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Programa SESC - Apostilas - Arquitetura, Notas de estudo de Arquitetura

Apostilas de Arquitetura sobre o estudo dos equipamentos do centro cultural e desportivo, conceituação do equipamento, atividades socioculturais.

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 26/03/2013

Cunha10
Cunha10 🇧🇷

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PROGRAMA DE CENTRO CULTURAL E DESPORTIVO
A. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Para os equipamentos do centro cultural e desportivo a primeira função da arquitetura é a de sinalizar - no seu próprio
desenho – os conteúdos e valores do tempo de lazer: a liberdade, a imaginação, a subjetividade, o prazer, a alegria, o
convívio. Mais que sinalizar, é seu papel suscitar e amplificar nos usuários esses traços. Daí, por exemplo, não haver
nada que mais negue o tempo de lazer que uma arquitetura cívica ou monumental, escolar ou religiosa, de estilo fabril ou
empresarial, nas quais necessariamente estão expressos a autoridade e o poder, a obediência à regra e à disciplina, o
sentido de aplicação e do dever e, naturalmente, seu acentuado utilitarismo.
Em contrapartida, reforçam e potencializam os valores do lazer e do tempo livre as soluções arquitetônicas em que estão
presentes a diversidade das formas, a flexibilidade, a transparência, a legibilidade e a reversibilidade dos espaços, as
transições suaves e, acima de tudo, um apurado senso estético, elementos fundamentais para traduzir e preservar, na
rigidez final da obra pronta, a característica essencial desse tempo peculiar: a disponibilidade das pessoas para vivenciar,
a cada instante, novas experiências existenciais.
É importante, também, que todo o conjunto seja o mais possível exposto ao olhar do freqüentador, não apenas no sentido
da fruição estética de suas linhas e soluções arquitetônicas, como no de favorecer a rápida identificação dos espaços, do
que ocorre neles e sua apropriação imediata.
Como se sabe, o tempo de lazer é um tempo desconstruído, no qual transitam fragmentos do tempo de trabalho e de
compromissos sociais, de um lado, e pequenos desejos de felicidade, liberdade e fruição mal formulados, de outro. A
reconstrução desse tempo, que é de extrema subjetividade, exige que o indivíduo dê forma a essas pequenas e mal
definidas aspirações, traduzindo-as em escolhas objetivas - assistir a um show, ver uma exposição ou dar um mergulho
na piscina - naturalmente partir de certo espectro de possibilidades reais e do que estas podem suscitar ou sugerir.
Nesse contexto, a transparência, a visibilidade, a legibilidade dos espaços - quando bem resolvidas - podem adquirir duas
funções pedagógicas de grande relevância e que são mutuamente complementares: a do desvendamento das
oportunidades e a do estímulo à participação. Sabemos, por fim, que um centro cultural e desportivo constitui um mix
complexo de espaços e vocações diferenciados que articulam entre si, nem sempre de forma pacífica, imbricadas
relações de vizinhança e convivência.
Como fazer conviver ritmos e horários diferentes, interesses diferentes, públicos diferentes, e ao mesmo tempo garantir a
satisfação desses interesses e aspirações com o máximo de eficiência e racionalidade, tal é o desafio que se coloca para
o arquiteto e para o planejador.
B. CONCEITUAÇÃO DO EQUIPAMENTO
1. Conceito
Tipológicamente, o conceito é de um centro de lazer polivalente, para atendimento nos dias de semana -
preferencialmente no período noturno, e nos fins-de-semana - manhã, tarde e noite. Estruturalmente, o conceito é de um
equipamento de lazer integrado, no qual as instalações componentes se harmonizam espacial, estética e funcionalmente,
completando-se no atendimento aos freqüentadores e as instalações de apoio devem ser projetadas para atender ao
conjunto. Esse conceito exige conseqüentemente um estudo cuidadoso das combinações espaciais possíveis, de forma a
se aproveitar ao máximo as áreas disponíveis.
2. Composição e características
O equipamento de lazer é uma composição de instalações para atividades e de instalações de apoio. O projeto deve
combinar as instalações de atividades em grupos funcionais, de acordo com as suas respectivas finalidades; todos esses
grupos funcionais, bem como as instalações de apoio devem ser associados e integrados no conjunto dos equipamentos.
Os ambientes devem ser acolhedores e agradáveis para o público, e seus sistemas de circulação devem ser fáceis e sem
barreiras ou obstáculos. As soluções arquitetônicas devem privilegiar a programação do centro a qual compreende,
conceitualmente, os sistemas de funcionamento, de atendimento e de oferta de atividades de lazer.
3. Recomendações gerais
• Prever instalações e equipamentos de baixo custo de manutenção, de baixo consumo de energia e baixo consumo de
água (dentro dos limites possíveis e da tecnologia existente).
• Prever o uso de materiais de grande resistência e durabilidade e de fácil conservação.
• Prever possibilidade de grande atendimento nos fins-de-semana.
• Prever soluções de melhor aproveitamento do espaço, de forma a torná-lo modulável, quando possível, com materiais e
tecnologia existentes.
• Prever acesso de pessoas portadoras de deficiência física e de idosos às instalações, inclusive aos vestiários e
sanitários.
• Obedecer a critérios de acessibilidade entre as diversas instalações.
• Integrar com objetividade e com critérios funcionais os projetos complementares, entre os quais devem ser previstos os
projetos de ambientação e de comunicação visual.
• A concepção arquitetônica do projeto deve prever a segurança e o bem estar das pessoas sem comprometer os
critérios de acessibilidade ao equipamento como um todo e às instalações. Conforto, proteção e prevenção sem barreiras
agressivas ou inibidoras para os freqüentadores.
• Prever acesso de serviços e saída para lixo.
• As soluções arquitetônicas devem se harmonizar igualmente com as condições naturais da região.
• Utilizar com eficiência a iluminação e a ventilação naturais.
• Atenção especial quanto aos processos de impermeabilização, climatização e aquecimento de água.
• Estacionamento protegido, de acordo com a legislação.
• Prever informatização de todos os sistemas operacionais e funcionais.
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PROGRAMA DE CENTRO CULTURAL E DESPORTIVO

A. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Para os equipamentos do centro cultural e desportivo a primeira função da arquitetura é a de sinalizar - no seu próprio desenho – os conteúdos e valores do tempo de lazer: a liberdade, a imaginação, a subjetividade, o prazer, a alegria, o convívio. Mais que sinalizar, é seu papel suscitar e amplificar nos usuários esses traços. Daí, por exemplo, não haver nada que mais negue o tempo de lazer que uma arquitetura cívica ou monumental, escolar ou religiosa, de estilo fabril ou empresarial, nas quais necessariamente estão expressos a autoridade e o poder, a obediência à regra e à disciplina, o sentido de aplicação e do dever e, naturalmente, seu acentuado utilitarismo. Em contrapartida, reforçam e potencializam os valores do lazer e do tempo livre as soluções arquitetônicas em que estão presentes a diversidade das formas, a flexibilidade, a transparência, a legibilidade e a reversibilidade dos espaços, as transições suaves e, acima de tudo, um apurado senso estético, elementos fundamentais para traduzir e preservar, na rigidez final da obra pronta, a característica essencial desse tempo peculiar: a disponibilidade das pessoas para vivenciar, a cada instante, novas experiências existenciais. É importante, também, que todo o conjunto seja o mais possível exposto ao olhar do freqüentador, não apenas no sentido da fruição estética de suas linhas e soluções arquitetônicas, como no de favorecer a rápida identificação dos espaços, do que ocorre neles e sua apropriação imediata. Como se sabe, o tempo de lazer é um tempo desconstruído, no qual transitam fragmentos do tempo de trabalho e de compromissos sociais, de um lado, e pequenos desejos de felicidade, liberdade e fruição mal formulados, de outro. A reconstrução desse tempo, que é de extrema subjetividade, exige que o indivíduo dê forma a essas pequenas e mal definidas aspirações, traduzindo-as em escolhas objetivas - assistir a um show, ver uma exposição ou dar um mergulho na piscina - naturalmente partir de certo espectro de possibilidades reais e do que estas podem suscitar ou sugerir. Nesse contexto, a transparência, a visibilidade, a legibilidade dos espaços - quando bem resolvidas - podem adquirir duas funções pedagógicas de grande relevância e que são mutuamente complementares: a do desvendamento das oportunidades e a do estímulo à participação. Sabemos, por fim, que um centro cultural e desportivo constitui um mix complexo de espaços e vocações diferenciados que articulam entre si, nem sempre de forma pacífica, imbricadas relações de vizinhança e convivência. Como fazer conviver ritmos e horários diferentes, interesses diferentes, públicos diferentes, e ao mesmo tempo garantir a satisfação desses interesses e aspirações com o máximo de eficiência e racionalidade, tal é o desafio que se coloca para o arquiteto e para o planejador.

B. CONCEITUAÇÃO DO EQUIPAMENTO

  1. Conceito Tipológicamente, o conceito é de um centro de lazer polivalente, para atendimento nos dias de semana - preferencialmente no período noturno, e nos fins-de-semana - manhã, tarde e noite. Estruturalmente, o conceito é de um equipamento de lazer integrado, no qual as instalações componentes se harmonizam espacial, estética e funcionalmente, completando-se no atendimento aos freqüentadores e as instalações de apoio devem ser projetadas para atender ao conjunto. Esse conceito exige conseqüentemente um estudo cuidadoso das combinações espaciais possíveis, de forma a se aproveitar ao máximo as áreas disponíveis.
  2. Composição e características O equipamento de lazer é uma composição de instalações para atividades e de instalações de apoio. O projeto deve combinar as instalações de atividades em grupos funcionais, de acordo com as suas respectivas finalidades; todos esses grupos funcionais, bem como as instalações de apoio devem ser associados e integrados no conjunto dos equipamentos. Os ambientes devem ser acolhedores e agradáveis para o público, e seus sistemas de circulação devem ser fáceis e sem barreiras ou obstáculos. As soluções arquitetônicas devem privilegiar a programação do centro a qual compreende, conceitualmente, os sistemas de funcionamento, de atendimento e de oferta de atividades de lazer.
  3. Recomendações gerais
  • Prever instalações e equipamentos de baixo custo de manutenção, de baixo consumo de energia e baixo consumo de água (dentro dos limites possíveis e da tecnologia existente).
  • Prever o uso de materiais de grande resistência e durabilidade e de fácil conservação.
  • Prever possibilidade de grande atendimento nos fins-de-semana.
  • Prever soluções de melhor aproveitamento do espaço, de forma a torná-lo modulável, quando possível, com materiais e tecnologia existentes.
  • Prever acesso de pessoas portadoras de deficiência física e de idosos às instalações, inclusive aos vestiários e sanitários.
  • Obedecer a critérios de acessibilidade entre as diversas instalações.
  • Integrar com objetividade e com critérios funcionais os projetos complementares, entre os quais devem ser previstos os projetos de ambientação e de comunicação visual.
  • A concepção arquitetônica do projeto deve prever a segurança e o bem estar das pessoas sem comprometer os critérios de acessibilidade ao equipamento como um todo e às instalações. Conforto, proteção e prevenção sem barreiras agressivas ou inibidoras para os freqüentadores.
  • Prever acesso de serviços e saída para lixo.
  • As soluções arquitetônicas devem se harmonizar igualmente com as condições naturais da região.
  • Utilizar com eficiência a iluminação e a ventilação naturais.
  • Atenção especial quanto aos processos de impermeabilização, climatização e aquecimento de água.
  • Estacionamento protegido, de acordo com a legislação.
  • Prever informatização de todos os sistemas operacionais e funcionais.

DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES

1. ATIVIDADES SOCIOCULTURAIS

1.1 ÁREA DE CONVIVÊNCIA

a. Conceito: instalação para estar e convivência dos freqüentadores, e para atividades sociais e culturais alternativas - festas, reuniões, performances, oficinas (work-shops), e com recursos para exposições. b. Características: deve ser local para estar (incluindo leitura e jogos de salão) e não local de passagem. Deve fazer a integração visual e física do centro, permitindo acesso às principais instalações. Atenção para o pé-direito. c. Ambientes:

  • recepção: 25,00m²
  • área de convivência: 1000,00m²
  • sanitários: masculino: 25,00m² (4 bacias, 6 mictórios, 8 lavatórios); feminino: 25,00m² (8 bacias, 8 lavatórios)
  • depósitos: 2 de 25,00m² cada

1.2 AUDITÓRIO

a. Conceito: instalação para a realização de seminários, cursos, congressos e convenções de público restrito, e pequenas apresentações teatrais e musicais. b. Características: Com 480 lugares, com equipamentos para projeção de cinema e de vídeo; complementado com salas para cursos, moduláveis; integrado à área de convivência. Atenção especial para acústica e climatização. Com acesso independente, com bilheteria. c. Ambientes:

  • vestíbulo: 200,00m²; café: 25,00m²; sanitário masculino: 12,50m² (2 bacias, 3 mictórios, 4 lavatórios); sanitário feminino: 12,50m² (4 bacias, 4 lavatórios)
  • platéia: 400,00m²
  • palco: 200,00m² (sem caixa cênica)
  • áreas de apoio: 125,00m² (camarins, sanitários, depósitos, sala técnica, ...)
  • circulação: 125,00m²

1.3 SALAS PARA CURSOS

a. Conceito: salas moduláveis, podendo ser transformadas em um único espaço, utilizando-se divisórias apropriadas existentes no mercado. b. Características: atenção especial para sua integração com o auditório e com a área de convivência. c. Ambientes:

  • salas: 400,00m² (módulos de 50,00m²)
  • sanitários: masculino: 12,50m² (2 bacias, 3 mictórios, 4 lavatórios); feminino: 12,50m² (4 bacias, 4 lavatórios)
  • depósito: 2 de 12,50m²
  • circulação: 25,00m²

1.4 SALÃO PARA VÍDEO E AUDIO

a. Conceito: espaço para exibição de vídeos, com telão, e com equipamentos audiovisuais. Também para audições musicais com pequenos públicos. b. Características: Para 160 lugares; atenção especial para acústica e climatização. c. Ambientes:

  • salão: 250,00m²

1.5 LANCHONETE

a. Conceito: lanchonete fast-food, self-service; com um ambiente interno e um externo, este voltado para o parque aquático para atendimento ao público que utiliza as instalações do centro. b. Características: deve ser integrada à área de convivência, se possível agregando o seu espaço de atendimento com aquele ambiente, de modo a aumentar a superfície para as atividades, quando necessário (em eventos, atividades especiais, etc.). Na área de produção, prever equipamentos para preparo das refeições dos servidores, em refeitório próprio. c. Ambientes:

  • mesas: 500,00m²; auto serviço: 50,00m²; caixas: 25,00m²; sanitário masculino: 25,00m² (4 bacias, 6 mictórios, 8 lavatórios); sanitário feminino: 25,00m² (8 bacias, 8 lavatórios); café: 25,00m²; lanchonete: 25,00m².
  • cozinha: 100,00m²; câmara fria: 25,00m²; higienização: 25,00m²; refeitório: 25,00m²; sanitário masculino: 6,25m² (1 bacia, 1 mictório, 2 lavatórios); sanitário feminino: 6,25m² (2 bacias, 2 lavatórios); nutricionista: 12,50m².
  • refeitório (administração): 25,00m²
  • circulação: 225,00m²

2. PAVILHÃO DE EVENTOS

2.1 PAVILHÃO

a. Conceito: área livre, coberta e fechada, para ser utilizada em atividades culturais, esportivas, recreativas e sociais - festas, torneios e competições esportivas, apresentações musicais e de dança, shows, bailes, para grandes públicos.

para isso soluções factíveis e viáveis. Prever na medida do possível, fechamento envidraçado para a piscina coberta. c. Ambientes:

  • piscina semi-olímpica: 375,00m² (15,00mx25,00m; profundidade: 1,50m)
  • piscinas recreativas: 2 de 100,00m² (profundidade: mín. 0,60m, max. 1,50m)
  • casa de máquinas: 75,00m²; trocador de calor: 50,00m² (área externa)
  • vestiários/ sanitários: masculino: 50,00m² (4 bacias, 6 mictórios, 8 lavatórios, bancos e armários); feminino: 50,00m² (8 bacias, 8 lavatórios, bancos e armários)
  • depósitos: 25,00m² (materiais); 12,50m² (manutenção)
  • sala para treinadores: 25,00m² (com sanitário)
  • sala para exame médico: 25,00m² (com sanitário)
  • lavapés: 2 x 6,25m² cada
  • arquibancada: 75,00m²
  • circulação: 575,00m²

5. RECREAÇÃO

a. Conceito: conjunto de instalações para práticas recreativas, principalmente ao ar livre, e para diferentes faixas etárias de público. b. Composição e Características: uma área de tempo pleno, coberta, aberta parcialmente; conjunto de equipamentos lúdicos, preferencialmente em madeira, integrado à área coberta; um circuito de corrida e condicionamento físico, com alguns pontos de equipamentos para exercícios, no espaço adjacente. c. Ambientes:

  • área de recreação: 1000,00m²
  • sanitários públicos: masculino: 25,00m² (4 bacias, 6 mictórios, 8 lavatórios); feminino: 25,00m² (8 bacias, 8 lavatórios)
  • depósitos: 3 de 25,00m²

6. INSTALAÇÕES DE APOIO

a. Conceito Geral: instalações destinadas â sustentação das atividades desenvolvidas no equipamento de lazer, seja para sua manutenção e conservação, seja oferecendo serviços e atendimento para os usuários. b. Características Gerais: devem ser localizadas de modo a permitir acesso fácil relativamente às instalações de atividades; suas dimensões devem ser estabelecidas em função das instalações de atividades; algumas são agrupadas em conjunto, como no caso do setor de manutenção e outras são distribuídas pelo centro, integrando-se às instalações de atividade.

6.1 SAGUÃO DE RECEPÇÃO, INFORMAÇÕES, MATRÍCULAS E INSCRIÇÕES.

a. Conceito: área destinada ao atendimento do público que ingressa no centro, e onde o mesmo toma conhecimento das programações ali desenvolvidas e do sistema geral de atendimento ao usuário. b. Características: integrada à área de convivência; ambiente agradável e acolhedor, permitindo visualização dos diferentes ambientes do centro; com painéis informativos; prever espaço independente para o setor de inscrições (nos cursos e em determinadas atividades permanentes, como ginástica e dança). c. Ambientes:

  • saguão: 500,00m²

6.2 ADMINISTRAÇÃO

a. Conceito: conjunto de instalações para o quadro gerencial, administrativo e técnico do centro. b. Características e composição: com uma secretaria e recepção, sala de gerência, com sanitário privativo; sala de reuniões; sala para setor administrativo, incluindo espaço para caixa e tesouraria, com cofre; sala para técnicos do setor social (programação das atividades); salas para o encarregado do setor administrativo e para o encarregado do setor social. Na área esportiva, prever uma sala de apoio para atividades do setor. Prever ainda uma área para reprografia, adjacente a uma sala para artes gráficas e preparo de materiais (impressos e outros) de divulgação. (Prever igualmente um refeitório para os funcionários, no conjunto da lanchonete). c. Ambientes:

  • secretaria e recepção: 50,00m²
  • sala de gerência: 25,00m² (com sanitário)
  • sala de reuniões: 25,00m²
  • sala de administração: 25,00m² (caixa e tesousaria, com cofre)
  • sala de técnicos do setor social: 25,00m²
  • sala de encarregado do setor administrativo: 12,50m²
  • sala de encarregado do setor social: 12,50m²
  • sala de apoio para atividades esportivas: 12,50m²
  • sala de reprografia: 12,50m²
  • sala para artes gráficas e preparo de materiais: 25,00m²
  • sanitários: masculino: 12,50m² (2 bacias, 3 mictórios, 4 lavatórios); feminino: 12,50m² (4 bacias, 4 lavatórios)
  • circulação: 50,00m²

6.3 CONJUNTO DE VESTIÁRIOS

a. Conceito: instalações para atendimento direto ao público, possibilitando-lhes a troca e a guarda de roupas e objetos, bem como sua higiene pessoal. b. Características e composição: especial atenção para iluminação e ventilação naturais; piso e revestimento com materiais de alta durabilidade, e de fácil limpeza e conservação; equipamentos (pias, vasos, chuveiros, etc.) igualmente de alta resistência; prever o acesso e uso dos equipamentos por deficientes físicos; com sistema de armários com cadeados; área dos chuveiros separada das demais áreas. 6.3.1 Vestiários masculino e feminino, para atender aos freqüentadores do parque aquático e do módulo esportivo, acesso direto, com controle por catracas, aos lava-pés, com chuveiros, de ingresso no parque aquático; igualmente com retorno direto do público do parque aquático; 6.3.2 Conjunto de vestiários (M/F) para servidores, com armários com cadeados. c. Ambientes: já relacionados nos respectivos grupos funcionais

6.4 SETOR DE MANUTENÇÃO

a. Conceito: conjunto de instalações para os serviços de manutenção, conservação e limpeza do centro, e para atender às condições gerais de trabalho dos seus funcionários. b. Características: com oficina elétrica, oficina de hidráulica, oficina geral, vestiários (M/F) para os funcionários da manutenção e saleta para o encarregado; depósito geral; almoxarifado geral; área para serviços gráficos; vestiários (M/F) para o pessoal de limpeza e conservação, com armários; vestiários (M) igualmente com armários, para o pessoal da vigilância. c. Ambientes:

  • oficinas: 3 de 25,00m²
  • vestiários/ sanitários (manutenção): masculino: 25,00m² (2 bacias, 3 mictórios, 4 lavatórios, bancos e armários); feminino: 25,00m² (4 bacias, 4 lavatórios, bancos e armários)
  • sala encarregado: 12,50m²
  • depósito geral: 25,00m²
  • almoxarifado geral: 50,00m²
  • serviços gráficos: 12,50m²
  • vestiários/ sanitários (limpeza): masculino: 25,00m² (2 bacias, 3 mictórios, 4 lavatórios, bancos e armários); feminino: 25,00m² (4 bacias, 4 lavatórios, bancos e armários)
  • vestiário/ sanitário (vigilância): masculino: 25,00m² (2 bacias, 3 mictórios, 4 lavatórios, bancos e armários)
  • circulação: 75,00m²

6.5 SALA PARA ATENDIMENTO MÉDICO

a. Conceito: sala para exames médicos para freqüência à piscina e à ginástica, e para atendimento de primeiros socorros. b. Características: sala localizada na área dos vestiários, com sanitários e chuveiros. c. Ambientes: já relacionados no respectivos grupos funcionais

Circulações de uso comum (corredores, escadas, elevadores): 1000,00m²

ÁREA CONSTRUÍDA TOTAL: 15000,00m² Previsão de atender 3000 pessoas/ dia Estacionamento (subsolo): 7500,00m² (300 vagas)