




Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Esse resumo tem como assuntos: Extração aberta e suas indicações, técnicas de extração aberta para dentes mandibulares e maxilares, extração de raízes fragmentadas, extração de múltiplos dentes.
Tipologia: Resumos
Oferta por tempo limitado
Compartilhado em 09/04/2020
4.8
(79)28 documentos
1 / 8
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Em oferta
-Quando há raízes pneumatizadas no seio maxilar.
Extração fechada pode resultar em remoção de parte do assoalho do seio junto com as raízes.
-Dentes que têm coroas com cáries extensas, especialmente cáries radiculares, ou dentes que têm grandes restaurações de amálgama.
As pressões com fórceps podem quebrar e estilhaçar as coroas dos dentes com cáries extensas ou grandes restaurações.
A quarta e última opção é proceder com remoção cirúrgica de osso sobre a área do dente. Uso de uma broca para remover o osso, juntamente com irrigação ampla. A largura do osso vestibular que é removido é essencialmente a mesma largura que o dente na direção mesiodistal. Em uma dimensão vertical, o osso deve ser removido aproximadamente metade ou dois terços do comprimento da raiz dente. A remoção óssea reduz a quantidade de força a ser aplicada. Pode ser utilizada alavanca reta ou fórceps para remover dente.
Se o dente ainda está difícil de extrair, após a remoção do osso, um ponto de apoio pode ser feito na raiz com a broca na porção mais apical da área de remoção óssea. O buraco do ponto de apoio pode ser de cerca de 3 mm de diâmetro e profundo o suficiente para permitir a inserção de um instrumento.
Conferir se após remoção do dente há espiculas ósseas, as quais devem ser removidas com limas para osso. Irrigar campo cirúrgico com soro fisiológico estéril. O retalho é então recolocado em sua posição original e suturado.
Técnica para Extração de Dentes Multirradiculares A mesma técnica cirúrgica usada para dentes unirradiculares é geralmente usada. A maior diferença é que o dente pode ser dividido com uma broca para transformar um dente multirradicular em dois ou três dentes unirradiculares. Quando a coroa do dente permanece intacta, a porção coronária é seccionada para facilitar a remoção das raízes. Entretanto, se a porção coronária do dente está ausente e apenas as raízes permanecem, o objetivo é separar as raízes para torná-las mais fáceis de elevar. 1º Molar inferior
A técnica cirúrgica começa com o rebatimento de um retalho adequado (envelope ou triangular) Avaliação da necessidade de seccionar as raízes e remover osso. Seccionamento do dente é normalmente conseguido com uma peça de mão reta com uma broca reta como a broca redonda n° 8 ou com uma broca como a n° 557 ou n°703 e irrigação abundante. A alavanca reta pequena é usada para luxar e mobilizar as raízes seccionadas.
Se a cora do dente é seccionada, fórceps universal superior ou inferior são usados para remover as porções individuais dos dentes seccionados. Se a coroa está ausente, então as alavancas retas e triangulares são usadas para elevar as raízes do dente de seus alvéolos. Quando uma raiz remanescente pode ser difícil de remover, e remoção de osso adicional pode ser necessária. Preparar um ponto de apoio com a broca e usar uma alavanca para elevar o dente.
Área cirúrgica é palpada para procurar áreas com osso cortante. Se tiver é removido com lima para osso. A ferida é bastante irrigada e debridada de fragmentos de dente, osso, cálculo, e outros debris. O retalho é reposicionado e suturado de forma usual.
Método alternativo para remoção do primeiro molar inferior é remover osso vestibular suficiente para expor a bifurcação. E, broca é usada para seccionar a raiz mesial do dente e transformar o molar em dois dentes unirradiculares. Porção mesial extraída com fórceps e distal extraída com alavanca.
Quando a coroa esta ausente, após retalho envelope, uma pequena quantidade de osso alveolar é removida. Utiliza-se, então, a broca para seccionar o dente em duas raízes individuais, removendo-as com alavanca.
Extração dos molares maxilares, os quais possuem raízes muito divergentes e raízes palatinas, necessitam, de força excessiva para extração. Logo, o seccionamento das raízes é prudente.
Retalho envelope é rebatido; Pequena porção de osso alveolar é removida para expor a área de trifurcação Se a coroa do dente estiver intacta, as duas raízes vestibulares são seccionadas do dente e a coroa é removida junto com a raiz palatina com fórceps superior e as raízes luxadas e extraídas com alavanca reta.
Técnica da janela aberta Para a recuperação da raiz é indicada quando o osso deve ser mantido. O retalho triangular é refletido para expor a área que recobre o ápice do fragmento de raiz. Uma broca é usada para descobrir o ápice da raiz e permitir acesso suficiente para a inserção da alavanca reta. A alavanca reta pequena é usada depois para deslocar o dente para fora do alvéolo dentário.
Justificativa para Permanência de Fragmentos de Raiz
Quando o ápice de uma raiz fraturou e técnicas fechadas de remoção não obtiveram sucesso e quando a técnica aberta pode ser excessivamente traumática, o cirurgião-dentista pode considerar deixar o ápice da raiz no lugar. Três condições devem existir pra manter a raiz: 1- O fragmento dever ser pequeno, geralmente não maior que 4 a 5 mm de comprimento. 2- Raiz deve estar profundamente inserida no osso, para prevenir reabsorção óssea subsequente por exposição da raiz do dente e interferência com qualquer prótese que será construída sobre a área edêntula. 3- O dente envolvido não deve estar infectado, e não deve haver radiolucidez ao redor do ápice radicular. Isso diminui a probabilidade de que infecções subsequentes serão resultado do abandono da raiz nessa posição. Para o cirurgião-dentista deixar um fragmento de raiz o risco de cirurgia deve ser maior que o benefício. 3 condições: 1- Se a remoção da raiz do dente for causar destruição excessiva do tecido circundante(osso). EX: ápice de raiz palatina de um primeiro molar superior. 2- Se a remoção do dente põe em risco estruturas importantes, mais comumente o nervo alveolar inferior no forame mentoniano ou ao longo do trajeto do canal alveolar inferior. 3- Se as tentativas de recuperação do ápice da raiz puderem deslocá-la para dentro dos espaços teciduais ou para dentro do seio maxilar. Observar na radiografia a quantidade de osso entre o ápice do dente e o seio. Deve-se avisar o paciente da escolha, deixar registrado na ficha e acompanhar para certificar-se que aquele fragmento não será um problema.
Múltiplas extrações
Na maioria das situações, em que múltiplos dentes serão removidos, planejamento pré extração com atenção à recolocação dos dentes que serão extraídos é necessário. Pode ser com uma prótese total ou parcial removível, um único, ou vários implantes. Sequencia de extração: Preferir extrair dentes maxilares primeiro devido:
infiltração anestésica na maxila é mais rápida assim como seu efeito acaba mais rápido, podendo iniciar a cirurgia logo após a infiltração. Durante a extração restos de restaurações, debris podem cair no alvéolo inferior. Dentes maxilares são removidos com mais força vestibular e quase nenhuma força vertical. Desvantagem: hemorragia atrapalha campo de visualização. Mas há meios de conte-la e de manter o campo limpo. Começar com dentes posteriores, para facilitar a luxação e dar mobilidade ao dente antes do uso do fórceps para extrair. O canino deve sempre ser deixado por ultimo, por ser o mais difícil de extrair. Extraindo os dentes adjacentes, enfraquece o osso e facilita sua posterior extração. Assim, por exemplo, se os dentes nos quadrantes maxilares e mandibulares esquerdos precisam ser extraídos, a seguinte ordem é recomendada: (1) dentes maxilares posteriores; (2) dentes maxilares anteriores, deixando o canino; (3) caninos maxilares; (4) dentes mandibulares posteriores; (5) dentes mandibulares anteriores, deixando o canino; (6) caninos mandibulares.
Técnica para Extrações Múltiplas
Em múltiplas extrações, o rebatimento do tecido mole é estendido levemente para formar um pequeno retalho envelope a fim de expor apenas osso alveolar ao redor de todos os dentes do quadrante. Dentes são luxados com alavanca reta e depois extraídos com fórceps. Se houver necessidade de força excessiva, pode-se remover uma porção de osso vestibular para evitar fratura da raiz. Completada as extrações, as corticais vestibulolinguais são pressionadas em sua posição preexistente com pressão firme, a menos que implantes estejam planejados. O tecido mole é reposicionado e o cirurgião-dentista palpa o rebordo para determinar se alguma área de espículas ósseas afiadas pode ser encontrada. Espiculas removidas com pinça goiva ou lima para osso. A área é irrigada abundantemente com soro fisiológico estéril. O tecido mole é então reaproximado e inspecionado por excesso de gengiva. As papilas são suturadas em posição Suturas ininterruptas ou contínuas são usadas, dependendo da preferência do cirurgião-dentista. Remoção em uma semana.
Referencia: Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea, HUPP.