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Práticas Laboratoriais: Uso e Manuseio de Equipamentos, Teses (TCC) de Práticas e Gestão de Laboratórios

Um detalhado portfólio de estágio sobre práticas laboratoriais, com foco no uso e manuseio de equipamentos básicos de laboratório. Ele abrange uma ampla gama de tópicos, incluindo procedimentos metodológicos, aulas ministradas, suporte teórico, diferenças entre balanças analíticas e semi-analíticas, técnicas de pesagem, limpeza de vidrarias, níveis de biossegurança, purificação de água, e descrições detalhadas de diversos equipamentos e utensílios de laboratório, como béqueres, vidros de relógio, buretas, pipetas, bicos de bunsen, centrífugas, entre outros. O documento também inclui referências a cálculos farmacêuticos e controle de qualidade. Com seu conteúdo abrangente e informativo, este portfólio de estágio pode ser uma valiosa ferramenta de aprendizado para estudantes de áreas relacionadas à química, farmácia e ciências da saúde.

Tipologia: Teses (TCC)

2022

Compartilhado em 26/06/2022

Caio9inn
Caio9inn 🇧🇷

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PORTFÓLIO DE ESTÁGIO
2022
ALUNO: CAIO SOUZA DA CONCEIÇÃO
CURSO: FARMÁCIA
PERÍODO: 3º (TERCEIRO PERÍODO)
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PORTFÓLIO DE ESTÁGIO

ALUNO: CAIO SOUZA DA CONCEIÇÃO

CURSO: FARMÁCIA

PERÍODO: 3º (TERCEIRO PERÍODO)

FARMÁCIA

CAIO SOUZA DA CONCEIÇÃO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO: OPERAÇÕES

LABORATORIAIS

PROFESSOR: VERUSKA DE CARVALHO CAITANO

3º SEMESTRE

Nova Iguaçu / RJ

Junho de 2022

SUMÁRIO

1- Identificação do estagiáio 1.1- Dados do estagiário 2- Apresentação da empresa 2.1- Local do estágio 3- Introdução 4- Procedimentos metodológicos e as aulas ministradas.............................. 5- Pesagem 5.1 – Atividade prática de pesagem ................................................................. 6- Suporte teórico para as práticas 6.1 – Limpeza das vidrarias ............................................................................. 6.2 – Biossegurança ........................................................................................ 6.3 – Mapa de risco e Tipos de risco ............................................................. 6.4 – EPI e EPC ............................................................................................. 6.5 – Tipos de água ....................................................................................... 7- Observação laboratorial 8- Pulverização, trituração e rasura 9- Filtração 10-Cálculos farmacêuticos 11-Referências 12-Relacionamento profissional 13-Autoavaliação 14-Considerações Finais

1- IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO

1.1- Dados do estagiário: Nome: Caio Souza da Conceição Matrícula: 4208454 Curso: Farmácia Fase: 3 Período: 3º Turno: Manhã Campus: Nova Iguaçu 2- APRESENTAÇÃO DA EMPRESA As atividades de estágio ocorrem no campus Nova Iguaçu da empresa UNIGRANRIO / AFYA - Universidade do Grande Rio Prof. José de Souza Herdy “Companhia Nilza Cordeiro Herdy de Educação e Cultura”, em Nova Iguaçu. 2.1- Local do estágio O estágio “Operações Laboratoriais” foi realizado no Laboratório Multidisciplinar II, localizado no segundo andar do prédio do campus da universidade 3- INTRODUÇÃO O estágio foi ministrado por Veruska de Carvalho Caitano, professora responsável pela disciplina de operações laboratoriais, e teve como principal objetivo introduzir os alunos matriculados de forma mais eficaz no uso e manuseio de itens de laboratório, equipamentos básicos de proteção, mantendo-se no laboratório, etc. O objetivo deste portfólio é apresentar as atividades práticas e os temas abordados e ensinados na disciplina, durante este período. Antes de realizar cada procedimento na prática laboratorial, entre no laboratório usando equipamentos de proteção individual (EPI) como jalecos, máscaras descartáveis, toucas descartáveis, luvas descartáveis, sapatos fechados e calças compridas.

  • Pesagem por diferença – é o modelo de pesagem menos utilizado. Ao realizar a pesagem através da pesagem por diferença, é utilizado um recipiente chamado pesa-filtro com tampa, onde se coloca as substâncias e, conforme a medição ocorre, é removido, aos poucos, pequenas quantidades de substância para chegar ao peso desejado. Em geral, essa forma de pesagem é utilizado para pesar substâncias voláteis. 5.1 – ATIVIDADE PRÁTICA DE PESAGEM No dia 21 de março de 2022 foi realizada, com instruções da professora Veruska Caitano, a atividade prática sobre pesagem. Cada aluno seguiu rigorosamente as orientações sobre a estadia no laboratório devidamente paramentados e a correta utilização dos EPIs, além de executarmos precisamente os passos indicados por ela, alcançando individualmente com êxito o objetivo da prática. Para essa prática, foi utilizado: uma balança analítica, uma balança semianalítica, espátula de alumínio, vidro de relógio e substância para pesagem (paracetamol). As balanças foram utilizadas para averiguar qual a melhor precisão para pesagem e os utensílios para fazer o transporte e pegar a substância. Ao iniciar a prática, após a explicação da professora, cada aluno pegou um vidro de relógio e levou a uma das balanças escolhidas por ele para início e tarou ela com o vidro de relógio. Vale salientar, que ambas as balanças estão instaladas em condições totalmente contrárias ao indicado, uma vez que elas ficam localizadas num laboratório com fluxo frequente de alunos, em frente a corrente direta de ar vinda do aparelho de ar condicionado e em meio a diversas microvibrações. Após a taragem da balança, foi colocada uma determinada quantidade de matéria-prima de paracetamol centralizada no vidro de relógio, para que não houvesse contaminação da matéria-prima restante no frasco, e este levado à balança analítica para se pesar uma quantidade determinada de 3 gramas da substância. Todo o manuseio da espátula com matéria-prima no vidro de relógio e o próprio vidro de relógio foi realizado através da porta lateral direita. Ao final da pesagem na balança analítica, como parte importante do procedimento, foi feito o descarte da substância já pesada e a limpeza e secagem do vidro de relógio e da espátula. Ao final do uso da balança,foi realizada a taragem da mesma. O processo com a balança semi-analítica foi similar ao da balança analítica, onde primeiro houve a taragem da balança com o vidro de relógio vazio e adição da matéria-prima com a espátula, porém diretamente no vidro de relógio, já que essa balança não possui fechamento nas laterais. Ao final, tarei a balança e fiz a limpeza e secagem da espátula e do vidro de relógio.

6- SUPORTE TEÓRICO PARA AS PRÁTICAS

6.1 – LIMPEZA DE VIDRARIAS

O primeiro passo para realizar uma limpeza correta de vidrarias e materiais de laboratório é saber quais os tipos de substâncias foram utilizados nos instrumentos. Isso porque existem métodos, produtos e tipos de limpezas específicos para soluções químicas comuns ou orgânicas. Confira as diferenças e detalhes de cada técnica: Soluções químicas comuns  Para limpeza de soluções solúveis, como cloreto de sódio ou sacarose, é preciso limpar de três a quatro vezes com água deionizada. Em seguida, é necessário deixar o vidro secando antes de guardá-lo;  Ao limpar vidrarias que acabaram de ser utilizadas com soluções insolúveis, como hexano ou clorofórmio, deve-se lavar com água deionizada e também deixar descansar na sequência. Repita o processo de três a quatro vezes e, se necessário, utilize solventes;  Em vidrarias utilizadas para análises de HCI concentrado e outros ácidos fortes, a indicação é realizar a limpeza (de três a quatro vezes) sob um exaustor, lavando a vidraria em água corrente abundante;  Bases fortes também exigem a limpeza sob exaustor e em uma fonte abundante de água corrente, como uma torneira. A vidraria, neste caso, também precisa secar naturalmente;  Já no caso de bases e ácidos fracos, é preciso utilizar água deionizada e repetir a limpeza de três a quatro vezes antes de colocar o vidro para secar.

  1. Determinados procedimentos nos quais exista possibilidade de formação de aerossóis infecciosos devem ser conduzidos em cabines de segurança biológica ou outro equipamento de contenção física . Nível de Biossegurança 3 - NB - 3 É aplicável aos locais onde forem desenvolvidos trabalhos com OGM resultantes de agentes infecciosos Classe 3, que possam causar doenças sérias e potencialmente letais, como resultado de exposição por inalação. O pessoal do laboratório deve ter treinamento específico no manejo de agentes patogênicos e potencialmente letais, devendo ser supervisionados por cientistas com vasta experiência com esses agentes. Todos os procedimentos que envolverem a manipulação de material infeccioso devem ser conduzidos dentro de cabines de segurança biológica ou outro dispositivo de contenção física. Os manipuladores devem usar roupas de proteção individual. O laboratório deverá ter instalações compatíveis para o NB-3. Nível de Biossegurança 4 - NB - 4 Este nível de contenção deve ser usado sempre que o trabalho envolver OGM resultante de organismo receptor ou parental classificado como classe de risco 4 ou sempre que envolver organismo receptor, parental ou doador com potencial patogênico desconhecido. 6.3 – MAPA DE RISCO E TIPOS DE RISCO Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho. Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações, suprimentos e espaços de trabalho) e a forma de organização do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.)

Tipos de risco Riscos físicos Os agentes do grupo de riscos físicos incluem ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração e demais tipo de energia aos quais os trabalhadores podem estar sendo expostos. Estes fatores são responsáveis por causar danos à saúde física dos colaboradores, portanto, para cada um destes itens, existe um limite aceitável, por exemplo, o limite de ruído é de 80 decibéis. Riscos Químicos Diferentemente dos riscos físicos, os químicos agem de forma a penetrar no organismo do colaborador pela via respiratória, podendo causar sérios danos à saúde. Os principais agentes incluem fumaças tóxicas, gases, poeiras ou vapores, mas também caracterizam - se por qualquer tipo de substância absorvida pelo contato com a pele ou ingestão. O período máximo de exposição a tais elementos define-se pelo nível de toxicidade de cada agente químico. Riscos Ergonômicos Similar aos riscos físicos, os riscos de segurança do trabalho ergonômicos são aqueles que causem o esforço físico em demasia e provoquem o estresse físico. Os agentes podem incluir postura inadequada no ambiente de trabalho, levantamento e transporte de peso e jornadas prolongadas de trabalho. As avaliações e determinações para medidas de segurança são feitas a partir de um laudo ergonômico.

requer tratamento adicional da água potável, seja por destilação, deionização, troca iônica, osmose reversa, isolados ou acoplados, ou outro processo adequado para produzir a água purificada, livre da interferência de contaminantes que possam afetar a qualidade dos medicamentos produzidos. Água reagente> produzida a partir de água potável por um ou mais processos como filtração, destilação ou deionização, normalmente usados para limpar materiais e equipamentos, mas também para fornecer equipamentos como autoclaves e banhos-maria. Deve estar em conformidade com as especificações especificadas na literatura correspondente. Água purificada> A água purificada é produzida a partir da água potável e deve atender às especificações estabelecidas na respectiva monografia. Não contém qualquer outra substância adicionada. É obtida por uma combinação de sistemas de purificação, em uma sequência lógica, tais como múltipla destilação; troca iônica; osmose reversa; eletrodeionização; ultra filtração, ou outro processo capaz de atender, com a eficiência desejada, aos limites especificados para os diversos contaminantes. É empregada como excipiente na produção de formas farmacêuticas não parenterais e em formulações magistrais, desde que não haja nenhuma recomendação de pureza superior no seu uso ou que não necessite ser apirogênica. Também, pode ser utilizada na lavagem de material, preparo de soluções reagentes, meios de cultura, tampões, diluições diversas, microbiologia em geral, análises clínicas, técnicas por ELISA ou radioimunoensaio, aplicações diversas na maioria dos laboratórios, principalmente em análises qualitativas ou quantitativas menos exigentes (determinações em porcentagem). . Água para injetáveis> Água para injetáveis é utilizada como excipiente na preparação de produtos farmacêuticos parenterais de pequeno e grande volume, na fabricação de princípios ativos de uso parenteral, de produtos estéreis, demais produtos que requeiram o controle de endotoxinas e não são submetidos à etapa posterior de remoção.É utilizada ainda na limpeza e preparação de processos, equipamentos e componentes que entram em contato com fármacos e medicamentos estéreis durante sua produção. Água ultrapura (AUP)> A água ultrapurificada possui baixa concentração iônica, baixa carga microbiana e baixo nível de COT. Essa modalidade de água é requerida em aplicações mais exigentes, principalmente em laboratórios de ensaios, para diluição de substâncias de referência, em controle de qualidade e na limpeza final de equipamentos e utensílios utilizados em processos que entrem em contato direto com a amostra que requeira água com esse nível de pureza. É ideal para métodos de análise que exigem mínima interferência e máxima precisão e exatidão. 7 – OBSERVAÇÕES LABORATORIAIS

Tubo de ensaio: utilizado para realização de reações químicas em pequena escala, principalmente testes qualitativos. Podem ser aquecidos em movimentos circulares diretamente sob a chama do Bico de Bunsen. Tubos de ensaio devem ser aquecidos de forma que a extremidade aberta não esteja virada para uma pessoa . Béquer: utilizado para dissolver uma substância em outra, preparar soluções em geral, aquecer líquidos, dissolver substâncias sólidas e realizar reações Vidro de relógio: utilizado normalmente na pesagem e no transporte de substâncias químicas. É também utilizado para cobrir, por exemplo, cápsula de porcelana de modo a proteger os sólidos e evitar perda de reagentes.

Bureta: Utilizada para medida precisa de volume de líquidos. Permite o escoamento controlado de líquido através da torneira. Equipamento utilizado em titulações. Não pode ser aquecida. Pipeta graduada: utilizada para medida de volumes variáveis de líquidos com boa precisão dentro de uma determinada escala. Não pode ser aquecida. Balão volumétrico :Utilizado para preparar e diluir soluções com volumes precisos e prefixados. Não pode ser aquecido, pois possui grande precisão de medida.

Funil de separação ou decantação: Utilizado para separar líquidos imiscíveis e na extração líquido-líquido. Também é conhecido como funil de bromo. Kitassato: Frasco com saída lateral, utilizados em "filtrações a vácuo", ou seja, nas quais é provocado um vácuo parcial dentro dos recipiente para acelerar o processo de filtração. Balão de fundo chato: Utilizado para aquecer brandamente líquidos ou soluções, realizar reações com desprendimentos de gás e armazenar líquidos ou soluções . Erlenmeyer: Devido ao seu gargalo estreito, é utilizado para dissolver substâncias, agitar soluções e aquecer líquidos

Bastão de vidro/baqueta: Utilizado para auxiliar transferências de líquidos, evitando respingos do líquido fora do recipiente e também para homogeneizar amostras. . Pipeta Graduada: Utilizada para medir, com grande precisão, um volume fixo de líquidos. Não pode ser aquecido. Placa de Petri: Utilizada para secagem de substâncias. É um recipiente raso com tampa. Em Biologia são utilizadas para desenvolvimento de culturas de fungos ou bactérias.

Tudo de Thiele : Utilizado na determinação do ponto de fusão das substâncias. Existem equipamentos eletrônicos para este fim. Cuba cromatográfica: É usada para separar misturas de compostos e é essencial para muitos setores da indústria em geral.