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Princípios de fixação interna do
esqueleto craniomaxilofacial
Trauma e Cirurgia Ortognática
Michael Ehrenfeld - Paul N Manson - Joachim Prein
Revisão: Danilo de Moraes Castanha (danilo.castanha@hotmail.com)
Tradução, formatação e revisão: Thaynan Escarião da Nóbrega (thaynan.en@gmail.com)
Danilo de Moraes Castanha Residente em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial – Universidade Federal da Paraíba (HULW/UFPB) Graduação em Odontologia – Centro Universitário Tabosa de Almeida (ASCES/UNITA) Thaynan Escarião da Nóbrega Mestrando em Biologia Buco-Dental – Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Graduação em Odontologia – Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Graduação Sanduíche (EUA) – State University of New York (SUNY)
Sumário
- Aspectos Gerais
- 1.1. Introdução
- 1.1.1. A missão da fundação AO
- 1.1.2. Pesquisa e desenvolvimento dentro da fundação AO
- 1.1.3. O Sistema TK em CMF
- 1.1.4. Educação...............................................................................................................................
- 1.1.5. Investigação clínica e documentação
- 1.1.5.1. AOCID missão e estratégia
- 1.1.5.2. Fazendo a pesquisa clínica
- 1 .1.5.3. Usando a pesquisa clínica
- 1.1.5.4. Resumo
- 1.1.6. Classificação das fraturas craniomaxilofacial segundo AO
- 1.1.6.1. Conceito geral e objetivos de uma classificação das fraturas
- 1.1.6.2. Uma breve história das classificações CMF
- 1.1.6.3. Evolução da moderna classificação das fraturas craniomaxilofacial da AO
- 1.1.6.4. Perspectivas futuras
- 1.2. Osso
- 1.2.1. Origem dos ossos do crânio
- 1.2.2. Estrutura
- 1.2.3. Composição química
- 1.2.4. Propriedades mecânicas
- 1.2.5. Glossário mecânico...............................................................................................................
- 1.3. Fraturas no esqueleto craniomaxilofacial
- 1.3.1. Biomecânica do esqueleto craniomaxilofacial......................................................................
- 1.3.1.1. Introdução
- 1.3.1.2. Biomecânica da mandíbula em detalhes
- 1.3.1.3. Biomecânica do terço médio da face em detalhes........................................................
- 1.3.1.4. Reparação de estruturas
- 1.3.2. Fratura e suprimento sanguíneo
- 1.3.3. Reação biológica e cicatrização óssea
- 1.3.3.1. Cicatrização por primeira intenção
- 1.3.3.2. Cicatrização por segunda intenção através da formação de calo
- 1.3.3.3. Passos da cascata de diferenciação
- 1.3.3.4. Não-união
- 1.3.3.5. União atrasada..............................................................................................................
- 1.4. Material e tipos de implante
- 1.4.1. Metais, superfície, e interações teciduais..............................................................................
- 1.4.1.1. Metais
- 1.4.1.2. Superfícies
- 1.4.1.3. Interações teciduais
- 1.4.1.4. Resumo
- 1.4.2. Osteossíntese biodegradável: passado, presente e futuro......................................................
- 1.4.2.1. Introdução
- 1.4.2.2. História
- 1.4.2.3. Química de polímeros
- 1.4.2.4. Material ideal e propriedades mecânicas
- 1.4.3. Design e função dos implantes
- 1.4.3.1. Introdução
- 1.4.3.2. Implantes......................................................................................................................
- 1.4.3.3. Placas
- 1.5. Princípios do tratamento do trauma craniomaxilofacial
- 1.5.1. Objetivos do tratamento do trauma CMF
- 1.5.3. Plano de tratamento, considerações pré e pós-cirúrgicas
- 1.5.4. Princípios do tratamento cirúrgico das fraturas
- 1.5.5. Biomecânica da unidade osso-implante
- 1.5.6. Princípios de estabilização: splinting , adaptação, compressão, princípio do lag screw
- 1.5.6.1. Splinting
- 1.5.6.2. Adaptação
- 1.5.6.3. Compressão................................................................................................................
- 1.5.6.4. Compressão com uma placa.......................................................................................
- 1.5.6.5. Compressão com lag screw
- 1.5.6.6. Compressão com uma placa em combinação com um lag screw
- 1.5.7. Trauma dental e alveolar
- 1.5.7.1. Introdução
- 1.5.7.2. Fratura dentária
- 1.5.7.3. Luxação dentária
- 1.5.7.4. Avulsão dentária
- 1.5.7.5. Trauma alveolar
- 1.5.7.6. Dentição decídua........................................................................................................
- 1.5.8. Dentes na linha de fratura
- 1.5.9. Remoção de implante e proteção à pressão
- 1.5.9.1. Remoção antes da cicatrização completa da fratura...................................................
- 1.5.9.2. Remoção depois da cicatrização da fratura
- 1.5.9.3. Proteção à pressão
- 1.5.9.4. Implantes e trauma secundário...................................................................................
- 1.5.9.5. Efeitos colaterais adversos de implantes de titânio
- 1.5.9.6. Efeitos em imagiologia médica e radioterapia
- 1.5.9.7. Resumo
- 1.5.10. Técnicas de bloqueio maxilo-mandibular (BMM)
- 1.5.10.1. Considerações básicas................................................................................................
- 1.5.10.2. Opções de bloqueio maxilo-mandibular
- 1.5.10.3. Dispositivos dentários
- 1.5.10.4. Dispositivos ósseos
- 1.5.10.5. Próteses ou splints do tipo Gunning...........................................................................
- 1.5.10.6. Aspectos importantes do BMM prolongado ou a longo prazo
- 1.5.10.7. Resumo
- 1.6. Referências e leitura sugerida
- Fraturas mandibulares
- 2.1. Fraturas sinfisária e parassinfisária.............................................................................................
- 2.1.1. Anatomia e interpretação
- 2.1.2. Imagem
- 2.1.3. Abordagens cirúrgicas
- 2.1.4. Técnicas de osteossíntese
- 2.1.4.1. Placa de osteossíntese
- 2.1.4.2. Osteossíntese com placa de compressão
- 2.1.4.3. Osteossíntese com lag screw
- 2.1.5. Tratamentos pré-operatório e pós-operatório......................................................................
- 2.1.6. Complicações e erros
- 2.2. Fraturas do corpo e ângulo da mandíbula...................................................................................
- 2.2.1. Anatomia e interpretação
- 2.2.2. Suprimento sanguíneo
- 2.2.3. Imagem
- 2.2.4. Biomecânica
- 2.2.5. Padrões de fratura
- 2.2.6. Plano de tratamento
- 2.2.7. Abordagens cirúrgicas
- 2.2.8. Técnica de osteossíntese
- 2.2.9. Tratamento pré-operatório
- 2.2.10. Tratamento pós-operatório..................................................................................................
- 2.2.11. Complicações e erros
- 2.3. Fraturas do côndilo, ramo ascendente, e processo coronoide
- 2.3.1. Anatomia e interpretação
- 2.3.2. Imagem
- 2.3.3. Tratamento não-cirúrgico
- 2.3.4. Tratamento cirúrgico
- 2.3.5. Abordagem cirúrgica
- 2.3.6. Técnicas cirúrgicas
- 2.3.7. Tratamento pós-operatório..................................................................................................
- 2.3.8. Complicações e erros
- 2.4. Fraturas em osso com qualidade reduzida
- 2.4.1. Introdução
- 2.4.2. Imagem
- 2.4.3. Abordagens cirúrgicas
- 2.4.4. Técnicas de osteossíntese
- 2.4.5. Tratamento
- 2.4.5.1. Fraturas mandibulares atróficas
- 2.4.5.2. Fraturas mandibulares multifragmentárias
- 2.4.5.3. Fraturas mandibulares defeituosas
- 2.4.5.4. Fraturas mandibulares infeccionadas
- 2.4.5.5. Tratamento pré-operatório
- 2.4.5.6. Complicações e erros
- 2.5. Referências e leitura sugerida
- Fraturas do terço médio da face
- 3.1. Fraturas inferiores do terço médio da face (Le Fort I e fraturas palatinas)
- 3.1.1. Interpretação
- 3.1.2. Imagem
- 3.1.3. Abordagens
- 3.1.4. Técnica de osteossíntese
- 3.1.5. Conduta para as vias aéreas
- 3.1.6. Tratamentos pré-operatório e pós-operatório......................................................................
- 3.1.7. Complicações e erros
- 3.2. Fraturas superiores do terço médio da face (Le Fort II e III)
- 3.2.1. Anatomia e interpretação
- 3.2.2. Diagnóstico
- 3.2.3. Abordagens
- 3.2.4. Técnica de osteossíntese
- 3.2.5. Conduta para as vias áreas
- 3.2.6. Tratamentos pré-operatório e pós-operatório......................................................................
- 3.2.7. Complicações e erros
- 3.3. Fraturas do complexo zigomático-maxilar (CZM), fraturas do arco zigomático
- 3.3.1. Anatomia e interpretação
- 3.3.2. Imagem
- 3.3.3. Abordagens
- 3.3.4. Técnicas de osteossíntese
- 3.3.4.1. Redução
- 3.3.4.2. Estabilização
- 3.3.5. Tratamento da órbita interna
- 3.3.6. Tratamento pré-operatório e pós-operatório
- 3.3.7. Complicações e erros
- 3.4. Fraturas da órbita..........................................................................................................................
- 3.4.1. Interpretação
- 3.4.2. Anatomia
- 3.4.2.1. Seção orbital anterior
- 3.4.2.2. Seção orbital central............................................................................................................
- 3.4.2.3. Seção orbital posterior
- 3.4.3. Diagnóstico
- 3.4.3.1. Avaliação clínica
- 3.4.3.1. Imagem
- 3.4.4. Tratamento
- 3.4.4.1. Indicações
- 3.4.4.2. Exposição
- 3.4.4.3. Materiais para reconstrução
- 3.4.4.4. Princípio da reparação de fraturas orbitais
- 3.4.4.5. Fraturas da borda orbital superior e teto
- 3.4.5. Tratamento pré-operativo e pós-operativo
- 3.4.6. Complicações e erros
- 3.5. Fraturas naso-órbito-etmoidais (NOE)
- 3.5.1. Anatomia, interpretação e classificação
- 3.5.2. Imagem
- 3.5.3. Abordagens
- 3.5.4. Técnicas de osteossíntese
- 3.5.4.1. Sequência de redução.................................................................................................
- 3.5.4.2. Fixação esquelética rígida
- 3.5.4.3. Enxerto ósseo primário
- 3.5.5. Conduta para o segmento central
- 3.5.6. Cantoplastia medial
- 3.5.7. Reconstrução nasal
- 3.5.7.1. Fixação do osso nasal
- 3.5.7.2. Enxerto ósseo nasal cantilever
- 3.5.8. Problemas relacionados à fratura NOE
- 3.5.9. Lesões no ducto lacrimal
- 3.5.10. Lesões no seio frontal
- 3.5.11. Lesões na base do crânio
- 3.5.12. Conduta para as vias aéreas
- 3.5.13. Tratamento pré-operatório e pós-operatório
- 3.5.14. Complicações e erros
- 3.6. Fraturas do esqueleto nasal
- 3.6.1. Anatomia e interpretação
- 3.6.2. Imagem
- 3.6.3. Abordagens
- 3.6.3.1. Abordagem coronal....................................................................................................
- 3.6.3.2. Abordagem gull-wing (asa de gaivota)
- 3.6.3.3. Lacerações
- 3.6.3.4. Abordagem sublabial
- 3.6.4. Classificação das fraturas do esqueleto nasal
- 3.6.5. Tratamento das fraturas do esqueleto nasal
- 3.6.5.1. Fraturas deslocadas medialmente e lateralmente
- 3.6.5.2. Fraturas deprimidas centralmente
- 3.6.5.3. Cartilagens lateral superior avulsionadas
- 3.6.5.4. Fraturas nasais cominutivas
- 3.6.5.5. Fraturas septais
- 3.6.6. Tratamento pré-operatório e pós-operatório
- 3.6.7. Complicações e erros
- 3.7. Referências e leitura sugerida
- Fraturas do crânio e base do crânio
- 4.1. Seio frontal, osso frontal e base anterior do crânio.....................................................................
- 4.1.1. Interpretação
- 4.1.2. Imagem
- 4.1.3. Abordagens
- 4.1.4. Condições especiais que influenciam a redução aberta e a fixação interna
- 4.1.5. Função e técnica operativa do seio
- 4.1.6. Técnicas de osteossíntese
- 4.1.7. Tratamento pré-operatório e pós-operatório
- 4.1.8. Complicações e erros
- 4.2. Fraturas laterais da base do crânio
- 4.2.1. Introdução
- 4.2.2. Interpretações
- 4.2.2.1. Anatomia da lateral da base do crânio
- 4.2.2.2. Demografia da lesão do osso temporal
- 4.2.2.3. Lesões associadas
- 4.2.2.4. Classificação das fraturas do osso temporal...............................................................
- 4.2.3. Imagem
- 4.2.4. Estratégia de tratamento e abordagens................................................................................
- 4.2.5. Tratamento pré-operatório e pós-operatório
- 4.2.6. Conclusão
- 4.3. Fraturas da abóbada craniana
- 4.3.1. Anatomia, padrões de fratura, e fisiopatologia
- 4.3.2. Imagem
- 4.3.3. Estratégias de tratamento
- 4.3.4. Sintomas que exigem operação
- 4.3.5. Abordagens
- 4.3.6. Técnica cirúrgica incluindo a redução
- 4.3.7. Tipos de fixação..................................................................................................................
- 4.3.8. Efeitos colaterais do tratamento e complicações
- 4.3.9. Conclusão
- 4.4. Referências e leitura sugerida
- Fraturas panfaciais
- 5.1. Fraturas panfaciais
- 5.1.1. Introdução
- 5.1.2. Anatomia e interpretação
- 5.1.3. Ordem de tratamento
- 5.1.4. Classificação das abordagens (anterior e posterior)
- 5.1.5. Subunidades faciais e energia do trauma
- 5.1.6. A importância de primeiramente excluir outras lesões na cabeça e pescoço
- 5.1.7. A oclusão
- 5.1.8. A maxila, o palato duro, e fraturas alveolares da maxila e mandíbula
- 5.1.9. Fotografias pré-lesão
- 5.1.10. Porção superior da face: a unidade craniana
- 5.1.11. Porção superior da face: a unidade do terço médio da face
- 5.1.12. Porção inferior da face
- 5.1.13. União da porção superior da face à inferior
- 5.1.14. Pacientes edêntulos com fraturas panfaciais
- 5.1.15. Considerações para os tecidos moles
- 5.2. Referências e leitura sugerida
- Fraturas no esqueleto em crescimento
- 6.1. Fraturas no esqueleto em crescimento
- 6.1.1. Introdução
- 6.1.2. Crescimento facial e trauma
- 6.1.3. Fixação rígida
- 6.1.4. Bloqueio maxilo-mandibular (BMM)
- 6.1.5. Abordagens cirúrgicas
- 6.1.6. Reconstrução cirúrgica
- 6.1.6.1. Fraturas dento-alveolar
- 6.1.6.2. Fraturas da mandíbula
- 6.1.6.3. Fraturas do terço médio da face
- 6.1.6.4. Fraturas orbitais
- 6.1.6.5. Fraturas nasais
- 6.1.7. Conclusão
- 6.1.8. Referências e leitura sugerida
- Técnicas de fixação de osteotomias padrão do esqueleto facial (cirurgia ortognática)............
- 7.1. Interpretação, diagnostico e plano de tratamento
- 7.1.1. Introdução
- 7.1.2. Indicações
- 7.1.3. Exame clínico e diagnóstico
- 7.1.3.1. Frontal
- 7.1.3.2. Perfil
- 7.1.3.3. Articulações temporomandibulares e função
- 7.1.3.4. Exame de raio-X
- 7.1.3.5. Modelos
- 7.1.4. Classificação
- 7.1.4.1. Excesso mandibular
- 7.1.4.2. Deficiência mandibular
- 7.1.4.3. Assimetria mandibular
- 7.1.4.4. Discrepâncias verticais da mandíbula
- 7.1.4.5. Hiperplasia maxilar
- 7.1.4.6. Apertognatia (mordida aberta)
- 7.1.4.7. Hipoplasia maxilar
- 7.1.5. Plano de tratamento
- 7.1.5.1. Considerações gerais..................................................................................................
- 7.1.5.2. Cirurgia ortognática versus distração osteogênica
- 7.1.5.3. Estabilidade................................................................................................................
- 7.1.5.4. Tratamento
- 7.1.5.5. Morbidade dos procedimentos cirúrgicos
1.1.2. Pesquisa e desenvolvimento dentro da fundação AO Um dos objetivos da Fundação AO é promover a pesquisa e o desenvolvimento dentro do escopo das atividades da Fundação AO. A pesquisa dentro da Fundação AO é conduzida e promovida através de diferentes canais.
- O Instituto Davos de Pesquisa da AO (ARI) é dedicado a pesquisa e desenvolvimento básico e aplicado na área de trauma, distúrbios do sistema esquelético, e tópicos relacionadas. O instituto emprega especialistas em cirurgia, biologia, materiais, ciência, medicina veterinária, odontologia, biomecânica, engenharia biomédica, entre outros. Grupos de pesquisa definidos são especializados em tópicos relacionados a trauma (mais informações em: www.aofoundation.org).
- As bolsas de pesquisa estão disponíveis nos Programas de Prioridade Clínica (CPPs). Os CPPs são programas de pesquisas baseadas em especialidades que promovem pesquisas em áreas de grande interesse para cada especialidade. Atualmente, o principal tópico do CPP craniomaxilofacial é “Imagem e Planejamento em Cirurgia” (www.aofoundation.org). Este programa é liderado por um comitê do programa que reporta os dados ao AOCMF Comissão de Pesquisa e Desenvolvimento. O programa emitiu o primeiro edital aberto para aplicações de bolsas em 2009. Detalhes destes editais e dos estudos financiados podem ser encontrados no site da AOCMF.
- O Fundo de Pesquisa da AO (AORF), desde 1983, emite editais abertos duas vezes por ano para bolsistas que aplicam pela primeira vez, especialmente para apoiar jovens pesquisadores. Essas bolsas cobrem as amplas áreas de interesse da AO. Elas continuarão sendo disponíveis pelo sucessor da AORF, a Comissão de Pesquisa e Revisão da AO (AORRC), na mesma base, mas será financiado pelo Conselho Acadêmico da AO.
- Entre 2005 e 2009, o Fundo de Pesquisa da AO também emitiu editais abertas duas vezes por ano para bolsas com focos maiores. Estes foram especificamente
focados nas áreas das especialidades e projetado para ser aplicado por pesquisadores experientes. Desde 2010, essas bolsas estão disponíveis pelas comissões especializadas de pesquisa e desenvolvimento.
- O Conselho de Pesquisa Exploratória da AO (AOERB), no qual todas as especialidades e o ARI estão representados, tem como principal responsabilidade à supervisão e financiamento de pesquisa básica na Fundação AO. Atualmente, a maioria está focado na reconstrução de grandes defeitos ósseos. O AOERB também aprova e fornece financiamento de projetos para centros de pesquisa colaborativa em todo o mundo que trabalhem com a AO e seus pesquisadores em seus objetivos específicos de pesquisa.
- O trabalho de desenvolvimento também pode ser feito no ARI. Cada vez mais, essa é uma colaboração com pesquisadores externos. Entretanto, a maioria dos produtos desenvolvidos é feito em cooperação fechada com parceiros industriais. Geralmente todos os produtos comercializáveis vão para o sistema TK (consulte o capítulo 1.1.3) e está sujeito a ensaios clínicos intensivos antes de ser liberado para comercialização através dos respectivos parceiros industriais. O ambiente de pesquisa e desenvolvimento dentro da AOCMF pode mudar enquanto este livro estiver no mercado. Para informações atuais, procure o site da AO em: www.aofoundation.org.
e aprovar um processo de avaliação clínica. Eles também monitoram o sucesso clínico de dispositivos aprovados e métodos, uma vez que estejam no mercado por um tempo. Cada grupo dentro do Sistema TK consiste em cinco membros médicos, bem como engenheiros, pesquisadores e outros representantes dos parceiros industriais da AO. Apesar de termos de filiação para membros serem bem definidos, o Sistema TK é tudo menos um círculo fechado, permanecendo aberto a ideias de fora. Todo mundo é convidado a participar e apresentar suas ideias ao Presidente da TK (consulte o formulário de inovação da TK disponível na Web: http://courses.aocmf.org/files/editor/documents/TK_Idea_Form_CMF_2009.pdf).
1.1.4. Educação A educação mundial é provavelmente a missão mais importante da Fundação AO no que diz respeito à melhoria da assistência médica. As atividades educacionais eram tradicionalmente coordenadas pela AO Internacional (AOI), e, posteriormente, através da AO Educação (AOE) de maneira supra especialidade. Hoje a educação é organizada pelas quatro especialidades (AOTrauma, AOSpine, AOCMF e AOVET) e é entregue através de diferentes canais educacionais:
- Educação presencial por meio de cursos, oficinas, seminários e simpósios.
- Mídia impressa, como periódicos (isto é, Revista de Trauma e Reconstrução Craniomaxilofacial) e livros.
- Mídia audiovisual (por exemplo, vídeos e DVDs).
- Internet.
- Bolsas de Estudo: O programa AO de bolsas de estudo oferece bolsas para ambos: cirurgiões e o Pessoal da Sala de Operações (ORP), em Centros de Bolsas de Estudo aprovados pela AOCMF. Cirurgiões e ORP interessados podem solicitar bolsas de estudo no site da Fundação AO (www.aofoundation.org/fellowships).