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Processo Administrativo - Apostilas - Ciências Contábeis, Notas de estudo de Contabilidade

Apostilas de Contabilidade sobre o estudo do processo Administrativo, as influências sobre a administração, a organização.

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 06/03/2013

Maracana85
Maracana85 🇧🇷

4.2

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PROCESSO ADMINISTRATIVO E SUA EVOLUÇÃO
2012
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PROCESSO ADMINISTRATIVO E SUA EVOLUÇÃO

Curso de Ciências Contábeis

EVOLUÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

As influências sobre a administração

O ato de administrar, como qualquer outra ação humana, é produto das influências que recebe

do meio em que acontece.

Ao longo da evolução histórica, a administração não teve comportamento diferente: mesmo

antes de ser estudada como uma ciência, a sua prática sempre foi resultado de como a

humanidade percebeu o mundo ao seu redor e de como aplicou essa percepção, cita que a

administração recebeu influências dos filósofos, da organização eclesiástica, da organização

militar, da Revolução Industrial, dos economistas liberais e dos pioneiros e empreendedores.

A influência dos filósofos

Chiavenato relaciona os seguintes nomes que de algum modo mencionaram ou estudaram a

administração e as organizações: Sócrates, Platão, Aristóteles, Francis Bacon, René Descartes,

Thomas Hobbes, Jean-Jacques Rousseau, Karl Marx e Friedrich Engels. Enfatiza que

A administração recebeu duas profundas e marcantes influências. Uma delas veio da física

tradicional de Isaac Newton: a tendência à exatidão e ao determinismo matemático. A outra veio

de René Descartes e seu método cartesiano: a tendência à análise e divisão do trabalho. Essas

duas influências definiram os rumos da administração até a década de 1990.

A influência da Igreja Católica

O autor apresenta dois aspectos: a unidade de propósitos e princípios, fundamentais tanto na

organização religiosa quanto na militar, e a estrutura da organização religiosa, na qual uma só

pessoa – o Papa – pode operar e comandar uma organização de porte mundial.

A influência da organização militar

Veio de fatores como o desenvolvimento da organização linear, de táticas e manobras, de

estratégias, da criação dos conceitos de staff como assessoria à centralização do comando e de

linha, cuidando da execução descentralizada. Além disso, o princípio de direção, que preceitua

que todo soldado deve saber perfeitamente o que se espera dele e o que ele deve fazer, assim

como os princípios da disciplina e do planejamento.

A influência da Revolução Industrial

A primeira Revolução Industrial ocorreu de 1780 a 1860, com base na revolução do ferro e do

carvão. Caracterizou-se por meio de quatro fases: 1) mecanização da indústria e da agricultura;

aplicação da força motriz à indústria; 3) desde aplicação da força motriz à indústria; 3)

desenvolvimento do sistema fabril e 4) espetacular aceleração dos transportes e das

comunicações. Em seguida, de 1860 a 1914, ocorre a segunda Revolução Industrial, baseada no

aço e na eletricidade.

A organização e a empresa moderna nasceram com a Revolução Industrial, graças a vários

fatores, tais como: 1) a ruptura das estruturas corporativas da Idade Média; 2) o avanço

tecnológico e a aplicação dos processos científicos à produção, a descoberta de novas formas de

energia e a enorme ampliação de mercados, e 3) a substituição do tipo artesanal por um tipo

industrial de produção.

O autor ainda afirma que o início da história da administração foi predominantemente uma

história de cidades, de países, de governantes, exércitos e da Igreja.

A Revolução Industrial provocou o surgimento das fábricas e o aparecimento da empresa

industrial, e, com isso, provocou as seguintes mudanças de época:

processos de planejamento, de organização, de direção e de controle que ainda são vistos na

prática administrativa atual.

Em resumo: a administração não é uma atividade isolada, mas sim mais uma das inúmeras

atividades humanas. Fica claro que ela tanto sofre influências como também influencia o ambiente

em que é praticada.

Portanto, a formação de um pensamento administrativo foi, é e continuará sendo resultado de

como a humanidade cria e aplica seus paradigmas, em todas as áreas de sua atuação.

A organização

Organização é conceito fundamental para a administração, uma vez que toda a aplicação

administrativa vai ocorrer numa organização e nas consequentes inter-relações dela com outras

organizações. Comecemos com o entendimento do que é e do que faz uma organização.

Em primeiro lugar, uma diferenciação entre duas interpretações para essa palavra:

  • a organização, como função administrativa, deriva do verbo organizar, e é a responsabilidade

gerencial, que pertence ao Processo Administrativo definido por Henri Fayol e que tem como

objetivo preparar a empresa para realizar a tarefa para a qual foi criada;

  • a organização, como substantivo, é o produto desse esforço de preparação gerencial, que

resulta numa empresa. Assim, por extensão, a empresa também é chamada de organização.

Então, sempre que falarmos em organização neste texto, estaremos nos referindo a uma

dessas conotações, que você vai perceber no contexto em que ela estiver aplicada.

Organização: companhia, corporação, firma, órgão, instituição ou empresa, ou uma unidade

destas, pública ou privada, sociedade anônima, limitada ou com outra forma estatutária, que tem

funções e estruturas administrativas próprias e autônomas, no setor público ou privado, com ou

sem finalidade de lucro, de porte pequeno, médio ou grande.

Unidade social, conscientemente coordenada, composta de duas ou mais pessoas, que

funciona de maneira relativamente contínua para atingir um objetivo comum.

Organizações são entidades sociais que são dirigidas por metas, são desenhadas como

O desenvolvimento dessa escola pode ser representado pela própria trajetória de vida de seu

principal autor, Taylor, que começou como operário e supervisor em uma grande indústria e, por

ter estudado engenharia, atingiu altos cargos de direção em sua vida.

Sua teoria, conforme apresenta Chiavenato, é dividida em dois períodos:

  1. Primeiro período: É chamado de período da Organização Racional do Trabalho (ORT).

Concentrou-se na execução das tarefas pelos operários. Coincide com a publicação de seu

livro Shop Management, em 1903, sobre a racionalização do trabalho de operários com base no

estudo de tempos e movimentos. Todos os conceitos foram desenvolvidos a partir do contato com

os operários (chão de fábrica), tentando entender e melhorar as condições de realização do seu

trabalho. A maneira como era realizado o trabalho mostrava que havia muita diferença tanto nas

tarefas (a forma como operários diferentes realizavam tarefas parecidas não era homogênea),

quanto nas ferramentas (uso de diferentes ferramentas e, além disso, de forma não padronizada),

esse período incluiu os seguintes aspectos:

  • análise do trabalho e do estudo de tempos e movimentos;
  • estudo da fadiga humana;
  • divisão do trabalho e especialização do operário;
  • desenho de cargos e tarefas;
  • incentivos salariais e prêmios de produção;
  • conceito de Homo economicus;
  • condições ambientais de trabalho, como iluminação, conforto e outras;
  • padronização e métodos e de máquinas;
  • supervisão funcional.

Por meio do estudo detalhado que contou com a ajuda de outros pesquisadores, esses

aspectos foram assim explorados:

  • os tempos e movimentos relacionados com cada tarefa foram exaustivamente investigados, de

modo a permitir que se definisse uma maneira única e melhor de realizá-la (the best way). Isso

resulta num desenho de cargos e tarefas que os segmenta, reduzindo-os a pequenas porções de

  • princípio do controle;
  • princípio da execução.

A Administração Científica contou também com outros nomes, tais como Frank B. Gilbreth, que,

juntamente com sua mulher, Lílian Gilbreth, introduziu os estudos sobre tempos e movimentos;

Harrington Emerson, que contribuiu com alguns princípios de rendimento; Henri Ford, o genial

aplicador de métodos e processos que revolucionaram a linha de montagem industrial, além de

Gantt, Barth e outros.

A teoria clássica da administração

Liderada por Henri Fayol, que juntamente com F. W. Taylor são considerados fundadores da

moderna administração, a teoria clássica da administração teve lugar na França. Aliás, tanto

Taylor quanto Fayol desenvolveram suas teorias apenas em empresas industriais (fábricas),

não se envolvendo, portanto, com outros tipos de organização. Fayol apresenta essa teoria em

seu livro

Administration industrielle et générale, de 1916, e enfocou a variável estrutura organizacional.

Conforme mostra Chiavenato , Fayol definiu que a organização era um conjunto de seis funções,

a saber:

  1. função técnica (hoje conhecida como área de produção);
  2. função financeira;
  3. função contábil;
  4. função comercial;
  5. função de segurança;
  6. função administrativa, que era o próprio ato de administrar, envolvendo toda a organização e

pairando acima das cinco funções anteriores.

Fayol definia assim os elementos fundamentais da estrutura organizacional e de sua gestão: a

divisão da empresa em partes (departamentos) mostrava claramente que atividades similares e

sobre o mesmo assunto deveriam ser agrupadas numa mesma função, especializando sua

atuação. Do mesmo modo, independentemente de qual das cinco funções estivesse sendo

tratada, a sua gestão (administração) seria executada pela sexta função, a função administrativa.

Para Fayol, esta função administrativa era constituída pelo P-O-C-C-C, ou seja, a interação da

  1. subordinação dos interesses individuais aos gerais;
  2. remuneração do pessoal;
  3. centralização;
  4. cadeia escalar;
  5. ordem;
  6. equidade;
  7. estabilidade do pessoal;
  8. iniciativa;
  9. espírito de equipe.

Segundo mostra Chiavenato a Teoria de Administração, para os autores clássicos, considerava

os seguintes aspectos:

  1. administração como ciência.o Pensamento Administrativo
  2. teoria da organização.
  3. divisão do trabalho e especialização.
  4. coordenação.
  5. conceito de linha e de staff.
  6. organização linear.

A Teoria Clássica da Administração também teve outros colaboradores, tais como Luther

Gulick, que propôs seus sete elementos, e Urwick, que apresentou quatro princípios para a

administração.

Em síntese, a Teoria Clássica diz que os princípios gerais da administração, divisão do trabalho,

especialização, unidade de comando e amplitude de controle caracterizam a organização formal,

esta, por sua vez, deve atingir a máxima eficiência.

A Teoria Clássica da Administração também representa o desenvolvimento profissional de

Fayol. Vindo de família abastada, formou-se engenheiro e começou a trabalhar já no topo da

organização.

Assim, sua teoria reflete esse caminho, pois sua abordagem começa com uma visão geral da

organização e depois vai descendo para os demais componentes dela, e é considerada uma

abordagem “de cima para baixo” e “do todo para as partes”. Como críticas que a Teoria Clássica

tínhamos um crescente número de indústrias, que em sua totalidade cresciam de forma

desordenada e desestruturada, num mercado cada vez mais competitivo. Abordagem clássica da

administração Temos duas teorias ou escolas:

  1. Escola da Administração Científica: ocorrida no Estados Unidos com Taylor, e destacava a

importância das tarefas organizacionais.

  1. Teoria Clássica da Administração: ocorrida na França com Fayol, e destacava a importância da

estrutura organizacional.

Embora diferentes, aconteceram no mesmo período. Administração científica Esta abordagem

surgiu em 1903 nos Estados Unidos e teve como principal expoente Frederick Winslow Taylor.

Taylor começou como operário numa fábrica, chegando posteriormente a gerente, este fato

ajudou bastante na construção de sua teoria. Temos dois períodos na Teoria de Taylor, vejamos:

Administração científica Primeiro Período: Chamado de Organização Racional do Trabalho.

concentrou-se na execução das tarefas dos operários. Este período inclui os aspectos:

Análise do estudo do tempo e dos movimentos; Estudo da fadiga humana; Divisão do trabalho e

especialização do operário; desenho de cargas e tarefas; incentivos salariais; Padronização de

métodos e máquinas. Administração científica Segundo Período: denominado de Administração

científica, Taylor incorpora conhecimentos da administração geral e leva estes princípios para o

nível gerencial e assim aplicados em toda organização. Nesta fase ele determina quatro princípios

gerenciais:

  • Princípio do Planejamento;
  • Princípio do Preparo;
  • Princípio do Controle;
  • Princípio da Execução;

Administração científica

A administração científica promoveu grande salto na produtividade das indústrias, mas também

foi criticada por:

•Excesso de mecanicismo;

•Superespecialização do operário;

•Visão microscópica do homem;

  • Ausência de comprovação científica

Conclusão sobre administração

O estudo da Administração veio evoluindo e mostrando que esta relacionado a tudo

principalmente no controle e estudos de resultados visando para isso a reestruturação do

mecanismo para corrigir imperfeições, tendo em vista prever planejar , organizar e controlar de

forma inovadora , passando por varias transformações com novas tecnologia e inovando a cada

tempo, o mercado tecnológico é contribuidor para isso são ferramentas cada vez mais moderna

para administrar.

O Administrador é um profissional com visão do todo de processos que trabalhará com pessoas

diferentes e que com eficiência, dará o resultado que a empresa espera alcançar , ele trabalha na

definição, analise e no cumprimento das normas e metas da organização, em praticamente todos

os departamentos de uma empresa, nos quais gere recursos financeiros, materiais, humanos e

mercadológicos.

Conduz as relações entre a empresa e seus funcionários, participando dos processos de

seleção, admissão e demissão. Coordena, ainda, os recursos materiais institucionais ,

controlando compras, estoque de materiais e consumo do mesmo. No setor financeiro, trabalha

custos, orçamentos , fluxos de caixa, vendas de produtos de todos os tipos, serviços e nas mais