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Principios da Estratigrafia em camadas geologicas deformadas e nao deformadas
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Licenciatura em Engenharia Geológica (LEG)
25 Novembro 2014
Princípios Fundamentais da Estratigrafia
“O presente é a chave do passado ou, o “que está acontecendo hoje, aconteceu no passado.” - J. Hutton (1726-1797)
Os acontecimentos de épocas passadas têm sido uniformes e podem ser explicados satisfatoriamente por meio do que acontece actualmente.
Hoje há duas forças em acção, as mesmas que sempre actuaram e actuarão – a destruição (erosão) e a edificação (sedimentação) – ambas a operarem através de milhões de anos.
Em Geologia temos de contar com épocas desmedidamente longas.
noção de tempo geológico (M.a.)
Dificuldades de aplicação numa Terra em evolução permanente:
mudanças na composição da atmosfera e da água dos oceanos;
deriva continental e expansão oceânica, variação na velocidade de rotação da Terra e suas implicações na dinâmica da circulação atmosférica e nas zonas climáticas;
variação do campo magnético e intervenção de fenómenos cósmicos;
evolução nas condições de vida de alguns organismos.
“As camadas depositam-se na horizontal e umas sobre as outras; assim, qualquer camada sobreposta a outra é mais recente do que ela (muro) e mais antiga do que a que a sobrepõe (tecto)”.
A
B
C
Alguns fenómenos geológicos podem fazer uma “desarrumação” dos estratos ( dobras, falhas ou associações de ambas ) que vão pôr em causa o princípio da sobreposição dos estratos.
O recurso ao estudo dos fósseis presentes nestes estratos constitui um complemento essencial para a determinação da sua idade relativa.
A é mais antiga do que B C é mais moderna do que B
Devido às excepções há necessidade de recorrer a critérios de polaridade organismos em posicão de vida, marcas de raízes, icnofósseis, granotriagem, figuras geopéticas, figuras sedimentares, análise microtectónica).
Em camadas que foram sujeitas a dobramento é fundamental definir a sua polaridade, isto é, saber qual o muro e o tecto da camada.
Torres (1994)
Polaridade de uma camada
Cruziana sp. do Ordovícico de Penha Garcia, foto de M. Ramalhoin http://www.igm.ineti.pt/departam/geologia/fotografias/paleontologia/cru ziana.htm
Formação e conservação de estruturas sedimentares na base de camadas areníticas
(Torres, 1994)
Estruturas de deformação da estratificação usadas como critério de polaridade: A) Figuras de carga; B) escapes de água; C) laminações convolutas; D)slumps.
Polaridade de uma camada
Capitol Reef National Park, Utah, EUA (Hamblin & Christiansen,1993)
Praia da Foz da Fonte, Sesimbra (Kullberg, 2000)
Soleiras
Steno foi o primeiro a definir um estrato como unidade de tempo de depósito limitado por superfícies horizontais com continuidade lateral [princípio da horizontalidade original (B) e da continuidade lateral dos estratos (C)] e a enunciar o princípio da sobreposição (A).
N. Steno, Igreja de S. Lorenzo (Florença, Itália)
Stanley (1999)
“A heterocronia dos corpos líticos é, pela sua frequência, mais uma regra que uma excepção.” Soares (1984)
Soares (1984) Mouterde & Rocha (1981)
Aubouin & al****. (1967)
Passagem lateral do Gesso de Montmartre aos Calcários de Champigny no vale do Marne (Bacia de Paris)
A passagem de fácies do Jurássico-Cretácico da série do Dauphinois à série de Briançon (série condensada) (Alpes ocidentais, França)
Consiste em admitir o sincronismo de conjuntos de estratos com o mesmo conteúdo paleontológico. (^) Skinner & Porter (1998)
Correlação de camadas com base no conteúdo faunístico
Limitações e problemas inerentes à distribuição dos seres vivos; factores condicionantes: temperatura, profundidade, salinidade, correntes, tipos de fundo, factores geográficos.
a) Vasta distribuição geográfica ou paleogeográfica b) Curta longevidade c) Ocorrência frequente d) Fácil identificação
Determinação de idades relativas com base em associações de diferentes grupos fósseis utilizados em biostratigrafia para o estabelecimento de correlações.
Bernard &al. (1995)