelho, x = 10.6 cm então y = 5.

λ =

( 100 )^2 + ( 5. 3 )^2

→ λ = 661. 57 nm (14)

  1. Infravermelho, x = 15.2 cm então y = 7.

λ =

( 100 )^2 + ( 7. 6 )^2

→ λ = 947. 27 nm (15)

5.2 Cálculo da frequência

Por consequência da seção anterior, facilmente a frequência de cada LED pode ser calculada uma vez que,

f =

c λ

  1. Azul, λ = 462. 19 nm f =

3 × 108

462. 19 × 10 −^9

= 649. 1 T Hz (17)

  1. Verde, λ = 524. 54 nm

f =

3 × 108

524. 54 × 10 −^9

= 572. 3 T Hz (18)

  1. Amarelo, λ = 586. 85 nm

f =

3 × 108

586. 85 × 10 −^9

= 511. 2 T Hz (19)

  1. Vermelho, λ = 661. 57 nm

f =

3 × 108

661. 57 × 10 −^9

= 453. 7 T Hz (20)

  1. Infravermelho, λ = 947. 27 nm

f =

3 × 108

947. 27 × 10 −^9

= 316. 7 T Hz (21)

Tabela 1: Resultados obtidos da seção 5.1 e 5.

Cor m distância entre máx. (cm) λ (nm) f (THz) azul 1 7.4 462.19 649. verde 1 8.4 534.54 572. amarelo 1 9.4 586.85 511. vermelho 1 10.6 661.57 453. infravermelho 1 15.2 947.27 316.

5.4 Determinação de Vext para todos os LEDs

Os dados obtidos com o Gerador de função foram previamente disponibilizados. Entretanto, ao compará-los com os resultados da literatura, percebi algumas diferenças quantitativas. Dessa forma, tendo em mãos os resultados da seção 5.1 e 5.2, preferi calcular o Vexp para cada LED usando a já mencionada relação,

Vexp =

hc eλ

→ Vexp =

h f e

Tabela 3: Tensão extrapolada para os LEDs

cor Vexp (V) azul 2. verde 2. amarelo 2. vermelho 1. infravermelho 1.

A constante do Planck, h, pode ser calculada usando a tensão extrapolada (tabela 3), e com- primento de onda dos fótons produzidos pelos LEDs (seção 5.1). Este cálculo, no entanto, inclui a suposição de que o experimento é realizado em um vácuo (c = 3 × 108 m/s).

h =

Vexpλ c

  1. Azul, λ = 462. 19 nm

h =

( 2. 68 )( 462. 19 × 10 −^9 )

3 × 108

= 4. 1289 × 10 −^15 eV /Hz (24)

  1. Verde, λ = 524. 54 nm

h =

( 2. 37 )( 524. 54 × 10 −^9 )

3 × 108

= 4. 1439 × 10 −^15 eV /Hz (25)

  1. Amarelo, λ = 586. 85 nm

h =

( 2. 11 )( 586. 85 × 10 −^9 )

3 × 108

= 4. 1275 × 10 −^15 eV /Hz (26)

  1. Vermelho, λ = 661. 57 nm

h =

( 1. 87 )( 661. 57 × 10 −^9 )

3 × 108

= 4. 1238 × 10 −^15 eV /Hz (27)

  1. Infravermelho, λ = 947. 27 nm

h =

( 1. 31 )( 947. 27 × 10 −^9 )

3 × 108

= 4. 1364 × 10 −^15 eV /Hz (28)

Ao comparar com o resultado da literatura, o menor erro percentual que obtive foi 0.03% e o maior 0.2%, como mostra a tabela 4.

Tabela 4: Constante de Planck para cada LED.

cor hexp(eV /Hz) Erro (%) azul 4. 1289 × 10 −^15 0. verde 4. 1439 × 10 −^15 0. amarelo 4. 1275 × 10 −^15 0. vermelho 4. 1238 × 10 −^15 0. infravermelho 4. 1264 × 10 −^15 0.

A relação entre tensão e frequência é linear, tanto que a eq. 15 se assemelha à uma equação da reta. Dessa forma, uma segunda forma de calcular a constante de Planck é encontrando a inclinação da melhor reta que liga os pontos do gráfico Vexp vs frequência,

1 λ

e hc

Vexp (29)

Figura 13: Regressão linear para 1/λ e Vexp

Fonte: A própria autora.