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Preconceitos envolvendo filiação adotiva são mais comuns que imaginamos. saiba mais sobre ess cultura enraizada na nossa sociedade até o princípios da adoção.
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
(Autores: Carmen Eiterer, Ceris Salete Ribas da Silva e Walter Ude Marques)
Grupo: Gabriela Progetti, Katerine, Laiz Liz, Pietro Longui, Sarah Aimi, Thayane de Francesco e William Lyu.
A proposta da obra gira em torno da desigualdade social e da inclusão social ao trazer o tema do preconceito no processo da adoção para o campo da educação. Para isso, toma se como pressuposto a educação como direito fundamental garantido pela Constituição Federal. Logo, a escola como um ambiente de igualdade onde seja promovida a inclusão social e, assim, forme cidadãos socialmente solidários, críticos e engajados na defesa dos direitos sociais. Além de abranger também tudo que, de alguma forma, deságue nessas duas vertentes da escola e da educação, como por exemplo, as visões e ideias distorcidas associadas à adoção encontradas em abundância em nossa sociedade.
A questão da filiação adotiva, infelizmente, ainda é repleta de preconceitos e discriminações, mesmo com a existência do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que tem por objetivo proteger a criança e o adolescente, além de garantir os seus direitos. Na sociedade em que vivemos há uma série de crenças, prescrições e atribuições que são impostas e, consequentemente, criam expectativas de comportamento aos que serão adotados, o estereótipo. Que no caso é criado em relação ao sexo, a idade, entre outros fatores. Dessa forma, os adotantes acabam por idealizar o filho que desejam de acordo com os critérios impostos pela sociedade.
Os padrões de beleza eurocêntricos presentes na nossa sociedade influenciam no processo de adoção no nosso país. Um dos critérios dessa escolha é a cor da pele da
criança ou do jovem , que de acordo com os dados obtidos no trabalho e na pesquisa de Weber, é uma manifestação de exclusão. Um exemplo que nos dá a clareza do racismo presente neste é a categorização e classificação utilizada no segmento infanto-juvenil dos Juizados do país, em que podemos encontrar os símbolos “+” e “-” para indicar o quão escura a pessoa é. A pesquisa mostra em dados a preferência dos brancos, e os adotantes são bem específicos e claros quanto a pretensão de cor da criança a ser adotada. É possível observar este fenômeno quando a preferência é dada para crianças recém-nascidas, uma vez que a expectativa é de que seja mais fácil lidar com os problemas que possam surgir. Além do sexo feminino, que está relacionado com a ideia de que a menina é mais dócil, companheira, caseira etc. Enquanto a figura masculina está relacionada a rebeldia e a um sujeito menos apegado aos pais. Já a criança mais velha ( 7 a 10 anos) e os pré-adolescentes e adolescentes (entre 11 e 18 anos) têm menos chances de serem adotados pois, as expectativas de adaptação são menores devido ao fato de que este carrega marcas do abandono e do tempo que permaneceu em instituições. O desejo de imitar a biologia também é presente , em que adotantes procuram crianças que apresentem características físicas semelhantes às suas. Um dos mais presentes preconceitos na filiação adotiva é a imagem das mães que entregam seus filhos para adoção. A imprensa, por exemplo, vincula valores e julgamentos que
cuidado quanto de compromisso uns com os outros. Desta forma, há também uma escolha recíproca afetiva, educativa, cultural e econômica consolidada entre esses. Diante disso, não só a família construída a partir de um determinante biológico pode ser considerada estruturada (o que entra em conflito com a concepção sócio familiar que foi sendo criada e adquirida baseada nos aspectos histórico-culturais da nossa sociedade ), mas sim a que é formada a partir da afinidade, somente com a adoção de membros (que muitas vezes é negligenciada e tratada pelo senso comum com denominações pejorativas, que comprovam a tentativa de impor um único modelo de viver em família).
Figura 1: Charge
Fonte: http://osonhodethalia.blogspot.com.br/ 2013/07/o-amor-e-adotivo.html