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Guias e Dicas
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Importância da Colaboração Interprofissional em Saúde, Notas de aula de Medicina

Neste documento, o autor ricardo junio vieira araújo discute a importância da integração interprofissional na prática de saúde, enfatizando a necessidade de respostas adequadas ao aumento demandas e complexidade no sistema de saúde. Além disso, ele aborda a importância da responsabilidade dos profissionais de saúde, a imprevisibilidade do trabalho em saúde, a necessidade de trabalho em equipe e a centralidade do usuário na produção de serviços de saúde.

Tipologia: Notas de aula

2021

Compartilhado em 29/04/2021

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ricardo-vieira-araujo-3 🇧🇷

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Prática em Saúde Integração Interprofissional
Ricardo Junio Vieira Araújo Medicina 4ºP
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Aula I Integração Profissional
De acordo os processos evolutivos da sociedade, as
necessidades em saúde das pessoas também estão de-
mandando cada vez mais do sistema de saúde.
Dentro das demandas podemos destacar algumas si-
tuações dentro desse cenário epidemiológico
Aumento das doenças crônicas não transmissí-
veis, que apontam para outras formas de enfren-
tamento dos problemas de saúde.
Ampliação da população urbana, com aumento
da concentração de pessoas em espaços com con-
dições sanitárias mais precárias.
Novos riscos infecciosos, ambientais e compor-
tamentais.
Necessidade de racionalização dos custos dos
serviços de saúde.
Pense em como os aspectos incorporam uma
nova dinâmica ao trabalho em saúde.
Logo, com o aumento da demanda, tanto em volume
quanto em complexidade está exigindo um sistema de
saúde capaz de dar as respostas necessárias e assegu-
rar uma melhor atenção à saúde.
Dessa forma isso exige um esforço do Estado, dos tra-
balhadores de saúde, da população, das instituições
formadoras, do conjunto de atores sociais envolvidos
na garantia do direito inalienável à saúde.
Assim, cabe uma análise detalhada no que se refere a
responsabilidade de nós profissionais de saúde e
nossa dinâmica de trabalho.
Primeiramente analisamos a imprevisibilidade que
existe no trabalho em saúde dinamizando seus resul-
tados finais, justamente por ser marcado por fortes re-
lações interpessoais. O paciente assume o papel de
corresponsável também por sua saúde e pelo processo
de cura. Precisamos de informações fornecidas pela
própria pessoa, e que ele reconheça sua participação
na tomada de decisões que melhorem sua qualidade
de vida e saúde.
Evidenciamos também a necessidade de trabalho em
equipe. De fato, o trabalho é dividido justamente para
termos uma eficiência maior dentro de cada atividade,
porém a realização desse trabalho de forma desarticu-
lada, leva a erros graves e de nível de complexidade
baixa, devidos a descuidos e vaidades ínfimas que
marcam o sistema de saúde como o da falta de comu-
nicação, ou comunicação eficiente.
As práticas profissionais se complementam (BARR,
1998). O trabalho em saúde não tem um produto final
concreto, como uma cadeira ou uma roupa. O produto
do trabalho é consumido no momento em que é pro-
duzido, caracterizando-o enquanto serviço. Em al-
guns momentos, alguns profissionais podem até dire-
cionar o trabalho pelas suas especificidades, mas o re-
sultado final é produto da intensa relação pessoal e
profissional que acontece no trabalho em saúde (PE-
DUZZI, 2009).
Partindo dessa lógica, é possível afirmar que a centra-
lidade do processo de produção dos serviços de saúde
é o usuário e suas necessidades de saúde. Essa com-
preensão exige uma nova forma de trabalho em saúde,
mais integrada e marcada por uma efetiva comunica-
ção (AGRELI; PEDUZZI; SILVA, 2016).

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Prática em Saúde – Integração Interprofissional

Ricardo Junio Vieira Araújo – Medicina – 4ºP

1 Aula I – Integração Profissional De acordo os processos evolutivos da sociedade, as necessidades em saúde das pessoas também estão de- mandando cada vez mais do sistema de saúde. Dentro das demandas podemos destacar algumas si- tuações dentro desse cenário epidemiológico ▪ Aumento das doenças crônicas não transmissí- veis, que apontam para outras formas de enfren- tamento dos problemas de saúde. ▪ Ampliação da população urbana, com aumento da concentração de pessoas em espaços com con- dições sanitárias mais precárias. ▪ Novos riscos infecciosos, ambientais e compor- tamentais. ▪ Necessidade de racionalização dos custos dos serviços de saúde. ▪ Pense em como os aspectos incorporam uma nova dinâmica ao trabalho em saúde. Logo, com o aumento da demanda, tanto em volume quanto em complexidade está exigindo um sistema de saúde capaz de dar as respostas necessárias e assegu- rar uma melhor atenção à saúde. Dessa forma isso exige um esforço do Estado, dos tra- balhadores de saúde, da população, das instituições formadoras, do conjunto de atores sociais envolvidos na garantia do direito inalienável à saúde. Assim, cabe uma análise detalhada no que se refere a responsabilidade de nós profissionais de saúde e nossa dinâmica de trabalho. Primeiramente analisamos a imprevisibilidade que existe no trabalho em saúde dinamizando seus resul- tados finais, justamente por ser marcado por fortes re- lações interpessoais. O paciente assume o papel de corresponsável também por sua saúde e pelo processo de cura. Precisamos de informações fornecidas pela própria pessoa, e que ele reconheça sua participação na tomada de decisões que melhorem sua qualidade de vida e saúde. Evidenciamos também a necessidade de trabalho em equipe. De fato, o trabalho é dividido justamente para termos uma eficiência maior dentro de cada atividade, porém a realização desse trabalho de forma desarticu- lada, leva a erros graves e de nível de complexidade baixa, devidos a descuidos e vaidades ínfimas que marcam o sistema de saúde como o da falta de comu- nicação, ou comunicação eficiente. As práticas profissionais se complementam (BARR, 1998). O trabalho em saúde não tem um produto final concreto, como uma cadeira ou uma roupa. O produto do trabalho é consumido no momento em que é pro- duzido, caracterizando-o enquanto serviço. Em al- guns momentos, alguns profissionais podem até dire- cionar o trabalho pelas suas especificidades, mas o re- sultado final é produto da intensa relação pessoal e profissional que acontece no trabalho em saúde (PE- DUZZI, 2009). Partindo dessa lógica, é possível afirmar que a centra- lidade do processo de produção dos serviços de saúde é o usuário e suas necessidades de saúde. Essa com- preensão exige uma nova forma de trabalho em saúde, mais integrada e marcada por uma efetiva comunica- ção (AGRELI; PEDUZZI; SILVA, 2016).