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Apostilas de Contabilidade sobre o estudo do processo Administrativo, as influências sobre a administração, a organização.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Curso de Ciências Contábeis
As influências sobre a administração
O ato de administrar, como qualquer outra ação humana, é produto das influências que recebe
do meio em que acontece.
Ao longo da evolução histórica, a administração não teve comportamento diferente: mesmo
antes de ser estudada como uma ciência, a sua prática sempre foi resultado de como a
humanidade percebeu o mundo ao seu redor e de como aplicou essa percepção, cita que a
administração recebeu influências dos filósofos, da organização eclesiástica, da organização
militar, da Revolução Industrial, dos economistas liberais e dos pioneiros e empreendedores.
A influência dos filósofos
Chiavenato relaciona os seguintes nomes que de algum modo mencionaram ou estudaram a
administração e as organizações: Sócrates, Platão, Aristóteles, Francis Bacon, René Descartes,
Thomas Hobbes, Jean-Jacques Rousseau, Karl Marx e Friedrich Engels. Enfatiza que
A administração recebeu duas profundas e marcantes influências. Uma delas veio da física
tradicional de Isaac Newton: a tendência à exatidão e ao determinismo matemático. A outra veio
de René Descartes e seu método cartesiano: a tendência à análise e divisão do trabalho. Essas
duas influências definiram os rumos da administração até a década de 1990.
A influência da Igreja Católica
O autor apresenta dois aspectos: a unidade de propósitos e princípios, fundamentais tanto na
organização religiosa quanto na militar, e a estrutura da organização religiosa, na qual uma só
pessoa – o Papa – pode operar e comandar uma organização de porte mundial.
A influência da organização militar
Veio de fatores como o desenvolvimento da organização linear, de táticas e manobras, de
estratégias, da criação dos conceitos de staff como assessoria à centralização do comando e de
linha, cuidando da execução descentralizada. Além disso, o princípio de direção, que preceitua
que todo soldado deve saber perfeitamente o que se espera dele e o que ele deve fazer, assim
como os princípios da disciplina e do planejamento.
A influência da Revolução Industrial
A primeira Revolução Industrial ocorreu de 1780 a 1860, com base na revolução do ferro e do
carvão. Caracterizou-se por meio de quatro fases: 1) mecanização da indústria e da agricultura;
aplicação da força motriz à indústria; 3) desde aplicação da força motriz à indústria; 3)
desenvolvimento do sistema fabril e 4) espetacular aceleração dos transportes e das
comunicações. Em seguida, de 1860 a 1914, ocorre a segunda Revolução Industrial, baseada no
aço e na eletricidade.
A organização e a empresa moderna nasceram com a Revolução Industrial, graças a vários
fatores, tais como: 1) a ruptura das estruturas corporativas da Idade Média; 2) o avanço
tecnológico e a aplicação dos processos científicos à produção, a descoberta de novas formas de
energia e a enorme ampliação de mercados, e 3) a substituição do tipo artesanal por um tipo
industrial de produção.
O autor ainda afirma que o início da história da administração foi predominantemente uma
história de cidades, de países, de governantes, exércitos e da Igreja.
A Revolução Industrial provocou o surgimento das fábricas e o aparecimento da empresa
industrial, e, com isso, provocou as seguintes mudanças de época:
processos de planejamento, de organização, de direção e de controle que ainda são vistos na
prática administrativa atual.
Em resumo: a administração não é uma atividade isolada, mas sim mais uma das inúmeras
atividades humanas. Fica claro que ela tanto sofre influências como também influencia o ambiente
em que é praticada.
Portanto, a formação de um pensamento administrativo foi, é e continuará sendo resultado de
como a humanidade cria e aplica seus paradigmas, em todas as áreas de sua atuação.
A organização
Organização é conceito fundamental para a administração, uma vez que toda a aplicação
administrativa vai ocorrer numa organização e nas consequentes inter-relações dela com outras
organizações. Comecemos com o entendimento do que é e do que faz uma organização.
Em primeiro lugar, uma diferenciação entre duas interpretações para essa palavra:
gerencial, que pertence ao Processo Administrativo definido por Henri Fayol e que tem como
objetivo preparar a empresa para realizar a tarefa para a qual foi criada;
resulta numa empresa. Assim, por extensão, a empresa também é chamada de organização.
Então, sempre que falarmos em organização neste texto, estaremos nos referindo a uma
dessas conotações, que você vai perceber no contexto em que ela estiver aplicada.
Organização: companhia, corporação, firma, órgão, instituição ou empresa, ou uma unidade
destas, pública ou privada, sociedade anônima, limitada ou com outra forma estatutária, que tem
funções e estruturas administrativas próprias e autônomas, no setor público ou privado, com ou
sem finalidade de lucro, de porte pequeno, médio ou grande.
Unidade social, conscientemente coordenada, composta de duas ou mais pessoas, que
funciona de maneira relativamente contínua para atingir um objetivo comum.
Organizações são entidades sociais que são dirigidas por metas, são desenhadas como
O desenvolvimento dessa escola pode ser representado pela própria trajetória de vida de seu
principal autor, Taylor, que começou como operário e supervisor em uma grande indústria e, por
ter estudado engenharia, atingiu altos cargos de direção em sua vida.
Sua teoria, conforme apresenta Chiavenato, é dividida em dois períodos:
Concentrou-se na execução das tarefas pelos operários. Coincide com a publicação de seu
livro Shop Management, em 1903, sobre a racionalização do trabalho de operários com base no
estudo de tempos e movimentos. Todos os conceitos foram desenvolvidos a partir do contato com
os operários (chão de fábrica), tentando entender e melhorar as condições de realização do seu
trabalho. A maneira como era realizado o trabalho mostrava que havia muita diferença tanto nas
tarefas (a forma como operários diferentes realizavam tarefas parecidas não era homogênea),
quanto nas ferramentas (uso de diferentes ferramentas e, além disso, de forma não padronizada),
esse período incluiu os seguintes aspectos:
Por meio do estudo detalhado que contou com a ajuda de outros pesquisadores, esses
aspectos foram assim explorados:
modo a permitir que se definisse uma maneira única e melhor de realizá-la (the best way). Isso
resulta num desenho de cargos e tarefas que os segmenta, reduzindo-os a pequenas porções de
A Administração Científica contou também com outros nomes, tais como Frank B. Gilbreth, que,
juntamente com sua mulher, Lílian Gilbreth, introduziu os estudos sobre tempos e movimentos;
Harrington Emerson, que contribuiu com alguns princípios de rendimento; Henri Ford, o genial
aplicador de métodos e processos que revolucionaram a linha de montagem industrial, além de
Gantt, Barth e outros.
A teoria clássica da administração
Liderada por Henri Fayol, que juntamente com F. W. Taylor são considerados fundadores da
moderna administração, a teoria clássica da administração teve lugar na França. Aliás, tanto
Taylor quanto Fayol desenvolveram suas teorias apenas em empresas industriais (fábricas),
não se envolvendo, portanto, com outros tipos de organização. Fayol apresenta essa teoria em
seu livro
Administration industrielle et générale, de 1916, e enfocou a variável estrutura organizacional.
Conforme mostra Chiavenato , Fayol definiu que a organização era um conjunto de seis funções,
a saber:
pairando acima das cinco funções anteriores.
Fayol definia assim os elementos fundamentais da estrutura organizacional e de sua gestão: a
divisão da empresa em partes (departamentos) mostrava claramente que atividades similares e
sobre o mesmo assunto deveriam ser agrupadas numa mesma função, especializando sua
atuação. Do mesmo modo, independentemente de qual das cinco funções estivesse sendo
tratada, a sua gestão (administração) seria executada pela sexta função, a função administrativa.
Para Fayol, esta função administrativa era constituída pelo P-O-C-C-C, ou seja, a interação da
Segundo mostra Chiavenato a Teoria de Administração, para os autores clássicos, considerava
os seguintes aspectos:
A Teoria Clássica da Administração também teve outros colaboradores, tais como Luther
Gulick, que propôs seus sete elementos, e Urwick, que apresentou quatro princípios para a
administração.
Em síntese, a Teoria Clássica diz que os princípios gerais da administração, divisão do trabalho,
especialização, unidade de comando e amplitude de controle caracterizam a organização formal,
esta, por sua vez, deve atingir a máxima eficiência.
A Teoria Clássica da Administração também representa o desenvolvimento profissional de
Fayol. Vindo de família abastada, formou-se engenheiro e começou a trabalhar já no topo da
organização.
Assim, sua teoria reflete esse caminho, pois sua abordagem começa com uma visão geral da
organização e depois vai descendo para os demais componentes dela, e é considerada uma
abordagem “de cima para baixo” e “do todo para as partes”. Como críticas que a Teoria Clássica
tínhamos um crescente número de indústrias, que em sua totalidade cresciam de forma
desordenada e desestruturada, num mercado cada vez mais competitivo. Abordagem clássica da
administração Temos duas teorias ou escolas:
importância das tarefas organizacionais.
estrutura organizacional.
Embora diferentes, aconteceram no mesmo período. Administração científica Esta abordagem
surgiu em 1903 nos Estados Unidos e teve como principal expoente Frederick Winslow Taylor.
Taylor começou como operário numa fábrica, chegando posteriormente a gerente, este fato
ajudou bastante na construção de sua teoria. Temos dois períodos na Teoria de Taylor, vejamos:
Administração científica Primeiro Período: Chamado de Organização Racional do Trabalho.
concentrou-se na execução das tarefas dos operários. Este período inclui os aspectos:
Análise do estudo do tempo e dos movimentos; Estudo da fadiga humana; Divisão do trabalho e
especialização do operário; desenho de cargas e tarefas; incentivos salariais; Padronização de
métodos e máquinas. Administração científica Segundo Período: denominado de Administração
científica, Taylor incorpora conhecimentos da administração geral e leva estes princípios para o
nível gerencial e assim aplicados em toda organização. Nesta fase ele determina quatro princípios
gerenciais:
Administração científica
A administração científica promoveu grande salto na produtividade das indústrias, mas também
foi criticada por:
•Excesso de mecanicismo;
•Superespecialização do operário;
•Visão microscópica do homem;
Conclusão sobre administração
O estudo da Administração veio evoluindo e mostrando que esta relacionado a tudo
principalmente no controle e estudos de resultados visando para isso a reestruturação do
mecanismo para corrigir imperfeições, tendo em vista prever planejar , organizar e controlar de
forma inovadora , passando por varias transformações com novas tecnologia e inovando a cada
tempo, o mercado tecnológico é contribuidor para isso são ferramentas cada vez mais moderna
para administrar.
O Administrador é um profissional com visão do todo de processos que trabalhará com pessoas
diferentes e que com eficiência, dará o resultado que a empresa espera alcançar , ele trabalha na
definição, analise e no cumprimento das normas e metas da organização, em praticamente todos
os departamentos de uma empresa, nos quais gere recursos financeiros, materiais, humanos e
mercadológicos.
Conduz as relações entre a empresa e seus funcionários, participando dos processos de
seleção, admissão e demissão. Coordena, ainda, os recursos materiais institucionais ,
controlando compras, estoque de materiais e consumo do mesmo. No setor financeiro, trabalha
custos, orçamentos , fluxos de caixa, vendas de produtos de todos os tipos, serviços e nas mais