PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP GRUPO POPTOP Página 1 Código ARQ-FAR: POP 001 Data Emissão MAR/ 0 Data de Vigência 20/mar/ 0 Próxima Revisão mar/ Versão no 001 ÁREA EMITENTE: CONTROLE E GARANTIA DA QUALIDADE ASSUNTO: ANÁLISE DE CANELA-DA-CHINA RESP. TÉCNICO : Túlio Lanna Sales EMISSOR(A) : Jessyca C. Fernandes REVISOR : Talles G. Moraes

1. Objetivo:  Verificar se a Canela-da-china referida se enquadra nos padrões de qualidade. 2. Metodologia:  Será realizado no laboratório, o controle de qualidade da Canela-da-china, atráves das técnicas macro e microscópicas.  Precisaremos de uma régua ou algum outro utensílio para fazer a medição, será necessário um microscópio e um graal com pistilo, para realizar a visualização microscópica do pó.  Para o teste de cinzas será necessário uma balança calibrada, um incinerador e ácido sulfúrico. 3. Procedimentos: TESTE 1 - Visualização macroscópica - Dimensão da canela-da-china  É relatado na farmacopeia brasileira que a canela-da-china é encontrada em fragmentos de casca, sendo esses fragmentos na dimensão de 3 a 7 cm de comprimento, 1 a 2 cm de largura e 1 a 2 mm de espessura.  Deve-se pegar um desses fragmentos, e sob a bancada, de preferência próximo ao limite da bancada para maior exatidão, realizar a medição com uma régua ou utensílio de medida disponível.  O resultado deve ser de 95% do descrito acima. Sendo aceitável para o comprimento valores entre 2,85 cm a 7,35 cm (5% de aceitação para cascas acima do comprimento).  Para a largura, o aceitável serão os valores entre 0,95 cm a 2,1 cm. TESTE 2 - Visualização macroscópica – Textura e coloração

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP GRUPO POPTOP Página 2 Código ARQ-FAR: POP 001 Data Emissão MAR/ 0 Data de Vigência 20/mar/ 0 Próxima Revisão mar/ Versão no 001 ÁREA EMITENTE: CONTROLE E GARANTIA DA QUALIDADE ASSUNTO: ANÁLISE DE CANELA-DA-CHINA  A superfície externa, correspondente aos restos do súber, possui coloração parda, castanha ou acinzentada, com manchas ou estrias e lenticelas; a textura é rugosa e não áspera.  Com boa iluminação deve ser feito entre a equipe, a análise e verificar se realmente o produto se encontra nessas características.  A textura deve ser testada com o tato, sendo tocada em diversas partes e por mais de um membro da equipe, sempre após uma boa higienização da mão.  A superfície interna, correspondente à região do floema, possui coloração castanho-clara a castanha e textura lisa e homogênea.  No caso da superfície interna, a canela deve ser ‘’quebrada’’ e aberta de forma que seja facilitada a visualização e o toque na mesma, sendo feito o mesmo processo proposto para a superfície externa. TESTE 3 – Determinação de cinzas sulfatadas  Nesse teste a balança deve estar perfeitamente calibrada para conseguir medir diferenças mínimas entre as pesagens.  Para esse teste, a canela deve ser previamente pulverizada com auxilio de graal e pistilo, deve-se fazer o processo até a quantidade desejada estar completamente moída.  Deve pegar uma medida exata de 1 ou 2g dessa substancia que foi pulverizada, transferir para graal que foi previamente calcinado, esfriado e tarado novamente em balança.  Neste graal com o canela, deve adicionar 1ml de ácido sulfúrico  Aquecer brandamente até carbonização em temperatura não superior a 600 ºC ± 50 ºC.  Esfriar e adicionar lentamente cerca de 1 mL de ácido sulfúrico para umedecer o resíduo, carbonizar e incinerar com aquecimento gradativo até 600 ºC ± 50 ºC.  Esfriar, pesar novamente e incinerar por mais 30 minutos.  Repita este procedimento até que a diferença entre duas pesagens sucessivas não seja maior que 0,5 mg.  Para calcular a porcentagem de cinzas sulfatadas, deve-se utilizar uma regra matemática, em que o peso do cadinho com amostra após a calcinação e esfriamento em dessecador, menos o peso do cadinho após a calcinação e esfriamento deve ser dividido pelo peso da amostra inicial, e o valor resultante deve ser multiplicado por 100, verificando assim a porcentagem.  Em forma matemática também pode ser explicado por {(P2 – P1)/P3}x