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Princípios básicos de oclusão dentária, Resumos de Anatomia

Resumo contendo sistema estomatognático, princípios básicos de oclusão, moldagem e articuladores.

Tipologia: Resumos

2019

Compartilhado em 09/05/2019

lariraiana
lariraiana 🇧🇷

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FUNDAMENTOS DA OCLUSÃO
Oclusão é a relação dos dentes superiores e inferiores, quando em contato funcional, estático, e durante
os movimentos da mandíbula. (Peter Dawson)
SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO é a unidade funcional do corpo, primordialmente responsável pela
mastigação, fala e deglutição. Seus componentes também atuam no paladar e na respiração. Quando todo
o sistema estomatognático trabalha corretamente, as funções atingem o máximo de eficiência e um mínimo
de gasto de energia. Itens básicos:
1. Articulações: dentoalveolar e ATM;
2. Ligamentos: periodontais e ATM;
3. Ossos: crânio e mandíbula;
4. Músculos e nervos (sistema neuromuscular);
5. Língua, lábios e bochechas;
6. Oclusão dentária: dentes.
O crânio é a base fixa (CONCAVIDADE DO OSSO TEMPORAL = FOSSA MANDIBULAR OU FOSSA
GLENOIDE); encaixe com o CÔNDILO DA MANDÍBULA..
A Articulação temporomandibular (ATM), é a articulação mais complexa do corpo humano, bicondínea.
Proporciona um movimento de dobradiça em um plano (articulação ginglemoidal o côndilo gira em
trono do próprio eixo sem sair da posição de relação cêntrica, não há o deslize pela eminência articular,
abertura da boca em no máximo 25 mm) e faz movimentos de deslize (articulação artroidal), sendo assim,
pode ser tecnicamente considerada uma articulação GINGLEMOARTROIDAL. Principais estruturas:
1. Fossa mandibular ou Fossa glenóide;
2. Côndilo da mandíbula (localizado na parte mais posterior da eminência articular);
3. Disco articular (zona intermediária = central é avascular);
4 e 5. Pterigóideo lateral superior e inferior;
6. Zona retrodiscal (tecido conjuntivo frouxo);
7. Ligamento posterior (estabiliza o disco);
8. Espaços vazios supra e infra discais (com líquido sinovial);
9. Eminência articular (forma a porção anterior da fossa mandibular, tem a forma convexa. Os côndilos
sempre são mantidos firmemente contra a eminência articular e é por onde os côndilos e o disco
deslizam na abertura da boca);
10. Tubérculo articular (fica no final da eminência articular; quando o côndilo chega nesse ponto, a
boca está aberta por completo).
É importante ressaltar que apesar de a ATM ser composta por somente 2 ossos, ela é classificada como
uma articulação composta, ou seja, que requer a presença de pelo menos 3 ossos, pois funcionalmente o
disco articular funciona como um osso não calcificado que permite os movimentos complexos da
articulação.
O DISCO ARTICULAR da ATM é OVAL e BICÔNCAVO; formado por TECIDO CONJUNTIVO DENSO
FIBROSO; é AVASCULAR e SEM ENERVAÇÃO na ZONA INTERMEDIÁRIA (parte central e mais fina) e
VASCULARIZADO e ENERVADO nas bordas POSTERIOR (é na borda posterior que se insere o TECIDO
RETRODISCAL e na lateral se inserem os ligamentos discais ou capsulares, unindo o disco e fazendo com
que ele acompanhe o movimento do côndilo) e ANTERIOR (a borda anterior tem aproximadamente 1 a 2
mm e é onde se aloja o côndilo; é na borda anterior que se insere o músculo pterigóideo lateral superior);
tem as FUNÇÕES de PROTEGER e AMORTECER, ADAPTAR duas superfícies convexas durante a
abertura da boca (tubérculo articular + côndilo da mandíbula) e DIVIDIR a cavidade em um compartimento
superior e outro inferior juntamente com a cápsula.
ZONA RETRODISCAL/ALMOFADA RETRODISCAL/ZONA BILAMINAR, formada por TECIDO
CONJUNTIVO FROUXO, muito vascularizada e enervada; protege o meato acústico externo; tem 2
lâminas: superior (MAIS FIBRAS ELÁSTICAS) e inferior (MAIS FIBRAS COLÁGENAS); com a abertura da
mandíbula a zona retrodiscal sobe juntamente com o disco e o espaço vazio deixado abaixo é preenchido
por vasos que se enchem de sangue, com o retorno, os vasos se esvaziam (movimento/desvio de Shunt
ArterioVenoso). **** JOELHO VASCULAR.
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FUNDAMENTOS DA OCLUSÃO

Oclusão é a relação dos dentes superiores e inferiores, quando em contato funcional, estático, e durante os movimentos da mandíbula. (Peter Dawson) SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO é a unidade funcional do corpo, primordialmente responsável pela mastigação, fala e deglutição. Seus componentes também atuam no paladar e na respiração. Quando todo o sistema estomatognático trabalha corretamente, as funções atingem o máximo de eficiência e um mínimo de gasto de energia. Itens básicos:

  1. Articulações: dentoalveolar e ATM;
  2. Ligamentos: periodontais e ATM;
  3. Ossos: crânio e mandíbula;
  4. Músculos e nervos (sistema neuromuscular);
  5. Língua, lábios e bochechas;
  6. Oclusão dentária: dentes. O crânio é a base fixa (CONCAVIDADE DO OSSO TEMPORAL = FOSSA MANDIBULAR OU FOSSA GLENOIDE); encaixe com o CÔNDILO DA MANDÍBULA.. A Articulação temporomandibular (ATM), é a articulação mais complexa do corpo humano, bicondínea. Proporciona um movimento de dobradiça em um só plano (articulação ginglemoidal – o côndilo gira em trono do próprio eixo sem sair da posição de relação cêntrica, não há o deslize pela eminência articular, abertura da boca em no máximo 25 mm) e faz movimentos de deslize (articulação artroidal), sendo assim, pode ser tecnicamente considerada uma articulação GINGLEMOARTROIDAL. Principais estruturas:
  7. Fossa mandibular ou Fossa glenóide;
  8. Côndilo da mandíbula (localizado na parte mais posterior da eminência articular);
  9. Disco articular (zona intermediária = central – é avascular); 4 e 5. Pterigóideo lateral superior e inferior;
  10. Zona retrodiscal (tecido conjuntivo frouxo);
  11. Ligamento posterior (estabiliza o disco);
  12. Espaços vazios supra e infra discais (com líquido sinovial);
  13. Eminência articular (forma a porção anterior da fossa mandibular, tem a forma convexa. Os côndilos sempre são mantidos firmemente contra a eminência articular e é por onde os côndilos e o disco deslizam na abertura da boca);
  14. Tubérculo articular (fica no final da eminência articular; quando o côndilo chega nesse ponto, a boca está aberta por completo). É importante ressaltar que apesar de a ATM ser composta por somente 2 ossos, ela é classificada como uma articulação composta, ou seja, que requer a presença de pelo menos 3 ossos, pois funcionalmente o disco articular funciona como um osso não calcificado que permite os movimentos complexos da articulação. O DISCO ARTICULAR da ATM é OVAL e BICÔNCAVO; formado por TECIDO CONJUNTIVO DENSO FIBROSO; é AVASCULAR e SEM ENERVAÇÃO na ZONA INTERMEDIÁRIA (parte central e mais fina) e VASCULARIZADO e ENERVADO nas bordas POSTERIOR (é na borda posterior que se insere o TECIDO RETRODISCAL e na lateral se inserem os ligamentos discais ou capsulares, unindo o disco e fazendo com que ele acompanhe o movimento do côndilo) e ANTERIOR (a borda anterior tem aproximadamente 1 a 2 mm e é onde se aloja o côndilo; é na borda anterior que se insere o músculo pterigóideo lateral superior); tem as FUNÇÕES de PROTEGER e AMORTECER, ADAPTAR duas superfícies convexas durante a abertura da boca (tubérculo articular + côndilo da mandíbula) e DIVIDIR a cavidade em um compartimento superior e outro inferior juntamente com a cápsula. ZONA RETRODISCAL/ALMOFADA RETRODISCAL/ZONA BILAMINAR, formada por TECIDO CONJUNTIVO FROUXO, muito vascularizada e enervada; protege o meato acústico externo; tem 2 lâminas: superior (MAIS FIBRAS ELÁSTICAS) e inferior (MAIS FIBRAS COLÁGENAS); com a abertura da mandíbula a zona retrodiscal sobe juntamente com o disco e o espaço vazio deixado abaixo é preenchido por vasos que se enchem de sangue, com o retorno, os vasos se esvaziam (movimento/desvio de Shunt ArterioVenoso). **** JOELHO VASCULAR.

Disco x Menisco: o MENISCO é preso a cápsula articular somente de um lado, em forma de cunha, sendo assim, o líquido sinovial se mistura em toda cavidade. É típico da articulação do joelho. Já o DISCO, fica totalmente preso à cápsula, dividindo a cavidade em supra e infra discal, impedindo assim que o líquido de cima se misture com o debaixo. O disco faz parte da ATM. A CÁPSULA ARTICULAR, também formada por tecido conjuntivo denso nas porções superior e inferior que são áreas de tensão e pressão, e tecido conjuntivo frouxo nas porções anterior e posterior; na parte interna da cápsula existem células endoteliais e células de defesa, que juntamente com a membrana sinovial, formada por tecido conjuntivo especial, produzem o líquido sinovial, um líquido ultra filtrado do plasma sanguíneo, composto por mucina e ácido hialuronico, que serve para nutrir e lubrificar a parte avascular do disco. LIGAMENTOS limitam os movimentos do côndilo dentro da cápsula articular; o côndilo se movimenta até onde a cápsula deixar. LIGAMENTO CAPSULAR - envolve toda a articulação; é formado por tecido conjuntivo denso fibroso; sustenta o disco; limita os movimentos e protege contra forças excessivas na ATM; a cápsula se prende na parte superior, em toda a borda da fossa articular do osso temporal, no tubérculo articular, na fissura escamotimpânica e no pescoço do côndilo; junto com o disco divide a cavidade em dois compartimentos (supradiscal e infradiscal), onde se encontra o líquido sinovial (em condições normais, o líquido da parte superior não de mistura com o da parte inferior). LIGAMENTO TEMPOROMANDIBULAR reforça a cápsula lateralmente; tem feixes em duas direções: oblíqua (não deixa que o côndilo se distancie da fossa; é mais externo e limita a abertura da boca; tem origem no tubérculo articular e se insere no colo do côndilo) e horizontal (não permite que o côndilo caminhe para trás comprimindo a zona retrodiscal; é mais interno e limita o movimento para posterior; tem origem no tubérculo articular e se insere no meio da face externa do côndilo). O LIGAMENTO POSTERIOR sai da posterior do côndilo e vai à posterior do disco; faz oposição ao músculo pterigóideo; se confunde com a zona retrodiscal. O LIGAMENTO DISCAL ou COLATERAL prende o disco ao côndilo, fazendo com que o disco acompanhe todos os movimentos do côndilo; tem como função restringir o movimento do disco junto ao ligamento capsular. LIGAMENTO ORIGEM INSERÇÃO CAPSULAR FOSSA MANDIBULAR LINHA DE COLO DO CÔNDILO TEMPOROMANDIBULAR (OBLÍQUA) TUBÉRCULO ARTICULAR POSTERIOR DO CÔNDILO TEMPOROMANDIBULAR (HORIZONTAL) TUBÉRCULO ARTICULAR MEIO DA FACE EXTERNA DO CÔNDILO POSTERIOR POSTERIOR DO CÔNDILO POSTERIOR DO DISCO DISCAL/COLATERAL EXTREMIDADES LATERAIS DO DISCO POLO LATERAL/MEDIAL DO CÔNDILO MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO: ELEVADORES DA MANDÍBULA : MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO FUNÇÃO TEMPORAL FOSSA TEMPORAL PROCESSO CORONÓIDE E BORDA ANTERIOR DO RAMO ASCENDENTE DA MANDÍBULA É UM MÚSCULO EM FORMA DE LEQUE COM FIBRAS EM 3 DIREÇÕES: VERTICAIS (PORÇÃO MAIS ANTERIOR; QUANDO SE CONTRAI ELEVA A MANDÍBULA VERTICALMENTE), OBLÍQUAS (PORÇÃO MÉDIA; QUANDO CONTRAÍDA ELEVA E RETRUI) E HORIZONTAIS (PORÇÃO POSTERIOR; RETRUI A MANDÍBULA, MAS TAMBÉM, ELEVA). ELEVA E RETRUI (PUXA) A MANDÍBULA. MASSETER ARCO ZIGOMÁTICO FACE EXTERNA DO ÂNGULO DA MANDÍBULA TEM FIBRAS EM 2 DIREÇÕES: VERTICAL/INTERNA (ELEVA A MANDÍBULA; ESTABILIZA O CÔNDILO QUANDO A MANDÍBULA SE PROTRUI) E OBLÍQUA/EXTERNA (ELEVA

  • Usar a palpação fisiológica (mandar o paciente protruir, fazendo força com o polegar na sínfese mentoniana (inferior); mandar o paciente apertar os dentes; se doer, todos os elevadores estão comprometidos; se ao soltar, não parar de doer, o problema está no lateral superior). Ecom e Trapézio são MÚSCULOS OPOSITORES, ou seja, fazem força contrária, e tudo que acontece nos músculos mastigadores reflete nos opositores e vice-versa. O SISTEMA NEUROMUSCULAR é um controle neurológico altamente refinado que regula e coordena as atividades de todo sistema mastigatório. Consiste principalmente em nervos e músculos. Os músculos da cabeça e do pescoço mantêm a cabeça constantemente na posição desejável. Existe um equilíbrio entre os músculos que atuam para elevar a cabeça e aqueles que funcionam para abaixá-la. Estruturas neurológicas: Neurônios: sensores ou aferentes transportam informação do músculo para o SNC. Uma vez que a informação sensorial é recebida e processada pelo SNC, uma informação é enviada de volta aos músculos através das fibras nervosas motoras ou eferentes. Os neurônios eferentes iniciam os impulsos para o funcionamento apropriado dos músculos específicos, que resultará na resposta motora desejada. Receptores: terminações nervosas especializadas, que pegam estímulos e levam por meios aferentes ao SNC, onde é captado, decifrado e levado pelos eferentes. Podem ser: -- Exteroceptores: localizados na superfície do corpo, responsáveis pela sensação de frio e calor; -- Interoceptores: a) Visceroceptores: Localizados nas vísceras e vasos, responsável pela sensação de fome e sede; b) Propriosceptores: Localizados nos músculos, ligamentos (principalmente no ligamento PERIODONTAL) e nas articulações e tbm sentido de direção e tato. Fornecem informação a respeito da posição e movimento da mandíbula. Estão em todas as regiões glenóides. Pode ser: b.1) Reflexo flexor: atua em defesa do organismo. Presente na membrana periodontal. Localizam-se em todo sistema mastigatório. Os nociceptores enviam a informação ao SNC como sensação de desconforto ou dor. É um reflexo polissimpático a um estimulo nocivo e desta forma é considerado um reflexo protetor. O movimento de abrir a boca acontece antes de pensarmos em abrir a boca devido aos nociceprtores. Exibição antagônica: afastar-se do objeto que causou estimulo nocivo.
  • Desvio da mandíbula: para defender o dente que está sendo agredido o reflexo flexor deste dente avisa ao SNC e este desvia a mandíbula, assim sacrificando todo sistema por causa de 1 só dente. b.2) Reflexo extensor: atua contra gravidade, atua onde o músculo precisa que ele esteja. Permite que a boca fique fechada. Obs.: flexor x extensor: flexor vence(Protetor do organismo). O equilíbrio entre as forças intrabucais (dos lábios, língua e bochechas), constantes e leves leva os dentes para o espaço ideal – ESPAÇO NEUTRO - que é a posição na cavidade oral onde as forças vestibulares e linguais se igualam a estabilidade entre os dentes ocorre e as forças do bucinador e orbicular do lábio são leves e constantes e iguais as forças da língua (lateral e anterior). OVERJET: transpasse horizontal (distância horizontal entre a face vestibular do incisivo inferior e a face palatal do incisivo superior; tolerável de 2 a 4 mm); OVERBITE: transpasse vertical (distância vertical entre as bordas incisais dos anteriores). OCLUSÃO: posicionamento e oclusão dental são extremamente importantes na função mastigatória. As atividades básicas de mastigação, deglutição e fala dependem não só da posição dos dentes nos arcos dentais, mas também no relacionamento com dentes antagônicos quando os dentes são levados a ocluir. A posição dos dentes não é determinada ao acaso, mas por numerosos fatores controladores como a largura do arco e o tamanho dos dentes. Também é determinada por outras forças controladoras como aquelas vindas dos tecidos moles circundantes. FENOMÊNO HIDRODINÂMICO DA MEMBRANA PERIODONTAL: líquido no espaço intramembranoso que dá uma mobilidade ao dente de até 25 micra. *Crítica ao implante dentário. LEI DE OCLUSÃO: todo dente tem que ter apoio.

CRISTA MARGINAL: mesial e distal. Elevação linear que une as cúspides ou reforça a periferia de certas faces dos dentes. As cristas marginais mesial e distal unem as cúspides vestibulares e linguais pela face proximal. AMEIAS: espaço triangular de base vestibular ou lingual, situado entre as faces de contato de dois dentes na mesma arcada. CÚSPIDES: saliências em formato piramidal, com estruturas anatômicas como ápice, vertente, aresta e sulco. ARESTA LONGITUDINAL: separam as vertentes internas(Triturante) das externas (Lisa). Podem ser mesial ou distal. PONTO DE CONTATO: o correto é região de contato devido à mobilidade de 25 micra que o dente tem durante a mastigação. No terço vestibular, mais para oclusal possível, abaixo da crista marginal. PERÍMTRO OCLUSAL (margem da face oclusal): crista marginal + aresta longitudinal + ponta de cúspide. SULCO PRINCIPAL MÉSIODISTAL e SULCO PRINCIPAL VESTIBULOLINGUAL: espaço onde as cúspides dos antagonistas têm pra deslizar livremente. SULCO SECUNDÁRIO: dá escape ao alimento. CRISTA TRIANGULAR ou TRANSVERSAL: ápice na ponta da cúspide, base do sulco principal, divide as vertentes triturantes mesial e distal. COROA ANATÔMICA:Vai do ápice radicular até o colo anatômico (junção de esmalte com cemento JCE). COROA CLÍNICA: vai da ponta da cúspide até a margem da gengiva (gengiva marginal).

  • No jovem a gengiva marginal tem contato (se sobrepõe) ao esmalte; sendo assim a coroa clínica é menor do que a anatômica. PRINCÍPIOS DE OCLUSÃO: CÚSPIDES DE SUPORTE/ DE CONTENÇÃO CÊNTRICA /DE TRABALHO/ FUNCIONAIS/ MANUTENÇÃO DA DIMENSÃO VERTICAL: ✓ Fazem a trituração do alimento por intermédio de suas vertentes; ✓ Mantém a dimensão vertical do paciente; ✓ São as cúspides VESTIBULARES INFERIORES e PALATAIS SUPERIORES (VIPS). CÚSPEDES GUIAS/ DE NÃO CONTENÇÃO CÊNTRICA/ DE NÃO TRABALHO: ✓ Mantêm o bolo alimentar na trituração; ✓ Guia ao fechar a mandíbula para M.I.H (posição correta); ✓ São as CÚSPEDES LINGUAIS INFERIORES (proteção da língua) e VESTIBULARES SUPERIORES (proteção da bochecha). (LIVS) OCLUSÃO PERFEITA: TODAS AS CÚSPEDES VESTIBULARES DOS PRÉ-MOLARES E MOLARES INFERIORES TOCAM NAS CRISTAS MARGINAIS E MESIAIS DOS PRÉ-MOLARES E MOLARES SUPERIORES, COM EXCEÇÃO DA MEDIAL DO 1° MOLAR INFERIOR QUE TOCA NA FOSSA CENTRAL DO 1° MOLAR SUPERIOR E DO 2° MOLAR INFERIOR QUE TOCA NA FOSSA CENTRAL DO 2° MOLAR SUPERIOR. TODAS AS CÚSPEDES PALATAIS DOS PRÉ-MOLARES E MOLARES SUPERIORES TOCAM NAS CRISTAS DISTAIS DOS PRÉ-MOLARES E MOLARES INFERIORES, COM EXCEÇÃO DA MESIOPALATINA DO 1° E DO 2° MOLAR QUE TOCA NA FOSSA CENTRAL.

✓ Onde concluímos que todos os dentes se tocam, não existindo fenômeno de Christensen(Espaço formado entre os posteriores sup/inf no momento protrusivo/guia anterior); ✓ 6 anos nascem/erupciona os primeiros molares, começando a distância Intermaxilar. ✓ Os incisivos entram em oclusão aos 8 anos, determinando Overjet e Overbite, já havendo desoclusão dos posteriores na protrusão; ✓ Os caninos começam a nascer a partir dos 12 anos, juntamente com os pré-molares e molares permanentes até os 14 anos, dando fim assim a oclusão balanceada bilateral. SULCO DE TRABALHO = médiolingual (em molares), é o que dá a passagem para a ponta da cúspide fixa do molar da maxila (cúspide mésiopalatina). Quem tritura o alimento são as vertentes triturantes desta cúspide e não a ponta da cúspide (no movimento lateral). SULCO DE BALANCEIO está do lado de balanceio e não tem toque com a cúspide mésiopalatal do dente superior que passa livre pela distovestibular do 1° molar inferior. SULCO DE PROTRUSÃO é o sulco principal (mésiodistal) do 1° molar inferior (sentido distal). No dente superior o reflexo do movimento é para medial

Canino é um dente especial.

✓ Único em cada hemi-arcada ✓ Função de guia no movimento mandibular ✓ Tem mais terminações nervosas ( receptores ) ✓ Raiz Longa e robusta, resistente aprensentam forte inserção e proteção óssea ✓ Está localizado na curvatura da mandíbula ✓ Está mais longe do masséter ✓ Separa dentes posteriores de anteriores Dente anterior não tem plataforma oclusal. A FUNÇÃO dos dentes é diferente. ✓ Anteriores: - Estão mais longe do masseter, recebem as forças excêntricas ( protrusão e lateroprotrusão) e tem maior propriocepção. ✓ Posteriores: Estão mais próximos do masseter, recebem os movimentos /forças cêntricas (são recebidas e dissipadas pelas raízes até a região óssea). Tem menor propriocepção. Tipos de ajuste de contato incisal (entre incisivos) Escola GNATOLÓGICA/Americana: em máxima intercuspidação habitual MIH o papel de chirmistock passa e sai livremente, não há contato ( NÃO HÁ CONTATO ENTRE OS ANTERIORES NA MIH ) Escola ESCANDINÁVIA/Europeia: Quando se repete a operação, o papel tem um ligeiro toque (parada cêntrica). A falta de toque ou o ligeiro toque é apenas nos incisivos centrais e laterais; em ambas as escolas há contato entre os caninos, pré-molares e molares. Tipos de oclusão: EVERITT PAYNE (escola Escandinávia): 95% da população têm oclusão “cúspide na crista” – 1 dente x 2 dentes; PETER TOMAS (escola gnatológica): 5% da população tem oclusão “cúspide na fossa” – 1 dente x 1 dente. Todas as cúspides vestibulares dos pré-molares e molares inferiores tocam nas fossas mesiais dos pré- molares e molares superiores, com exceção da mesial do 1° molar e da distovestibular do 2° molar que tocam na fossa central; e do 3° molar se for o caso. TRIPODISMO DE CÚSPIDE é a direção da ponta da cúspide para o fundo da fossa que toca em 3 pontos das vertentes não deixando a ponta da cúspide atingir o fundo da fossa. BIPODISMO é quando as forças estão distribuídas (1 para palatina/lingual e 1 para vestibular). Se as forças estiverem para mesma face é interferência oclusal. MONOPODISMO é cúspide na fossa.

Teorias de defesa da tese/corrente: a força tem que ser no longo eixo do dente e não nas cristas; os dentes posteriores são feitos para receber força cêntrica, logo, na oclusão 1x1 a força é exatamente no centro. Cúspide na crista pode impactar o alimento, ferindo o col interdental. Os dentes posteriores é que mantêm a DIMENSÃO VERTICAL; a ausência de dentes posteriores pode causar um COLAPSO POSTERIOR; a mandíbula caminha para compensar a ausência de oclusão posterior, a fim de tentar manter a dimensão vertical, assim, os dentes anteriores se abrem e formam um leque, ficando protrusos. DIMENSÃO VERTICAL de REPOUSO ✓ Mandíbula em posição de repouso (descanso postural); ✓ Músculos em atividade mínima (em tônus muscular); ✓ Medida pelo compasso de Willys (ou ponta cega), distância do ponto da base do nariz com o ponto sub-mento; ✓ Pode ou não haver toque dos lábios, mas não pode haver toque entre os dentes da arcada superior com os da inferior. DIMENSÃO VERTICAL de OCLUSÃO ✓ Distância vertical da mandíbula em relação à maxila; ✓ Quando os dentes superiores e inferiores estão em contato oclusal (máxima intercuspidação habitual), na posição de fechamento máximo. ESPAÇO FUNCIONAL LIVRE ✓ É o valor positivo que encontramos ao diminuir o valor de DVR pelo de DVO; ✓ É o espaço entre os dentes quando se está na posição de repouso; ✓ Pode ser de 3 a 5 mm. ✓ Verifica-se se houve invasão do espaço realizando teste fonético (ex: peço para o paciente pronunciar 1665; 55, Mississipi), se houver toque, o espaço foi invadido e há uma interferência que deve ser corrigida. MOVIMENTOS CÊNTRICOS POSIÇÃO DE RELAÇÃO CÊNTRICA ✓ Relação craniomandibular; ✓ Dada pelos ligamentos* e o sistema neuromuscular**; ✓ Não há contato dentário ✓ Posição determinada com o côndilo dentro da cavidade articular/glenóide; ✓ Côndilo ocupa a posição mais medial, superior, anterior e posterior a parede da eminência articular; ✓ Ocupa a parte intermediaria do disco articular, parte avascular; ✓ É uma posição terapêutica, de relaxamento, os músculos se encontram em tônus muscular; *Ligamento Posterior e Colateral e o Extrato Superior Elástico **músculos pterigóideo Medial, Lateral superior, temporal e Masseter RELAXAR E ESTABILIZAR ANTES DE REGISTRAR (antes de fazer o registro de mordida – contato oclusal em cera). Ao realizar o registro em cera 7 (cera 7 dobrada) deve-se cortar (aliviar) a região onde seria o contato dos dentes anteriores e deixar que ocorra somente o contato dos posteriores. Usa-se esta técnica para evitar que os proprioceptores dos dentes anteriores realizem automaticamente uma lateroprotrusão, tirando assim os côndilos da posição de relação cêntrica. Para relaxar, é preciso tirar o contato entre os dentes posteriores, com uso de um algodão entre os dentes anteriores, por exemplo, ou as TIRAS DE LONG, que são folhas plásticas calibradoras colocadas entre os dentes anteriores; vou retirando uma por uma até chegar a um ponto em que o paciente desoclua o mínimo possível. O ideal é usar o JIG, uma peça feita pelo cirurgião dentista especialmente para cada paciente; pede-se para que paciente inicie o uso do jig algumas horas antes da consulta na qual será feito o registro com a cera. MOLDAGENS são manobras clínicas utilizando-se materiais e técnicas apropriadas que visam a obtenção de moldes das arcadas dentárias. O molde é o negativo da arcada, o positivo aparece quando vazamos o

  • Para manipulação usa-se uma espátula metálica (ideal) ou plástica, contanto que seja RÍGIDA e que tenha a PONTA ARREDONDADA. É importante: 1 ° - misturar, fazendo MOVIMENTOS CIRCULARES; 2 ° - misturar, fazendo MOVIMENTO DE AMASSAMENTO, para retirar possíveis bolhas; 3 ° - o processo de manipulação deve ser cronometrado (30 segundos para o Cavex, 1 minuto para os demais); 4 ° - consistência ideal: quando não escorrer da espátula. Antes da colocação da moldeira com material na boca do paciente, usa-se a seringa Jhon para levar o material até a oclusal dos posteriores, evitando assim a formação de bolhas no local. Após a moldagem, retiro a moldeira da boca do paciente, lavo o molde em água corrente rapidamente (para não inchar, pois o alginato retém água), seco e vazo o gesso imediatamente (caso eu não consiga/possa vazar o gesso imediatamente, posso colocar o molde dentro de um pote umedecido por uma toalha molhada no fundo – ambiente 100%; isso me dá mais 1-2 horas para vazar o gesso sem que as propriedades do alginato sejam afetadas). IMPORTANTE!!! Antes de vazar o gesso, deve ser feita a desinfecção do molde com Hipoclorito de sódio de 1 a 10% ou com Glutaraldeído; o ideal é que o molde fique imerso por 10 minutos, porém, isso pode deformá-lo. Uma outra opção seria após vazar o gesso, deixar o molde em um recipiente de metal, com pastilhas de formol por no mínimo 8 horas. O GESSO deve ser forte e com uma mínima expansão para compensar a contração do metal (ouro/prata) quando a moldagem é realizada para realização de trabalhos metálicos. Sendo assim, o gesso ideal é o tipo IV (alfa hemi-hidratado (sintético), com micropartículas, precisando assim de menos água). É também muito importante a porção água/pó ser respeitada: 100g de gesso ---------- 20 ml de água (4 medidas rasas) 50g de gesso ---------- 10 ml de água (2 medidas rasas) 25g de gesso ---------- 5 ml de água (1 medida rasa) Na cuba, coloco primeiro a água destilada e depois o pó (peneirando); a manipulação deve ser vigorosa! Após o início da manipulação não devo acrescentar nem mais pó nem mais água, pois isso afetará a na cristalização do material. Espatulação manual ou mecânica a vácuo. Com um pincel coloco o gesso sobre as oclusais dos posteriores do molde sobre o vibrador a fim de evitar a formação de bolhas no local. O gesso deve ficar no molde, com a moldeira para baixo, por no mínimo 1 hora. Bolhas positivas podem ser retiradas com uma espátula Lecron, mas bolhas negativas não. O modelo deve ser guardado em ambiente 100% seco. REGISTRO INTEROCLUSAL: pode ser feito com cera, resina Duralay ou silicona. A cera é preferível pela facilidade. O maior erro durante o registro com cera, é colocá-la em toda arcada do paciente, pois quando isso é feito os proprioceptores da região anterior imediatamente ordenam para que o paciente mastigue, ou seja, inicie a lateroprotrusão. Sendo assim, o registro deve ser feito somente em posteriores e deve haver a perfuração da cera! Leva-se a cera à boca to paciente, marca-se o overbite; dobra-se a cera 7, leva-se ao modelo de estudo e recorta-se de canino a canino; abre-se a cera, coloca-se um metal no meio da cera para que o plano oclusal se mantenha reto (não se deforme); plastifica-se a cera com uma lamparina; leva- se novamente a cera à boca do paciente, pede-se para que ele oclua e leva-se então o overbite a posição correta; leva-se novamente a cera ao modelo e marca-se cada dente com seu antagonista; retira-se a cera e leva-se os dentes no alinhamento feito, e só então, prende-se a arcada superior na inferior. ARTICULADORES ✓ Registram relações intermaxilares; ✓ Eixo de rotação da mandíbula (linha imaginária que conecta o centro de rotação de um côndilo ao centro de rotação de outro côndilo) e reproduzem movimentos com maior exatidão; ✓ Podem ser utilizados como meio auxiliar para estabelecer um correto diagnóstico, para o desenvolvimento de um plano de tratamento eficiente e para um tratamento reabilitador.

Tipos de articuladores:

  1. OCLUSORES ou CHARNEIRAS: montagem fácil, baixo custo, tornando assim o tratamento odontológico mais acessível, no entanto, NÃO FAZ LATEROPROTRUSÃO, somente máxima intercuspidação (por isso recebe o nome de boca de jacaré). Usado por 90% dos cirurgiões dentistas, porém, só funciona bem quando o profissional realmente sabe oclusão;
  2. NÃO AJUSTÁVEIS: VALORES MÉDIOS FIXOS. Ex: Shofu Handy II, New simplex. Indicado para incrustrações, coroas e pequenas pontes. As medidas fixas são determinadas a partir de uma média. Avalio por exemplo 200 pacientes e fixo as medidas em cima do resultado encontrado na maioria deles. Ainda assim, é melhor do que os Oclusores;

O articulador tem 3 valores importantes: ÂNGULO DE BENNETT, INCLINAÇÃO NA EMINÊNCIA

ARTICULAR e DISTÂNCIA INTERCONDILAR

  1. SEMI-AJUSTÁVEIS: ACEITA REGISTROS – arco facial – ARBITRÁRIOS. Ex: WIP-MIX, Dentatus. Não são caros, montagem relativamente fácil, sendo assim, é considerado O IDEAL.
  2. TOTALMENTE AJUSTÁVEIS: TOTALMENTE PROGRAMADOS – PANTOGRAFIA. Ex: Stuart, Denar. MONTAGEM DIFÍCIL e DEMORADA, RARAMENTE ENCONTRADOS NO BRASIL, encarecendo assim o tratamento odontológico, no entanto, é considerado O MELHOR. Há em outra classificação, o ARTICULADOR VERTICULADOR, que é bem parecido com os Oclusores (boca de jacaré), porém, não necessita de ajuste. ARTICULADORES SEMI-AJUSTÁVEIS: ARCON e NÃO ARCON. Ambos americanos. ARCON NÃO ARCON O RAMO SUPERIOR É APOIADO NO INFERIOR, SENDO ASSIM, É FACILMENTE SEPARADO. O RAMO SUPERIOR É “FIXO”, OU SEJA, NÃO SE SEPARA FACILMENTE. AS ESFERAS REPRESENTATIVAS DO CÔNDILO MANDIBULAR ESTÃO PRESAS EM UM POSTE QUE SE PRENDE AO RAMO INFERIOR. AS ESFERAS REPRESENTATIVAS DO CÔNDILO MANDIBULAR ESTÃO PRESAS NO RAMO SUPERIOR, NA MAXILA. PONTOS MARCADOS PELO ARCO FACIAL: INCISAL E OCLUSAL DOS DENTES SUPERIORES; NASIUM OU GLABELA E MEATO AUDITIVO EXTERIOR (NA POSTERIOR DO EIXO TERMINAL). PONTOS MARCADOS PELO ARCO FACIAL: INCISAL E OCLUSAL DOS DENTES SUPERIORES; INFRAORBITÁRIO E UMA LINHA QUE VAI DO TRÁGUS AO CANTO DO OLHO, MEDE 12 MM E ESTÁ ACIMA DO CÔNDILO (PLANO AXIL CANTUS). O ARCO FACIAL tem a função de manter o modelo superior na mesma posição espacial da maxila em direção ao crânio para localizar o eixo terminal de rotação e encontrar a distância intercondilar do paciente. MONTAGEM (ARCON): Ramo superior:
  • PINO GUIA INCISAL: preso ao ramo superior por um parafuso lateral; apóia-se no ramo inferior sobre a mesa plástica;
  • PLACA DE MONTAGEM: presa ao ramo superior por um parafuso superior;
  • Na parte posterior do ramo superior temos DISPOSITIVOS METÁLICOS QUE REPRESENTAM A CAVIDADE GLENÓIDE, ficam apoiados nas esperas representativas do côndilo;
  • Na parte anterior da cavidade glenóide temos PARAFUSOS QUE MARCAM O ÂNGULO DE BENNETT (0-30);
  • Há também 2 PARAFUSOS INTERNOS QUE REGULAM A INCLINAÇÃO CONDILAR (0- 60 );
  • PINOS LATERAIS onde o arco facial se encaixa. Ramo inferior:
  • POSTES QUE PRENDEM AS ESPERAS QUE REPRESENTAM O CÔNDILO de acordo com a distância intercondilar obtida pelo arco (a distância encontrada pode ser considerada pequena, média ou grande);
  • MESA PLÁSTICA do pino guia incisal na parte mais anterior do ramo inferior;
  • PLACA DE MONTAGEM, presa ao ramo inferior por um parafuso inferior. Componentes do arco:

FORMA E ANGULAÇÃO DA EMINENCIA ARTICULAR:

  • Limitação: falta de concavidade na cavidade glenóide;
  • Compensação: com a personalização da guia anterior REGISTRO DA DISTÂNCIA INTERCONDILAR:
  • Limitação: no articulador só há 3 medidas;
  • Compensação: com a personalização da guia anterior – arco gótico de Gysi DESLOCAMENTO LATERAL IMEDIATO:
  • Limitação: na altura das cúspides e na profundidade das fossas;
  • Compensação: com a personalização da mesa plástica do pino guia incisal. LOCALIZAÇÃO DO EIXO DE ROTAÇÃO DA MANDÍBULA:
  • Limitação: os articuladores não conseguem definir de forma real o eixo de rotação;
  • Compensação: com o registro de mordida em cera o mais perto possível, sem perfurar a cera, por isso é importante o uso do jig. JIG é feito somente para o registro em cera em relação cêntrica; ele apaga a memória proprioceptiva de interferência que o paciente tem. Envolvem-se os incisivos centrais superiores com papel laminado para que a resina não penetre nos espaços entre os dentes e para evitar a passagem térmica da reação exotérmica da resina (antes de colocarmos o papel laminado é preciso passar vaselina, pois ela diminui a sensação de calor do paciente). Coloca-se em um pode dapen pó e líquido da resina, e só se retira na fase plástica (a resina ideal é a Duralay, tem microparticulas, < reação exotérmica e < contração de polimerização). Após fazer “uma bolinha”, leva-se a boca do paciente com os dedos indicadores fazendo uma inclinação para o palato. Se preciso, usar nos posteriores um “stop”, feito com qualquer material resistente de 3 mm para que o paciente não aprofunde muito a oclusão no jig. Com uma broca Minicut, faz- se o acabamento, retirando-se os excessos expostos pelo carbono (Accufilm II – 12 micras). FRONT PLATEAU: de canino a canino; usado como placa diagnóstico. É um plano inclinado disfarçado; há um platô com inclinação de 3 a 10 graus. É feito com maior quantidade de resina Adaptação semelhante a do jig. Marca-se o toque dos 6 dentes anteriores (sem toques posteriores). Após a polimerização, retira-se o papel alumínio. Aonde os dentes tocam (superfície serrilhada/dentilhada) deve ser alisado, deve tornar- se um plano liso. Retira-se toda a resina que está em contato com a gengiva, inclusive na região da papila. Marca-se o toque dos incisivos inferiores com carbono; desgasta-se aos poucos até que se tenha um toque ligeiro em todos os incisivos inferiores. Pode ser usado o dia todo, desde que haja intervalos no período de uso, NUNCA usar por mais de 2 horas seguidas. Em máxima intercuspidação tocam os 6 dentes inferiores; em lateroprotrusão só os caninos e em protrusão, o ideal, é só tocar caninos. OLUSÃO EM RELAÇÃO CÊNTRICA: ✓ Usar JIG ✓ Abertura de 20 a 25 mm posição de RC ✓ Marcar/Riscar o 2º PM Sup e o 2º PM Inf com uma caneta/lápis, alinhando ambos ✓ Ainda em RC, vou fechando a boca do paciente até que haja toque de todos os dentes da arcada (com ou sem parada cêntrica nos anteriores). ✓ Ocorrendo isso e continuando o risco a coincidir, é sinal de que o paciente tem oclusão em relação cêntrica. ✓ Somente em 5% da população isso ocorre, ✓ É a oclusão ideal/perfeita. MÁXIMA INTERCUSPIDAÇÃO HABITUAL (MIH) ✓ é a acomodação habitual dos dentes; ✓ Para identificá-la corretamente, levo o paciente a posição de RC; ✓ Risco os pré-molares, ocorrerá então o primeiro toque interdental; ✓ após isso é que a mandíbula irá caminhar para direita ou para esquerda, para frente ou para trás para que haja o toque dos demais dentes; ✓ ocorrendo assim a oclusão habitual, quando os côndilos saem da posição de RC.

CONTATO PREMATURO

✓ é aquele que desvia os dentes, côndilos e mandíbula do seu caminhar normal durante os movimentos cêntricos. ✓ E não gera patologia INTERFERÊNCIA OCLUSAL: ✓ é o contato/toque que tira os côndilos e a mandíbula do seu caminhar normal em movimentos excêntricos. ✓ Leva a patologia CONTATO PREMATURO: ✓ É aquele que desvia os dentes, côndilos e mandíbula do seu caminhar normal durante os movimentos cêntricos e excêntricos, sem levar a patologia. INTERFERÊNCIA OCLUSAL: ✓ É aquele que devia os dentes, côndilos e mandíbula do seu caminhar normal durante os movimentos cêntricos e excêntricos, ✓ Levando a patologia. Segundo essa escola, que vem ganhando mais adeptos atualmente, a interferência oclusal leva a traumas que podem ser: TRAUMA PRIMÁRIO: em dentes sem problemas periodontais; TRAUMA SECUNDÁRIO: em dentes com problemas periodontais (nesses casos, a destruição óssea vertical é causada pelas placas, seus ácidos orgânicos, suas enzimas eletrolíticas, e não pelo trauma em si). FRÊMITO é um ligeiro tremor do dente, sentido na polpa do dente, capaz de caracterizar trauma primário. A interferência oclusal causa:

  • Hiperestesia dentinária;
  • Mobilidade;
  • Dor periodontal;
  • Dor muscular;
  • Ruídos na ATM;
  • Diminuição nos movimentos de abertura da mandíbula.