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Neste documento, o autor ricardo junio vieira araújo discute a importância da integração interprofissional na prática de saúde, enfatizando a necessidade de respostas adequadas ao aumento demandas e complexidade no sistema de saúde. Além disso, ele aborda a importância da responsabilidade dos profissionais de saúde, a imprevisibilidade do trabalho em saúde, a necessidade de trabalho em equipe e a centralidade do usuário na produção de serviços de saúde.
Tipologia: Notas de aula
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1 Aula I – Integração Profissional De acordo os processos evolutivos da sociedade, as necessidades em saúde das pessoas também estão de- mandando cada vez mais do sistema de saúde. Dentro das demandas podemos destacar algumas si- tuações dentro desse cenário epidemiológico ▪ Aumento das doenças crônicas não transmissí- veis, que apontam para outras formas de enfren- tamento dos problemas de saúde. ▪ Ampliação da população urbana, com aumento da concentração de pessoas em espaços com con- dições sanitárias mais precárias. ▪ Novos riscos infecciosos, ambientais e compor- tamentais. ▪ Necessidade de racionalização dos custos dos serviços de saúde. ▪ Pense em como os aspectos incorporam uma nova dinâmica ao trabalho em saúde. Logo, com o aumento da demanda, tanto em volume quanto em complexidade está exigindo um sistema de saúde capaz de dar as respostas necessárias e assegu- rar uma melhor atenção à saúde. Dessa forma isso exige um esforço do Estado, dos tra- balhadores de saúde, da população, das instituições formadoras, do conjunto de atores sociais envolvidos na garantia do direito inalienável à saúde. Assim, cabe uma análise detalhada no que se refere a responsabilidade de nós profissionais de saúde e nossa dinâmica de trabalho. Primeiramente analisamos a imprevisibilidade que existe no trabalho em saúde dinamizando seus resul- tados finais, justamente por ser marcado por fortes re- lações interpessoais. O paciente assume o papel de corresponsável também por sua saúde e pelo processo de cura. Precisamos de informações fornecidas pela própria pessoa, e que ele reconheça sua participação na tomada de decisões que melhorem sua qualidade de vida e saúde. Evidenciamos também a necessidade de trabalho em equipe. De fato, o trabalho é dividido justamente para termos uma eficiência maior dentro de cada atividade, porém a realização desse trabalho de forma desarticu- lada, leva a erros graves e de nível de complexidade baixa, devidos a descuidos e vaidades ínfimas que marcam o sistema de saúde como o da falta de comu- nicação, ou comunicação eficiente. As práticas profissionais se complementam (BARR, 1998). O trabalho em saúde não tem um produto final concreto, como uma cadeira ou uma roupa. O produto do trabalho é consumido no momento em que é pro- duzido, caracterizando-o enquanto serviço. Em al- guns momentos, alguns profissionais podem até dire- cionar o trabalho pelas suas especificidades, mas o re- sultado final é produto da intensa relação pessoal e profissional que acontece no trabalho em saúde (PE- DUZZI, 2009). Partindo dessa lógica, é possível afirmar que a centra- lidade do processo de produção dos serviços de saúde é o usuário e suas necessidades de saúde. Essa com- preensão exige uma nova forma de trabalho em saúde, mais integrada e marcada por uma efetiva comunica- ção (AGRELI; PEDUZZI; SILVA, 2016).