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PROBLEMAS DO R.N E LACTENTE ENFERMAGEM
Tipologia: Notas de estudo
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Consideramos constipação intestinal a dificuldade de evacuar ou evacuação com fezes seca, duras e volumosas. R.N – menor de 7 dias- constipação intestinal funcional. Tratamento: óleo mineral até 5ml 02 vezes ao dia. 1.2- CÓLICAS DO LATENTE: Considera-se cólica do latente , quando afastada as possibilidades de outras patologias tais como: hipertensão craniana, glaucoma congênito ou lesão da córnea. Por isso é importante uma anamnese e exame físico detalhado. Tratamento: Criança que recebe leite de vaca , troca-se pelo de soja. Glicerina supositório infantil; Uso de analgésicos tipo acetaminofen em doses habituais; Orienta-se aos pais e responsáveis que as cólicas devem parar nos 1°s meses de vida , e não deixam problemas importantes. 1.3-REGURGITAÇÃO E VÔMITO Vômito: Retorno de substância pré-ingeridas do estômago, a criança que vomita fica apática e inquieta. O vomito é passível de preocupação , pois a criança pode ficar com baixo peso. As causas mais comuns de vomito no lactente são:
Prevenção: tratar a vulvovaginite materna, limpeza de bicos de mamadeira e chupeta. Obs.: em criança debilitadas e institucionalizadas pode aparece amonilíase mesmo com bons cuidados higiênicos. 1.6- MILIÁRIA OU BROTOEJA - É um problema cutâneo-erupções na pele, relacionada com as glândulas sudoríparas (que produzem o suor). Afeta principalmente as crianças, mas também pode atingir os adultos. O quadro está relacionado com o aumento do calor e da produção do suor que, extravasando dentro da pele, antes de atingir a superfície, provoca um processo inflamatório. Manifestações clínicas A localização mais comum é o tronco e a região cervical. As lesões vem acompanhadas por prurido. Formam-se "bolinhas avermelhadas" ou vesículas (pequeninas bolhas) sobre pele avermelhada, podendo, em alguns casos, formar lesões mais exuberantes Existe duas formas: Tipos de Miliária
interna das coxas, genitais nádegas e abdômen. Agravam-se com o uso de talco. Tratamento: Pasta de Lassar; Troca constante de fralda; 2- Dermatite por irritação; limita-se a superfície convexa das nádegas , períneo, baixo ventre , parte proximal das coxas e dobra cutânea. Causada por contato com enzimas proteolíticas e produtos químicos tais como amaciante, sabão em pó usados na lavagem das fraldas e ás vezes por medicação tópica. O calor excessivo contribui para este tipo de dermatite. Tratamento: Evitar o uso de produtos químicos nas roupas e fraldas da criança – lavar com sabão neutro; Deixar a criança um período sem fralda , inclusive à noite. Usar compressa de água morna , acetato de alumínio 1:30, caso a dermatite for menos aguda -usar pasta de lassar. 3- Dermatite de Jaquet: 3- Dermatite de Jaquet:. É uma dermatite de múltiplas etiologias, é o resultado da combinação da umidade, calor fricção e proliferação bacteriana. A lesão é comparada a cratera de um vulcão e deve ser diferenciada da sífilis congênita. Na criança dom sexo masculino ,a lesão pode estar localizada no prepúcio e meato uretral, pode levar a estenose do meato em crianças postectomizadas. Tratamento: Idêntico aos das outras dermatites , não havendo boa resposta no uso dos fármacos deve- se pensar em sífilis congênita. 4-Intertrigo : localiza-se nas dobras da pele com maceração e secreção, em geral vem acompanhada de miliária. Tratamento: evitar o excesso de roupas e calças plásticas; Uso de compressas; Solução de acetato de alumínio 1:30. 5- Dermatite Seborreica da área das fraldas: caracterizada por lesões gordurosas , com crostas amarelas nas zonas intertriginosas b. O envolvimento concomitante de escalpo, face, pescoço e zona retroauricular vai facilitar o diagnóstico. Com frequência há infecção secundária: candidíase. Tratamento: O tratamento deve ser feito com corticoide tópico não fluorado. Caso haja candidíase deve ser feito o tratamento desta patologia também. Forma eficiente de tratamento desta patologia: secar bem o local do períneo, nádegas, com secado de cabelo , após higiene adequada, quando evacuarem ou urinarem. 6- Candidíase cutânea: Infecção cutânea por fungos do tipo levedura, como a cândida. A cândida é a causa mais comum da erupção das fraldas nos lactentes, que se aproveita das
8- -Sífilis congênita Chama-se sífilis congênita aquela que a infecção se processou por via transplacentária. A genitora da criança é preciso ter sífilis para que o bebe nasça c sifilítico. O causador da sífilis é um pequeno microrganismo espiralado, o Treponema pallidum , que cruza rapidamente a membrana placentária já com nove a dez semanas de gestação. A transmissão vertical do T. pallidum pode ocorrer em qualquer fase gestacional ou estágio clínico da doença materna.
que já possa ter sofrido o feto. Depois de nascer, o bebe afetado também é tratado com penicilina. Diagnóstico: VDRL (sigla de Venereal Disease Research Laboratory) é um teste para identificação de pacientes com sífilis. Porém mais recentemente, testes para amplificação de ácidos nucleicos, como a reação em cadeia da polimerase (PCR), vêm sendo desenvolvidos e avaliados, com resultados que indicam o aumento da sensibilidade (91%) para o diagnóstico da infecção pelo T. pallidum. Entretanto, esses testes, além do elevado custo e da complexidade de realização, ainda não estão disponíveis comercialmente, estando limitados a centros de pesquisa. Entre as alterações laboratoriais incluem-se: anemia, trombocitopenia, leucocitose (pode ocorrer reação leucemoide, linfocitose e monocitose) ou leucopenia. Após os seis meses de vida, a criança com VDRL reagente deve ser investigada, exceto naquelas situações em que a criança está em seguimento. Para os testes treponêmicos, uma sorologia reagente após os 18 meses de idade define o diagnóstico de sífilis congênita. 1.7- IMPETIGO É uma infecção muito comum, que afeta a camada mais superficial da pele(infecção primária da pele). Sendo o impetigo altamente contagioso. A infecção se espalha através do contato físico de uma criança com a outra. Traumas da pele, tais como um corte ou uma rachadura, vão possibilitar o desenvolvimento da infecção. Roupas e toalhas também podem ser veículos de contaminação desta infecção, mas são bem menos importantes que o contato direto. Em geral o impetigo é uma doença benigna de cura completa. Mas eventualmente pode ocorrer um tipo de doença renal grave denominada de glomerulonefrite. Caso essa patologia não seja tratada, a infecção pode se espalhar e a bactéria poderá se instalar em outros órgãos, podendo até causar infecção disseminada (sepse). Tipos de lesão causadas pelo Impetigo:
período, são uma potencial porta de entrada de bactérias. A queda do coto umbilical costuma ocorrer entre a 1ª e a 2ª semana de vida. A permanência do coto além de 30 dias em geral está associada a problemas de função dos neutrófilos ou importante contaminação bacteriana. Aproximadamente 33% das crianças com artéria umbilical única tem mal formações congênitas , sendo a trissomia 18 uma das mais frequentes. O umbigo do recém -nascido pode facilmente contaminar-se , provocando infecções e colocando a vida do R.N em risco. Por isso é de extrema importância o cuidado com este coto umbilical:.
Esta patologia se caracteriza pelo acúmulo anormal de líquido no escroto ou bolsa testicular. Os testículos se constituem de várias camadas de tecidos, existe um líquido que protege os testículos. Normalmente há um equilíbrio entre a produção do líquido e sua absorção pelo organismo, o que mantém o volume estável. A hidrocele se forma quando o volume aumenta, com aumento do tamanho do escroto. A principal causa de hidrocele nos recém-nascidos é o não fechamento do conduto inguinal, canal pelo qual o testículo - que se forma no abdome - desce, no período de desenvolvimento do feto no útero da mãe, até atingir a região escrotal e fixar-se lá. Na maioria das crianças, o conduto se fecha após a descida para o escroto; em uma parte delas, porém, se mantém aberto, dando passagem a líquidos do abdome, que se acumulam no escroto, formando a hidrocele. Existem outras causas desta patologia em bebês como: são as infecções no epidídimo por bactérias e vírus, além de tumores no testículo. A Hidrocele em recém-nascidos em geral é percebida logo pelo médico neonatologista. Um exame chamado transiluminação permite diagnosticar o problema. Transiluminação: Este exame consiste em pegar uma lanterna e, no escuro, fazer com que sua luz atravesse a bolsa testicular. Como o líquido é claro, pode-se ver nele o testículo escuro. Se este exame não conseguir o esperado, há indício de outra doença, como infecção ou câncer, comprováveis com ultrassom escrotal. Tratamento: Antibióticos , se a causa for infecção e Cirúrgico , se incomodar. 1.12- ESCROTO VAZIO- CRIPTORQUIDIA(de Cripto, caverna, esconderijo + orquis Testículo) Também chamado de criptorquidia, é a ausência do testículo dentro do saco escrotal A criptorquidia é muito comum em bebes prematuros e afeta 3 a 4% dos bebes de termo. Aproximadamente 65% dos testículos descem por volta dos nove meses de gestação. Quando o testículo é palpável no escroto considera-se que desceu, ainda que possa estar retráctil posteriormente. O testículo retráctil ocupa o escroto, mas ocasionalmente (e temporariamente) retorna ao canal inguinal, por ação da força do reflexo muscular (reflexo cremastérico) que retrai os testículos antes da puberdade. Quadro Clínico Em geral a criptorquidia não apresenta sintomas, exceto quando o testículo abdominal apresentar alguma complicação, como infecção (orquite). O diagnóstico é realizado pelo exame clínico, durante o qual o testículo não é detectado no escroto.
como parafimose, obstrução do jato urinário, hematúria ou dor prepucial. Parafimose é a incapacidade de reduzir um prepúcio retraído sobre a glande para sua posição de ocorrência natural. A constrição pela banda apertada do prepúcio retraído pode rapidamente levar a edema e congestão venosa da glande e do prepúcio. Muitas crianças tem prepúcio longo e fazem um pequeno balonete durante a micção , não requerendo nenhum tipo de tratamento. Exame físico:
acetabular, localizada posteriormente a ela.. É de herança poligênica , incidindo mais em meninas que em meninos , determinadas vezes mais frequentes em crianças de posição pélvica , e duas vezes mais em criança que nascem de cesariana. Sinais clássicos : Sinal de Ortolani , o qual consiste em sentir-se um estalido na articulação coxo-femural ao tentar abduzir a coxa da criança. No recém – nascido e latente pequeno geralmente se consegue abduzir completamente a coxa formando um ângulo de 180°, de tal modo que os joelhos tocam a mesa do exame. (assimetria da abdução da coxa). Exames :