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Processo social de mudança das práticas sanitárias do SUS, Notas de estudo de Fisioterapia

Recentemente, os profissionais das áreas denominadas "da saúde e afins**, tem se enriquecido com a contribuição de um grande número de publicações, que procuram refletir sobre políticas publicas, políticas sociais, ética, movimentos sociais, condições de vida, lazer, acesso aos bens coletivos, cidadania, entre outros temas, que, já há um bom tempo, fazem parte dos estudos de diversos profissionais.

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 18/09/2009

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pamela-cristina-7 🇧🇷

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território
pode vir a ser, tanto para a pes-
quisa quanto para os serviços,
uma
pro-
dutiva
espacialização
social do
município, espaciaiização ético-política
de seus sujeitos e simultaneamente
espaciaiização tecnológica de suas ações
em saúde. Caminho lançado, resta-nos
enquanto campo de saber, a Saúde
Coletiva, participar de seu
desenvolvimento.
Lilia
Blima
Schraiber
Professora do Depto. de Medicina Preventiva
da Faculdade de Medicina da USP . Abril
1993.
Distrito Sanitário: o processo social
de mudança das práticas sanitárias
do Sistema Único de Saúde,
coletânea organizada por Eugênio
Vilaça Mendes, Editora
Hucitec/Abrasco, 1993.
Recentemente, os profissionais
das áreas denominadas
"da
saúde e
afins**,
tem se enriquecido
com
a
contribuição de um grande número de
publicações, que procuram refletir sobre
políticas publicas, políticas sociais, ética,
movimentos sociais, condições de vida,
lazer, acesso aos bens coletivos,
cidadania, entre outros temas, que, já há
um bom tempo, fazem parte dos estudos
de diversos profissionais.
Há que se ressaltar, no entanto,
que muitas vezes a incorporação destas
discussões e reflexõeso ultrapassa os
jardins das universidades, escolas ou
organismos nacionais-internacionais
citados como locus de reconhecida
"competência"
para este tipo de
trabalho.
Nesta direção, a coletânea
organizada por Eugênio Vilaça Mendes
destaca-se por se propor a ir além dos
jardins.
Como adianta o próprio autor
na introdução da coletânea, está é -
"destinada
a ser utilizada, como material
de reflexão, por aqueles profissionais de
saúde que, concretamente, trabalham
nos serviços de
saúde..."
Sem sermos
piegas, e tentandoo nos resvalarmos
para o outro extremo, o livro encontra-se
entre aqueles
com
pretensão,o
saudável de estender o debate para um
grupo maior de sujeitos. Sem dúvida,
seja para quem já conheceu os textos de
forma dispersa, ou para quem vai
le-los
pela primeira vez, a organização feita por
Mendes, de forma direta, didática e
convidativa, nos ajuda a repensar alguns
momentos das políticas de saúde no
Brasil,
ocorridos de
1987
para, que
merecem ser lidos e/ou relembrados.
Na primeira parte do livro, o
autor assume escrever de forma
posicionada sobre a discussão de nossos
tempos: o pensamento neoliberal, a
questão do Estado e as políticas de
saúde no Brasil na década de
1980.
Ao analisar de forma estrutural
e descritiva o período, o autor resgata
planos, metas e programas
governamentais da década de
1980.
Isto
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território pode vir a ser, tanto para a pes- quisa quanto para os serviços, uma pro- dutiva espacialização social do município, espaciaiização ético-política de seus sujeitos e simultaneamente espaciaiização tecnológica de suas ações em saúde. Caminho lançado, resta-nos enquanto campo de saber, a Saúde Coletiva, participar de seu desenvolvimento.

Lilia Blima Schraiber Professora do Depto. de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP. Abril

Distrito Sanitário: o processo social de mudança das práticas sanitárias do Sistema Único de Saúde, coletânea organizada por Eugênio Vilaça Mendes, Editora Hucitec/Abrasco, 1 9 9 3.

Recentemente, os profissionais das áreas denominadas "da saúde e afins**, tem se enriquecido com a contribuição de um grande número de publicações, que procuram refletir sobre políticas publicas, políticas sociais, ética, movimentos sociais, condições de vida, lazer, acesso aos bens coletivos, cidadania, entre outros temas, que, já há um bom tempo, fazem parte dos estudos de diversos profissionais.

Há que se ressaltar, no entanto, que muitas vezes a incorporação destas discussões e reflexões não ultrapassa os

jardins das universidades, escolas ou organismos nacionais-internacionais citados como locus de reconhecida "competência" para este tipo de trabalho.

Nesta direção, a coletânea organizada por Eugênio Vilaça Mendes destaca-se por se propor a ir além dos jardins.

Como adianta o próprio autor na introdução da coletânea, está é - "destinada a ser utilizada, como material de reflexão, por aqueles profissionais de saúde que, concretamente, trabalham nos serviços de saúde..." Sem sermos piegas, e tentando não nos resvalarmos para o outro extremo, o livro encontra-se entre aqueles com pretensão, tão saudável de estender o debate para um grupo maior de sujeitos. Sem dúvida, seja para quem já conheceu os textos de forma dispersa, ou para quem vai le-los pela primeira vez, a organização feita por Mendes, de forma direta, didática e convidativa, nos ajuda a repensar alguns momentos das políticas de saúde no Brasil, ocorridos de 1987 para cá, que merecem ser lidos e/ou relembrados.

Na primeira parte do livro, o autor assume escrever de forma posicionada sobre a discussão de nossos tempos: o pensamento neoliberal, a questão do Estado e as políticas de saúde no Brasil na década de 1980.

Ao analisar de forma estrutural e descritiva o período, o autor resgata planos, metas e programas governamentais da década de 1980. Isto

nos possibilita referenciar, em muitos momentos, a inconstância e o revezamento de grupos no poder no período. Além disso, permite passar-nos à fantástica dimensão (ou será ilusão?) do mundo das siglas. Algumas, passaram tão depressa, que nem conseguimos lembrar direito, como foram denominadas por extenso (viraram entidades!). Mas se nossa memória em alguns casos nem consegue acompanhar tanta velocidade, que dirá então quem sofreu as ações decorrentes de tantos planos e metas? E, o período citado pelo autor foi apenas a década de 80! Na segunda parte do livro, onde começam os textos dos demais autores, são introduzidos alguns conceitos que permearam as distintas experiências ocorridas em diversas localidades no Brasil, e que são relatadas pelo grupo de profissionais que estiveram mais próximos do autor neste processo. A breve discussão sobre conceitos merece ser analisada atentamente pelo leitor, pois permite uma série de indagações, além das levantadas pelos próprios autores. Mendes propõe-se, antes de tudo, a construir subsídios para que o leitor ensaie suas próprias respostas. Maria da Penha Costa Vasconcellos Professora do Departamento de Prática de Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública/USP Epidemiología para municípios: ma- nual para gerenciamento dos distritos sanitários, por Vaughan, J.P. e Mor- r o w , R.H. Editora HUCITEC, São Paulo, 1 9 9 2. Os autores do livro pertencem, respectivamente à London School Hygiene and Tropical Medicine e à Organização Mundial de Saúde. Em seu prefácio colocam que este livro pretende ser um guia prático sobre a epidemiología e sua relação com o planejamento, gerenciamento e avaliação dos serviços de saúde a nível distrital. No transcorrer do livro verifica- se que este objetivo foi plenamente atingido, principalmente pela sua abordagem clara e direta. Nos primeiros capítulos faz-se referência aos indicadores mais importantes para a realização de um diagnóstico de saúde, quais são suas principais fontes de dados, como se obtém estes indicadores e quais as possíveis utilizações. Esta apresentação se dá numa linguagem clara e bastante didática, fato que poderá vir a contribuir para uma maior utilização destas informações pelos serviços, principalmente nos níveis regional e distrital. Com relação aos estudos epidemiológicos, o livro apresenta os diversos tipos e seus usos, bem como, quais são os principais passos para a sua realização, desde a concepção à divulgação dos resultados obtidos, de uma forma muito didática.